Lamb of God retorna de hiato com primeira amostra de novo disco

O Lamb of God finalmente está de volta. Em resumo, a banda retornou de um hiato de cinco anos ao lançar o single Checkmate, nesta quinta-feira (6). A música é primeira amostra do próximo disco do grupo. “Checkmate une todos os componentes do nosso som que estamos desenvolvendo nas últimas duas décadas, mas com a ambição e ferocidade que vêm com o novo capítulo da banda”, afirmou o guitarrista Mark Morton. Ademais, Lamb of God será lançado no dia 8 de maio. O álbum será o primeiro lançamento por parte do conjunto desde VII: Sturm und Drang (2015). O novo projeto também marca a estreia de Art Cruz, que entrou na banda ano passado para substituir Chris Adler.

Crítica | Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fabulosa

Aves de Rapina na CCXP19

Após o fracasso de crítica e público de Esquadrão Suicida, sendo a personagem da Margot Robbie a única coisa boa do filme, não seria difícil imaginar um filme solo. Em um mundo onde grandes heroínas são veneradas, como a Mulher-Maravilha, seria um tanto quanto dificil, e anti-ético, simpatizar com uma vilã. E isso, Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fabulosa consegue fazer facilmente. Sobre o filme Posteriormente aos acontecimentos de Esquadrão Suicida, Coringa e Arlequina não estão mais juntos, fazendo com que a loira toque o terror em Gotham City. Após uma sucessão de eventos causados pela Arlequina e as personagens ao redor, um caça ao tesouro por um valioso diamante começa acontecer, fazendo a anti-heróina se desdobrar para o encontrar. Alucinante, engraçado, bonito, frenético e emocionante são algumas palavras que definem o novo filme. Porém, por mais que o título do filme foque no grupo de heroínas Aves de Rapina, a estrela do longa é a Arlequina. Margot Robbie incrível Em um mundo colorido, fugindo da Gotham cinzenta do Coringa, de Joaquin Phoenix, a anti-heróina é divertida, maluca e nos faz simpatizar com toda loucura que ela comete. Tudo isso é devido a excelente atuação de Margot Robbie. Aqui, ela não é só a vilã maluca. Ela também é empoderada, divertida, com momentos concientes e tristes. Margot consegue reproduzir tudo o que o roteiro propôs. Consegue nos fazer rir, ter pena, se emocionar e até torcer para ela bater nas pessoas. A loucura da Arlequina pode ser um dos acertos, mas também um dos erros. Às vezes é difícil acreditar em certas atitudes impossíveis da personagem, mas tudo é bem tolerável, já que estamos falando de filmes de super-heróis. “Você sabe o que é um arlequim? A função do arlequim é servir. Ele não é nada sem um amo. E ninguém liga a mínima para quem nós somos além disso“. Arlequina Intensas lutas e brigas Além de ser bem divertido, outro ponto alto do filme são as sequências de ação. Todas muito bem coreografadas e sonorizadas. Fugas e brigas chegam a dar um ar sério e cômico, principalmente quando a Arlequina usa a sua arma favorita. Um fato interessante é que quando a anti-heroína mata alguém, sai glitter e purpurina no lugar de sangue. Quando explode algo, sai fogos de artifício ao invés de explosões cinematográficas. Um artifício simples, mas que trouxe o contexto da loucura da Arlequina e ainda deixou o filme muito lindo visualmente. O fato do longa ser somente para maiores de 16 anos, trouxe a possibilidade de trazer à tela muita violência. E a Aves de Rapina? Uma das maiores críticas ao Esquadrão Suicida foi a apresentação dos personagens. Aqui, veio através da narração da Arlequina e de flashbacks. Sendo que até rolou uma esquecida proposital com uma das heroína. Por mais que elas marquem presença desde o começo do longa, Caçadora, Canário Negro e a detetive Renée Montoya (trio de super-heroínas que formam a Aves de Rapina) não têm protagonismo e acabam sempre ficando à mercê da Arlequina. Em contrapartida, as tramas da Canário Negro (Junrnee Smollet-Bell) e da Renée Montoya (Rosie Perez) convencem e nos fazem simpatizar com as heroínas. Somente a da Caçadora, interpretada pela Mary Elizabeth Winstead (Scott Pilgram, Projeto Gemini e Rua Cloverfield 10), que ficou um pouco raso, talvez pelo fato de aparecer menos na tela e da escolha do roteiro de ser a última introduzida aos espectadores. O vilão Máscara Negra (Ewan McGregor), juntamente com seu capanga Victor Zsasz (Chris Messina), rouba a cena com um jeito maluco e excêntrico, exatamente como o de Arlequina, por isso traz uma real sensação de perigo à moça. O plot do filme é simples, mas não necessariamente o roteiro também seja. Com flashbacks, heróinas, figurantes que roubam cena, narração didática e animações no meio das cenas, poderia ser uma mistura caótica. Porém, com o acerto da diretora Cathy Van, tudo ficou muito bem calculado. Conclusão Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fabulosa é completo. É divertido, alucinante e com muita violência. Não havia uma atriz melhor para interpretar Arlequina. Não tinha como o filme solo da anti-heroína mais famosa da DC não sair desse jeito. Em cartaz Na Baixada Santista, o filme Aves de Rapina – Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa está em cartaz no Roxy Anilinas, Roxy Gonzaga e Roxy Brisamar.

