O Descendents deve entrar em estúdio ainda este ano. Pelo menos foi o que revelou o vocalista Milo Aukerman em entrevista para a revista britânica Kerrang. De acordo com o músico, a banda está em processo de composição para o sucessor de Hypercaffium Spazzinate (2016).
“Nós estamos compondo no momento. Nós tendemos a escrever sobre uma variedade de assuntos. O que para mim, pessoalmente, tende a variar entre canções de amor e música hiper-rápidas sobre café. Ou seja, continuamos a mirar no nosso passado no começo da cena punk rock de Los Angeles”, conta Milo.
Ainda em resposta sobre como está o processo de composição, o icônico vocalista do Descendents revela uma informação bem curiosa:
“Agora, eu e Stephen [Egerton, Guitarrista] escrevemos cerca de 21 músicas. No entanto, também estamos esperando pelas canções do Bill [Stevenson, baterista] e Karl [Alvarez, baixista]”, explica. “Nós somos meio estranhos pois todos na banda escrevem. Então, estamos apenas esperando até que todos tenham terminado. Depois, em seguida, lançaremos outro álbum”.
Como é ser um “punk de meia idade”?
Ainda durante a entrevista, Milo Aukerman respondeu como se sente sendo um “punk de meia idade” e o que faz continuar tocando em uma banda como o Descendents.
“Bom, eu penso que o punk rock é para a juventude. Mas se o punk é para a juventude, então por que eu ainda estou fazendo isso? E a resposta é porque eu quero continuar jovem. Eu quero continuar em contato com essa meu lado jovem”, comenta o músico que hoje tem 56 anos.
“É isso que o punk rock representa para mim. Uma energia jovem. Essa é o motivo pelo o qual vou continuar fazendo isso. É uma espécie de garra para os últimos pedaços da sua juventude. E está tudo bem!”, completa Milo.
E se não existisse o punk rock?
No fim da entrevista, o vocalista do Descendents ainda respondeu como seria o mundo se o punk rock nunca tivesse existido.
“Primeiramente, eu penso que seria inevitável o surgimento do gênero. Haveria alguma outra forma de fazer músicas rápidas e cheias de energia que talvez levasse outro nome”, opina. “Não posso imaginar um mundo que não existisse o punk rock. Ele seria inventado por alguém em algum lugar”.
Confira a entrevista completa e em inglês clicando aqui.