The Pussycat Dolls vem pela primeira vez ao Brasil
Com três datas confirmadas na região paulista, The Pussycat Dolls faz sua estreia no Brasil em junho deste ano. A girlband voltou aos palcos este ano, mais confiante do que nunca, e traz seu grande comeback aos palcos brasileiros. Os shows começam no UnimedHall, em São Paulo, no dia 13 de junho. Daí, as Dolls partem para a Arena Sabiazinho, em Uberlândia, no dia 16 de junho. Por último, passam pela Arena Eurobike em Ribeirão Preto, em 18 de junho. Na capital paulista, o show acontece durante a 24ª Parada do Orgulho LGBT+ em São Paulo. As Dolls são conhecidas por apoiar movimentos feministas e LGBT+, garantindo discurso poderosos. O grupo, formado em 2003, alcançou o sucesso global com seu álbum de estreia, PCD, de 2005. Emplacando hits em diversas paradas pelo mundo, elas seguiram a onda do sucesso com Doll Domination (2008). O segundo álbum foi aclamado pela crítica, tornando-se, inclusive, vencedor do Oscar de Melhor Canção Original em 2009. A canção foi Jai Ho! (You Are My Destiny), que fez parte da trilha sonora de Quem Quer Ser Um Milionário? (2008). Clientes Unimed possuem benefícios especiais para o show de São Paulo. A venda para o público geral começa em 17 de março, ao meio dia, pelo site da Tickets For Fun e na bilheteria oficial do UnimedHall. Serviço The Pussycat Dolls em São Paulo Data: Sábado, 13 de junho de 2020. Local: UnimedHall — Av. das Nações Unidas, 17955 — São Paulo – SP Abertura dos Portões: 21h Horário do show: 22h30 Capacidade: 6.814 pessoas Ingressos: A partir de R$ 90. Vendas gerais a partir do meio dia, no dia 17 de março. BILHETERIA OFICIAL — SEM TAXA DE CONVENIÊNCIAUnimedHall – Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro — São Paulo (SP).Segunda-feira – Fechada.De terça a sábado: das 12h às 20h.Domingo e feriado: das 13h às 20h. LOCAIS DE VENDA – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br Classificação etária: De 10 a 15 anos: Permitida a entrada acompanhados dos pais ou responsáveis legais.De 16 anos em diante: Permitida a entrada desacompanhados.
Wiz Khalifa divulga releitura de canção produzida por RBL Possee em 1992
Com cover de Kiss, Boniface lança EP de canções acústicas
O cantor Boniface divulgou nesta terça-feira (10), o EP Acoustic. Em resumo, como o nome já indica, todas as faixas do trabalho foram gravadas de maneira acústica. Ao todo, são cinco músicas neste novo trabalho. A obra inclui um cover bem interessante de I Was Made For Loving’ You do Kiss. As outras quatro canções, são versões alternativas de produções já lançadas por ele. Ademais, o EP sucede Boniface, álbum homônimo divulgado pelo artista em 2020.
Entrevista | The Toasters – “Sou grande fã do seu time de futebol”
Pela primeira vez na região, a banda pioneira de Ska nos Estados Unidos, The Toasters, se apresenta nesta quinta-feira (12), às 21 horas, no Sesc Santos. Ademais, o grupo, que volta ao Brasil após nove anos, é frequentemente comparado aos Ramones, sendo referência no ska mundial. De sua formação original, de 1981, o único integrante remanescente é o guitarrista e vocalista Robert ‘Bucket’ Hingley. Em entrevista para A Tribuna, o músico diz que tem uma grande expectativa e que pretende tocar uma seleção dos maiores sucessos da banda. Mas estar em Santos pela primeira vez tem um sabor especial para Bucket. “Sou grande fã do seu time de futebol e todos os jogadores lendários que passaram pelo clube”, afirma ele. Vale lembrar que o mesmo vem acompanhado do baixista francês Adrien De Mieux, dos trompetistas norte-americanos Chap Sowash e Tadd Enright e do baterista brasileiro Rodrigo Cerqueira, ex-integrante da Easy Big Fella. Em síntese, a banda lançou o álbum Live in Brazil (2013), e Bucket conta uma história engraçada por trás desse disco. “Um pacote do Brasil chegou no meu escritório. Dentro, havia uma Digital Audio Tape (DAT), sem identificação. Eu toquei e lá havia uma gravação perfeita de um show que fizemos em um parque em São Paulo, em 1999. Então, comecei a produção do disco”, lembra. O último álbum lançado é o longplay “One More Bullet”, de 2007, e não há previsão de um novo disco, embora a banda tenha canções prontas para o lançamento em vinil de 45 rotações por minuto (RPM). “Eu faço esse tipo de lançamento para que o Spotify não possa baixá-lo! Estamos de volta a 1955, quando o single foi o ponto principal da indústria. A internet destruiu gravadoras, agora procedemos assim”, diz. Serviço – The Toasters em Santos Os ingressos estão à venda na bilheteria do Sesc Santos (R. Cons. Ribas, 136, Aparecida), com valores entre R$ 9,00 (credencial plena) e R$ 30,00 (inteira).
