Música inédita de Michael Jackson vaza; ouça

O supertime que o Suicidal Tendencies trouxe a Santos em 2012

Entrevista | Johnny Monster – “As certezas estão na moda”

Recentemente, o cantor e compositor Johnny Monster lançou um novo single. O Nosso Lugar é uma música que promove uma reflexão sobre o tempo, ao passo que aborda as inúmeras transformações que atravessamos durante a vida. A princípio, o personagem retratado na canção filosofa o tempo inteiro sobre a sua própria permanência na terra, incluindo as inúmeras incertezas. Além disso, o single remete ao rock alternativo da década de 1980, com timbres e paisagens de The Durutti Column e Joy Division. No entanto, o artista não deixa a sonoridade moderna de lado, que o acompanha em todos os seus trabalhos, por inspiração de bandas como Future Islands. Em resumo, O Nosso Lugar integra o seu próximo EP, chamado Abrigo em Fase de Construção. O trabalho será lançando no dia 17 de julho, por meio da ForMusic. A obra apresentará um protagonista que está se reencontrando e sobretudo se reconectando, em busca de um abrigo. Além disso, o EP será composto por um conteúdo lírico que resgata às raízes, remetendo ao conforto. Em conversa com o Blog n’ Roll, Johnny Monster falou sobre o single e também comentou sobre Abrigo em Fase de Construção. No diálogo, o cantor também fala o que tem feito durante a quarentena e quais são os seus planos para o futuro. Como surgiu a inspiração para compor a música O Nosso Lugar? A inspiração pra essa canção foi o “tempo”. Do quão efêmero e ilusório é o passar do tempo nas nossas vidas. Num segundo temos tudo sob controle, no seguinte tudo muda. Como foi o processo de gravação? Um processo maravilhoso, com o jovem e excelente produtor Paulo Grassia, que me trouxe dezenas de novas referências, mas que também resgatou o que eu tinha em mente para esse single, e para o EP, uma sonoridade 80’s, sem soar datado. O Nosso Lugar fala sobre mudanças. Como ter coragem para mudar em um mundo repleto de pseudo certezas? Ótima pergunta, as certezas estão na moda, a internet deu vazão a essas certezas, somos todos artistas, temos páginas, achamos que sabemos de tudo… Eu prefiro sempre a dúvida, o questionamento, acho que as mudanças só ocorrem se nos questionamos o tempo todo, até que surja uma pseudo certeza (risos). Podemos aguardar um videoclipe da canção? Ou de algum outro single recente, como Getting Out? Eu quero muito, creio que O Nosso Lugar tem imagens ali muito interessantes…. pretendo fazer! No momento ainda estou trabalhando um clipe que saiu recentemente, da Canção do Desapego, dirigido pelo Eduardo S. Menin, tem repercutido super bem! O que você pode adiantar sobre o EP Abrigo em Fase de Construção? A recepção dos singles tem sido calorosa, estou muito feliz! Eu espero apenas que as pessoas, os fãs, gostem do resultado final. Afinal, tudo foi feito com todo cuidado, a música, a estética e as capas, feitas pelo mestre Rodrigo Akiti. Então, é aguardar 17 de julho, que ele estará em todas as plataformas de streaming, via For Music, minha gravadora. Ao longo da quarentena, o que você tem feito para se reinventar como artista? Muitas e muitas lives, todas com uma produção bacana, luz, cenário, e temas, artistas diferentes, além das minhas canções. Tem algumas no Johnny Monster Oficial, meu canal no YouTube, confiram! Quando tudo isso passar, o que pretende fazer? Quais são os seus planos? Continuar lançando material novo, já estou preparando meu novo álbum, pra 2021. Voltar a me apresentar com minha banda, meus projetos, e seguir fazendo parcerias musicais com outros artistas, tenho feito bastante isso também. Você participará da ação social Juntos Pela Vila Gilda, promovida pelo Blog n’ Roll. Como artista, qual a importância de integrar um evento como este? Máxima importância, o mínimo que posso fazer como artista e cidadão, é fazer parte de ações como essa. Espero seja muito bem sucedida! Faço ações dessa maneira com Os Pitais, grupo de músicos que leva shows para asilos, abrigos, comunidades carentes e é sempre incrível, faz um bem danado para nós mesmos, inclusive.
Timothy Lanham, do The Vaccines, divulga primeiro projeto solo

Timothy Lanham, mais conhecido por seu trabalho como tecladista do The Vaccines, lançou seu primeiro projeto solo. Holiday veio como single piloto de T Truman. A música é acompanhada de um clipe, que foi filmado em sua casa, na Austrália, durante o período de quarentena. “Parece um feito de Anchorman, vídeo não oficial de Joe Exotic, mas é isso que você ganha quando me deixa em auto-isolamento com uma câmera à mão”, diz Timothy Lanham. O projeto leva o apelido do artista que co-escreveu e co-produziu a coleção ao lado de seu amigo e colaborador Geoff Roberts. Entretanto, ainda não há data para o seu lançamento.
Breno Branches lança novo single; ouça Enigma

