Weezer libera I Need Some of That e anuncia tracklist de Van Weezer

Chegou a hora de dar as boas-vindas à tão esperada homenagem do Weezer ao metal para o mundo: Van Weezer. Aliás, o novo álbum da banda, previsto para 7 de maio, teve mais uma amostra revelada: I Need Some Of That. I Need Some Of That segue o lançamento de Hero e Beginning Of The End, divulgadas no ano passado, bem como End Of The Game, de 2019. Ademais, a banda também deu aos fãs uma prévia da música Blue Dream, retirada também do álbum, no episódio que foi ao ar no ano passado durante a série Simpsons – durante o tema do programa no final do capítulo. Em resumo, Van Weezer é o décimo quinto álbum de estúdio da banda, é produzido por Suzy Shinn (Panic! At The Disco, Fall Out Boy). Aliás, a inspiração para o projeto vem das raízes mais profundas do Weezer – o metal. O que o metal tem a ver com a banda? – você pode se perguntar. Nos primeiro anos da vida, Rivers foi um grande fã do KISS; Brian era fanático pelo Black Sabbath; Pat fez ode ao Van Halen e Rush; Scott amava Slayer e Metallica. Contudo, a última vez que essa veia de hard rock foi explorada pelo Weezer foi no amado álbum Maladroit, de 2002. Van Weezer está preparado para levar a sonoridade deste projeto muitos passos adiante. Anteriormente, no começo do ano, o Weezer revelou o primeiro álbum orquestral da banda, Ok Human. O principal single de Ok Human, All my Favorite Songs, se posicionou como primeiro lugar na lista de rádio Triple A, e está atualmente em crescimento no chart de rádio Alternative. Confira a tracklist completa de Van Weezer HeroAll The Good OnesThe End Of The GameI Need Some Of ThatBeginning Of The EndBlue Dream1 More HitSheila Can Do ItShe Needs MePrecious Metal Girl

Braza lança videoclipe de Lá Adiante; assista!

Em Lá Adiante o baião e o ragga se encontram, para fazer dançar e refletir ao som da Braza. Em resumo, a música prepara de vez o terreno para a chegada do terceiro álbum da banda, que será lançado em maio pela Deck. Ademais, viola regional, beat eletrônico e a letra apontando feridas sociais retratam bem a energia desse projeto. “Lá Adiante é um dos resultados mais legais que a gente obteve até agora nessa pesquisa de misturar as tradições musicais brasileiras com sons contemporâneos e dançantes. Tem o Brasil, tem o Caribe, tem a crítica e tem a mensagem de esperança. Acho que é um som que sintetiza bem a ideia desse álbum novo, e do Braza como um todo”, afirma o vocalista e tecladista, Vitor Isensee. Aliás, o single, que já está disponível em todos os aplicativos de música, ganhou um videoclipe, dirigido por Riccardo Melchiades. Em síntese, o vídeo aposta na exuberância das dunas da Região dos Lagos e na performance das dançarinas Camila Leão, Manuh Torres e Isa Czar. “Gravar este clipe foi uma experiência incrível! Acredito que todos esses elementos contribuíram bastante para termos um dos pontos mais altos de nossa videografia”, conta o baterista Nícolas Christ. Portanto, confira a produção abaixo.

