Casa das Máquinas lança novo single e revela título do próximo disco

O Casa das Máquinas divulgou na última sexta-feira (5), mas um single de seu próximo disco em estúdio. Em resumo, Brilho nos Olhos é a segunda canção inédita da banda após 44 anos sem gravar. Vale lembrar que o grupo já havia soltado a faixa A Rua. Ademais, Brilho nos Olhos também é o nome do próximo álbum da banda, o primeiro de novas composições desde Casa de Rock (1976). O Casa das Máquinas é um dos conjuntos mais importantes do progressivo nacional e até hoje influência novas bandas. Eles encerraram as atividades em 1977 e só retornaram em 2007, contudo, o tão aguardado disco novo chegará este ano.

Fever 333 evoca Blondie no single Supremacy; ouça

O Fever 333 apresentou ao público a faixa Supremacy. Em resumo, a canção conta com uma letra pungente em meio aos protestos que os Estados Unidos vivem. A música traz o gancho melódico do Rapture, hit do Blondie. Mesmo com a inspiração, a faixa do Fever 333 conta com uma letra diferente da original. Ademais, quem participou da produção foi Gin Wigmore, cantora e esposa do vocalista da banda, Jason Aalon Butler. Outra surpresa presente na nova versão é a participação de Travis Barker (Blink-182) na bateria. Vale lembrar que ele co-produziu o álbum Strength in Numb333rs. Anteriormente a banda já havia disponibilizado uma versão inicial da canção.

Song Machine: Gorillaz divulga Friday 13th, em parceria com Octavian

O Gorillaz segue trazendo bons resultados frutos do seu projeto intitulado Song Machine. Em resumo, a boa da vez foi a canção Friday 13th. Ela foi feita com a ajuda do rapper Octavian. “Todo dia começa no escuro e termina no escuro, mas no meio há luz”, disse o baterista Russel Hobbs sobre a música. O lançamento da faixa segue Momentary Bliss, Désolé e Aries. Certamente, o trabalho vem tomando uma forma mais concreta com o tempo. Ainda não se sabe se o Gorillaz juntará todas estas faixas em um futuro disco da banda. Contudo, o que vale é aproveitar estas ótimas faixas que contam com parcerias inusitadas.