O cantor e compositor Breno Branches lançou recentemente o single Enigma, uma pegada indie misturados com pop e folk. Esta é a primeira composição em inglês e mostra as dificuldades cotidianas, os sons, truques, jogos e a esperança de que tudo vai ficar bem. Entretanto, o multi-instrumentista já lançou músicas num mix de português com espanhol e contou com a participação do cantor argentino Polo Rojo. Como resultado, Enigma foi gravado no home studio do cantor, no qual se inspirou em vários nomes consagrados da música como Devendra Banhart e Father John Misty. Sobre as inspirações na hora de compor o single Breno Branches declarou: “Estes artistas me influenciaram na composição. Mas, na guitarra, fui atrás de um timbre de fuzz que o Keith Richards usou na gravação de Under My Thumb dos Rolling Stones.” Breno Branches Além disso, lançou neste ano os singles Escribir e Lava a Alma. Por outro lado, divulgou mais canções que estão previstas para o segundo semestre. São elas Não, Não, Não e Moon Bird. Enigma está disponível nas plataformas de streaming e pode ser conferida no player abaixo. Sobre o artista Nascido em Belém, Breno Branches mora em Joinville (SC) e sua discografia conta com os EPs Que Bolero (2015) e Enchanté (2017).
Sarau das Ostras completa dez anos com homenagem à poetisa Dona Mazé

Há exatos dez anos, no dia 25 de junho de 2010, surgia o Sarau das Ostras, em Praia Grande. O projeto foi idealizado pelo poeta Nego Panda, 45 anos, e hoje é um coletivo poético marginal periférico, que visa fomentar a poesia e a literatura de várias formas. O Sarau das Ostras foi o primeiro sarau periférico da Baixada Santista. Por conta da covid-19 a comemoração do sarau vai ser online. Haverá uma live de comemoração no Instagram do sarau, às 20h, com o lançamento do livro do sarau Transformando Versos em Pérolas. Terá ainda uma homenagem à Maria José Delfino, poetisa negra e periférica carinhosamente conhecida como Dona Mazé, de 80 anos. Ela teve a oportunidade de fazer seu primeiro livro Anseios Poéticos, pela editora Periferia tem Palavra. “A homenagem para a Dona Mazé está ocorrendo desde o início do ano. Nós produzimos um documentário sobre ela e no dia 8 de março aconteceu um sarau em sua homenagem. Na ocasião, ela pôde falar um pouco da sua vivência poética e familiar, trazendo questões sobre ancestralidade, africanidade descendência e realeza, partilhando isso com outras mulheres de diferentes idades”. Nego Panda Dona Mazé mora em Praia Grande atualmente, mas nasceu em Lins, região Centro Oeste de São Paulo. Periferia Tem Palavra Paralelamente ao trabalho realizado pelo Sarau das Ostras, surge a editora Periferia Tem Palavra. A editora traz a personificação desse pensamento poético na produção dos livros artesanais em antologias. Isso da oportunidade a novos autores para terem suas obras publicadas. O livro da Dona Mazé foi um deles. Atualmente, além da produção do livro do sarau, o coletivo está trabalhando a vendagem do livro Anseios Poéticos da Dona Mazé. Eles acreditam que ela tem uma riqueza impar que merece ser compartilhada. Nascimento e crescimento do sarau “O crescimento do Sarau das Ostras foi considerado rápido, talvez por ser o primeiro do gênero na região. Mas não imaginávamos que iríamos estar completando dez anos. Não apenas isso, sendo uma referência para outros projetos que foram surgindo ao longo desse percurso”, afirma Nego Panda. O início do sarau se deu porque ele sentia falta de um sarau periférico na região. “Eu já frequentava a Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande, que realiza eventos e saraus. Mas eu sentia a necessidade de um sarau periférico, coisa que até então não tinha na Baixada Santista. A ideia era que os MCs, o pessoal do rap chegasse com suas letras sem o uso da base e compartilhassem essa poesia. Eu conversei com alguns amigos que já participavam de outros saraus e do hip hop. A primeira pessoa que conversei sobre isso foi o Pelé (RO3P), e depois estendi a conversa para o Poeta Fernandes, dona Ludimar e o Abel(A2k)”, explica. A princípio a ideia era um evento que reunisse o rap e a poesia periférica. Com o desenrolar das apresentações e eventos realizados, as pessoas passaram a ver o Sarau das Ostras como um grupo. Hoje o Sarau é composto pelos poetas e poetisas:Nego Panda Poeta da Boêmia; Poeta Fernandes; Ludimar Gomes; Dona Mazé; Lua; Pelé (RO3P); Abel(A2k); Arquimedes Machado( Poeta do Morro); Serginho Serginhô. Eventos literários O Sarau das Ostras nunca manteve um cronograma marcado com dia programado.Os saraus aconteciam em diferentes espaços como escola, faculdades, coletivos, eventos literários e eventos de hip hop. Mas o Sarau tinha uma maior periodicidade de eventos no Espaço Cultural Verde América e o Sebo Café em Praia Grande. “Nossa maior parceria foi com o Espaço Cultural Verde América, onde realizamos muitos eventos de lançamento de livros, videoclipes, CDs, rodas de conversa”. “Ao longo desses dez anos, realizamos diferentes eventos e lançamentos como a primeira Mostra Literária de Literatura Periférica da Baixada Santista. Além disso, fizemos lançamentos de livros de diferentes autores. Dentre eles: Vulgo Elemento, Marah Mends, Israel Neto, Emerson Alcalde, Julio Tumbi Are, Julio Cesar Costa, além das Antologias Gotas de Vinagre vol.1, vol.2 e vol.3. Por que Sarau das Ostras? O nome Sarau das Ostras tem um significado. Nasceu da ideia que a ostra é um ser presente na natureza e que vive no mar, essência dos moradores do litoral. Por outro lado, a ostra também é vista como motivo de cobiça, por parte de exploradores sem escrúpulos que visam somente o lucro, em busca das pérolas preciosas. “Estas por sua vez, são reações do molusco a corpos estranhos que invadem seu organismo, assim, como vermes ou grãos de areia. Nós a nossa maneira, com o sentimento de reação contra tudo o que nos incomoda, produzimos versos, poemas e letras, muitas de protestos e de conscientização dos problemas de nossa sociedade. Estas traduzem, veemente, o valor de nossas pérolas”.
Alan James inicia nova fase da carreira com Antes Que o Dia Acabe

