O King Gizzard & The Lizard Wizard segue surpreendendo a todos com seus discos. Assim que a banda divulgou o Infest the Rats’ Nest nesta sexta (16), notamos que os australianos seguem sendo metamorfoses.
Em contraste com o pop rock de Fishing For Fishies (2019), este novo trabalho tem elementos fortes de thrash metal. Sim, é uma mudança muito brusca. Contudo, não é a primeira vez que isso acontece na discografia da banda.
Quando eles lançaram cinco conjunto de faixas em 2017, vimos o grupo transitando por vários estilos. Murder of The Universe tem uma pegada mais heavy metal (com alguns traços que certamente influenciaram este novo álbum). Já Polygondwanaland é bem mais rock progressivo, e assim vai.
Infest the Rats’ Nest
Voltando ao recente lançamento, o Infest the Rats’ Nest já começa com tudo. Planet B é completamente frenética, com riffs pesadíssimos de guitarra. Assim como Mars For The Rich, segunda música, com vocais que não remetem em nada outras canções de Stu Mackenzie.
E por falar no frontman do King Gizzard & The Lizard Wizard. Com toda a certeza ele está impecável. Em momentos da nova coletânea, parece que quem canta as canções é bem experiente no gênero.
Ademais, o disco mantém um alto nível até o fim. Ainda mais pra quem adora um som bem pesado e barulhento. Outros destaques vão para Superbug e Self-Immolate.
O que esperar do King Gizz?
Bom, a única coisa que podemos esperar da banda australiana é evolução e mudanças. Em síntese, são 15 álbuns produzidos desde 2012, e todos contam com alguma originalidade. Portanto, é impossível saber o que esperar do grupo.
A única ressalva fica por parte dos períodos de criação entre um trabalho e outros. Apesar de não ter acontecido ainda com o King Gizz. As vezes a banda pode se afobar para lançar algo rápido, e pecar na produção.