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Os melhores shows de abertura de 2017

Vamos combinar que 2017 foi um ano promissor no mundo do rock. Enquanto tivemos muito arroz de festa de volta aos festivais, como Metallica (Lollapalooza) e Bon Jovi (Rock in Rio/SP Trip), algumas novidades foram muito bem recebidas, como Green Day, que veio pela última vez ao país em 2010, e Rob Zombie, que mandou ver no Maximus Festival e deu um pulinho pela primeira vez em Porto Alegre.

Agora, se vamos falar de surpresas, com certeza as bandas de abertura foram os grandes destaques! Com muitos artistas e bandas estreantes no Brasil, a emoção tomou conta dos palcos antes dos shows principais e promoveu encontros incríveis.

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Passando por vários gêneros em turnês e festivais, confira algumas das bandas que marcaram presença no Brasil em 2017.

Atenção: Pela dificuldade em encontrar vídeos de boa qualidade, nem todos os shows abaixo correspondem aos shows referidos nos textos! De qualquer forma, vão servir para demonstrar um pouco das experiências descritas, além de permitir que você conheça novos sons. Agora sim, divirta-se! 🙂

CHEAP TRICK + TESLA

Acompanhando o Deep Purple em sua turnê The Long Goodbye, que promove o 20º álbum de estúdio da banda, Infinite (2017), Cheap Trick e Tesla não foram recebidos com tanta animação pelo público, mas arrasaram na qualidade de som e conquistaram seu espaço com o decorrer dos shows. Os primeiros destaques desta lista superaram minhas expectativas em qualidade de performance, acertando em cheio o pódio dos melhores shows de abertura de 2017.

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Substituindo o Lynyrd Skynyrd, o Cheap Trick trouxe o hard rock ao Brasil com energia total, embalando seus principais sucessos com muita alegria e bom humor. O Tesla buscou o mesmo fôlego em sua performance, transformando seus curtos minutos de palco em uma experiência memorável para todos os fãs de rock.

Ambos garantiram uma aula de hard rock, acertando em cheio os fãs ávidos pelas célebres canções que marcaram uma geração. Tanto as baladas populares do Cheap Trick como as melodias charmosas do Tesla casaram perfeitamente, promovendo dois shows que são destaque para o ano. Veja algumas performances dos tempos dourados:

https://www.youtube.com/watch?v=NFjOpqtKRq4

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JIMMY EAT WORLD

Também estreantes no Brasil, os punks/emos/hardcore/alternativos (nunca se sabe) meninos do Jimmy Eat World abriram para Two Door Cinema Club e The Strokes no Palco Skol do segundo dia de Lollapalooza. Fora seu principal hit, The Middle, do álbum Bleed American (2001), eles eram completos desconhecidos ao público. Mesmo assim, garantiram um show cheio de energia que conquistou a multidão gradualmente.

Embalados pela fase que lançou bandas como Blink-182 ao estrelato, Jimmy Eat World pode ter passado batido para algumas pessoas no Brasil. Mas com certeza emplacou o universo underground nos EUA, contando com nove álbuns de estúdio recheados de distorção e letras polêmicas.

Seu disco mais recente, Integrity Blues (2016), entrou na lista dos 30 melhores álbuns de 2016 da Alternative Press, alcançando também o número 21º nas paradas do Reino Unido. Mesmo com sonoridade mais leve e progressão suave, acredito que este tenha sido um dos melhores álbuns de sua carreira. Confira um pouco da energia da banda em sua apresentação no Reading Festival, em 2014:

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SILVERSUN PICKUPS

Com excentricidade e muito carinho dos fãs, o Silversun Pickups arrasou em seu show no segundo dia de Lollapalooza, que abriu para Flume e Melanie Martinez no Palco Axe. A banda californiana de indie rock quebrou o silêncio com um repertório confiante e animado, interagindo com os fãs e promovendo um dos melhores shows do dia.

Formado em 2002, o quarteto é composto por Brian Aubert (guitarra e vocais), Nikki Monninger (baixo e vocais), Joe Lester (teclado e sample) e Christopher Guanlao (bateria). Sua marca são as guitarras distorcidas e as marcações vocais, que os torna uma comparação aceitável aos Smashing Pumpkins. Os favoritos da noite eram The Strokes, The Weeknd e Duran Duran, mas o Silversun cumpriu sua missão com honra ao embalar o público entre seus maiores hits.

