Carol Biazin assume novas facetas em “Garota Infernal”

A cantora Carol Biazin já iniciou 2022 com os dois pés na porta. Mostrando o porquê já é considerada um dos maiores nomes do pop nacional, a cantora apresenta sua primeira novidade do ano. Trazendo uma mistura de trap e pop, a cantora lançou Garota Infernal, single que está disponível em todos os apps de música e YouTube. Mais madura, confiante e sexy, Garota Infernal fala sobre a história de um relacionamento aberto. Composta pela ruiva e produzida pelos Los Brasileiros, coletivo responsável pelo sucesso de nomes como Anitta, Ludmilla e Vitão, a canção foi concebida para sonorizar a abertura de um reality show de uma importante emissora de televisão, mas acabou sendo gravada pela cantora. “Diferente de outras tantas que já lancei, essa canção não é autobiográfica. Na verdade, essa canção era para ser abertura de um importante reality show de pegação, mas acabei me apaixonando pela canção e resolvi lançar”. Aliás, influenciada por nomes como Doja Cat e Nathy Peluso, Carol conta que Garota Infernal é o single ponto de partida para começar explorar suas intenções vocais, novas sonoridades e mostrar seu lado mais sexy. “Já faz um tempo que quero explorar extensões vocais em minhas músicas, mostrar meu lado mais sexy e confiante. Aproveitei também para explorar novas sonoridades e misturar o trap com pop. Me senti muito confortável em fazer isso a partir deste single”. Garota Infernal tem clipe dirigido por Mlk Brutal O clipe dirigido por Mlk Brutal – que já trabalhou com nomes como Marina Sena & Luísa Sonza – traz Biazin em uma faceta provocante e dona de si. Com uma linguagem Tik Tok, o vídeo traz a diva provocando várias personagens após serem enfeitiçadas por um chá alucinógeno em meio a ambientes psicodélicos. Beijo na boca é o que não falta na produção que contou com ajuda da ruiva em sua roteirização. “Esse é de longe um dos clipes que eu mais gosto. Tive a oportunidade de auxiliar na criação do roteiro e traz elementos visuais e um lado mais ‘autoconfiante’ que queria explorar faz tempo. Espero que meus fãs curtam tanto quanto eu”, comenta Carol. Por fim, sobre o futuro, Carol Biazin promete muitas músicas e surpresas. Em resumo, a diva contou que em breve fará um ‘camping’ de composição ao lado da TAG Music – escritório indicado ao Grammy Latino 2021 com Mulheres Não Choram de Ivete Sangalo e Emicida – e do coletivo Los Brasileiros – que também já trabalhou com nomes como o rapper Projota, Maneva e Luccas Carlos. “Esse ano vai ser de muito trabalho. Além do DVD gravado em dezembro do ano passado e que deve sair neste ano, também faremos um camping de composição com os mais importantes nomes da música pop. Vamos reunir o máximo de produtores e compositores que conversem com o pop e o trap para encontrarmos músicas para meu repertório. Devemos ter uns seis singles durante o ano”, finaliza.