Rolling Stones anuncia datas da No Filter Tour nos EUA

No Filter Tour

“Nos divertimos muito caindo na estrada no verão passado, e estamos prontos para fazer isso de novo!”, disse Keith Richards. Com essa declaração, o Rolling Stones anuncia as próximas datas de sua No Filter Tour. Neste ano, a turnê continua pela América do Norte, partindo do SDCCU Stadium de San Diego, em 8 de maio. A banda encerra em Atlanta, no Mercedes-Benz Stadium, em 9 de julho. Em 2019, o Stones fez 17 shows pela América do Norte, acumulando um total de 177.8 milhões de dólares. Além do sucesso comercial, a banda se sentiu confiante em continuar após dois meses da recuperação de Jagger. O vocalista passou por uma cirurgia cardíaca recentemente, em 2019, mas teve uma ótima recuperação. Tão boa que os membros da banda continuam a todo vapor – planejando, inclusive, um novo álbum para 2020. Hits massivos dos anos 1990 e também algumas das canções que mais marcaram sua estreia são esperadas para o repertório. Mesmo com cenário repetido, o Stones nunca deixa a poeira baixar, garantindo sempre uma presença icônica nos palcos. Confira as próximas datas da turnê, todas passando pelos maiores estádios norte-americanos: Rolling Stones 2020 No Filter Tour May 8th – San Diego, CA @ SDCCU StadiumMay 12th – Vancouver, BC @ BC PlaceMay 16th – Minneapolis, MN @ U.S. Bank StadiumMay 20th – Nashville, TN @ Nissan StadiumMay 24th – Austin, TX @ Circuit of The AmericasMay 29th – Dallas, TX @ Cotton Bowl StadiumJune 6th – Buffalo, NY @ New Era FieldJune 10th – Detroit, MI @ Ford FieldJune 14th – Louisville, KY @ Cardinal StadiumJune 19th – Cleveland, OH @ FirstEnergy StadiumJune 23th – Pittsburgh, PA @ Heinz FieldJune 27 – St. Louis, MO @ The Dome at America’s CenterJuly 1st – Charlotte, NC @ Bank of America StadiumJuly 5th – Tampa, FL @ Raymond James StadiumJuly 9th – Atlanta, GA @ Mercedes-Benz Stadium

The White Stripes lança reedição especial do disco De Stijl

The White Stripes

Comemorando os 20 anos de De Stijl, o segundo álbum do White Stripes, a Third Man Records irá fazer um lançamento especial em homenagem ao disco. O lançamento trará raridades e gravações não lançadas da banda em um formato com disco duplo. As edições comemorativas serão lançadas em vinil branco e vermelho. Estarão junto a um DVD ao vivo, book de fotos, flyers e mais. O bônus ainda inclui dois covers de AC/DC feitos pela banda, Let There Be Rock e Dog Eat Dog. Também há um cover do Velvet Underground, After Hours. O pacote já está em pré-venda pelo site da Third Man Records. O lançamento do box está previsto para 30 de abril.

