Feito na América, estrelado por Tom Cruise, chega à Netflix

A Netflix adicionou ao seu catálogo, neste domingo, o longa Feito na América, de 2017. Estrelado por Tom Cruise, o filme conta a história de Barry Seal, um piloto do governo americano que começa a trabalhar para Pablo Escobar, chefe do narcotráfico colombiano. Dirigido por Doug Liman, o filme é baseado em fatos reais. Ele mostra como o piloto fazia para traficar armas e drogas para o cartel de Medellín e a CIA simultaneamente. Além de Tom Cruise, o elenco também conta com Domhnall Gleeson e Sarah Wright. A produção de Feito na América contou com um orçamento de 50 milhões de dólares, e após seu lançamento, o filme arrecadou mais de 130 milhões de dólares em receita. Confira o trailer:

Kokua Festival reúne Jack Johnson, Eddie Vedder e mais; confira vídeos

Kokua Festival

Pela primeira vez, o Kokua Festival, tradicional festival havaiano que celebra o Dia da Terra, foi realizado de forma remota. Neste ano, o evento reuniu artistas como Eddie Vedder, Ben Harper, Willie Nelson, Ziggy Marley, Paula Fuga e mais. Conduzido pelo anfitrião Jack Johnson, a festa contou com mais de três horas de duração, transmitida pelas redes sociais do artista e do próprio fest. O Kokua Festival apoia a Kokua Hawaii Foundation, organização beneficente co-fundada por Johnson e sua esposa, Kim. A organização apoia a educação ambiental nas escolas e comunidades havaianas. Além disso, as doações também foram direcionadas para segurança e transporte de alimentos de produção sustentável pelo Havaí. Enquanto Willie se apresentou junto ao filho Lukas Nelson, os irmãos Ron Artis II e Thunderstorm Artis também fizeram apresentações emocionantes. Os espectadores também puderam curtir aulas de culinária nos intervalos, apresentadas pelos dois maiores chefs do Havaí, Ed Kenney e Mark Noguchi. Para finalizar, os músicos se uniram em videochamada para uma versão acústica de Better Together, hit de Jack Johnson. Confira:

L7 regrava o clássico Fake Friends com Joan Jett

L7 Joan Jett

Da série “parcerias que não sabíamos, mas precisávamos”, surge L7 e Joan Jett juntas para uma versão animada de Fake Friends. O clássico, lançado por Joan Jett & The Blackhearts em 1983, ganhou novo tom aos vocais rasgados de Donita Sparks. Claro, a frontwoman da L7 cantou junto a Jett, que ainda a acompanha na guitarra. A faixa seria lançada na turnê da L7 pela Oceania, que ocorreria em maio, mas foi cancelada em prevenção à pandemia. Em comunicado, Sparks afirmou que foi uma decisão difícil. “Quando a turnê foi cancelada por conta desse horrível vírus, nós decidimos lançar as faixas de forma a elevar um pouquinho o espírito dos fãs, assim como os nossos”. “Novos materiais deixam todos felizes e animados, e talvez faça todos mexerem os quadris. É algo de positivo que a banda pode fazer pelos nossos fãs nestes tempos de incertezas. Quando o dever do rock n’ roll chama, a L7 responde”, conclui a vocalista. Confira a nova versão de Fake Friends:

Novos ares no indie brasileiro: 4 artistas para acompanhar!

indie brasileiro

Não sei se é apenas impressão, mas apesar da quarentena, muitos artistas e bandas independentes tem lançado material novo. Bem, pelo menos isso preenche um tanto a nossa saudade de sair de casa pra dançar ou curtir shows e afins. Tendo isso em vista, resolvi trazer uma breve listinha pra vocês. Fechou? Pedro Lucca – Noite de Chuva Violão ala Vitor Kley é o espírito por aqui. Um pitada de romantismo, outra de pop acústico. E assim temos o single Noite de Chuva. Influenciado pela nova leva da MPP (Lagum, Lorena Chaves, Anavitória), Pedro Lucca deve lançar o seu segundo álbum de estúdio ainda neste ano. O álbum inclui o single, lançado na última sexta-feira (24) Tagua Tagua – Mesmo Lugar Soul music e indie. É com essa proposta que o produtor Felipe Puperi, que encabeça o projeto Tagua Tagua, disponibiliza o single Mesmo Lugar. A faixa é lançada via Natura Musical e antecipa o disco Inteiro Metade. Segundo o músico, essa é uma faixa que embala e faz o corpo dançar. “Com certeza, uma das mais animadas do disco. Foi a primeira a ser composta quando imaginei ter um álbum completo, pois flerta bastante com o soul, gênero que eu gosto muito. Isso é bem notável na levada da bateria e também nas frases de sopros”. The Walts – 1954 The Walts, por sua vez, se faz uma boa pedida para quem curte algo mais voltado pro rock e que até remete ao rock alternativo dos anos 1990 (principalmente Pixies, diga-se de passagem). O novo single 1954 é bem interessante para quem curte essa pegada de som do power-trio. MASM (feat. Tolentino) – Cachorro do Ano No universo eletrônico, temos o single Cachorro do Ano, de MASM em parceria com Tolentino. A faixa é perfeita pra quem curte “fritar” em meio as batidas. A letra da música delineia uma relação de entrega completa – seja de um cão para seu dono, seja de um amante para outro.

