Mike Portnoy critica decisão do Aerosmith sobre Joey Kramer

Joey Kramer

Mike Portnoy deu sua opinião sobre a briga recente entre o Aerosmith e Joey Kramer. A banda proibiu que o baterista tocasse com na apresentação do grupo pelo 62º Grammy. O baterista do Dream Theater e Sons of Apollo chamou de “ridícula” a decisão do Aerosmith. “Onde está a lealdade? Talvez o Joey não esteja na mesma forma da juventude, mas ele parece estar dando conta do recado”. “Nós vimos a mesma coisa acontecer com Bill Ward sendo proibido de seguir tour com o Sabbath e Peter Criss com o KISS. Então, ok, é uma coisa quando a pessoa está fisicamente impossibilitada, mas Joey está dizendo que consegue”, continuou Portnoy. “Eles vão tocar só Walk This Way ou Dream On ou qualquer coisa parecida. Querem dizer que Joey não consegue tocar isso?”, questiona Portnoy, completando que “isso diz muito sobre lealdade a um membro original”. Desconforto divide o Aerosmith Nesta semana, Kramer processou seus colegas de banda, alegando estar sendo proibido de tocar no Grammy. Membro original do Aerosmith, a última performance de Kramer com o grupo foi em abril de 2019. Na ocasião, Kramer foi afastado devido a uma lesão no ombro. Pelos últimos oito meses, durante sua recuperação, a banda tem se apresentado com John Douglas como substituto nas baquetas. Kramer declarou em comunicado oficial que está sendo “removido de seu ‘lugar de direito no palco para celebrar o sucesso do Aerosmith”. No entanto, o Aerosmith não vê a separação como uma afronta direta a Kramer. Os membros da banda responderam ao baterista, em declaração à revista People. O argumento principal é que estariam “fazendo um desserviço a ele, a nós mesmos e aos fãs por deixá-lo tocar sem tempo adequado para ensaio”. Fontes próximas da banda afirmam que Joey Kramer chegou a fazer um “teste” para a apresentação, mas teria falhado, devido às suas condições médicas. O Aerosmith irá se apresentar no Grammy 2020 em 26 de janeiro, no Staples Center, em Los Angeles. A banda será homenageada nos 30 anos do baile beneficente de gala MusiCares.

Miss Americana: filme sobre Taylor Swift ganha prévia

Miss Americana

A Netflix divulgou o trailer oficial de seu documentário sobre Taylor Swift. Miss Americana mostra o outro lado da vida da estrela pop da década, que está nos holofotes há muito tempo por motivos nem sempre construtivos. Constantemente sob pressão pelo que faz ou deixa de fazer, Taylor Swift é uma das figuras mais queridas e também mais criticadas da música atual. Assim como celebridades rechaçadas em outras décadas, cada passo de Taylor é questionado pela mídia. Por isso, ela desconstruiu sua imagem de “boa moça”, mesmo retornando ao pop romântico em seu último álbum. Não foi só o álbum Reputation (2017) que soava diferente. Taylor estava diferente. Ela deixava de ser um fantoche da mídia para tornar-se quem queria ser. E é sobre isso que seu documentário ira tratar. A estreia no streaming está marcada para 31 de janeiro, mas o filme será exibido previamente no Festival de Sundance, em 23 de janeiro. O longa é assinado por Lana Wilson, diretora premiada por documentários independentes. No trailer, Taylor joga a verdade sobre as constantes pressões e críticas que sofreu em sua carreira, mas sem vitimismo. De boa moça do country à diva pop polarizada, esta é sua história pelo “lado certo da história”. Confira o trailer de Miss Americana:

Resenha – Memoir 414 – Domination Inc.

A velha Grécia possui uma cena metálica muito, muito forte. Rotting Christ, Suicidal Angels, Varathorn, Mass Infection e muitas outras bandas não nos deixam mentir. Pois se você tem simpatia por aquele país europeu de enorme importância para a nossa humanidade, acaba de ganhar mais um nome para a sua playlist. Os thrashers do Domination Inc. não deixam pedra sobre pedra em Memoir 414, seu segundo álbum, destruindo absolutamente tudo que veem pela frente. Peso absurdo é o que encontramos assim que acionamos o play com Cutting Edge, um thrash metal violento e moderno, com toques death metal. Esse tipo de mistura não tem erro, fala a verdade? Assim, conforme o álbum vai avançando, outras pérolas da demência musical saltam como martelos ao fogo, como The Sickening, Dark City, Dehumanized The Eye e o cover para Love Me Forever, do Motorhead, absolutamente insanas. Além das guitarras dispararem riffs pútridos e agressivos, e a bateria cuspir blastbeats, os vocais à lá Phil Anselmo de Theo entregam ao trabalho uma agressividade impressionante. Esse cara é uma revelação do metal atual! Cada sílaba berrada pelo homem transborda ódio, é ouvir para crer. Evidente que o material não traz nenhuma novidade, mas, pelamor, isso não importa nem um pouco quando essa bigorna grega explode em nossos ouvidos. Palavras não são mais suficientes para descrever isso aqui, portanto, corra para escutar. E não se esqueça de proteger os tímpanos. Memoir 414Ano de Lançamento: 2019Gravadora: Steamhammer Faixas:1-Cutting Edge2-Day VIII Deus Ignorance3-The Sickening4-Dark City5-Dehumanized6-Cruz, Nux, Lux7-The Eye8-Culling9-Love Me Forever (Motorhead)