Joey Jordison, fundador do Slipknot, morre aos 46 anos

O baterista Joey Jordison, ex-integrante e fundador da banda de metal Slipknot, morreu aos 46 anos. A informação foi confirmada pela família dele e a causa da morte não foi divulgada. A declaração diz: “Estamos com o coração partido por compartilhar a notícia de que Joey Jordison, prolífico baterista, músico e artista faleceu pacificamente enquanto dormia em 26 de julho de 2021. Ele tinha 46 anos”. “A morte de Joey nos deixou com o coração vazio e sentimentos de tristeza indescritível. Para aqueles que conheceram Joey, entenderam sua inteligência rápida, sua personalidade gentil, coração gigante e seu amor por todas as coisas familiares e musicais.” Segundo o site TMZ, não foram encontradas drogas ilícitas na casa onde Jordison foi encontrado. Um legista irá ainda examiná-lo para descobrir o que o teria levado a óbito. Em 2016, durante a premiação Metal Hammer Golden Gods Awards, o baterista revelou que sofria de uma doença neurológica. “Eu fiquei muito, muito doente com uma doença horrível chamada de mielite transversa. Eu perdi [a habilidade das] minhas pernas. Eu não conseguia mais tocar. É uma espécie de esclerosa múltipla, que eu não desejaria ao meu pior inimigo. Eu me reergui, passei a frequentar a academia e voltei para a porra da terapia para acabar com essa merda.” Joey ajudou a fundar o Slipknot em meados da década de 1990, sendo fundamental na fase clássica da banda. Ele deixou o grupo em dezembro de 2013 sem revelar o motivo. O baterista posteriormente emitiu um comunicado dizendo que não havia abandonado o grupo. Em 2014, o vocalista Corey Taylor disse à Metal Hammer que despedir Jordison após 18 anos foi “uma das decisões mais difíceis” que o grupo já fez, acrescentando que Joey estava “em um lugar em sua vida” que “não é onde estamos”. O atual baterista do Slipknot é Jay Weinberg, filho do baterista de longa data de Bruce Springsteen, Max Weinberg. Em 2018, Jordison completou uma turnê europeia com o supergrupo de death metal Sinsaenum.
MSE: Scot divulga EP de estreia recheado de crítica social

“Por que é tão difícil vingar como um artista independente? E por que essa dificuldade é ainda maior quando você não mora nas principais capitais do Brasil?”. É a partir destes questionamentos que o rapper SCOT divulga o seu EP de estreia, intitulado MSE e regado à crítica social. O mini-álbum conta com três faixas: Flamenco, Lucifer e Flores. As sessões de gravação ocorreram no estúdio do selo SFL Records, em Criciúma (SC). O artista, inclusive, reside na Cidade e retrata a ótica de um artista sem aportes no dia a dia urbano. Vale pontuar que o lançamento é distribuído pelo próprio selo em questão, sendo tanto a produção, quanto os beats ficaram a cargo do próprio SCOT. Na mixagem, no entanto, o artista contou com o suporte do músico Awen – que posteriormente masterizou o trabalho. No âmbito instrumental, Scot inspirou-se principalmente em Tyler The Creator e Flume para misturar elementos de grime, dubstep, jungle e drum’n’bass. O cantor explica que o MSE significa Movimento Sem Ego. “Infelizmente, ainda existe muito preconceito com a cultura de rua. Mas estou disposto a mudar isso. E o primeiro passo ocorre com esse EP, que carrega a mesma assinatura que utilizo no pixo e no grafite. Eu quero mostrar que, fazendo um trabalho bem feito, todos podem jogar o jogo”.
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