Noel Gallagher lançará demo perdida do Oasis

Podcast celebra 25º aniversário de Definitely Maybe

Grande dia para os fãs de Oasis. Ademais, nesta quarta-feira (29), Noel Gallagher anunciou que achou uma demo perdida de grupo e vai apresenta-la para o mundo na madrugadada desta quinta-feira (30). O anúncio foi feito pelo mesmo no Instagram. Em resumo, Noel contou que a música, intitulada Don’t Stop… foi gravada apenas uma vez, durante uma passagem de som da banda em Hong Kong. “Eu tive algum tempo livre ultimamente, então pensei em finalmente procurar e descobrir o que realmente havia nas centenas de CDs sem capa e sem marca que tenho em casa. Como o destino quis, me deparei com uma demo antiga que pensei ter sido perdida para sempre”, escreveu. Aliás, seu irmão, Liam Gallagher, até agora não se manifestou sobre a novidade.

Nick Cave apresenta sua versão de Cosmic Dancer, hit do T. Rex

Nick Cave faz revelações em seu Red Hand Files

O hit Cosmic Dancer, do T. Rex, ganhou uma nova e emocionante versão produzida por Nick Cave, nesta quarta-feira (29). Em síntese, a faixa vai integrar o disco AngelHeaded Hipster: The Songs of Marc Bolan and T.Rex, álbum tributo a Marc Bolan, frontman do T. Rex que morreu aos 29 anos de idade, em 1977. Aliás, o projeto que tem como data de lançamento o dia 4 de setembro, promete ser um dos melhores trabalhos de 2020. O disco contará com 26 músicas, entre elas há registros do U2, Elton John, Joan Jett e Kesha.

Billie Joe Armstrong se junta com os filhos para tocar I Think You Are Alone Now

Billie Joe Armstrong trouxe seus filhos para performar junto dele a canção I Think You Are Alone Now, de Tiffany. Em resumo, o cover foi feito durante o programa Late Late Show. O vocalista do Green Day relebrou um pouco como é se apresentar com outros artistas ao trazer seus filhos Jakob e Joey para tocar com ele. Ademais, antes do show, Billie conversou com James Corden e falou sobre os planos do grupo. Segundo ele, o conjunto planeja um novo disco, mas nada é certo ainda.

IN_CÔMODO: Santistas criam websérie sobre a vida durante a pandemia

IN_CÔMODO

Desde que as medidas de isolamento social foram adotadas no Brasil, a vida de todos não tem sido a mesma. Boa parte das produções audiovisuais do país foram interrompidas, mas em momentos como este, a criatividade é um diferencial para enfrentar a crise. Diante do “novo mundo”, dois santistas,  profissionais do audiovisual, criaram uma websérie adaptada para o WhatsApp, chamada IN_CÔMODO. A produção retrata um grupo de vizinhos que lidam com a quarentena de diferentes maneiras. O material foi produzido à distância, utilizando equipamentos de celular. Assim, garantem respeito às normas e determinações da Organização Mundial da Saúde.  Produção remota de IN_CÔMODO A iniciativa surgiu com Betinho Neto, de 35 anos, que viu no isolamento uma oportunidade de desenvolver um conteúdo dinâmico e engraçado, explorando os estereótipos que estão em alta na internet. “Todos que trabalham com arte estão em casa com a cabeça fervilhando. Nos grupos de WhatsApp, várias mensagens chegam com memes da quarentena. Nisto, pensei em produzir uma história baseada nos personagens da vida real”, conta. O artista chamou então o roteirista e montador Nildo Ferreira, de 31 anos, que começou a escrever as cenas e pensar na dinâmica da gravação. “Fomos convidando atores e conhecidos. Realizando a comunicação inteiramente pelas redes sociais. Fomos inspirados com o que víamos de notícia, seja ela de amigos próximos ou jornalísticas”, relata o profissional.  A etapa de pré produção foi organizada num curto período de tempo, por meio de mensagens de texto e vídeo chamadas. Em apenas três dias, o conteúdo já estava pronto para ser visto. “Os personagens existem, estão em todos os grupos do WhatsApp e até mesmo na nossa família. Foi fácil diagnosticar esses estereótipos e trazê-los à tona. No final, IN_CÔMODO é uma observação do que acontecia nesse mundo louco do Zap Zap”, finaliza Betinho.  À distância, atuam na produção Rosane Paulo, Priscila Calazans, Camila Baraldi, Digo Maransaldi, Bia Maran, Anna Castanha e Betinho Neto.  A pandemia está deixando todo mundo maluco A história é pra lá de engraçada, chegando a lembrar a série brasileira Sai de Baixo (1996). Na história, seis pessoas completamente diferentes lidam com o avanço da Covid-19, mas os reflexos da pandemia afetam suas rotinas de formas diferentes. IN_CÔMODO é uma série sem papas na língua, com personagens realistas. A sátira se passa no momento em que vivemos, ou seja, todos estão confinados dentro de casa (ou não). Com o fim das aulas presenciais, um professor de educação física realiza as atividades por meio de lives. Os alunos tentam adaptar a rotina e praticar os exercícios no aconchego do lar.  Paralelamente, em virtude do cancelamento de eventos, dois músicos precisam pagar a conta do aluguel e esforçam-se para conseguir o dinheiro. Para isso, realizam shows pela internet. Só que essa algazarra toda  incomoda uma mulher, que está paranoica com o novo coronavírus.  No mesmo condomínio, uma jovem busca manter a sanidade através da prática zazen. Entretanto, para complicar a vida de todos, uma senhora religiosa decide criar um culto clandestino.  O músico Digo Maransaldi, de 45 anos, é um dos personagens da narrativa. Ele interpreta nada menos do que a própria vida. “ Os produtores da série viram as lives que faço com a minha esposa (Bia Maran) e tiveram a ideia de inserir na história os trabalhadores autônomos, em especial os músicos.  Está sendo bem interessante desenvolver este lado da atuação, já que profissionalmente não sou ator, numa história divertida e atual”, comenta.  Com cinco capítulos de no máximo seis minutos, o conteúdo está sendo disponibilizado em um grupo do WhatsApp. Entretanto, futuramente, os idealizadores do projeto pretendem lançar o material em alguma plataforma de vídeo. Por ora, você pode conferir a comédia acessando aqui. 

