Five Finger Death Punch lança single Living The Dream

Living The Dream

Five Finger Death Punch divulgou nesta sexta-feira (7) o mais novo single do disco F8. Living The Dream é o terceiro lançamento da nova fase, e já veio acompanhado de um lyric video. Ademais, foi divulgado o tracklist final do álbum. A composição poderosa questiona o modo de vida da sociedade atual, ironizando a ideia de “viver o sonho americano”. O single sucede Inside Out e Full Circle. Em comunicado oficial, o guitarrista Zoltan Bathory comentou que o novo álbum representa renascimento, “tanto pessoal quanto musicalmente”. O disco já é considerado pela banda o mais importante que gravaram até o momento. O vocalista Ivan Moody acrescentou: “Este disco para mim é uma absolvição, tudo o que fiz na minha vida levou até esse momento”. F8 tem lançamento previsto para 28 de fevereiro. A banda co-assina a produção junto a Kevin Churko, colega de longa data, que já trabalhou com Ozzy Osbourne, Disturbed e Slash. Além do disco, o grupo se prepara para uma turnê norte-americana junto ao Papa Roach, I Prevail e Ice Nine Kills. As datas dos shows já estão marcadas, partindo de abril. Confira Living The Dream e o tracklist de F8: F8 Inside Out Full Circle  Living The Dream A Little Bit Off Bottom Of The Top To Be Alone Mother May I (Tic Toc) Darkness Settles In This is War Leave It All Behind Scar Tissue Brighter Side Of Grey Making Monsters Death Punch Therapy

The Used dá detalhes de novo álbum e lança single

The Used

Novidades para os fãs de The Used! A banda confirmou detalhes de seu próximo álbum, Heartwork, que será lançado em 24 de abril. Já de antemão, o primeiro single foi revelado. Paradise Lost segue o poema homônimo de John Milton, que sempre foi uma inspiração para o frontman Bert McCracken. “Eu sempre fui um pouco obcecado com Paradise Lost. Eu realmente me debrucei sobre o poema e seu autor, John Milton. Muitas pessoas achavam que ele era o demônio no passado”. “Ele teve um grande problema com a igreja, e seu poema é sobre uma falha revolução contra a igreja britânica, que é revolução falha de Satã na Terra. E o que poderia ser mais empolgante que uma revolução falha?”, conclui McCracken. Detalhes do novo álbum O oitavo LP da banda contará com canções que o frontman considera mais sinceras. “O novo álbum flerta com emoções e também a vulnerabilidade do primeiro disco”. No total, serão 16 faixas. Segundo o frontman, em um universo musical cercado de dance e pop, os riffs e ritmos agitados do punk de The Used acabam se encaixando perfeitamente. Além do single divulgado, a banda também aproveitou para lançar o tracklist de seu novo álbum. The Used investiu em boas parcerias. Mark Hoppus e Travis Barker do Blink-182 fizeram suas colaborações em duas canções, The Lighthouse e Obvious Blasé. Atualmente, a banda está em turnê pelos Estados Unidos. Seguindo para o Reino Unido e Europa a partir de maio, a banda está num ano bem agitado! Confira o single Paradise Lost e o tracklist de Heartwork: 1. Paradise Lost, a poem by John Milton2. Blow Me (feat. Jason Aalon Butler)3. BIG, WANNA BE4. Bloody Nose5. Wow, I Hate This Song6. My Cocoon7. Cathedral Bell8. 1984 (Infinite Jest)9. Gravity’s Rainbow10. Clean Cut Heals11. Heartwork12. The Lighthouse (feat. Mark Hoppus)13. Obvious Blasé (feat. Travis Barker)14. The Lottery (feat. Caleb Shomo)15. Darkness Bleeds, FOTF16. To Feel Something

Lizzo, enfim, estreia no Brasil com pocket show exclusivo e intenso

Um dos maiores nomes da música pop contemporânea mundial, a cantora norte-americana Lizzo mostrou um vocal potente, um carisma fora do comum e muita interação com o público, em sua primeira apresentação no Brasil. O show aconteceu na noite de quinta-feira (6), no YouTube Space, na área portuária do Rio de Janeiro. Diante de um público repleto de personalidades, como Iza, Ludmilla, Djamila Ribeiro, Cleo Pires, Maju Coutinho, Fernanda Abreu e Bruna Marquezine, a cantora só deixou a desejar no tempo de palco. Foram pouco mais de 20 minutos, apenas, para os 450 convidados. Mas nada que tenha surpreendido o público, já que a ideia era de um pocket show, que será exibido no YouTube nos próximos dias.  Lizzo, que foi sondada pelo Lollapalooza, optou por outra estratégia. Fortalecer ainda mais seu nome no Brasil, usando uma agenda promocional. E, posteriormente, voltar para uma turnê solo. Essa artimanha já foi usada por muitos artistas gigantes no nosso país. Lizzo conta com 9,2 milhões de seguidores em suas redes sociais, mais de 25 milhões de ouvintes mensais, ultrapassando 1 bilhão de streams. No YouTube, seus clipes já bateram a marca de 500 milhões de visualizações e o Brasil é o quinto país que mais consome os vídeos da artista, segundo dados do Chartmetric.  Do set previsto, apenas uma canção foi cortada de última hora: Jerome, que rendeu um Grammy para Lizzo, recentemente. A artista, por sinal, foi a mais indicada da premiação e levou três gramofones de ouro para casa. Bastante intenso, o set contou com cinco das mais populares canções: Good As Hell, Cuz I Love You, Boys, Truth Hurts e Juice. Todas do terceiro disco de estúdio da cantora, Cuz I Love You, lançado no ano passado. Lizzo e a comunicação com os fãs Foram poucas as vezes que Lizzo conversou com o público. Primeiro revelou que tomou caipirinha e amou. “É a minha bebida favorita no mundo”. Posteriormente, pediu para os fãs a ensinarem como falava bitch em português. Aos gritos de “piranha”, Lizzo arriscou: “oi pirranha, oi pinhama”. Tentativas em vão, mas bem divertidas. Ou seja, falou pouco para explorar bem o tempo que tinha no palco. E fez isso com maestria. Deixou o gostinho de quero mais nos fãs. Aliás, todos pareciam se divertir muito no local: Lizzo, as bailarinas e os fãs. Que volte logo para uma turnê solo por aqui. *O jornalista Lucas Krempel viajou a convite da Warner Music Brasil.