Quadrinista Camilo Solano revela EP Canções Cansadas

Quadrinista de destaque no cenário nacional, Camilo Solano mostrou o seu lado musical nas duas faixas que integram o EP Canções Cansadas. Em resumo, o projeto reúne músicos de renome – como integrantes da banda Caramelows – e combina um instrumental refinado guiado pelos produtores Eder Araujo e Eduardo Chuffa com letras que vão da melancolia ao êxtase, da indiferença à esperança. Camilo Solano transforma em música as inseguranças e incertezas dos tempos atuais. A crise sanitária trouxe à tona sentimentos conflitantes para muitos, e o artista escolheu dar vazão a esses anseios ao revelar ao público seu lado menos conhecido até então: o de músico. “Em horas assim / Me sinto desolado / Quase no fundo do poço / O corpo sua um suor gelado de nervoso”, canta em Tanto Faz. No lado B do EP, surge o otimismo: “Antes de chover / O vento me faz perceber / Que o tempo vai mudar / E tudo vai passar”, ele entoa em Vento Venta. “Compus essas músicas durante a pandemia de covid-19 e elas são o reflexo desse cansaço, dessa exaustão que foi e está sendo viver esse momento. Principalmente se você for brasileiro. O Brasil era o país mais ansioso do mundo antes da pandemia. Tenho certeza que agora, nem vale mais a pena contar. Temos que lutar a todo instante e fazer um esforço enorme para tentar se movimentar, por menor que seja esse deslocamento, temos que tentar nos mover pra frente. Pra frente do que queremos, pra cima de quem te desrespeita ou desrespeita o próximo. Escrever e tocar essas músicas são uma espécie de celebração. São músicas sobre essa ansiedade. Às vezes melancólica, às vezes frenética. Agora tanto faz, vento venta novos ventos. E vamos à luta!”, convida. Estreia musical de Camilo Solano Este é o primeiro lançamento musical de Camilo Solano após uma série de canções compostas para sua HQ Semilunar, lançada em 2017. Mas a música está presente em sua vida desde o início. Filho de pai músico e radialista e mãe que cantava Caetano Veloso para a barriga em sua gestação, Camilo cresceu cercado de arte, cultura e histórias. A trilha sonora da casa ia de sambas antigos a Beatles, Jovem Guarda e música negra americana, sem deixar de lado os maiores nomes da MPB. Posteriormente, na adolescência, veio a paixão pelo punk dos Ramones, misturando com Frankie Valli & the Four Seasons até chegar nas interseções do blues com o samba. Formado em Design, seu trabalho de conclusão de curso foi a primeira HQ: Inspiração – Deixa entrar Sol nesse porão lhe rendeu duas indicações ao Troféu HQ MIX como Novo Talento Desenhista e Novo Talento Roteirista. Lançou independentemente o gibi Desengano, que teve o prefácio escrito por Robert Crumb, o maior autor dos quadrinhos underground dos EUA, que também é músico e fez a capa do disco Cheap Thrills, de Janis Joplin. Seu primeiro trabalho com editora foi Semilunar, que saiu pela Balão Editorial e com esta obra foi finalista do Prêmio Jabuti. Publicou o Fio do Vento pela editora Veneta e depois foi convidado a criar sua própria versão do personagem Cascão, da Maurício de Sousa Produções. Aliás, disso nasceu Temporal, HQ escrita e desenhada pelo autor, oferecendo seu olhar sobre o menino que não gosta de banho da Turma da Mônica. Com esse título, ganhou o Troféu HQ MIX. Elogiado por Emicida Lançou a pequena e poderosa HQ Solzinho – que, pelas palavras de Emicida, “é uma das coisas mais lindas que já li na minha vida”. No final de 2021 lançou Cidade Pequenina pela editora Pipoca & Nanquim. Aliás, nela, ao lado do seu irmão Aldo Solano, reuniram várias histórias sobre cidades do interior, causos e contos que ouviram ou vivenciaram. Este, mais uma vez, teve o prefácio escrito por Robert Crumb, que é seu padrinho na nona arte. Também em 2020 e 2021, lançou algumas músicas em suas redes sociais e canal do YouTube, sempre com um tom intimista e sincero. Dessa incursão sonora surgiu Canções Cansadas, composições sobre uma ansiedade e esgotamento emocional que se ancoram na arte para seguir em frente. Com o trabalho, Camilo busca unir forças e se reerguer, se reconhecer e enfrentar. Procura sempre ser otimista e intenso. Essa candura e sinceridade são o fio condutor do trabalho de Camilo Solano até aqui – seja na música, seja nos quadrinhos. Em forma de gibi ou de canção, suas criações são frutos de um processo de encontro do artista consigo mesmo. E desse mergulho e exposição, surge uma relação forte com as inseguranças e ansiedades de quem está do outro lado da tela ou da página. Da conexão, faz-se a arte. Por fim, o EP Canções Cansadas foi viabilizado pelo edital da Lei Aldir Blanc de São Manuel – 2021, e já está disponível nas principais plataformas de música.