HBO Max anuncia série Onda Boa com Ivete para 2022
A HBO Max anuncia a série Onda Boa com Ivete, estrelada por Ivete Sangalo, em fase final de produção. Ao longo de cinco episódios, os fãs poderão fazer um mergulho no processo criativo da artista e seus convidados. Com um ângulo mais intimista, a cada episódio Ivete recebe outros músicos consagrados para um bate-papo e desenvolvimento de novas músicas. São eles: Agnes Nunes, Carlinhos Brown, Iza, Gloria Groove e Vanessa da Mata. Natural de Juazeiro, na Bahia, Ivete Sangalo é cantora, compositora, multi-instrumentista e empresária. Com quase 30 anos de carreira musical, ela iniciou na década de 1990, como vocalista da Banda Eva, e em 2005, já em carreira solo, ganhou um Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras. Onda Boa com Ivete é uma produção Max Original que reforça um dos principais objetivos da HBO Max em criar conteúdos nacionais e contar histórias locais de todos os tipos. “A Ivete Sangalo é um ícone da música brasileira atual e atrai toda a família com o seu carisma e estilo musical. A música e as parcerias artísticas estão no DNA desta série, que irá contagiar a todos”, diz Tomás Yankelevich, Chief Content Officer, GE, da WarnerMedia Latin America. Para o público, na próxima sexta-feira (3), será apresentado na íntegra, com exclusividade na plataforma, o primeiro videoclipe produzido durante as gravações da série documental. A música Mexe a Cabeça reflete a parceria musical de Ivete Sangalo com Carlinhos Brown. Mexe a Cabeça é uma composição de Ivete Sangalo, em parceria com Gigi, Ramon Cruz, Radamés Venâncio e Samir Trindade. A canção é a primeira lançada pelo Iessi Music Label, selo da cantora, em sociedade com seu empresário, Fabio Almeida, e sua irmã Cynthia Sangalo. A distribuição é da Universal Music. Com estreia prevista para o início de 2022, a série documental foi produzida pela Delicatessen para a HBO Max.
Dada Yute, Matuê e Rael lançam clipe da inédita Aquarela Luz
Aquarela Luz está entre nós! A parceria inédita entre Dada Yute, Matuê e Rael promove um encontro musical entre reggae e trap numa linguagem pop e moderna. A faixa já está disponível nas plataformas de áudio pelo Inbraza, selo da Som Livre em parceria com a Liga Entretenimento e os produtores Pablo Bispo e Ruxell. Dada Yute se mostra em êxtase com o trabalho e exalta os nomes da parceria: “Esse encontro é muito especial, é muito mágico o que está acontecendo, eu sou fã e admiro muito o trabalho do Matuê e Rael, isso faz o trampo ficar muito mais lindo e verdadeiro. O Matuê começou a carreira no reggae, a gente já se ouvia sem saber, antes de se conhecer. A gente está criando uma tríade muito forte, estamos resgatando essas raízes. Eu quero dar a asa que o reggae nunca teve. E a gente faz reggae, rap, trap, samba, funk, tudo música de matriz africana, queremos furar a bolha e materializar essa mensagem”. Um dos maiores artistas do trap nacional, Matuê dá seu relato sobre o experimento e sobre a mensagem que querem passar. “Essa música veio através de uma conexão muito especial nossa. Quando o Dada me mostrou o som eu fiquei emocionado, achei incrível, eu falei ‘eu tenho que botar um verso’, algo que esteja também a altura da parada que ele fez. São várias mensagens condensadas nesta música, no clipe, quem ouvir e assistir vai receber um som de cura, de positividade e crescimento. Cada um tem sua luz e seu brilho, acreditem nisso’’. Artista consagrado na cena musical urbana, com forte raiz entre o rap e o reggae, Rael complementa o trabalho de Aquarela Luz com suas impressões e manda um recado para o público. ‘’E essa luz é isso, o suporte e o apoio de um é a luz do outro também, caminhando junto, pra dizer que você que tá aí no seu corre, que você merece amor, merece ser bem pago e merece uma vida criativa, gratificante’’.
