Crítica | Moment – Dark Tranquility

E os suecos do Dark Tranquility chegam aos 30 anos de carreira, tendo conquistado inúmeros fãs ao redor do mundo com seu misto de death metal com melodias. Sem dúvidas, um estilo que sempre funcionou bem, garantindo que álbuns como The Gallery (1995) e Haven (2000) se tornassem onipresentes nas playlists dos bangers. E a lição chega ao décimo segundo capítulo, com Moment, lançado no segundo semestre de 2020. Não é novidade para ninguém que a banda vinha mais melódica do que nunca, e Moment é reflexo dessa atual fase. O álbum traz todas aquelas melodias típicas do death metal sueco, produção não tão suja e inúmeras partes cantadas com voz limpa, que funcionaram perfeitamente. Faixas como Phantom Days e Ego Deception demonstram bem essa faceta da banda. Em The Truth Divided, uma espécie de balada death metal, o Dark Tranquility consegue atingir a alma do ouvinte, que irá cantarolar o refrão por semanas a fio. Outros momentos dignos de nota são as faixas Eyes of The World e The Dark Umbroken. Fãs mais antigos podem dizer que a banda está muito mais “melodic” do que “death metal”, mas a qualidade que o álbum emana está acima de tudo, bem como a habilidade dos músicos. MomentAno de Lançamento: 2020Gravadora: Century Media RecordsGênero: Death Metal Melódico Faixas:1-Phantom Days2-Transient3-Identical to None4-The Dark Umbroken5-Remain in The Unknown6-Standstill7-Ego Deception8-A Drawn of Exit9-Eyes of The World10-Failstate11-Empires Lost to Time12-In Truth Divided

Crítica | Perpetual Chaos – Nervosa

Após inúmeras tours mundiais e a gloriosa participação no Rock In Rio de 2019, a notícia pegou todos de surpresa: as meninas da Nervosa anunciaram via redes sociais que a banda estava se separando, restando apenas a guitarrista Prika Amaral. Sem perder tempo, Prika logo anunciou a nova formação da usina thrash, que agora conta com Mia Wallace no baixo, Eleni Nota nas baquetas e Diva Satanica na voz, além de, claro, Prika comandando as guitarras. O resultado de todas essas mudanças atende por Perpetual Chaos, novíssimo álbum e estréia do novo time. Venomous, faixa de abertura, ja explode nos fones com fortes riffs, bateria e baixo precisos, não sendo necessário mais de um minuto de música para entendermos que a formação está afiada. A maior curiosidade é o vocal de Diva, bem puxado para o death metal, o que naturalmente acabou dando um toque do estilo em quase todo o álbum, como a faixa Guided By Evil esfrega na cara do ouvinte, contando inclusive com blastbeats. Convidados de peso As participações especiais também marcam presença, dessa feita temos Guilherme Miranda (Entombed A.D) em Until The Very End e Schmier, do Destruction, em Genocidal Command, dois mísseis. A produção é outro acerto, pois deixou o som forte, “na cara” e sujo na medida certa, o que enalteceu essa nova fase da Nervosa. Mais destaques surgem, que são as excelentes Kings of Domination, Godless Prisioner (bons riffs) e Under Ruins, em que bateria , baixo e guitarras ficam à disposição para Diva destilar todo seu potente gutural. Sem mais delongas, ouça esse álbum. E que venham muitos outros com essa formação. Se é melhor do que a anterior? A decisão é sua. Perpetual ChaosAno de Lançamento: 2021Gravadora: Napalm RecordsGênero: Thrash/Death Metal Faixas:1-Venomous2-Guided By Evil3-People of The Abyss4-Perpetual Chaos5-Until The Very End6-Genocidal Command7-Kings of Domination8-Time to Fight9-Godless Prisioner10-Blood Eagle11-Rebel Soul12-Pursued By Judgement13-Under Ruins