Desert Sessions – Vol. 11 & 12: faixa por faixa

No fim de outubro, Josh Homme finalmente divulgou o primeiro álbum do Desert Sessions em 16 anos. Ademais, o frontman do Queens of the Stone Age (QOTSA) juntou diversos grandes nomes para o trabalho.

Em síntese, nomes como Billy F. Gibbons (ZZ Top), Mike Kerr (Royal Blood) e Les Claypool (Primus) participam do trabalho. Com tanta colaboração, os Vols. 11 e 12 esbanjam uma variedade musical no mínimo curiosa.

Aliás, é importante lembrar que a banda de Homme adora reaproveitar as canções do Desert Sessions em seus discos. Foi assim com In My Head, Monster In The Parasol, entre outras.

Desert Sessions – Vol. 11 & 12

Em função da grande divergência musical entre uma canção e outra, fica quase impossível analisar todo o conjunto da obra. Por isso, falarei um pouco de todas as faixas.

Move Together

Certamente, Move Together é a canção mais experimental do conjunto. Com Billy F. Gibbons nos vocais, o registro ousa com diversas sonoridades.

Noses in Roses Forever

Noses in Roses Forever é completamente Queens of the Stone Age. Com absoluta certeza a música encaixaria no disco Era Vulgaris, lançado pelo grupo em 2007.

Far East for the Trees

Decerto, uma das produções mais interessantes do álbum. Ela abandona qualquer tipo de expectativa e imerge em sua própria melodia, que sem vocais, acaba ficando em primeiro plano todo o tempo.

If You Run

Assim como Move Together, If You Run bebe muito de fontes experimentais. Vale ressaltar o vozeirão que tem a cantora Libby Grace.

Crucifire

Se já não bastasse no Royal Blood, Mike Kerr traz toda sua explosão para Crucifire. Aliás, este foi o único título do trabalho que ganhou um clipe até aqui.

Chic Tweetz

De fato, Chic Tweetz é resumida por dois adjetivos: estranha e divertida. A canção poderia muito bem ser um curta-metragem de comédia. É difícil explicar, escute e tire suas conclusões.

Something You Can’t See

Em seguida, temos a melhor canção do projeto. Com Jake Shears impecável nos vocais, Something You Can’t See consegue ser muito profunda. Fazendo total contraste a faixa anterior.

Easier Said Than Done

Outra música que Josh Homme pode usar em futuros discos do QOTSA. Seja como for, ela encaixaria muito bem no disco …Like Clockwork (2013).