Olhos Que Condenam – O racismo atemporal em um mundo utópico

Olhos Que Condenam estreou em 2019 na Netflix. A minissérie, premiada com dois Emmys, conta a história de cinco jovens que foram presos injustamente no Central Park, rendendo muita polêmica na época. Retrata explicitamente como jovens negros e latinos são vistos com preconceito em uma sociedade que tenta ser utópica. Porque Olhos Que Condenam é revoltante Ainda no mesmo ponto de vista, o caso real que baseou Olhos Que Condenam, aconteceu em abril de 1989, sendo nomeado como “The Central Park Five”, em que uma mulher de 28 anos foi agredida e estuprada, supostamente por cinco jovens, sendo quatro negros e um latino. De fato, a série mostra que é na delegacia que a promotoria obriga os cinco jovens a confessarem um crime não praticado, afim de ter o enceramento do caso. Por conta de tanta exposição sobre o assunto, a mídia teve parcela da culpa. Mostra o quanto veículos de comunicação marginalizavam pessoas pobres, especificamente os pretos, não se preocupando em apurar os fatos. Em síntese, toda a sociedade estava voltada para o caso, ofegantes pelo desdobramento das acusações. Crítica social presente em todos episódios Certamente, a minissérie não poupou a oportunidade de criticar o posicionamento Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos. Assim como muitos cidadãos, o político fez muitas críticas aos garotos, expondo todo o seu preconceito. Chegou a investir 80 milhões de dólares em anúncios de jornais locais, afim de pedir a aplicação de pena de morte. Seu enredo central deu ao espectador a sensação de estar vivendo em 1989, dando esperança para que a trama tivesse um desfecho contrário. Olhos Que Condenam não é um conto de fadas O que conduz a série é principalmente a humanização dos garotos, que por muitos anos foram vistos como criminosos. Ademais, outro ponto positivo na direção de Olhos Que Condenam foi mostrar o racismo estrutural sem filtros. Por fim, em seu quatro episódio, Olhos Que Condenam mostra o fim do caso, em que o drama foi essencial para conduzir o espectador. Enfim, em suas últimas cenas, mostra que a vida nem sempre tem finais felizes, e tratando-se de pessoas pretas, a justiça falha diariamente. Notas sobre Olhos Que Condenam Mesmo sendo uma minissérie “antiga”, Olhos Que Condenam é um imenso reflexo da sociedade atual. Não apenas antes de 1989, como em 2020, o racismo tem sido cada vez mais agressivo. Ainda que exista muitos movimentos contrários (como mostrado na série), o preconceito está impregnado na sociedade, espalhando-se como vírus. Com o recente protesto realizado nos Estados Unidos sobre o caso de George Floyd, desencadeou o movimento antirracismo em demais países, incluindo no Brasil. Assim como João Pedro, morto enquanto brincava dentro de sua casa; Miguel, criança que caiu do 9º andar de um prédio; Marielle Franco, brutalmente assassinada há mais de dois anos; George Floyd, asfixiado até a morte; pessoas pretas, principalmente mulheres, são invisíveis diante de tanta opressão, não sendo citadas na televisão. Todos esses nomes possuíam uma coisa em comum: a cor. Anteriormente, não tinha-se acesso a informação e educação. Mas atualmente não estamos nesse cenário. Ainda assim, pessoas se recusam a aceitar que cidadãos negros possuem o direito de estar convivendo normalmente em sociedade. Em suma, essa intolerância só nos faz refletir, que sim, a humanidade é podre e preconceituosa, vivendo em uma utopia inexistente; nem todos procuram evoluir. Não há salvação para esses.   Em outras palavras, para explicar resumidamente como o racismo mata, basta olhar hora em que você está lendo esse texto. Olhou? Pois bem. Daqui a 23 minutos, irá morrer uma pessoa negra. Basta de opressão. Fogo nos racistas!

The Killers dá novo significado para Land Of The Free

No último domingo (7), o The Killers deu um novo significado ao single Land Of The Free.  A música que em sua versão original, lançada em janeiro do ano passado, fala sobre a luta dos refugiados e faz uma crítica ao governo norte-americano, agora também faz menção à morte trágica de George Floyd.  Quantas mortes um homem deve assistir em sua casa Oito minutos e 46 segundos medidos,  outro garoto na sacola  outra mancha na bandeira  Trecho da nova versão de Land Of The Free, em homenagem à George Floyd O membro da turnê Robert Loud, em sua conta do Instagram, relata ter chorado quando Brandon Flowers (vocalista do The Killers) lhe mandou a letra da nova versão de LOTF por mensagem. “Senti o coração que ele colocou nelas. Foi uma honra fazer parte disso. Vamos ‘quebrar o ciclo’ do racismo e da injustiça, começando dentro de cada um de nós e daqueles a quem estamos próximos e também trabalhando para espalhá-lo a partir daí até que realmente seja a terra dos livres. Há muitas manchas na bandeira”.  Confira: Veja também a versão original da canção: Ambas as versões carregam consigo a marca de pessoas que lutam por sua liberdade na terra em que dizem serem todos livres. A ilusória vida de aceitação e paz, de pessoas que possuem em sua bagagem grandes guerras.  Artistas como Rihanna, Elton John, Harry Styles, Cardi B, Katy Perry entre muitos outros, também se manifestaram contra o racismo nos últimos dias que foram marcados por protestos em todo o mundo, decorrentes da vida de George Floyd, que foi brutalmente tirada dele por um policial.  O Blog N’Roll também se posicionou sobre a causa que tão relevante para todos no Editorial: Vidas negras importam! Hoje e sempre!