Crítica | Green Day – Father Of All Motherfuckers

O surpreendente 13º álbum do Green Day, Father Of All Motherfuckers, já está entre nós. E nos últimos dias, o título do disco deu muito o que falar. Isso porque até recentemente estava sendo divulgado como Father of All… (sem o motherfuckers). Billie Joe explicou para a Kerrang. Todavia, na capa, o nome aparece com as reticências e um unicórnio em cima da palavra censurada.  “Para os adultos, chama-se pai de todos os filhos da puta, e depois para as crianças e para a censura, é pai de todos …”.  O vocalista, porém, seguiu com a explicação. “Sempre foi o pai de todos … praticamente. Eu fiz a arte e escrevi Father Of All Motherfuckers na capa do álbum American Idiot. Alguém disse: Você nunca será capaz de colocar’ filhos da puta lá, e eu digo: Bem, apenas faça todo mundo feliz e apenas coloque um maldito unicórnio nele! E então eu desenhei um unicórnio e coloquei sobre isso. Então é meio engraçado, porque o unicórnio se tornou esse ícone”. Trump não é alvo Antes de falarmos sobre as músicas é importante ressaltar que mesmo com Donald Trump dando inspirações de sobra para um novo American Idiot, pelo menos nas críticas pesadas das letras, aqui isso não se repete. Em resumo, o baixista Mike Dirnt admitiu em entrevista recente que Father Of All Motherfuckers está mais para Insomniac e Dookie. São apenas dez canções em 26 minutos. Mas outras coisas vividas por Billie Joe e seus amigos estão presentes, numa sinceridade absurda. Principalmente em Junkies On A High, onde ele canta: “tragédia do rock and roll, acho que o próximo poderia ser eu”. “Eu acho que essa linha meio que me assustou. Eu acho que o histórico de músicos de rock que vivem vidas curtas, às vezes parece um inferno na sua trilha, então eu acho que uma vez me assustou e assustou algumas outras pessoas que estão perto de mim”, comentou em outra entrevista. Confira um faixa a faixa abaixo. Father of All Motherfuckers A faixa-título foi o primeiro single do novo álbum e mostra bem a proposta de Billie Joe e companhia nesse álbum. Os backing vocals e as palminhas são bem característicos ao longo do disco. Fire, Ready, Aim As palminhas e backing voltam com tudo no segundo single do álbum. Aqui, ainda conta com um pianinho matador para acompanhar a sonoridade festiva. Ademais, a canção virou tema dos comerciais da NHL, liga norte-americana de hóquei no gelo. O início me lembra bastante o The Hives. Oh Yeah! Com snippet de Gary Glitter, Oh Yeah! foi o terceiro som revelado pela banda. A bateria assume o lugar das palminhas, mas certamente o público vai cantar junto dessa forma nos shows. Gostei do andamento da faixa, vocal do Billie Joe está ótimo. Meet Me on The Roof Falo novamente das palminhas ou ignoro? Elas estão presentes. Foge um pouco das características sonoras do Green Day, mas tem tudo para agradar aos fãs. Principalmente os mais novos, da geração American Idiot em diante. Tecladinho também casa muito bem com o andamento da faixa. Todavia, Tre Cool já revelou que é uma de suas favoritas do álbum. E a que ele mais quer tocar ao vivo. I Was Teenager Teenager Começa com uma linha de baixo interessante, vocal baixinho de Billie Joe e estoura como uma balada clássica do Green Day, com a participação do teclado. O refrão é matador, pra ficar na cabeça facilmente. Stab You in The Heart Se o Green Day nascesse nos anos 1950, seria exatamente assim. E isso é um elogio. Animada, a faixa ainda tem solinho de guitarra e backing que remetem aos Beatles. Uma das minhas prediletas do disco. Curioso que em entrevista para a Spin, Billie Joe comentou sobre as influências nesse álbum. Em resumo, citou Little Richard, Martha & the Vandellas, T. Rex e Mott the Hoople. Acredite! Tem um pouco de tudo isso mesmo. Sugar Youth Mais uma canção para cantar e dançar junto com a banda. Guitarra pesada no início e refrão, outra faixa com um andamento ótimo que culmina em um refrão marcante. Está aí uma bela aula de como fazer refrões marcantes. Algo que anda faltando em muita banda. Junkies On A High Aqui está um experimento do Green Day que não gostei muito. Parece querer soar como Arctic Monkeys, mas saiu estranho. Nada que comprometa o andamento do álbum. Take The Money And Crawl Mais uma viagem sonora da banda, mas já cai melhor que Junkies On A High. Apesar de diferente, ainda segue mais próxima do que os fãs querem ouvir. Graffitia Ótima forma de encerrar o álbum. Inicia lembrando The Clash, volta para o novo Green Day repleto de tecladinhos e anda passa por um vocal baixo de Billie Joe, com algumas menções sonoras de Stones e bandas dos anos 1960. Ah, claro, para cantar batendo palmas também.  Em resumo: um ótimo e surpreendente álbum do Green Day. Mais um!