Foo Fighters lança vídeo especial em comemoração aos 25 anos de banda

Comemorando os 25 anos de banda, o Foo Fighters trouxe um vídeo muito especial para os fãs. Intitulado Times Like Those, o documentário mostra fotos do grupo, enquanto os próprios membros comentam e contam histórias. Além dos momentos engraçados, o conjunto também lamentam completar uma data tão especial durante a pandemia. Em resumo, a produção é mais uma diversão para os fãs do que algo revelador, já que Dave Grohl e companhia dão boas risadas durante toda a filmagem. Vale lembrar que o próximo disco do Foo Fighters, Medicine at Midnight, estreia no dia 5 de fevereiro. Amazon Music Ajudando a espalhar a alegria musical, a Amazon Music lançará uma série de shows intitulada Holiday Plays. O Foo Fighters estará presente e toca no Ace Hotel no dia 15 de dezembro. Para saber mais detalhes da apresentação clique aqui. A série Amazon Music Holiday Plays também incluirá performances de Miley Cyrus, LIl ‘Nas X e Kiana Lede, com cada artista personalizando sua própria produção
Less Than Jake apresenta novidades do disco Silver Linings

A banda Less Than Jake está contando os dias para apresentar seu nono álbum de estúdio. Em resumo, Silver Linings deve chegar no dia 11 de dezembro. O trabalho será o seguimento de Sound the Alarm, lançado em 2017. Ademais, o grupo também divulgou o clipe da faixa Lie To Me como prévia do novo projeto. O grupo confirmou que fará um show ao vivo no dia 11 de dezembro, data em que o álbum será lançado. Na apresentação o Less Than Jake promete muito entretenimento aos fãs. Anytime and Anywhere Outra canção já lançada do novo álbum é Anytime and Anywhere. Escute.
Never Look Back: Goldfinger confirma lançamento de novo disco

Depois de muitos boatos, o Goldfinger finalmente confirmou que seu novo disco, Never Look Back, está chegando. Em resumo, a banda realizou o anúncio por meio de suas redes sociais na última sexta-feira (20). No informe, é revelado que o disco chegará no dia 4 de dezembro. A pré-venda do trabalho já está a venda. Ademais, o Goldfinger lançou sua primeira música desde 2017 em outubro. Vale lembrar que Wallflower, que estará no novo projeto, foi a última música gravada pelo grupo durante o processo de finalização da obra. O próximo lançamento marca o retorno do guitarrista original do conjunto Charlie Paulson, que se junta a John Feldmann, Mike Herrera , Philip Sneed e Nick Gross.
Capítulo Negro: Black Pantera lembra aos idiotas que existe racismo no Brasil

Na última sexta-feira (20), o Brasil viveu mais um capítulo triste de sua história recente. No Dia da Consciência Negra, passamos o dia perplexos com a morte brutal de João Alberto Silveira Freitas, no Carrefour, em Porto Alegre. Antes de tudo, um homem negro de 40 anos espancado por seguranças brancos despreparados. Contudo, sofremos um segundo ataque violento, logo na sequência. O presidente e o vice-presidente da República escancararam seus pensamentos mais escrotos, negando a existência do racismo no Brasil. E a trilha sonora para combater esse racismo sistêmico, estrutural, veio com a banda de hardcore Black Pantera, também na sexta-feira. Enquanto dão uma pausa nas gravações do novo álbum, os integrantes divulgaram o EP audiovisual Capítulo Negro. Em suma, Charles Gama (guitarra e voz), Chaene da Gama (baixo) e Rodrigo Pancho (bateria) escolheram três músicas com discurso forte sobre empoderamento e fizeram novas versões. Aliás, as escolhidas foram Identidade (Jorge Aragão), Todo Camburão tem um Pouco de Navio Negreiro (Alexandre Meneses/ Marcelo Lobato/ Marcelo Yuka/ Nelson Meirelles), e A Carne (Marcelo Yuka/ Seu Jorge/ Ulisses Cappelletti), conhecida na voz de Elza Soares. Faixa a faixa de Capítulo Negro Rodrigo Pancho conta que Identidade fez parte de sua adolescência. “Comecei aos 14 anos tocando percussão e Jorge Aragão na época era uma grande referência. Quando surgiu a oportunidade de fazer esse trabalho, fiz questão de incluir essa canção”. Chaene fala sobre a força dos versos de Todo Camburão tem um pouco de Navio Negreiro. “Apesar de ser uma música de 1994 ela é atemporal e remete à atualidade, se tornando ainda mais urgente com o aumento da violência racial por parte da polícia, do estado e da sociedade como um todo. É um marco na nossa carreira fazer uma releitura de uma canção como essa”. Logo depois, A Carne, que já faz parte do repertório do Black Pantera, fecha o EP. “Alguns anos atrás fomos convidados para tocar num festival no Dia da Consciência Negra e pediram que a gente escolhesse uma música que representasse a data. Escolhemos essa, muito emblemática, adaptamos ao nosso estilo e acabamos incluindo nos shows”, finaliza Charles Gama. Como as músicas tratam do mesmo tema: racismo e a luta contra o preconceito, a banda produziu também um curta de 12 minutos, dirigido por Leonardo Ramalho (Pajé Filmes), que já fez anteriormente os clipes de Punk Rock Nigga Roll e I Can’t Breathe. O ator Edson Militão participa do três atos, cada um com a trilha de uma das canções, que compõe o EP.
A corrente continua: AC/DC empolga com o álbum Power Up