O cantor e compositor Alan James divulgou o single Antes Que o Dia Acabe. Em resumo, a canção abre uma nova fase da carreira do músico, além de fazer referência ao rock das décadas de 1960 e 1970. A música já pode ser ouvida em todas as plataformas digitais. “Acho que essa faixa define totalmente qual é o meu sentimento e identidade musical nesse momento. Esse é o meu primeiro lançamento em dois anos após a minha estreia solo e com ele quero dar início a um projeto de lançar alguns singles que não devem compor um disco”, adiantou. Vale lembrar que este é o primeiro trabalho do artista desde o lançamento de Despertar, seu álbum de estreia.
Dinner Party: Com grandes nomes do neo-jazz, grupo lança primeiro single

Grandes nomes do neo-jazz se juntaram para formar um novo supergrupo intitulado Dinner Party. Em resumo, Kamasi Washington, Robert Glasper e Terrace Martin também contam com a ajuda do produtor e rapper 9th Wonder. O quarteto apresentará seu disco de estreia no dia 10 de julho. Contudo, eles já divulgaram o primeiro single da obra, intitulado Freeze Tag. A faixa também traz o cantor Phoelix como participante. Embora os artistas tenha começado a produzir o disco apenas no final de 2019, a origem do Dinner Party começou a quase duas décadas. Washington e Martin estudaram juntos no colegial e conheceram Glasper em um acampamento de jazz. De lá pra cá, eles trabalharam juntos em diversas obras, incluindo uma participação no álbum To Pimp A Butterfly, de Kendrick Lamar.
Pearl Jam conta com a participação de Josh Klinghoffer em sua primeira apresentação em dois anos

O Pearl Jam foi uma das principais atrações do All In Wa, um evento que ocorreu nesta quarta-feira (24). Em resumo, além da banda, o festival online contou com a participação de diversos artistas ligados a cidade de Seattle. Primeiramente, tivemos Dave Matthews, Ben Gibbard (Death Cab For Cutie), entre outros. Contudo, o show virtual teve um peso especial, por ser a primeira vez que o grupo se apresentou ‘ao vivo’ em dois anos. Ademais, essa foi a primeira vez que o Pearl Jam tocou uma canção do disco Gigaton, lançado em 2020. A faixa escolhida foi Dance of the Clairvoyants. A versão ao vivo ficou bem diferente do que a original trás. Quem também deu as caras na apresentação foi Josh Klinghoffer, ex-guitarrista do Red Hot Chili Peppers. Vale lembrar que o músico excursionaria com o conjunto na turnê de abertura do álbum, que precisou ser adiada por conta da pandemia.