Aline Happ lança versão para hit do Aerosmith
Presente em festas de casamentos, declarações de amor e eventos românticos em geral, a canção I Don’t Want to Miss a Thing, do Aerosmith, é uma daquelas músicas que todos conhecem e adoram. Agora o hit ganha uma versão classical crossover acústica na voz de Aline Happ. “Esta é uma bela canção de amor apresentada no filme Armageddon, lançado em 1998. Originalmente é uma balada de rock, mas eu queria dar um toque mais introspectivo, então usei elementos como teclados, harpa e violoncelo. Então apresento uma versão diferente com vocais femininos e elementos clássicos! Essa música é muito emocionante e não apenas a versão original do Aerosmith, mas também a versão do Boyce Avenue, que me fizeram querer gravar esse cover. O mundo precisa de emoções positivas e espero que essa música faça as pessoas se sentirem bem”, declara Aline Happ. O single I Don’t Want to Miss a Thing foi criado especialmente para a trilha sonora do filme Armageddon, e foi a primeira música do Aerosmith a estrear em primeiro lugar no hot 100 da Billboard, além de ter sido indicada ao Oscar. Conhecida mundialmente por seu trabalho como líder, vocalista e compositora do Lyria, Aline Happ é hoje uma das vozes mais famosas do metal brasileiro. Em seu projeto solo, a artista promove releituras Gothic/Folk/Celtic de canções do rock e do metal mundial que estão disponíveis em seu canal no YouTube. Graças ao apoio dos fãs, a cantora arrecadou mais de 200% da meta do financiamento coletivo para o seu disco solo de estreia, que será lançado ainda neste ano. Os vídeos postados no canal de Aline Happ contam com o apoio de fãs no Patreon e no Padrim. Conhecidos mundialmente, o Lyria é uma banda carioca fundada em 2012 por Aline Happ. De lá pra cá, o grupo lançou dois discos com apoio de crowdfunding, Catharsis (2014) e Immersion (2018) e tocou em diversas cidades brasileiras como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, entre outras, além de transmitir shows online com venda de ingressos para o mundo todo.
Claudia Castelo Branco lança seu primeiro álbum solo
Claudia Castelo Branco está lançando seu álbum Cantada Carioca. As 11 faixas foram gravadas durante o isolamento social da pandemia do covid em agosto de 2020. Com a exceção da mixagem e masterização, tudo foi feito em casa, pela artista, inclusive a foto da capa. Esse projeto foi aprovado pelo Edital Cultura Presente nas Redes, da Secretaria de Cultura do RJ. Aliás, esse é o primeiro disco solo da artista, que já lançou cinco álbuns com o Duo Gisbranco (parceria com Bianca Gismonti) e um em parceria com Marcos Campello em 2016. Todo o projeto é bastante minimalista, refletindo as possibilidades de gravação em casa durante o momento de isolamento social extremo da pandemia. O projeto de gravar compositoras também foi motivado pela divulgação dos dados que comprovaram uma sobrecarga de trabalho muito maior para as mulheres e uma alta taxa de violência doméstica durante a pandemia. Em cada faixa, Claudia interpreta uma canção de uma compositora carioca da MPB contemporânea. Nomes como Ilessi, Elisa Fernandes, Bianca Gismonti, Gabi Buarque e Suely Mesquita ganham versões inéditas em piano e voz. Compositora, pianista e cantora, Claudia Castelo Branco (RJ) completou 20 anos de carreira esse ano. Com o Duo Gisbranco, ao lado de Bianca Gismonti, ganhou o Prêmio Profissionais da Música na categoria Arranjadora, lançou cinco álbuns e se apresentou em diversos países como França, Portugal, Espanha, Turquia, Canadá, Holanda e Irlanda. Os últimos trabalhos do dueto foram o CD Pássaros, de composições autorais em parceria com Chico Cesar e Bruta flor, com Júlia Vargas. Lançou em 2016 o CD também autoral Você na Nuvem em parceria com Marcos Campello. Faz parte do coletivo de cantautores Selva Lírica, ao lado de Ilessi, Demarca e Thiago Thiago de Mello. Também atuou como compositora e diretora musical dos espetáculos SAIA e Um palco para Narcisa, dirigidos por Joana Lebreiro. Integra os espetáculos Você corta um verso, eu escrevo outro e O som da Palavra, ambos com o grupo MPB4, com quem lançou dois singles em 2020: Gota D’Água e Maria Maria. É Bacharel em Piano (UFRJ) e Mestre em Composição (UNIRIO).
