Crítica | Revering The Unearthead Corpse – Podridão

Você olha para o nome da banda, para o título do álbum, para a arte de capa e de pseudônimos como “Rotten Flash”. Será que é preciso dizer qual estilo praticado por esse simpático trio? É claro que é death metal sujo, esporrento e old school. Completam a máquina Junior de Andrade (baixo e voz) e Repugnant Fat (bateria). Revering The Unearthed Corspe é o segundo álbum dessa banda de Itaquaquecetuba (SP), sucedendo o debute auto-intitulado de 2017. Para os fâs de death metal, Revering The Unearthed Corpse é caso de vitória antecipada, pois o álbum traz todas as cacterísticas desse amado e odiado estilo, como os riffs distorcidos, os vocais cavernosos, a cozinha velocíssima e a curta duração das músicas, que deixa o ouvinte sedento por mais porrada. Disfigured In The Womb, Your Body Is The Tomb, Chronic Gonorrhea, Fucking Your Corspe e Morbid Thoughts são exemplos perfeitos de toda a insanidade do Podridão. A produção do álbum foi um achado, pois você ouve e se imagina em um necrotério, ou mesmo uma caverna abandonada, é ouvir para crer. O álbum encerra com Bloody Vengeance , do Vulcano, deixando claro a proposta da banda. Gosta de death metal? O Podridão é para você. Revering The Unearthed CorpseAno de Lançamento: 2020Gravadora: Kill Again RecordsGênero: Death Metal Faixas:1-Revering The Unearthed Corspe2-Disfigured In The Womb3-Advanced Decomposition4-Your Body Is In The Tomb5-Regurgitated Hellish Maggots6-Chronic Gonorrhea7-Fucking Your Corpse8-Morbid Thoughts9-Diarrhea10-Eaten Fetus11-Bloody Vengeance Medley
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Crítica | Empire of The Blind – Heathen

O Heathen pode não ter obtido a mesma fama que seus conterrâneos da Bay Area (Metallica, Exodus, Testament) tiveram, porém seu thrash metal melódico e técnico era de extrema qualidade, além de contar em suas fileiras com Lee Altus, guitarrista que há anos também atua ao lado de Gary Holt no Exodus. Ao lado do vocalista David White, são os únicos remanescentes da formação original, que deu ao mundo clássicos como Breaking The Silence (1987) e o seminal Victims of Deception (1991), álbum em que a mistura de thrash com power metal chegou ao seu ápice. Em Empire of The Blind, lançado em 2020, a banda não mudou seu estilo. O que ouvimos nas 12 faixas do álbum é uma tempestade de riffs técnicos, solos melódicos e vocais heavy metal. The Blight e A Fine Red Mist respondem pelo thrash mais direto, enquanto a faixa-título, Dead An Gone e Sun In My Hand mostram que o Heathen domina como poucos a arte de fazer músicas técnicas e pesadas, sem deixar a energia cair. The Gods Divine traz de volta o thrash ríspido, enquanto Monument to Ruin encerra Empire of The Blind com um criativo dedilhado acústico. Um presente para os antigos fãs, e uma ótima oportunidade para os recém chegados de conhecer uma banda oriunda de uma região que virou sinônimo de thrash metal. Empire of The BlindAno de Lançamento: 2020Gravadora: Nuclear BlastGênero: Thrash Metal Técnico Faixas:1-This Rotting Sphere2-The Blight3-Empire of The Blind4-Dead And Gone5-Sun In My Hand6-Blood To Be Let7-In Black8-Shrine of Apathy9-Devour10-A Fine Red Mist11-The Gods Divide12-Monument to Ruin