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Nós citamos a banda como uma das principais referências da Paerish, em entrevista realizada anteriormente aqui no blog. Confira esse texto aqui e a apresentação deles no Lollapalooza de 2016:

THE LAST BANDOLEROS

Provavelmente a banda que mais se destoa das demais, The Last Bandoleros foi o grupo escolhido para o show de abertura do Sting, compondo a 57th & 9th Tour com uma vibe diferenciada e misteriosa. Mesclando rock e blues, mas com foco no country, o trio parcialmente texano e nova-iorquino fez bonito nos palcos, encantando o público com suas melodias singulares.

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Acho muito importante quando um artista valoriza a diversidade musical em seus shows, por isso, aplaudo de pé o Sting e demais envolvidos pela escolha de abertura. The Last Bandoleros criaram uma atmosfera diferenciada no Allianz Parque, abrindo os olhos e ouvidos do público com muito charme.

Contando com Diego Navaira (baixo), Emilio Navaira (bateria), Jerry Fuentes (guitarra) e Derek James (guitarra) dividindo os vocais, a banda encantou o público e garantiu que ficássemos sedentos por novas bandas country passando por aqui. Que surpresa boa! Assista um vídeo da turnê:

DEF LEPPARD

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Com certeza um dos pontos mais altos do ano para mim foi o show do Def Leppard. Cobrindo aberturas para o Aerosmith tanto no SP Trip como no Rock in Rio, o Def Leppard garantiu um show lindo, trabalhado nos mínimos detalhes. Não foi apenas a música, mas também a interação entre a banda, o carinho com o público, a energia nas combinações de cores do palco… Na verdade, vamos dizer que a energia do show como um todo estava perfeita.

Embalando clássicos do hard rock e glam metal, o Def reuniu sua vibe setentista no palco do Rock in Rio, realizando uma das melhores performances do dia de festival. Formado em 1977 no Reino Unido, o grupo composto atualmente por Joe Elliott (vocais), Phil Collen (guitarra), Rick Savage (baixo), Vivian Campbell (guitarra) e Rick Allen (bateria) embalou o público com seus maiores sucessos, mostrando aos músicos da atualidade como se faz um rock dos bons.

O brilho da banda está tanto em suas músicas como na relação harmônica que cria com o público. Uma amizade muito bonita, que se propaga entre novas gerações, que acompanharam o show com um gostinho de quero mais. Confira um pouco da performance deles neste Rock in Rio:

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TYLER BRYANT & THE SHAKEDOWN

Uma das surpresas mais agradáveis que tive neste ano foi o Tyler Bryant & The Shakedown. No Rock in Rio, eles agitaram a plateia do Palco Sunset na abertura para Alice Cooper, mas já se apresentaram com vários gigantes do rock, como Jeff Beck, ZZ Top, Guns n’ Roses e o próprio Aerosmith, citado anteriormente.

Com um som que mescla country, rock e blues e um visual essencialmente hard rock, a banda se destaca de tudo que está nas radios atualmente – justamente pelas referências aos anos 70 e 80. A formação conta com Tyler Bryant (vocais e guitarra), Caleb Crosby (bateria), Noah Denney (vocais e baixo) e Graham Whitford (filho de Brad Whitford, guitarrista do Aerosmith, que seguiu os passos do pai e também sustenta as cordas), quatro garotos de Nashville com muita experiência na bagagem. Com muita personalidade e coragem, realizaram uma apresentação dançante que embalou todos os presentes nesta edição do RiR, isso considerando que eles eram praticamente desconhecidos ao público.

Seu segundo álbum de estúdio (homônimo) foi lançado em novembro deste ano, pouco após a apresentação marcante no Rio, e traz a vitalidade de 11 músicas deliciosamente imersas no country, blues e hard rock. Para quem não os conhece, é a principal recomendação dessa lista. Conheça um pouco desse som:

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THE INTERRUPTERS 

O grupo mais animado possível para agitar a turnê Revolution Radio do Green Day em sua passagem pela América Latina, sendo uma das bandas que mais gostei de ter conhecido neste ano. Com um estilo marcante e músicas carregadas em ritmo, o grupo se destacou nos palcos brasileiros e agregou novos fãs. Eu comentei um pouquinho mais sobre a história da banda e seu trabalho neste post aqui, então aproveite para conhecê-los melhor!

O show memorável fez jus aos sets enormes do Green Day, embalando noites cheias de energia e muita dança. Eu não poderia ter sonhado em um jeito melhor de comemorar meu aniversário, inclusive. Uma experiência divertidíssima e que eu repetiria sem pensar! Conheça um pouquinho nesse show para o Vans Warped Tour:

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E aí, de qual dessas bandas você mais gostou? Vamos torcer por novidades tão boas no novo ano, mas pra este, a gente curtiu muita coisa legal! Valeu, 2017!

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