Resenha – Mourn The Southern Skies – Exhorder
Nos idos de 1990, havia um álbum chamado Slaughter The Vatican, de uma obscura banda de New Orleans (EUA). Em meio a enxurrada de lançamentos de thrash metal que eram cruelmente despejados na mente dos bangers, Slaughter…chamava atenção pelas injeções generosas de groove que a banda colocava em seu som, recebendo inclusive o título de “pais do groove metal”, tal alcunha que a banda disputa com o Pantera. E quem diria que anos após The Law (1992), a banda retornaria com material inédito de estúdio? E, principalmente, contando com Kyle Thomas (voz) e Vinnie LaBella (guitarra), membros originais? Sem novidades Mourn The Southern Skies, o novo álbum do Exhorder, não traz novidades em seu estilo. Thank God. É apenas a banda mandando o que sabe fazer de melhor, ou seja, thrash metal com doses de groove. Simples assim. Os riffs pastosos de LaBella são a alma do Exhorder, e somados às vocalizações de Kyle, só poderiam resultar em faixas realmente convincentes como My Time, Hallowed Sound, Asunder, Ruination e The Arms of Man, todas recheadas com as características base do Exhorder. A cozinha formada por Sasha Horn (bateria) e Jason Viebrooks (baixo) também merece ser citada, pois desenvolve o groove do material com excepcional desenvoltura. Ah, e como já foi dito em inúmeras resenhas mundo afora, a voz de Kyle de fato lembra a de Phil Anselmo, mas quem se importa? Mourn The Southern Skies é um mais do que bem vindo retorno, indicado a todos que queiram saber de onde veio esse tal de groove metal. E não deixe de ouvir a faixa-título, que encerra o álbum, pois é uma viagem e tanto de mais de nove minutos de duração. Mourn The Southern SkiesAno de Lançamento: 2019Gravadora: Nuclear Blast Faixas:1-My Time2-Asunder3-Hallowed Sound4-Beware The Wolf5-Yesterday´s Bones6-All She Wrote7-Rumination8-The Arms of Man9-Ripping Flesh10-Mourn The Southern Skies
Resenha – Still Falling – The Cross
O novo lançamento dos baianos da The Cross é, na verdade, um EP com a regravação da primeira demo da banda, The Fall, de 1993, que soava como um autêntico pesadelo doom. Eduardo Slayer (Voz), Paulo Monteiro e Daniel Fauaze (guitarras), Mario Baqueiro (baixo) e Luiz Fernando (bateria) formam o line-up atualmente. Sem o clima underground da demo, porém com peso e qualidade exepcionais de produção, Still Falling irá satisfazer facilmente os fãs de doom metal. Tempos lentos e dolorosos, como Flames of Deceit, traduzem fielmente o sentimento que o Black Sabbath iniciou nos idos de 1969. As faixas são longas, o que ajuda bastante a intensificar a atmosfera enlameada do material. O destaque acaba sendo para Scars of a Illusion, que além de trazer à tona todos os ingredientes do doom metal, ainda conta com a participação de Sérgio Baloff (Headhunter D.C.). Confira o som do The Cross. Still FallingAno de Lançamento: 2019Gravadora: Tales From The Pit Faixas:1- The Witch´s Last Tempation2-Flames of Deceit3-The Fall4-Scars of An Illusion5-Flames of Deceit (Demo 1993)6-The Fall (Demo 1993)7-Scars of An Illusion(Demo 1993)8-Unto The Deep
Entrevista | The Wildhearts – “Vamos desistir se não formos para a América do Sul”
*Entre o fim de janeiro e início de fevereiro, o The Wildhearts fez algumas apresentações pelo Reino Unido para divulgar o último disco de estúdio, Renaissance Man. Todavia, o Blog n’ Roll acompanhou um desses shows, na Inglaterra, e conseguiu conversar com os integrantes do The Wildhearts. Em resumo, eles comentaram sobre as gravações, planos futuros, shows na América do Sul e a alegria de estarem juntos no palco. Como vocês decidiram reunir a banda novamente? A ideia foi gravar um álbum ou apenas algumas apresentações comemorativas? Danny McCormack: Não