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Som na Vitrola - Victor Persico

Som na Vitrola #88 – 3 discos com Maurício Barros (Barão Vermelho)

Voltando com as participações especiais, o Som na Vitrola traz Maurício Barros, tecladista do Barão Vermelho. Maurício é o responsável pelas teclas da banda desde o primeiro disco, lançado em 1982, quando Cazuza estava nos vocais e Roberto Frejat empunhava a guitarra. À época, a banda desafiava com a primeira faixa logo de início com: “pouco importa o que essa gente vá falar mal… Falem mal!”

Durante o final da década de 1980, ainda fez parte do grupo Buana 4, como vocalista e tecladista, chegando a lançar um álbum e a música Eu Só Quero Ser Feliz, na novela Top Model (Globo).

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Hoje, Maurício está no Barão Vermelho, acompanhado de Guto Goffi, Rodrigo Suricato, Rodrigo Santos e Fernando Magalhães com a turnê #BarãoPraSempre.

  • Secos e Molhados – Secos e Molhados (1973)

Em agosto de 1973, os Secos e Molhados, integrado por Ney Matogrosso, João Ricardo e Gérson Conrad, rompiam barreiras culturais e visuais com seu primeiro álbum, considerado até hoje um dos mais inspiradores e essenciais na MPB/rock brasileiro, não só pela capa icônica ou sua sonoridade.

Imagina, época de ditadura militar, um palco com um Ney Matogrosso pavoneante usando aquelas roupas!!!

 

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Maurício Barros:

“Secos e Molhados foi um dos primeiros discos que comprei. Adoro até hoje. Ouvir Sangue Latino com aquela linha de baixo e o violão entrando em fade in, além da voz do Ney Matogrosso, cantando aquela letra, foi uma porrada. Também gostava do sucesso O Vira e todas as outras músicas. Esse disco é um clássico, sem dúvida”.

  • Led Zeppelin – Zoso.svg  (1971)

Lançado em novembro de 1971, o álbum sem nome do Led Zeppelin os catapultou para o sucesso por conter um dos maiores clássicos da banda: Stairway to Heaven.

O fato do álbum não ter nome, e sim símbolos, foi uma ideia de Jimmy Page. Cada símbolo foi escolhido por um dos membros, e para Jimmy, “nomes e títulos não significam nada”.

Entre os fãs, o álbum tem uma mística profunda, sendo chamado como “As Runas” ou “Quatro Símbolos”. Para Robert Plant é apenas “O quarto álbum”.

Segundo o Barão:

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“É outro clássico. Ouvir Black Dog me pareceu diferente de tudo que conhecia naquela época. Ainda tem Misty Mountain Hop e a música que todo mundo no colégio tentava tocar, Stairway to Heaven. Gosto de outros discos do Led Zeppelin, mas esse foi muito importante quando eu ainda era um garoto”.

  • U2 – The Joshua Tree (1987)

Recheado de influências de música irlandesa e americana, o U2 lançava o álbum The Joshua Tree. Além das inspirações citadas, o grupo também colocou em suas letras experiências de sua última turnê americana, literatura e política.

Vários eventos durante a gravação do álbum ajudaram a moldar o tom consciente do álbum, incluindo a participação da banda na turnê A Conspiracy Of Hope Tour, a morte do roadie Greg Carroll e a viagem de Bono à América Central.

Para Maurício:

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“Fiquei chapado com o disco. Acho todo o disco muito bom e na época, me soou muito diferente de tudo que estava rolando no rock e na música pop. A produção do Brian Eno e do Daniel Lanois, trazia ecos do disco anterior deles, The Unforgettable Fire, mas no Joshua, a banda estava mais madura, com canções e letras mais estruturadas. Lembro da primeira vez que vi o clipe de With or Without. Nunca havia ouvido nada parecido. Era pop, era rock e ao mesmo tempo era diferente de tudo que estava rolando na época. No ano passado fui conferir ao vivo em São Paulo, a turnê comemorativa dos 30 anos do disco. O álbum continua atual, por incrível que pareça”.

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