Entre Nós: Thomson canta sobre amor e maturidade em novo single

Thomson - Entre Nós

“O que o amor une, ninguém destrói”. Esse verso mais do que resume o sentimento do novo single de Thomson: Entre Nós. A canção é romântica e versa sobre a maturidade enquanto conta com elementos de pop rock e música indie.  A faixa antecipa o oitavo álbum de estúdio do cantor e compositor, intitulado Conversando com Freud. Entre Nós foi gravada entre o home studio do artista e o estúdio Toca 88, em Joinville, Santa Catarina. Na ocasião, Thomson gravou voz, guitarra e baixo, sendo que a bateria ficou a cargo de Felipe Tamielo. O videoclipe, por sua vez, retrata um eu-lírico que tenta superar a perda do seu grande amor e tem direção de Gabriel Silva.   Segundo Thomson, Entre Nós é um retrato sutil e leve de um relacionamento duradouro. “Quando amadurecemos ao decorrer de um relacionamento, percebemos que os altos e baixos são comuns. E que no fundo, o que importa é o amor que sentimos um pelo outro”. Vale pontuar que a faixa foi mixada e masterizada por Felipe Hanger. Thomson é artista solo desde meados de 2009. Anteriormente, lançou os discos Das Antiga (2011), Eufonia (2016), Normal (2017), Engasgado (2018), Até Então (2018), Tempestade Num Copo D’água (2019) e Outro Lado (2020). Atualmente, além de dedicar-se ao projeto solo, o músico é fundador da banda Uhul, onde toca guitarra e canta desde 2007.

Crítica | Sea Savage – Gama Bomb

Eis que os reis irlandeses da velocidade retornam com o seu sétimo álbum de estúdio, Sea Savage. Surgido ali na metade da década de 2000, o Gama Bomb seguiu o exemplo de outros nomes como Municipal Waste e Fueled By Fire e trouxe de volta o thrash metal despojado e agressivo como se fazia nos bons tempos. Aliás, agora reforçado com produções modernas, letras versando sobre temas “nerds”, belíssimas artes de capa e muita, muita adrenalina. Se você já se ouriçou ao ler essas características, então prepare-se para Sea Savage. A música do Gama Bomb está muito longe de ser tecnicamente desafiadora, porém isso não significa que se trata de maus músicos. Muito pelo contrário! A pujança sonora que emana do material entrega que os integrantes da banda possuem o thrash na alma, e cada segundo do álbum é uma explosão de velocidade e fúria. Outro acerto é o fato das canções serem diretas ao ponto, sem muita disposição para jams, improvisos ou algo que o valha. É porradaria 100% do tempo, rápida, com riffs afiados, cozinha precisa e os vocais de Philly Byrne, que remetem a outro grande nome do thrash, o lendário Bobby Blitz, do Overkill, que , desnecessário dizer, também exerce influência sobre os rapazes aqui. A essa altura, já deu para perceber por quais mares navegam esses insanos irlandeses. E , para quem gosta de cair no mosh ou de simplesmente arrancar a cabeça de tanto bangear, experimente as ferozes Judo Killer, Miami Supercops, Ironblood, Rusty Jaw, Sheer Khan e a faixa-título. E se não sentir o sangue subindo à cabeça durante a audição, há algo de muito errado com você. Ficha técnica – Gama Bomb – Sea Savage Sea SavageAno de Lançamento: 2020Gravadora: Prosthetic Records Faixas:1-Judo Killer2-Sea Savage3-Miami Supercops4-She´s Not My Mother, Todd5-Ironblood6-Lords of The Hellfire Club7-Sheer Khan8-Rusty Jaw9-Monsterizer10-Ready, Steady, Goat!11-Electric Pentacle12-Gone Haywire