Com homenagens a clássicos do cinema, Bastille divulga Give Me The Future

Depois de criar um grande burburinho para sua chegada, o Bastille divulgou nesta sexta-feira (4) seu tão aguardado novo álbum, Give Me The Future. A banda preparou a chegada do álbum com seu último single, Shut Off The Lights, que já acumula quase cinco milhões de streams globais no Spotify em poucas semanas. Para celebrar o álbum, Bastille embarcará na Give Me The Future Tour nesta primavera/verão, realizando shows pelo Reino Unido e Estados Unidos. Em setembro, a banda retorna ao Brasil para se apresentar no Palco Mundo do Rock In Rio. Os ingressos da turnê já estão à venda no site. Repleto de referências a filmes de ficção científica e literatura, videogames e VR, o novo álbum de Bastille, Give Me The Future, explora um país das maravilhas futurista livre de restrições — cada canção traz uma diferente paisagem de sonhos, um lugar onde você pode viajar no tempo, para o passado e para o futuro, para ser qualquer pessoa, fazer qualquer coisa e abraçar uma nova onda de tecnologia, o que nos permite nos perder dentro de nossa imaginação. É um registro que leva a ideia das possibilidades ilimitadas do futuro e viagens por toda parte, desde um passeio no edificante Thelma + Louise – uma homenagem ao icônico filme feminista em seu 20º aniversário – até a Nova York dos anos 80, com o artista Keith Haring no brilhante e magnifico Club 57, até uma cama de hospital na Austrália para o devastador, mas esperançoso, No Bad Days. Aliás, você ouvirá basslines de discotecas, orquestras de sintetizadores, guitarras, gospel futurista, sons de naves espaciais, cordas eufóricas, vocoders, talk boxes, um coro de roadies e diferentes beats. A faixa-título, Give Me The Future, é um tributo a Phil Collins e The Police, Shut Off The Lights é uma carta de amor sônica para Graceland, de Paul Simon, e Stay Awake é uma homenagem a Daft Punk e Quincy Jones. Tendo coescrito músicas para outros artistas nos últimos anos, pela primeira vez em um álbum da Bastille, a banda abriu a porta para colaboradores. Embora produzida principalmente por Dan Smith e pelo parceiro de produção de longo tempo Mark Crew, a banda também trabalhou com um punhado de compositores e produtores para expandir seu universo musical. Distorted Light Beam foi coescrita e produzida com Ryan Tedder (Adele, Paul McCartney, Taylor Swift), que também ajudou na acústica e como produtor executivo do álbum. Thelma + Louise, Stay Awake e Back To The Future foram coescritos com o lendário compositor Rami Yacoub. Eles também trabalharam com os compositores britânicos Jonny Coffer, Plested e Dan Priddy para dar mais vida ao álbum. Também é possível ouvir a voz do premiado ator, músico, escritor, criador, produtor, diretor e ativista Riz Ahmed em uma peça de palavras faladas evocativa e encantadora chamada Promises. A peça de Riz é uma reação ao álbum e traz seu tema abrangente em um foco acentuado.
Com electropop, Duzi simboliza nostalgia e aventura em novo single A Night In Tokyo

Quando a noite elucida o anseio pela aventura, nada é impossível. E isso fica mais evidente na adolescência, quando os sonhos são tão nítidos quanto as luzes de uma metrópole. Esse é o tema do novo single do cantor e compositor Duzi: A Night In Tokyo. A faixa referencia o electropop e conta com a participação especial de Matt Pistore. Para conceber a música, Duzi trabalhou com o produtor Bezebra para reproduzir uma sonoridade que hoje remete-se principalmente à musicalidade do cantor Lauv e da banda LANY. A Night In Tokyo é apenas o segundo lançamento solo de Duzi, que anteriormente em 2021 abordou a bipolaridade no single Mal Vejo A Hora, onde colaborou com Francisco e uniu MPB, trap e indie pop. Ambas músicas antecipam o álbum de estreia do cantor, previsto para o decorrer do primeiro semestre deste ano. No entanto, A Night In Tokyo utiliza o contexto sci-fi para representar a nostalgia e as vivências juvenis em uma grande cidade. Duzi explica sobre a letra e o título da faixa. “Essa música retrata um eu-lírico que se aventura em um lugar totalmente novo, onde tudo corresponde à euforia de explorar esse universo. Nunca estive em Tóquio, mas sinto decidi representá-la devido à perspectiva de que é um lugar recheado de luzes, desafios e sonhos” Vale pontuar que a canção A Night in Tokyo foi gravada no próprio estúdio do artista, que gravou guitarras, sintetizadores e programou os beats. A mixagem e a masterização ficaram a cargo de Vivian Kuczynski.
Di Ferrero convida Vitor Kley para Intensamente, seu novo single; ouça!

