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Críticas: Korn, blink-182, Snuff, Zumbis do Espaço, Pixies, Keane…

Korn – The Nothing

O décimo terceiro álbum do grupo serve como escape pós-traumático para seu vocalista Jonathan Davis, já que a maioria das letras tratam sobre sua relação com a morte prematura de sua esposa.

Musicalmente a banda retorna a seu radical, executando um new-metal pesado, melancólico e boas passagens melódicas. Continuam mestres no que ajudaram a criar.

blink-182 – Nine

O segundo álbum full contando com Matt Skiba na formação é um disco com muito mais influências do vocalista do Alkaline Trio que seu antecessor.

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Num geral o blink segue o caminho iniciado em seu álbum auto-intitulado de 2003, dialogando muito mais com o post-hardcore do que com o punk rock melódico do inicio de carreira.

Darkside, primeiro single, nasceu hit; já Black Rain poderia estar em qualquer CD do Alkaline Trio.

Liam Gallagher – Why Me? Why Not

O novo disco do eterno vocalista do Oasis soa mais pop do que nunca, isso devido ao esmero da produção em estúdio. Com a voz melhor modulada e com arestas aparadas, o disco não fica devendo em nada a seu antecessor. Pois o essencial continua dando as cartas, ou seja, ótimas canções, boas referências (Once é Jealous Guy de Lennon) e um rock que não se faz mais por ai.

Snuff – There’s A Lot Of It About

Entre uma folga e outra da bateria do Toy Dolls, Duncan Redmond reativa seu Snuff e lança mais um grande álbum. Veteranos e subestimados, o conjunto ainda é um dos nomes de maior personalidade dentro do estilo, alargando os limites do punk com muita melodia, instrumentos de sopro, teclados e flertes com o ska e o reggae. Continuam excelentes.

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Zumbis do Espaço – Monstros Dominantes

Sem se render a modismo ou agendas de comportamento, o Zumbis do Espaço lança em CD simples, CD duplo e LP seu novo álbum, invocando o horror nas letras e mantendo o caldeirão musical onde cabem muito punk rock e pitadas de country e heavy metal clássico.

Com muita auto-referência, este talvez seja o melhor trabalho do Zumbis desde o começo dos anos 2000. Só a essência aqui.

Pixies – Beneath The Eyrie

Longe da genialidade de seus discos clássicos, mas ainda muito a frente de muito do que é produzido hoje. Assim é Beneath The Eyrie, o terceiro álbum de inéditas desde o retorno dos Pixies.

Com boa participação da baixista Paz Lenchantin nas composições, Frank Black arejou suas ideias e construiu um disco criativo e menos disperso que seus dois anteriores.

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Keane – Cause And Effect

“O disco foi inspirado por separação conjugal e vários desastres românticos”, declarou o vocalista Tim Rice-Oxley sobre o novo disco do Keane.

Com pelo menos um hit já confirmado – The Way I Feel, o álbum marca o retorno do conjunto ao estúdio após sete anos.

Da mesma turma do Coldplay, o Keane trafega bem entre o indie e o mainstream com composições pop sofisticadas.

Alice Cooper – Breadcrumbs

Abrindo com muita guitarra e um ode a Detroit, a faixa Detroit City 2020, o novo EP da tia Alice é um prato cheio para os fãs do hard rock cru e visceral.

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Das seis faixas, três são covers: Sister Anne do MC5, Your Mamma Won’t Like Me da Suzi Quatro, e Devil With a Blue Dress On do Mitch Ryder and The Detroit Wheels. Como diria um amigo, “de quando rock era rock mesmo”.

Mudhoney – Morning In America

Gravado durante as sessões de estúdio do álbum Digital Garbage (2018), o novo EP do Mudhoney entrega sete faixas inéditas – sendo duas delas releituras de seu próprio catálogo.

Passeando entre o punk e o rock alternativo, a simplicidade dá o tom do disquinho lançado somente em LP e digital, com Mark Arm cantando cada vez mais parecido com Iggy Pop. E isso é um elogio.

The Goo Goo Dolls – Miracle Pill

Completamente desconectado de seu passado alternativo/punk – sim, procure três primeiros discos do grupo – o Goo Goo Dolls está distante de si mesmo, distante mesmo de seu grande sucesso comercial, o excelente Dizzy Up The Girl (1998).

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O novo álbum é carregado de pop rock em canções genéricas e sem brilho, com flertes eletrônicos e baladas radiofônicas. Próximo.

Tarja Turunen – In The Raw

O quinto disco solo de Tarja segue apresentando o melhor de dois mundos: do sinfônico e do metal. Com participações de gente como Björn Strid (Soilwork) e Cristina Scabbia (Lacuna Coil), o álbum possui uma hora de música, atendendo tanto aos que buscam peso – como na faixa Tears in Rain, como os que preferem momentos mais pop, como na balada You and I.

Live – Throwing Copper [25th Anniversary]

Em 1994 o Live era das bandas mais populares do mundo, graças a singles lançados neste álbum: Selling The Drama, I Alone e Lightning Crashes.

Nesta edição o álbum vem remasterizado e contem três faixas bônus, além de creditar Horse, que era faixa escondida. Puro flashback.

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