Angel Dream: Versão reimaginada da trilha sonora de She’s The One será lançada em breve

Homenageando o 25º aniversário de Angel Dream, de Tom Petty & The Heartbreakers, a Warner Records anunciou uma versão remixada e reimaginada do disco. Ademais, o álbum é a trilha sonora do filme She’s The One. Em resumo, a nova versão será lançada de forma física e digital no dia 2 de julho. “She’s The One foi originalmente um ótimo jeito de lançar algumas das músicas que não foram incluídas em Wildflowers, mas elas têm seu próprio charme, e lançá-las agora de forma reestruturada as torna um presente”, disse Benmont Tench. O álbum original de 1996 incluiu várias músicas que foram deixadas de fora da lista de faixas final de Wildflowers, mas, foram recentemente apresentadas na coleção Wildflowers & All The Rest, de 2020

El escama divulga Mesma Rua, que estará em seu disco de estreia

O músico el escama, nascido em São Paulo, divulgou recentemente a faixa Mesma Rua. Ademais, ela compõe seu primeiro disco, que deve chegar em julho deste ano. “Foi uma tentativa de homenagear a rua onde morei e vivi muitas coisas. Inclusive, é a rua onde a própria canção foi gravada, cito diversos recortes de lembranças afetivas que passei por ali”, contou o artista sobre a faixa. A música ganhou um clipe com uma pegada anos 90 pra lá de interessante que já está disponível nas plataformas digitais.

Crítica | Abyss Of Wrathful Deities – Grave Miasma

Os fãs do Grave Miasma tiveram que esperar quase uma década pelo segundo álbum do grupo. Demorou, mas enfim saiu Abyss of Wrathful Deities, novo capítulo na discografia dos ingleses, sucedendo Odori Sepulcrorum (2013). O power trio continua executando um black/death metal old school, que a exemplo do debute, está recheado de malevoência sonora. Sendo uma banda de blackned death metal, o Grave Miasma apresenta vocalizações infernais, como se tivessem sido gravadas dentro de uma tumba. A velocidade não é do tipo desenfreada, há bastante musicalidade nos abismo do Grave Miasma, ainda que obscura e ameaçadora. Bathory antigo, Blasphemy (Canadá), e bandas mais novas como Chapel of Disease e os brasileiros do Grave Desecrator possuem algumas similaridades com o Grave Miasma, apenas para situar o leitor. Além, é claro, dos eternos Hellhammer e Celtic Frost (da primeira fase). Em um álbum tão homogêneo, faixas como Ancestral Waters, Guardians of Death, Under The Megalith, Demons of The Sand e Exhumation Rites são números incontestáveis que fazem desse álbum audição obrigatória para os bangers. E mais uma vez a velha Inglaterra nos presenteia com música de extrema qualidade. Abyss of Wrathful DeitiesAno de Lançamento: 2021Gravadora: Sepulcral Voice RecordsGênero: Blackned Death Metal Faixas:1-Guardians of Death2-Rogyapa3-Ancestral Waters4-Erudite Decomposition5-Under The Megalith6-Demons of The Sand7-Interlude8-Exhumation Rites9-Kingdoms Beyond Kailash

Silva disponibiliza cinco canções apresentadas durante sua live em maio

O músico Silva divulgou nesta quarta-feira (16), cinco canções gravadas ao vivo durante live que ele apresentou em maio deste ano. As faixas escolhidas foram: Feliz E Ponto, Caju, Não Sei Rezar, Furada e No Seu Lençol. Ademais, todas podem ser conferidas no YouTube “Fazer essa live foi muito importante pra mim, todo o processo de voltar a viver a música ao vivo com músicos que eu admiro muito me deu um novo ânimo. Disso tudo, dessa intimidade que criei com os músicos, acabou surgindo versões com arranjos inéditos, achei legal deixar elas disponíveis no youtube pra todo mundo ouvir quando quiser”, contou Silva. Vale lembrar que no fim de 2020, Silva divulgou Cinco, seu décimo álbum da carreira.

Expoente da MPB santista, Gon lança versão lo-fi de “Sinhô”

Foi na reclusão da quarentena que o músico santista Gon viu que era possível e preciso se reinventar. Apesar de ter lançado o seu primeiro EP, Origami, dias antes de oficialmente ter sido declarado que estávamos vivendo uma pandemia de covid-19, o artista, nos meses que passou em casa, decidiu dar uma nova cara para a sua mais bem-sucedida composição: a canção Sinhô. Com mais de 20 mil plays nas plataformas digitais, Sinhô acaba de ganhar uma nova roupagem no estilo lo-fi. Em resumo, é um tipo de gravação marcada por ser feita com poucos recursos técnicos e muitas vezes em estúdios caseiros. Aliás, tudo a ver para quem passou o último ano em casa sem poder se apresentar. “Estar nessa fase de pandemia não foi nada simples, mas depois de um tempo em casa, aprendi a usar essas músicas como ferramenta de relacionamento. Eu aprendi que poderia usar essa arte para me conectar com as pessoas de forma verdadeira”, diz o cantor e compositor. A composição une as atmosferas do conforto da música lo-fi e a sinceridade emocional do artista. Aliás, é um convite para ouvir todas as músicas desse músico promissor da Baixada Santista. Ouça o som abaixo

Entrevista | Adam Duritz (Counting Crows): “Fico preocupado em encorajar aglomerações”

