Combine: Lapabeats propõe viagem instrumental em álbum de estreia

“Nada se cria, tudo se copia. O que de fato existe, são as combinações diferentes dessas mesmas coisas”. É com esse espírito que o multi-instrumentista maranhense Dreg, conhecido principalmente por acompanhar artistas como YMA e Phill Veras, divulga o debute do seu projeto Lapabeats. Intitulado Combine, o disco é eletrônico, instrumental e conta com nove faixas recheadas de cadência rítmica, sintetizadores e samples. Assim, Mixtura, Olympia, Moondog, Vênus, Asiaplant, Só Eu E Vc, Zenzona, Toshiro e 5min integram o setlist. A arte da capa foi desenvolvida pelo artista plástico argentino Mariano Barone. O próprio artista assina a produção do álbum que é principalmente influenciado por nomes como Naná Vasconcelos, Jorge Ben Jor, Mort Garson e Hyldon. Dreg explica o significado do título do álbum. “Ao decorrer das gravações, descobri que existia um movimento contemporâneo nas artes plásticas que consiste na mistura de texturas chamado “Combine”. Logo, percebi que estava fazendo exatamente a mesma coisa, só que na música. E por isso, escolhi este nome”. O projeto Lapabeats existe desde meados de 2019, tendo sido criado inicialmente visando a venda de beats. No entanto, Dreg agora aposta em sua trajetória autoral. Desta forma, Combine é o seu cartão de visitas.
Com rock psicodélico e blues, Ancestral Diva divulga álbum de estreia homônimo

Rock psicodélico, blues e resistência. É com esse espírito que a banda Ancestral Diva divulga o seu álbum de estreia no dia 23 de julho. Homônimo, o disco é inspirado na música setentista e versa sobre a liberdade, a paz e o amor. Ao todo, 11 faixas integram o álbum. Entre elas, estão a faixa Lamento, gravada em colaboração com a drag queen, Dolly Piercing, e os singles Macumbeira e Dançando no Inferno. Esta última, inclusive, conta com uma performance teatral de Ricardo Righi na introdução. As sessões de gravação ocorreram no estúdio Última Gota, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na ocasião, a banda contou com o suporte do produtor artístico e engenheiro de áudio, Vitor Lopes. A masterização ficou a cargo de Fred Chamone. O vocalista Babo Gruppi explica o significado de “Ancestral Diva”. “É um nome inspirado no simbolismo das árvores milenares que resistem ao tempo. Elas têm suas raízes enterradas, mas seguem vivas respirando. E esse sentimento de que é preciso resistir para sobreviver, está presente em todo o nosso disco”, frisou. O guitarrista Zé Mário Sousa, por sua vez, frisa que o grupo teve um caldeirão de influências durante o processo de produção do álbum. “Nós gostamos da sonoridade stoner/blues. Por isso, nos inspiramos em novos nomes como All Them Witches e Royal Blood. No entanto, também curtimos muita coisa nacional e ouvimos desde de Secos & Molhados a Pabllo Vittar. No Brasil, o Jards Macalé foi a principal referência. Ele lançou uma obra prima chamada ‘Besta Fera’. Esse álbum nos influenciou bastante”. A banda Ancestral Diva está em atividade desde 2019 e é oriunda do projeto The Spacetime Ripples, que em 2017 excursionou nos Estados Unidos. Além de Babo e Ze, a formação ainda é constituída pelos músicos Luce Lee (baixo, piano e synths) e Saulo Ferrari (bateria e percussão).