Bryan Adams antecipa álbum com balada Never Gonna Rain

O cantor e guitarrista Bryan Adams lançou o single e clipe Never Gonna Rain, que estará em seu novo álbum de estúdio, So Happy It Hurts. Em resumo, o ícone canadense traz nessa faixa as melodias e emoções que marcam sua discografia para falar das feridas que o tempo ajudará a curar. “O otimista por definição é alguém que continua esperando o melhor, mesmo diante do pior. Vivendo no momento, em vez de ter medo. Transformando os negativos em positivos. Pegando a chuva e transformando em uma benção”, diz Adams, que já revelou outros três singles: a faixa-título, Kick Ass e On The Road. Todavia, em suas décadas de serviço à música, Bryan Adams conseguiu liderar as paradas de sucesso em mais de 40 países. Prestes a lançar seu 15° álbum de estúdio, ele acumula em sua carreira três indicações ao Oscar, cinco ao Globo de Ouro, um Grammy, um AMA e uma estrela na calçada da fama de Hollywood. Além da música, ele se consolidou como um fotógrafo de renome internacional, como na edição deste ano do conceituado calendário Pirelli. Aliás, o álbum So Happy it Hurts já está em pré-venda e será lançado no dia 11 de março de 2022. Assista ao videoclipe de Never Gonna Rain
Slam Dunk, na Inglaterra, anuncia lineup de peso para fãs de punk, hardcore e metalcore

O Slam Dunk Festival, que acontece nos dias 3 e 4 de junho, em duas cidades britânicas, está com um lineup para deixar qualquer fã de punk, hardcore, ska, emo e metalcore com o queixo caído. A programação bem eclética traz nomes como Sum 41, Dropkick Murphys, Neck Deep, Alexisonfire, The Interrupters, The Mighty Mighty Bosstones, The Used, The Vandals, Pennywise e Hot Water Music. Mas não para por aí: The Story So Far, The Wonder Years, The Bronx, The Flatliners e Motion City Soundtrack também estão escalados. A lista completa está no pôster abaixo. Mas fique atento no “plus many more!”. O que mais será que vem por aí? O Rancid estava cotado, mas não participará. O Slam Dunk acontece no dia 3 de junho, no Leeds Temple Newsam, e no dia 4, no Hatfield House. A programação é a mesma nos dois dias. Quem quiser curtir essa dobradinha paga £165.00 (R$ 1.220) no ingresso. Já quem optar por apenas um dos dias, paga £93.50 (R$ 692). Anteriormente, o nosso correspondente em Londres, Roberto Gasparro, acompanhou uma edição do Slam Dunk. O evento em Hatfield contou com nomes como Alkaline Trio, Anti-Flag, Frank Turner, Nofx, The Skints, Snuff, Buster Shuffle, Capdown, The Baboon Show, The Skints, Zebrahead, entre outros.
Keith Richards anuncia edição comemorativa do álbum Main Offender

Keith Richards anunciou o lançamento de uma edição limitada do seu segundo álbum solo, Main Offender, para 18 de março via BMG. Para comemorar os 30 anos do lançamento, esta versão de luxo apresenta uma série de preciosidades inéditas, como a performance de Winos Live In London ’92 gravada no Town & Country Club, Kentish Town. A coleção também inclui um livro de 88 páginas com fotos nunca antes vistas, reproduções de letras manuscritas, ensaios reimpressos do lançamento do álbum e muito mais, além de um envelope de arquivo contendo réplicas exatas de materiais promocionais e da turnê. A pré-venda da edição comemorativa já está disponível. Junto com a informação do relançamento do álbum foi divulgado o single How I Wish (Live in London ’92). Gravada durante o show da turnê Keith Richards & The X-Pensive Winos a versão remasterizada da faixa já está disponível em todas as plataformas digitais. Lançado originalmente em outubro de 1992, o álbum conta com os amados X-Pensive Winos: o baterista e colaborador de longa data Steve Jordan (que recentemente tocou bateria com os Rolling Stones em sua turnê No Filter de 2021 nos EUA), o guitarrista Waddy Wachtel, o baixista Charley Drayton, o tecladista Ivan Neville, a cantora Sarah Dash e os backing vocals Bernard Fowler e Babi Floyd. As cativantes dez faixas de Main Offender incluem os singles elétricos Wicked As It Seems, Eileen e Hate It When You Leave. O álbum foi produzido por Keith Richards, Waddy Wachtel e Steve Jordan. O álbum bônus ao vivo foi mixado e produzido por Jordan também. Keith contou na época que “esta é a segunda vez que os Winos estão meio que se desenvolvendo – e se eu puder manter esses caras juntos o máximo que puder, são uma das melhores bandas do mundo. É uma banda muito intrigante e o potencial está apenas começando a se mostrar. Se eu não tivesse levado os Winos para a estrada, esse disco provavelmente teria sido totalmente diferente do que é”. O artista ainda completou dizendo: “Tentei evitar fazer muito sentido neste álbum porque para mim essa ambiguidade e mistério, e um pouco de provocação para fazer você pensar, é algo muito mais poderoso e mais importante do que apenas balançar o dedo e dizer: Eu sei o que ele está dizendo não faça isso, faça aquilo. Se você é um músico, o silêncio é sua tela e você nunca quer preencher a coisa toda porque então você cobriu tudo… Uma das partes mais interessantes da música é onde você não toca”. A remasterização foi feita sob a supervisão do produtor original e membro do X-Pensive Wino, Steve Jordan.
Placebo compartilha vídeo de performance ao vivo de Try Better Next Time