Em 1993, o Counting Crows estourou no mundo inteiro com o seminal álbum August and Everything After, que tinha como carro-chefe o poderoso hit Mr Jones. Nos Estados Unidos e em tantos outros países, a banda se manteve popular e com turnês marcantes. No Brasil, no entanto, foi recuperar o sucesso comercial apenas com Accidentally in Love, em 2004, que foi trilha sonora de Shrek 2. Agora, sete anos após o último disco de estúdio, Somewhere Under Wonderland, o Counting Crows retorna com o EP Butter Miracle, Suite One. A novidade veio acompanhada por um curta documentário. O vocalista Adam Duritz conversou com o Blog n’ Roll e Santa Portal sobre o novo trabalho, pandemia, futuro e Brasil. Confira o papo completo abaixo. Por que demorou tanto para lançar um material inédito? Eu só não estava afim de fazer uma gravação, então não estava escrevendo. A gente continuou tocando e viajando até 2019, que foi quando a gente parou um pouco pela primeira vez em anos. Mas, acho que fiquei um pouco saturado de lançar discos. Escrever e gravar são coisas bem diferentes de lançar um trabalho. Quando você escreve ou grava, você pode estar sozinho ou com seus melhores amigos, mas lançar um álbum precisa ter muita gente envolvida. Então, acho que estava tentando evitar isso por um tempo. Você sentiu que perdeu o interesse pela música nesse período? Eu não sei bem. Sei que foi algo importante para mim. Música sempre foi a coisa mais importante da minha vida, mas nos últimos anos foi ok não trabalhar tanto com música, porque outras coisas surgiram. Mas, acho que isso também me fez ter ainda mais prazer em trabalhar com música de novo. Eu amo esse EP mais do que qualquer outro trabalho nosso. São mais de 30 anos e ainda estamos produzindo bem, e isso significa muito para mim. Espero que o EP seja bom para as pessoas também, mas eu estaria mentindo se dissesse que fiz para elas. Música é o mundo para mim. O que você fez nesse tempo? Eu fui para a Inglaterra em 2019 e passei bastante tempo na fazenda de um amigo, e lá fiquei muito tempo sozinho. Foi aí que voltei a tocar piano pela primeira vez em alguns anos, e comecei a escrever algumas das canções do EP. Na medida em que fui escrevendo, percebi que as músicas estavam se encaixando, e a ideia de fazer uma série de músicas conectadas me animou bastante. Então, essa foi a primeira vez que me vi empolgado em escrever e gravar em um bom tempo. Aproveitei o momento e escrevi. O que notou de diferenças para a sua última gravação? Foi bem diferente, porque estávamos escrevendo músicas já com esse conceito de fazê-las fluírem umas com as outras. Gravando uma a uma, a gente terminava invadindo o começo da música seguinte para termos certeza da conexão entre elas. Só aí a gente parava. Sempre estávamos pensando em como elas se conectariam. O processo de gravação do Counting Crows foi atrapalhado pela pandemia? No começo, a pandemia não pareceu que atrapalharia tanto, porque estávamos quase terminando o EP. O plano era passar duas semanas em Nova York trabalhando ao máximo, e depois faríamos uma pausa de duas semanas para ficarmos com as famílias. E por fim a gente retomaria o trabalho com nossos dois guitarristas, porque só um deles participou da primeira parte. Mas, assim que terminamos as primeiras duas semanas, a pandemia chegou e a quarentena começou justamente na nossa pausa. Então, a gente tinha feito 85% do trabalho e ficamos presos. Então, eu liguei para o meu amigo Dave Drago para fazermos os back vocals, porque ele é um ótimo cantor, e eu amo o trabalho dele. Como foi esse período de isolamento social dos integrantes do Counting Crows? No começo, estávamos cada um preso em suas respectivas casas, mas ele (Drago) tem um estúdio, então conseguimos fazer os vocais pelo telefone. Finalmente, em julho, conseguimos fazer com que os guitarristas fizessem suas partes de casa no mesmo mês. Então, a pandemia nos atrasou, mas a maior parte já estava feita antes de tudo isso começar. O que o Counting Crows trouxe de inspirações para esse novo álbum? Acho que o álbum tem influências de bandas dos anos 1979, do início da carreira do David Bowie… mas não são coisas tão perceptíveis no EP. A influência que a banda teve não é necessariamente refletida nas músicas. Só é algo que invade sua cabeça quando você está trabalhando. E os impactos no lançamento? A pandemia fez vocês repensarem formas de divulgação? Vão conseguir excursionar? Eu tive que pensar muito em como entrar em turnê. Fui muito contra no início, porque mesmo com a vacinação nos EUA, não sabia se estaríamos prontos. Falei com muitos artistas, mas não consegui ter uma resposta exata, porque todos da indústria da música estavam tão empolgados em voltar a viajar que provavelmente não estavam pensando com clareza sobre o que precisava ser feito para ser seguro. Então, entrei em contato com amigos que trabalham na área da saúde e pedi para que me conectassem com oficiais de saúde, pessoas que só se importam de fato com a saúde pública, e eles me disseram que a queda de mortes e casos já tornava possível a volta de shows, mas que lugares abertos são muito mais seguros que os ambientes fechados. Como foi essa montagem de turnê do Counting Crows? Tentei guiar a montagem da turnê focando em locais abertos, tirando cidades que eu ainda não acho seguras da lista… A gente tinha marcado 22 shows em locais fechados, agora só temos seis, e são bem limitados a cidades conscientes sobre a vacinação, como Nova York. Mas, ainda não acho que seja a hora de tocar em outros países. Não por causa da banda, porque já estamos vacinados, mas fico preocupado em encorajar aglomerações em qualquer lugar do mundo. A Europa é ótima, mas é um conglomerado de países que ainda