Rica Silveira lança versão de música da Dance Of Days

Rica Silveira

O rapper Rica Silveira lançou É Só o Inferno e Mais Nada, quarto single de seu EP de estreia, Low. O debute está marcado para o próximo mês, contando com seis faixas, no total. A faixa é original do álbum Coração de Tróia (2002), da banda Dance Of Days. Com uma roupagem mais psicodélica e divertida, o rapper permeia a cena hardcore dos anos 2000, homenageando uma das bandas mais influentes do gênero na época. O próprio Rica Silveira fez parte da cena hardcore. Ele tocou em bandas como DeCore, Gritando FxC e Calibre 12. Sobre o Dance Of Days, o rapper comenta que sempre teve uma grande ligação com a banda. “Tenho uma grande ligação com a banda, dividimos palco muitas vezes, viajamos juntos, […] Nenê além de ser meu amigo até hoje é um cara que tenho grande admiração e apreço, sou fã do trabalho que ele sempre desenvolveu não só na música, mas na cena underground em geral. É uma honra regravar uma música da banda”, elogiou Silveira. Confira a versão de É Só o Inferno e Mais Nada: Ouça também a faixa original da Dance Of Days:

Wu-Tang Clan confirma show no Brasil, em abril

A plataforma Popload Gig começa o ano de 2020 com um show histórico. O grupo americano Wu-Tang Clan tocará pela primeira vez no Brasil com seus integrantes originais, em turnê comemorativa de aniversário do álbum de estreia. A apresentação única no Brasil acontece em São Paulo, em 8 de abril, no Espaço das Américas. Os ingressos podem ser comprados no site Ticketload. Eles custam entre R$ 124,00 e R$ 434,00. Sobre o Wu-Tang Clan Em 1993, Wu-Tang Clan redefiniu o hip-hop para sempre com o lançamento do emblemático Enter the Wu-Tang (36 Chambers). As batidas inovadoras acompanhadas de letras recheadas de críticas sociais, assim como as diversas personalidades e talentos que compõem o “Clan”, passaram a ser facilmente reconhecidas e admiradas pelo público e pela crítica. Músicas como C.R.E.A.M e Protect Ya Neck fizeram com que o inovador RZA, líder do grupo, ficasse conhecido como o “artesão do hip hop”. Rapper, produtor, músico, ator e diretor, RZA produziu quase todos os discos do Wu-Tang Clan. Combinando a realidade de Nova York dos anos 90 e o mundo das artes marciais, eles criaram uma mitologia única que conquistou fãs no mundo todo. Desde então, foram sete álbuns de estúdio, incluindo certificados de ouro e de platina e 40 milhões em vendas. Ao lado de Public Enemy e De La Soul, Wu-Tang Clan faz parte da discografia obrigatória do hip-hop. Anteriormente, em 2019, os três grupos fizeram onze shows juntos, em estádios esgotados, para comemorar este legado. Documentário e homenagens Também em 2019 foi lançado em Sundance o show-documentário Wu-Tang: Clan Of Mics & Men. Dividido em quatro partes, o doc dirigido por Sacha Jenkins conta a trajetória completa do grupo. Ademais, explora das vitórias às brigas, passando pelo desafio de continuarem unidos como uma família por tantos anos. Combinando entrevistas inéditas com cada membro da banda e imagens de arquivo, o filme discute racismo, classe e amizade. Para completar o ciclo de homenagens ao marco dos 25 anos, Staten Island (distrito de Nova York) proclamou que o dia 9 de novembro, data oficial do lançamento do álbum. Em resumo, passou a ser conhecido como o “Dia do Wu-Tang Clan”.