tínhamos tanta certeza de que eu viveria por muito tempo. (risadas) Eu não morri e não explodi ou explodi ninguém, não perdi outra perna ou qualquer coisa. E, você sabe, nós realmente gostamos de compartilhar a vida nisso. Nós realmente gostamos da companhia um do outro novamente e fazia sentido gravar e documentar isso, documentar essa formação, sabe? Renaissance Man é um álbum surpreendentemente bom. Todo mundo ficou surpreso com isso. O que você acha que o fez tão especial? Porque soa como um álbum especial. Você entende o que quero dizer? Ginger: Apenas soa como um álbum do Wildhearts para mim. Danny: Nós não ensaiamos demais. Nós não entramos na sala e treinamos por horas, dias e dias, semanas e semanas, porque aprendemos… Ginger: Você não… (Risadas) Danny: Não, sim … você poderia, veja bem, fizemos poucos ensaios, mas nada que se compare ao que faziamos tempos atrás. Foi quase como espontâneo. Ginger: Queríamos fazer um álbum barulhento. Danny: Sim, espontâneo. Ginger: Queríamos fazer um álbum cru e, então, quando fizemos um álbum cru, quando ele saiu, ninguém mais estava por perto fazendo assim, aí ele se destacou. Então, foi fácil chamar atenção porque, sabe, nosso álbum soou diferente. É muito, muito, muito cru. Sim, é um álbum muito cru, podemos ouvir isso. Especialmente quando estamos falando sobre esse álbum, podemos ouvir músicas como Dislocated ou Let’em Go. A música é crua, mas é completamente pop ao mesmo tempo. Ritch Battersby: Sim! Acho que uma das coisas que mais me empolgou em gravar o álbum é o fato de cada música ter seu próprio personagem, sabe? Não haviam duas músicas iguais. Isso tornou realmente agradável gravar e pensar no que cada música precisava. Backyard Babies e Wildhearts estão juntos em uma série de shows. Como está sendo essa experiência? Você já fizeram algo assim antes? Danny: Não. Nós somos amigos dos Backyard Babies há 25 anos, mas nunca tocamos juntos, sabe? Ginger: Eu não sei. Hoje em dia acho que os promotores estão mais interessados em ter duas bandas conhecidas. Antigamente quando estávamos em turnê, costumávamos ser a banda mais conhecida e então chamávamos duas bandas que estavam começando para abrir. Atualmente acho que os promotores se sentem mais à vontade se escalarem três bandas com uma base de fãs. Eles querem vender ingressos. Existe plano para outro álbum ou disco ao vivo? Ginger: Somente se pudermos promover esse na América do Sul, caso contrário não gravaremos mais nada! (risos) Não vamos. Vamos desistir se não formos para a América do Sul. É claro que sempre há outro álbum, sabe? E se estivermos vivos e respirando, haverá outro álbum. Está tudo funcionando tão bem até agora. É bom ver por fotos e vídeos vocês se dando tão bem. Ginger: Obrigado, isso é bom. A vibração é boa. E podemos ver isso nos shows. Vocês parecem estar muito felizes! Rich: Nós somos realmente, realmente, bons atores! (Risadas) A última pergunta é sobre o Brasil, a América do Sul. Existe possibilidade de shows do The Wildhearts? Danny: Nossa manager comentou algo. Comenta-se em ir lá algum dia, mas não tenho certeza de quando… Ginger: É… temos que fazer. Rich: Ainda não temos as datas direito, mas queremos muito e nosso gerente está tentando, por assim dizer, tentando conseguir o promotor certo e os shows certos para nós. E adoraríamos, porque nunca estivemos lá. Você já esteve lá? Ginger: Não. Rich: Você já esteve lá? Danny: Não. Rich: Nós nunca fomos. (Risadas) Ginger: As mulheres mais bonitas do mundo. Danny: Você acha que as pessoas viriam? Provavelmente, mas você não vai gostar da cerveja lá… Ginger: Estaremos felizes bebendo qualquer coisa: uísque, vinho, qualquer coisa! Eu só tenho que chegar lá. Tenho que chegar lá! Vejo vocês em São Paulo!