A banda Placebo lançou um vídeo de apresentação ao vivo de seu single mais recente, Try Better Next Time. Lançado na semana passada, Try Better Next Time segue as novas faixas recentes Beautiful James e Surrounded By Spies, sendo a última a que anunciou a notícia do tão esperado oitavo álbum de estúdio da banda – e primeiro juntos em quase uma década – Never Let Me Go, que será lançado em 25 de março. Try Better Next Time abre ainda mais o que sabemos sobre a descrição franca e honesta de Never Let Me Go sobre nossos tempos modernos. Onde o single de abertura Beautiful James revelou um comentário severo sobre a proliferação de opiniões ignorantes, e a faixa seguinte Surrounded By Spies gerou temas de saturação de tecnologia, Try Better Next Time – a peça central comovente do álbum – pode ser facilmente confundida como uma visão apocalíptica do futuro. Em vez disso, encontramos a banda se concentrando menos em finais e mais em novos começos. É um hino para o fim de um mundo que nós conhecemos – não o fim dele completamente – e uma celebração da possibilidade do que pode vir a seguir, quer a humanidade tenha um assento à mesa ou não. Quando Brian Molko considera como podemos “criar barbatanas e voltar para a água”, isso é proposto com o bem maior em mente. É deixar de lado o ego em face do eco-desastre, em reconhecimento a tudo o que a humanidade fez ao planeta. O mundo continua girando, seja sob a influência da humanidade ou não. Comentando, ele diz: “Não é o fim do mundo, apenas o fim da humanidade, uma distinção que em nossa arrogância exagerada não conseguimos detectar. A Mãe Natureza está extremamente cansada de nós. Tente melhor na próxima vez.” Entrando no lançamento de Never Let Me Go, Placebo continua a ver o assunto principal através de lentes o mais amplas possível. Os detalhes têm um foco nítido, mas são sempre considerados com uma visão mais ampla em mente. Às vezes, pode pintar seu mundo como um mundo devastado pelos efeitos de crises crescentes, mas também se destaca como um documento de como manter um ao outro e cultivar relacionamentos, mesmo quando parece uma batalha perdida.
Crítica | Eduardo e Mônica

Engenharia do Cinema Após ficar engavetado por quase dois anos, finalmente nós brasileiros conferimos o aguardado longa Eduardo e Mônica. Inspirado na canção de Renato Russo, o casal é vivido por Alice Braga e Gabriel Leone, a produção tem como embasamento a própria melodia da citada e ainda nos apresenta um divertido enredo que se passa nitidamente durante os anos 80/90 (época que a música estava nas alturas). Assim como na própria música, vemos a história do casal Eduardo e Mônica, que são totalmente diferentes e mesmo com um estilo totalmente distinto acabam se apaixonando e tendo de saber lidar com estas dificuldades em seus cotidianos. Imagem: Paris Filmes (Divulgação) Dirigido por René Sampaio (que também comandou a adaptação cinematográfica de “Faroeste Caboclo“), ele conduz a história em seu primeiro arco de uma forma totalmente alegórica, com uma divisão de tela explicando como ambos são diferentes em tudo, nas suas atividades diárias (regada pela melodia de Russo). Só que estamos falando de um roteiro escrito por cinco pessoas (Gabriel Bortolini, Jessica Candal, Michele Frantz, Claudia Souto e Matheus Souza) e isso claramente acaba trazendo problemas no decorrer do enredo. A começar por algumas cenas pelas quais Mônica realiza discursos ativistas e que não fazem sentido algum para o enredo (existem outras formas de explorar que a personagem era liberal e hippie), como a ridícula cena da ceia natalina na casa do Avô de Eduardo (Otávio Augusto), cujos discursos de “militares x esquerdistas” são feitos apenas para renderem memes em redes sociais e acrescentarem falas políticas ao marketing do filme (lembrando que estamos falando sobre uma história de amor, não um filme sobre política). Embora estes deslizes acabam prejudicando uma pequena parcela da produção, o restante acaba sendo bastante alegórico, pois vemos que Leone e Braga possuem química e convencem dentro de seus papéis. A começar que o primeiro já se mostrou ser um verdadeiro camaleão (porque no filme “Minha Fama de Mau” viveu Roberto Carlos, e logo depois virou o bandido Pedro Dom, na série “Dom“), e facilmente convenceu como um adolescente de 16 anos, totalmente desleixado e nerd. Enquanto Braga viveu basicamente ela mesma, ou seja, não necessitou ter mais um baque na sua personalidade. “Eduardo e Mônica” acaba sendo uma simpática produção de romance, que conseguirá divertir os fãs de Renato Russo e do cinema nacional, que estavam carentes deste tipo de filme.