Em um reencontro com sua própria história, o AC/DC voltou aos estúdios. E não só retornou, como gravou mais um álbum, o 17º da carreira da banda. Você pode enxergar Power Up de duas formas: mais do mesmo, porque o estilo do grupo não mudou; ou que bom!, eles continuam os mesmos. É isso. O que importa para a comunidade roqueira é a volta desses caras que amplificaram a sonoridade do blues numa mescla bem sacolejada de rock ‘n’ roll e deboche. Não cometeram qualquer blasfêmia, apenas energizaram em altas cargas a sua raiz. O AC/DC já havia passado por histórias dramáticas demais para um encerramento sem adeus. Era como deixar a casa onde esteve por toda a vida e, simplesmente, desaparecesse. Definitivamente, não. E nada como ter aquele moleque que entrou na banda porque era irmão do criador, mesmo que uns torcessem o nariz no começo. “Como assim, colocar esse garoto ainda em fase escolar?”. Malcolm Young foi o cara que gestou o AC/DC na efervescente Austrália dos anos 1970. O irmão, Angus, o intrometido nos ensaios da nascente banda. Mal chegava da escola, e, sem tirar o uniforme, arriscava uns solos. Pronto! Incentivado pela irmã, Margaret, ele daria o ar de adolescente rebelde ao quinteto. Se Malcolm era o coração do AC/DC, Angus se converteu nas veias expostas. E de adolescente que permaneceu no grupo por imposição do irmão transformou-se na vitrina viva e debochada da trupe. Mesmo com o não menos fantástico Bon Scott, com seu jeitão de roqueiro “clássico”. A vida na banda foi, disco a após disco, ganhando o público até tornar-se gigante na cena musical desde aquele inesquecível 1973. Dramas em Power Up Com o mundo conquistado, a esteira de fatos trágicos também acompanhou a entourage. A começar pela morte estúpida de Bon, alcoolizado dentro de um carro numa rua qualquer de Londres, em fevereiro de 1980. Quase foi o fim, não tivesse a disposição de continuar e a aparição de um sujeito de cabelos crespos, boina e voz rouca. Brian Johnson, em nada parecido com o ex-vocalista, assumiu o microfone e corroborou a ascensão do AC/DC. Não vale, aqui, fazer comparações entre um e outro. Os dois deram magnitude ao grupo, meio escocês, australiano e inglês. Temperos de nacionalidades que só alargaram o alcance da banda. Depois, vieram os dramas do baterista Phill Rudd, envolvido com drogas e a Justiça, a redução da capacidade auditiva de Brian e a morte de Malcolm – antes, já tinha deixado a banda por problemas de demência. Apesar dos fortes abalos, Angus não deixou a peteca cair. Trouxe Axl Rose para o lugar de Brian a fim de dar sequência à turnê Rock Or Bust, algo que parte dos fãs até hoje não assimilou. Cliff Williams, baixista, já havia anunciado sua aposentadoria. Brian parecia não mais apto a tirar as mesmas notas altas e se mostrava obediente à ordem médica, para não comprometer em definitivo sua audição. Sim, ressentia-se da suprema ausência de Malcolm para pôr ordem na casa. Angus segura a bronca Nada disso. Angus, aquele que entrou por “capricho” do irmão mais velho, segurou a onda. Conseguiu o que muita gente já não esperava mais: trazer de volta Phill, Cliff e Brian. E a guitarra rítmica? Sim, também, com o sangue dos Young: Stevie, sobrinho de Angus e Malcolm, assumiria o posto, coisa que já havia feito em outras ocasiões. A fecundação fez efeito, gestando Power Up, com a produção do experiente Brendan O’Brien – já havia trabalhado nos álbuns Black Ice e Rock Or Bust. Agora, a notícia que milhões de fãs esperam com ansiedade incontrolável: o retorno aos palcos. Se ocorrer, nestes tempos de incertezas e pandemia, é bom que a vacina já esteja fazendo efeito. Sim, porque será difícil segurar uma massa ansiosa e com crise de abstinência pelo velho e adorável rock ‘n’ roll do AC/DC.
Crítica | Alex Rider – temporada 1