Entrevista | Sub Urban – “Sempre odiei pensar que sou famoso por causa de uma música viral”

As angústias de adolescentes e jovens sempre rendem grandes álbuns. Produções que marcam época e embalam gerações. Recentemente, Billie Eilish virou um fenômeno instantâneo com o single Bad Guy. Mas ela não está sozinha nessa onda. Sub Urban, nome artístico de Daniel Virgil Maisonneuve, é o próximo da fila para estourar. Aposta forte da Warner Music, o norte-americano de Nova Jersey acumula meio bilhão de streams. Agora, aos 20 anos, ele acaba de lançar o primeiro EP, Thrill Seeker,  com sete faixas autorais. Nos holofotes Antes da chegada de Thrill Seeker foi o hit Cradles que o colocou em evidência. A canção se popularizou na rede social Tik Tok. “Acho que foi um passo vital para que eu tivesse uma música viral. Tem outras formas de fazer uma música viral, mas atualmente não tem outro aplicativo capaz de estourar uma música como o Tik Tok“. “Eu sempre odiei pensar que sou famoso por causa de uma música viral. Eu nem me considero famoso, acho que sou conhecido no máximo. Eu tento me afastar dessa fama de ter uma música viral, mas eu sempre vou reconhecer que foi meu começo”, comenta o artista, que concedeu entrevista por telefone. A criação de Thrill Seeker Thrill Seeker é uma forma de mostrar que Sub Urban não ficará parado no tempo com Cradles. Afinal, quem quer ficar marcado por one hit wonder? “O EP conta uma história de uma imperfeição adolescente por parte do perfeccionista. Escrevi e produzi as músicas do Thrill Seeker dos 16 aos 18 anos. Cada uma das faixas me leva a um espaço diferente, cultivado pela minha juventude: turbulência e pura angústia contrastadas pela autoconsciência teatral e pela dissociação do mundo”. Justamente por ter composto as canções entre os 16 e 18 anos, Sub Urban afirma que o processo de gravação foi engraçado. “Eu queria que as músicas fossem singles, nunca tinha pensado em lançar todas em um EP até que a gravadora disse que seria uma boa. Acabei tendo que me apressar para terminar as gravações até o começo do ano, e foi bem estressante, porque foi muito rápido e eu não imaginava que todas as músicas sairiam amarradas juntas”. “Eu procrastinei muito nos dois meses que tive, mas no geral foi um alívio publicar músicas além de Cradles para que não me conheçam só por uma música. Já ouvi comentários de que eu era um menino de um hit, e eu achei muito desnecessário, porque eu sabia quantas músicas eu ainda tinha para lançar. E as ideias continuam vindo e ainda melhores”.  Novos projetos de Sub Urban O EP é apenas a primeira parte dos projetos ambiciosos de Sub Urban. Ele garante que um álbum cheio também está nos planos. “Já começamos muitas músicas. Acho que é questão de tempo para que a gente termine tudo”. O artista tenta fugir dos rótulos. Não quer ver sua imagem associada apenas a um gênero musical. “É Sub Urban (risos). Já ouvi muitos termos para definir meu som, como horror pop, mas esse só define Cradles e Freak. O resto é mais voltado para o alternative pop, mas não acho que cabe um único termo”, justifica. E não duvide sem Sub Urban transitar em outras áreas também. A formação dele é bem eclética. Podemos esperar tudo no futuro. “Com 13, 14 anos, eu escrevia música clássica, jazz, e outras melodias no meu piano. Depois, comecei a usar meu computador para fazer música e fiquei muito inspirado pela música eletrônica”. Thrill Seeker já está disponível em todas as plataformas de streaming. *Colaboraram nesse texto Lucas Krempel e Caíque Stiva