Finalmente a espera acabou, Jesus Is King está entre nós. Visto que Kanye West adiou de todas as maneiras o disco, é curioso saber que temos ele em mãos agora. Aliás, fomos agraciados com outra preciosidade do rapper.
Ademais, é evidente a influência de todos os trabalhos que o artista produziu. O Daytona de Pusha T na faixa Follow God é apenas um exemplo desta mescla. Contudo, não apenas dos álbuns que ele produziu, e sim também os que West lançou durante sua carreira.
Jesus is King
Em contrapartida, como o nome já insinua, o projeto é inteiramente focado em crenças cristãs. O que não tira sua beleza, pelo contrário, é certamente seu charme. Selah, abertura do conjunto, é uma boa amostra do que está por vir, ao juntar os beats pesados de Kanye com louvores.
Contudo, o excesso de fé nas letras acaba sendo o ponto baixo. Não que sejam ruins, mas acabam soando rasas em algumas partes. A surpresa fica por conta das faixas mais leves. De fato, remetem muito ao 808s & Heartbreak, lançado em 2008. É o caso de Closed On Sunday, Water, e da mágica God Is.
Em conclusão, o álbum marca mais uma inovação na carreira do artista. Assim como foi quando ele divulgou o My Beautiful Dark Twisted Fantasy (2010), onde fez uma boa mistura entre pop e hip-hop. Ou até em Yeezus (2013), que vemos um lado mais sombrio do rapper.
Não sabemos quais passos virão depois de Jesus is King. A única coisa que precisamos admitir, gostando ou não, é que Kanye West está de parabéns mais uma vez.