A chegada da Disney+ ao Brasil, na última terça-feira, colocou ainda mais fogo na disputa pelo topo das plataformas de streaming. A Netflix se mantém firme e forte na liderança mundial, mas sabe que tem uma concorrente de peso. A Amazon Prime Video, que oferece a mensalidade mais barata das três, no entanto, não deixa por menos. Segue fortalecendo sua base. E a prova mais recente disso é a série Alex Rider, produção de espionagem baseada em Point Blanc, segundo romance da franquia literária de Anthony Horowitz. Produzida pela Eleventh Hour Films e Sony Pictures Television, que também é a distribuidora mundial, a série conta com Otto Farrant como Alex Rider, um adolescente de Londres que, sem saber, foi treinado desde a infância para fazer parte do perigoso mundo da espionagem. Pressionado para ajudar a investigar a morte de seu tio e como ela se conecta ao assassinato de dois bilionários de alto nível, Alex relutantemente assume uma nova identidade e se disfarça em um internato remoto chamado Point Blanc. Isolado bem acima da linha da neve nos Alpes franceses, Point Blanc afirma colocar os filhos adolescentes problemáticos dos ultra-ricos de volta no caminho certo. À medida que Alex se aprofunda em sua investigação, descobre que os estudantes são, de fato, objetos de um plano perturbador que ele terá que arriscar sua vida para parar. Público alvo de Alex Rider A série vai funcionar muito bem para os fãs de Kingsman, franquia de filmes baseada na série de quadrinhos de Dave Gibbons e Mark Millar. Aliás, tem muitas cenas de perseguição, lutas e um enredo que se desenvolve muito bem. Não desanime se o primeiro episódio não empolgar muito, o que vem na sequência certamente vai prender sua atenção até o fim. É série para ver com a família ao lado. São oito episódios com duração média de 45 minutos. E ainda tem como extra uma trilha sonora muito apropriada. Em resumo, Jake Bugg, Cage the Elephant, The Vaccines, IDLES, entre outras gratas revelações do cenário britânico. Em tempo, vale destacar que a segunda temporada já está confirmada. Deve iniciar as gravações entre fevereiro e março, conforme antecipado pelo site Cine Pop. Além de Farrant, Alex Rider traz Stephen Dillane como Alan Blunt, Vicky McClure como Mrs. Jones, Brenock O’Connor como Tom Harris, Ronkẹ Adékọluẹ́jọ́ como Jack Starbright, Ace Bhatti como Crawley, Marli Siu como Kyra, Nyasha Hatendi como Smithers e Andrew Buchan como Ian Rider.
Fauves, a melhor banda de rock alternativo da Escócia, lança Spaced Out Face

Atração do primeiro Juntos Pela Vila Gilda, que rolou em julho, a banda escocesa Fauves segue fazendo bonito no Reino Unido. Nos últimos dez dias, o grupo divulgou o single Spaced Out Face, além de ter conquistado o prêmio de Melhor Banda de Rock Alternativo da Escócia no Scottish Alternative Music Awards (SAMA). Vale destacar que essa badalação em cima do Fauves acontece antes mesmo do lançamento do primeiro álbum cheio deles. Anteriormente, a banda lançou o EP Les Fauves (2018) e uma sequência de singles. O mais recente deles, antes de Spaced Out Face, foi F. Spaced Out Face é um mergulho nas pistas de dança dos anos 1970. É impossível ficar parado com uma canção tão dançante e intensa como essa. Aliás, a faixa também é um deleite para quem quer fechar os olhos e simplesmente sonhar por dias melhores em tempos tão complicados. Abba, Metronomy e The Isley Brothers são algumas das influências bem visíveis nesse single, que mostra o Fauves consolidando um caminho para ser a nossa banda favorita nas pistas de dança. Que venham mais singles assim.
Álbuns e EPs novos: Yan Higa, Giovanna Moraes, saudade, Festina Lente e Baboon Ha