Crítica | A Crônica Francesa
Engenharia do Cinema Existem certas produções onde renomados cineastas parecem não estar em seus melhores dias, e “A Crônica Francesa” se encaixa neste quesito. Realizado pelo renomado Wes Anderson (“O Grande Hotel Budapeste“) a produção sofreu vários adiamentos por conta da pandemia e finalmente chegou aos cinemas mundiais em uma estreia bastante morna e sem muito alarde. Certamente os envolvidos na mesma estavam cientes que não possuíam o melhor trabalho de Anderson, e que no máximo ele poderia render algumas indicações em aspectos técnicos (por isso que ele foi lançado no Festival de Cannes, e agora nesta época de “possíveis indicados ao Oscar“). Apenas digo que ele conseguiu reunir um renomado elenco, por conta da enorme amizade que ele tem dos mesmos, pois realmente se fosse feito por outro diretor, não teria nem saído do papel neste projeto. A história se passa durante os anos 60/70, quando o editor-chefe de uma famosa revista francesa, Arthur Howitzer Jr. (Bill Murray) vem a óbito, os jornalistas e funcionários resolvem escrever o obituário do mesmo. Em intermédio a isso, acompanhamos três histórias distintas de matérias que irão para a última edição da revista. A primeira mostra um presidiário (Benicio Del Toro), que acaba conseguindo sucesso mundial com suas pinturas da carcereira (e também sua amante) Simone (Léa Seydoux); A segunda mostra o estudante viciado em xadrez, Zeffirelli (Timothée Chalamet), que entra em constantes conflitos sociopolíticos com Juliette (Lyna Khoudri); A terceira e última mostra o filho de um importante comissário (Mathieu Amalric), que foi sequestrado e acaba mobilizando todo o pelotão de política e até um chef de cozinha (Steve Park), para ajudar no resgate. Imagem: 20th Century Studios (Divulgação) Com uma abertura deixando bastante clara sua premissa, vemos que Anderson estava em sua zona de conforto. Com cenários sendo concebidos em stop-motion e com uma tonalidade forte de surrealismo (para apresentar a fictícia cidade francesa onde se passa o longa), nada foge do padrão habitual do diretor. Mas quando ele anuncia ao público “este filme conterá a exibição de três histórias”, vemos que ele já estava preparando o espectador para a futura “confusão” que ele havia armado. Apesar dele ter apresentado três histórias relativamente interessantes em seu escopo, em nenhuma delas sentimos uma emoção ou até mesmo preocupação com algum dos personagens. Parece que estamos vendo algo bastante caricato e nada fizesse termos um certo interesse em nos absorver naquelas histórias. Afinal, após uma cena de abertura mostrando uma edição com atores como Bill Murray, Owen Wilson, Elizabeth Moss, Tilda Swinton, Frances McDormand e Jeffrey Wright, facilmente ele poderia ter explorado estes personagens em si, ao invés das histórias contadas por eles (que são estranhas e sem vida, como o próprio personagem de Murray diz em determinado ponto, para um dos personagens). Mas como nem tudo é uma bomba, o aspecto técnico do filme é um dos grandes destaques. Seja a trilha sonora de Alexandre Desplat (constante parceiro de Anderson), a fotografia de Robert D. Yeoman (cujas tomadas que se assemelham com moldes 3D, estão realmente bem feitas) e até mesmo o design de produção (afinal, estamos falando de uma cidade francesa fictícia) e figurino, merecem um certo detalhe de atenção do espectador. “A Crônica Francesa” é sem dúvidas um dos mais fracos filmes do cineasta Wes Anderson, e mostra que o mesmo realmente não estava em seus melhores dias nos últimos anos.