Lucas Vasconcellos faz mergulho íntimo em Teoria da Terra Plena

O guitarrista, produtor, cantor, compositor e arranjador Lucas Vasconcellos faz um retorno às origens em Teoria da Terra Plena, seu quarto álbum solo. Conhecido por integrar projetos variados, como Letuce e Legião Urbana, o artista faz desse trabalho um reencontro com canções de foro íntimo. Em resumo, são canções inspiradas por uma mudança de ares: de um Rio de Janeiro ruidoso para as montanhas da serra fluminense. Contudo, o resultado, como o título entrega, é um álbum que se encontra nas pequenas coisas, sem abrir mão de olhar o mundo (ainda ruidoso). Teoria da Terra Plena marca a reconexão de Lucas Vasconcellos com os instrumentos acústicos. Após uma fase marcada por muitas experimentações com elementos eletrônicos e longos períodos excursionando pelo país, o músico se voltou para seu home studio. Aliás, foi onde criou ao longo dos últimos quatro anos, não apenas suas próprias canções, mas a produção de discos de músicos independentes. A lírica do álbum exalta o bucólico como o seu verdadeiro lugar de criação e liberdade. “Esse disco nasceu pra ser minha conexão com o presente. Sempre me senti, como compositor, de alguma maneira aprisionado pelas memórias ou muito ansioso por acontecimentos. Raras vezes na minha vida de criador eu consegui ter essa paz de olhar pra um trabalho meu e sentir que ele traduz o meu presente, sem urgências e sem nostalgias. Acho que esse é o traço matricial desse trabalho” Lucas Vasconcellos Mudanças na sonoridade “Fazer um disco, no tempo de hoje, com o mundo desse jeito e sobretudo o Brasil do jeito que se encontra, culturalmente abandonado e marginalizado, me trouxe um desejo de ar, de respirar. Pude experimentar um pouco dessa sensação privilegiada de contato com a natureza, de fruição do silêncio, de poder olhar pra dentro e ressignificar os acontecimentos sociais de uma maneira menos afetada, mais íntima”, completa. Entre Silenciosamente (2016), seu terceiro disco solo, e 2021, o ecossistema da música tornou-se mais. Em suma, mais dependente das redes sociais para divulgação de artistas independentes, mais focado nos lançamentos digitais. Com uma presença online mais serena, Lucas não se força ao ajuste “ao novo”, mas também não pretende levantar voz contra ele. Conformado e em paz, canta “As coisas são assim… As coisas são porque são/ E a gente aceita ou não/ E a vida vai passando mesmo sem a gente querer”. Teoria da Terra Plena vem para somar a uma trajetória já de destaque no cenário independente nacional. Anteriormente, ele fundou, nos anos 2000, a banda Binario (2000-2008), que misturava rock, eletrônico e intervenções urbanas audiovisuais. Aliás, com a banda lançou quatro álbuns pelo selo britânico Far Out Recordings, além de outros dois pelo selo brasileiro Bolacha Discos. De 2008 a 2016, se dedicou ao Letuce com Letícia Novaes, resultando em três discos. Em resumo, Plano de Fuga pra Cima dos Outros e de Mim (2009), Manja Perene (2015) e Estilhaça (2016).

Paisagens Rítmicas: novo documentário de Julio Falavigna viaja pela música

Em uma viagem pelos mais diferentes ritmos musicais do mundo, o baterista e multi-percussionista gaúcho Julio Falavigna, lançou recentemente o documentário Paisagens Rítmicas. Abordando a própria vivência e experiência acerca de sua carreira, o músico traduz o que é harmonia no novo projeto. Aliás, a obra conta com direção e roteiro do criador Le Daros, conhecido pela longa trajetória no cenário musical e audiovisual do Rio Grande do Sul. “O documentário é sobre a minha história de vida. Nada foi fabricado, na verdade, são relatos de como a música e diferentes finais foram me levando. O filme é um breve apanhado de encontros através da minha relação com a música e espiritualidade”, diz. E histórias não faltam, já que a ideia surgiu com a intenção de contar a trajetória do músico desde a paixão pela musicalidade na adolescência, até mesmo a absorção de novas culturas nas viagens que fez ao longo da carreira. Apesar disso, ele deixa claro que não é uma produção biográfica, mas sim uma roadtrip sobre os aprendizados que adquiriu nos lugares que visitou, como China, França, Índia, Portugal ou mesmo em território nacional. Por fim, o documentário foi a maneira encontrada pelo artista para explorar os sentimentos desenvolvidos com a troca de conhecimentos ao longo de sua trajetória. “É uma sensação ótima poder dar vasão às diferentes formas do mundo criativo que me habita. Eu sou músico, mas tenho também uma longa experiência dentro de outras práticas como ioga e meditação, e isso tudo refletiu nesse projeto. A tônica é a minha relação com a música e os meus encontros ao longo da carreira”, explica. Trabalho em equipe Além das paisagens belíssimas que aparecem no documentário, é claro que não poderia faltar música e uma trilha marcante para a obra. Por isso, Júlio contou com a ajuda da esposa e pianista Bianca Gismonti nas composições especiais do filme. Outro destaque é que o filme conta com a participação de músicos de diversas partes do mundo como Frank Cólon, Zé Natálio e Sri Hanuman, convidados estes que acrescentam uma visão distinta e ritmos singulares para o projeto. É claro, que a lista de influências para a musicalidade do documentário é extensa assim como o currículo de Júlio. Em resumo, passam pela música africana, cubana, indiana e brasileira, com melodias que chegaram e foram transmitidas em um toque especial do artista. “As pessoas vão encontrar uma mensagem de abertura interna das próprias ideias, de ir ao encontro do outro e também daquilo que elas acreditam. O documentário trata muito disso, é um vislumbre honesto sobre uma trajetória. Existe uma pulsação por trás do desdobramento da imagem e é claro, muito ritmo”, conta. Júlio ainda destaca a importância do retorno do público para compreender o que é esperado e absorvido do conteúdo e da jornada rítmica apresentada no documentário. “Eu acho muito importante o feedback sobre o que as pessoas percebem nele, no que se identificam afinal. A verdade é que estou muito feliz de ter realizado este projeto e espero que as pessoas gostem”, conclui. Disponível para aluguel ou compra nas plataformas Google, Looke, Now, Vivo e YouTube. Paisagens Rítmicas Teaser from Julio Falavigna on Vimeo.