A história do The Who sempre foi conturbada. Excessos em drogas, explosões, filmes, além das perdas de Keith Moon e John Entwistle. Agora, contradizendo o seu I Hope I Die Before I Get Old, eles estão de volta.
O último trabalho do grupo foi em 2006, Endless Wire, que é bom, porém não tão maduro quanto gostaríamos. Ou, é até demais.
Em Who, novo trabalho com 14 faixas, a banda retorna com Zak Starkey, filho de Ringo Starr, nas baterias, Simon Townshend, irmão de Pete nos violões e Pino Palladino nos baixos.
Letras e capa
Com a sua sonoridade rock cru e potente, a banda fez um dos maiores retornos de 2019. Trazendo a força que eles tinham na década de 1970. E ainda traz Sir Peter Blake na arte da capa, que também fez a de Faces Dances de 1981.
O The Who deixou de lado as histórias viajadas sobre garotos cegos, surdos e mudos, gangues, pinturas de prostitutas e gurus. Agora, a banda abre um leque que abrange desde o mercado da música até a reencarnação, dando também destaque ao incêndio do prédio Grenfell Tower, há dois anos.
Para Roger Daltrey, é o melhor trabalho do grupo desde Quadrophenia. Mas isso vai de cada um. A única coisa que posso pensar é que Keith Moon e John Entwistles estão felizes.
Não querem ser despontados?! Confiem em Daltrey e Townshend e podem dar o play! O The Who está vivo!