Hailey Williams aborda polêmica de Misery Business
Hailey Williams com certeza mudou muito sua forma de ser e de pensar nos últimos anos. Claro, isso é um processo natural para qualquer ser humano. Mas a eterna vocalista emo do Paramore, de cabelos vermelho fogo, fez muito mais do que mudar a cor. Ela entrou em uma nova fase de maturidade, tanto pessoal quanto profissionalmente. Assumindo uma postura mais feminista, Hailey se posicionou e mudou sua identidade visual. Seu debute solo demonstra a mudança de abordagem e novos temas, entretanto, uma ponta ainda continuava solta: Misery Business. Um dos maiores hits do Paramore e também forte responsável pelo estouro da banda, a canção enfrentou duras críticas nos anos 2010. Entre elas, a de que a faixa fosse anti-feminista. Tudo isso por conta deste verso: “Once a whore, you’re nothing more, I’m sorry that’ll never change“. No trecho, Hailey canta que “uma vez uma vadia, você não é nada mais, sinto muito mas isso nunca vai mudar”. A banda então aboliu a canção de seu setlist, alegando que era hora de “seguir em frente” desta mentalidade. Mesmo assim, Misery Business continuou sendo um carro-chefe dos fãs de Paramore – não necessariamente por sua mensagem, mas pela iconicidade da faixa, que marcou o álbum Riot! (2007). Por isso, não é surpresa que a canção tenha sido relacionada na playlist Mulheres do Rock, do Spotify. Além dela, Hailey também emplacou seu single solo, Simmer, na mesma playlist. Entretanto, a cantora aproveitou a brecha para comentar o abismo entre as duas canções. “Nós não precisamos incluir Misery Business em playlists de 2020″. “Eu sei que é um dos maiores sucessos da banda mas não deveria ser usada para promover nada relacionado ao empoderamento ou solidariedade. Eu tenho muito orgulho da carreira do Paramore, não é sobre vergonha. É sobre crescimento e progressão”, conclui.
Neil Young revisita carreira e confirma 5 discos para 2020
Além do tão esperado álbum acústico Homegrown, de 1975, Neil Young resolveu abrir sua gaveta de memórias. Nesta semana, o músico detalhou a escala de lançamentos de cinco projetos arquivados. Cada um está programado para estrear em um mês. O veterano começa com o lançamento de Homegrown, que sairá em 18 de abril. Sobre o disco, que coincidentemente, será lançado no Dia das Gravadoras, consta para Young como “aquele que escapou”. Em seguida, o músico lançará Return to Greendale. O álbum ao vivo foi capturado na tour de Young e Crazy Horse, em 2003, onde performaram uma ópera rock completa. O disco chega em 19 de junho. Logo após, vem Archives Volume 2, em 24 de julho. O lançamento é muito aguardado pelos fãs, contando com um box de inéditas. Rust Bucket, outro projeto ao vivo de uma performance com Crazy Horse em 1990, chega em 16 de outubro. A saga de lançamentos de Neil Young será concluída em 27 de novembro, com o lançamento de Young Shakespeare. Este disco foca em performance solo do artista em Stratford, no Connecticut’s Shakespeare Theater, em 22 de janeiro de 1971. Quanta história! Os cinco discos virão no embalo do After the Gold Rush 50th Anniversary Deluxe Reissue, disco comemorativo que deve ser lançado em setembro. Para deleite dos fãs, este será um ano de muito folk rock com doses múltiplas de Neil!