Budweiser convoca live com grandes rappers neste domingo

Budweiser

Programação da Budweiser inicia a partir das 15h30 e tem Drik Barbosa, Rashid, Marcelo D2, Rincon Sapiência, BK, Karol Conká, Emicida e o rapper norte-americano Ludacris Nomes de peso do rap nacional vão fazer live neste domingo (26) a convite da Budweiser. São eles: Drik Barbosa, Rashid, Marcelo D2, Rincon Sapiência, BK, Karol Conká e Emicida. O rapper norte-americano Ludacris também foi confirmado. As lives são para incentivar doações para quem está na linha de frente no combate ao Covid-19 no Brasil. Segundo a marca, haverá doações de kits de proteção pessoal para apoiar o trabalho dos Médicos Sem Fronteiras no combate à Covid-19. Os interessados também podem doar qualquer valor. Todas as doações serão revertidas para o Fundo de Crise Coronavírus dos Médicos Sem Fronteiras. A organização está na linha de frente ajudando milhares de vidas em mais de 50 países. O festival será transmitido pelo canal do YouTube da Budweiser Brasil. Nas demais redes, a marca promove ações interativas com os fãs. No Instagram, por exemplo, serão promovidas interações com os fãs, enquanto pelo Zoom, rola um “after party” com os artistas. Confira os horários das apresentações organizadas pela Budweiser: 15h30- Drik Barbosa 16h15- Rashid 17h- Marcelo D2 17h45- Rincon Sapiência 18h30-BK 19h15- Karol Conká 20h- Emicida 21h15-Ludacris

Crítica | Sea Fever – terror em alto mar, envolve e surpreende

O fundo do mar é um local completamente desconhecido pelo ser humano até hoje e é difícil imaginar o tipo de criatura que pode viver debaixo da imensidão. Agora, imagina se você está em um barco, no meio do nada, cercado por um organismo que não pode ser visto a olho nu. Pioraria? É disso que se trata Sea Fever, uma das apostas do Terror em 2020. Sobre o filme A bióloga Freya (Connie Nielsen) resolve fazer uma pesquisa de campo, a fim de defender sua tese de mestrado. Para isso, embarca com uma equipe pesqueira para o alto mar. Entretanto, logo quando chega já é mal vista pelos tripulantes, em razão de uma superstição sobre a presença de pessoas ruivas em alto mar darem azar. Ao sofrer um grande impacto de um baleal, a embarcação perde o rádio e sua comunicação com terra firme. Se o dano a estrutura já abalou a esperança da pesca, pior ainda quando estranhas criaturas passam a ficar grudadas no casco. O problema, até então dos tripulantes, passa a ser exclusivamente da bióloga, que mergulha para verificar a situação. Aos poucos, o caso agrava e as pessoas começam a morrer de maneira bem estranha. Febre no mar Lançado até então somente em VOD (Vídeo on Demond), Sea Fever é uma mistura de Tubarão com O Enigma de Outro Mundo. O medo reside em ter um bicho estranho “à espreita”, ainda mais quando se trata de uma criatura gigante com filhotes tão pequenos que podem crescer dentro de hospedeiros. Para sorte de todos, havia uma bióloga para resolver essa situação. Mas o clichê de “aqui é vida real e não um laboratório” aconteceu e ela não resolveu muita coisa. Estreando em longas, a diretora irlandesa Neasa Hardiman conseguiu conduzir muito bem a narrativa do início ao fim. Também responsável pelo roteiro, ela fez excelentes escolhas para deixar o filme mais agonizante. As imagens são constantemente apertadas e escuras, para dar a sensação de desconforto em estar dentro de um barco pequeno. As criaturas são lindas, o fundo do oceano é exuberante e as mortes são explícitas, o que deixa tudo mais íntimo para o público. Hardiman conseguiu fugir da cenografia de filmes do gênero, trazendo uma história não tão diferente, mas eficaz. Momento certo O prato cheio de Sea Fever é ter vindo exatamente na época do coronavírus. Apesar das conexões com o COVID-19 serem totalmente não intencionais, já que o filme é mais antigo que a doença, elas permeiam o longa. A oceanógrafa tenta convencer a tripulação a se colocar em quarentena, mas ninguém a escuta, igual à situação no mundo real. Outra semelhança com o momento que vivemos é a forma brilhante de mostrar o narcisismo dos indivíduos quando testados em situações extremas. Afinal, pensar no próximo nunca convém. Conclusão Sea Fever é um filme de suspense de infecção excelente, até mesmo sem sua comparação com o COVID-19. Te deixa intrigado do começo ao fim em saber o que vai acontecer. Irrita por decisões óbvias de certos personagens, mas surpreende pelo final inesperado.