Yan Higa – Sylum Björk, Thom Yorke, Burial e Milton Nascimento. Essas foram algumas das inspirações de Yan Higa durante a produção do EP Sylum. A obra aborda a contemporaneidade, bem como retrata o início da vida adulta e as relações humanas através da passagem do tempo. O lançamento é multifacetado à medida que dialoga com o espectro visual. Isso porque a arte da capa foi produzida a partir de uma colaboração com o escultor japonês Tatsuya Horimoto. Além disso, o EP chega às plataformas acompanhado de um videoclipe. Na ocasião, Yan Higa ilustra a faixa bônus Test Subejct numa ação em parceria com a artista Sophia Nehring. A música está disponível apenas no Youtube. Porém, o restante do projeto pode ser ouvido em todas as plataformas de streaming. Yan Higa é natural da capital paulista e leva consigo a premissa da densidade emocional para fundir noções de artes plásticas, tais como esculturas, cenografias e instalações, em suas composições. Aliás, o artista trans não-binárie divide-se entre dois projetos. O primeiro – que leva o seu nome – e outro voltado para música eletrônica híbrida e intitulado Iguana. Giovanna Moraes – Rockin’ Gringa Um dos discos mais criativos do ano, Direto da Gringa, lançado em julho, fez a gringa brasileira Giovanna Moraes botar os dois pés e a voz em suas origens. Depois de uma longa temporada morando e estudando nos EUA, ela resolveu entrar na cena brasileira de coração e fez um segundo disco cantando em português. Multiinstrumentista e multiestilos, Giovanna se espremeu entre a nova MPB, o new-jazz e o indie para sair com um disco-celebração de seus potenciais musicais e potenciais de brasileira mesmo. A cantora e instrumentista pegou algumas faixas de seu Direto da Gringa e fez o Rockin’ Gringa, uma versão roqueira de sua obra, sem negá-la, mas levando para outros caminhos. saudade – Jardim Entre os Ouvidos Inspirado na obra O Jardim das Delícias Terrenas, do holandês Hieronymus Bosch, saudade decidiu pautar o seu primeiro álbum como Jardim Entre os Ouvidos. Cada canção seria um microuniverso dentro deste lugar interno para onde as pessoas são transportadas ao escutar música – sem precisar dar um passo sequer. Conectadas, as nove músicas se apresentam como capítulos de uma história narrada ao longo dos breves, porém completamente impactantes 26 minutos de disco. Em resumo, trata-se de uma jornada que adquire um caráter épico ao ser amparada pela orquestra russa, de São Petersburgo, que faz uma ilustre participação. O protagonista desta história é saudade, que interpreta e assina todas as composições, bem como os pianos e violões. Depois de uma longa trajetória na banda Hover, o músico em carreira solo passou por um sensível processo de redescoberta sonora pautado por influências bastante brasileiras, como Os Mutantes e Clube da Esquina. Festina Lente – Nenhum Sinal de Confusão Refletir sobre o dia-a-dia e seguir em frente são temas que permeiam o reflexivo e intenso novo álbum de estúdio do grupo capixaba Festina Lente. Após a estreia homônima e Toda Forma de Amor Vale a Pena, a banda faz uma incursão mais profunda sobre questões cotidianas ao mesmo tempo que sintoniza influências do indie, do grunge e das sonoridades noventistas em Nenhum Sinal de Confusão. Ademais, o terceiro disco traz produção de Jackson Pinheiro (Supercombo) e masterização realizada em Los Angeles por Gavin Lurssen. Como um livro de contos, Nenhum Sinal de Confusão faz de cada faixa uma história única mas que juntas compõem um quadro mais amplo. Na primeira metade do álbum, canções sobre a rotina refletem sobre a existência diante da vida moderna dos centros urbanos. Enquanto na segunda, momentos de escape proporcionam o crescimento e amadurecimento necessário para seguir em frente. É assim também a trajetória de Festina Lente, batizada de um oximoro latino que significa “apressa-te devagar” – a ideia de que, mesmo na pressa, há que haver dedicação e intenção. Baboon Ha – Kill The Buzz A banda carioca Baboon Ha consolida sua identidade, sonoridade e parcerias com seu primeiro disco, Kill The Buzz. O trabalho chega após o EP de estreia, Overlapping Days, onde o trio exibiu suas influências de som e estética lo-fi, inspirada pelo rock alternativo dos anos 1990. O disco já está disponível nas principais plataformas de streaming e chega com um clipe para a faixa Vaccine, dirigido pelo videomaker Gabriel Rolim. Kill The Buzz começou a ser construído há cerca de três anos, quando o trio formado por Felipe Vianna (vocal e guitarra), Lucas Faria (baixo) e Rodrigo Naine (bateria) gravou as bases com o engenheiro de som Vinicius Junqueira (Mutantes) em seu home studio em Araras, Petrópolis (RJ). Da gravação ao vivo, em formato de power trio, Baboon Ha registrou os vocais com o produtor musical Patrick Laplan em 2018 e só no fim daquele ano a banda começou a amadurecer o material com outros instrumentos – como sintetizadores e sopros -, mixar e principalmente trazer a atmosfera intencionada: de referências dos anos 1990, em clima do it yourself e com espírito lo-fi. Em suma, a sonoridade final é resultado de uma imersão ao longo de algumas semanas do baixista Lucas Faria ao lado do amigo Ian Sá. Em conclusão, a banda convidou a artista plástica Mariana Santiago para desenvolver a capa.