Intensamente, single em parceria de Di Ferrero e Vitor Kley, chegou às plataformas de música nesta sexta-feira (4), via selo slap, da Som Livre. Di explicou como surgiu a canção e como ela se encaixa nesse novo momento que vive, enquanto prepara o lançamento do primeiro álbum solo. “Foi uma das primeiras músicas que eu compus nessa minha nova fase e uma das primeiras músicas que me fez querer compor um álbum. Essa música é boa, é forte e ela veio primeiro da ideia de contar uma história com um álbum inteiro e também muito da saudade de show, de festival, de tocar e de sair”. “Musicalmente falando, essa energia da música, que sempre tem uma batida e tal, surgiu exatamente assim, essa melodia está na minha cabeça há sei lá quantos anos. E ela fala sobre deixar eu mostrar meu mundo, daquelas coisas da gente se entregar mesmo, da gente tá intenso ali na hora que a gente tem que ser, se jogar, se tirar as amarras, se soltar. Eu sempre chamei ela de música de festival, porque sempre me imagino tocando ela no Lollapalooza, no Rock in Rio e até no Coachella”, completa Di. Intensamente chega em um momento em que pop punk, emo, indie, entre tantas outras vertentes do universo do rock estão novamente presentes. “Da pra sentir um movimento acontecendo no mundo e no Brasil. Na banda que toca comigo, por exemplo, tem dois integrantes que eram do Cine, o Dan e Bruno. O Hodari, que é um artista que cresceu nessa cena Emo e hoje faz um som que é pop, mas carrega esse sentimento. Também o Peracetta que tem 20 anos de idade, já tocou em algumas bandas como o Black Days e hoje no Bad Love. O próprio Vitor Kley lançou também O amor machuca demais, que participei do clipe que tem essa pegada Emo Rock. Muitos artistas novos surgindo como o Kamaitachi, Marô, Konai, Clarissa, além da Day, Fresno e até a Anitta, que no último trabalho veio com referências dessa fase. Sinto que 22 vai ser um ano em que vários outros novos artistas de rock vão aparecer. Já imagino um festival”, comemora Di. A canção ganhou reforço de Vitor Kley, que havia sido convidado por Di para participar de outra canção, mas quando a ouviu pediu a troca. O cantor explicou como foi o encontro com Vitor Kley. “Vitor veio aqui em casa em Floripa, onde eu compus as músicas, e passou o dia aqui comigo e eu queria que ele cantasse uma outra música que era uma balada, quando ouviu Intensamente ele mudou. E perguntei o que tinha acontecido e ele disse que tinha se apaixonado pela música. Pra mim essa é uma das músicas que mais representa o álbum, é uma música muito importante e eu e o Vitor temos uma conexão, uma amizade, como se ele fosse o irmão mais novo meu mesmo, então ele somou na música demais”. Vitor Kley também falou da parceria com o amigo. “Primeiro de tudo é muito com muita alegria, com muita coisa boa no coração que que a gente vem anunciar essa parceria nossa, né? Intensamente. Eu e o Di, porra ele é um cara que é muito especial. Quando eu e o Diego nos conhecemos, tivemos aquele sentimento que a gente parecia irmão um do outro. A música é consagração da nossa amizade, da nossa sintonia, de talvez outras vidas”. Com direção de Hideki e filmado em um dia de muito sol, Intensamente também vem com um clipe divertido, ou como denominou Di, “nonsense”. “Estou muito feliz e o clipe nada mais é que dois amigos/irmãos, completamente sem planos sendo completamente desprendidos e intensos. E foi gravado num lugar muito interessante, que é um depósito de areia em São Paulo no meio da cidade e a pira do clipe foi que as pessoas continuavam trabalhando. O diretor que teve essa ideia. Então tem coisas acontecendo. No fundo era uma fábrica da Antártica, e o lugar foge do clichê de ser uma coisa solar e ter que ser praia”.
Cronixta e Felipe Cordeiro se unem no lançamento de O Som da Floresta

Duas potências artísticas do norte do Brasil se juntam com o suingue da guitarrada e o peso da palavra forte do Pará no single O Som da Floresta. O músico e rapper Cronixta se une a Felipe Cordeiro – ambos filhos da floresta e de cima do mapa do país – neste abre alas que exalta e clama por socorro pelas nossas florestas. Com produção de Bruno Habib e lançado pelo selo Dog Music Lab, o clipe tem direção do próprio Cronixta. “A minha música existe e resiste por conta de tudo que coabita em minha região. As nossas florestas, os rios e toda a diversidade que se faz viva, são elementos fundamentais dentro da minha arte. Eu, enquanto artista da Amazônia, filho da parte de cima do mapa, preciso entender essa natureza externa que me rodeia, para conseguir entender a minha natureza interna”, reflete Cronixta, que criou a letra em cima da reflexão sobre o desmatamento, o sangue das florestas, a mudança climática e a resposta honesta da natureza diante dos atos criminosos e violentos da humanidade. Fã de Manuel Cordeiro desde a infância, Cronixta celebra a parceria com Felipe Cordeiro – filho de seu ídolo. “Quando mandei o single pra ele, expliquei que eu tinha pensado em um duo mesmo. A guitarra também como protagonista. Temos uma conexão muito forte mesmo”. “Pra mim foi muito importante e legal participar dessa faixa com o Cronixta. É um encontro de linguagens, tem essa característica do hip hop, um verbo afiado, junto com uma base e minha guitarra dançante. É um pouco disso que a música pop, com referência da Amazônia, traz: dança e uma força poética muito própria. O Som Da Floresta é muito especial por ter essa união das forças: a força do corpo, do verbo e das linguagens”, comenta Felipe Cordeiro. Gravação entre São Paulo e Belém No clipe, gravado entre São Paulo e Belém do Pará, a alusão ao encantamento do boto, tradicional lenda folclórica amazônica, reflete e provoca também sobre a necessidade de resistência da floresta e de seguir sendo política, além também de remeter à cultura e memórias afetivas dos artistas. “As lendas marcaram muito a minha infância. Eu cresci ouvindo as histórias e os mitos. Quando eu faço música, liberto minha criança, é uma forma de me conectar com essa fase e trazer ela pra mais perto de mim”, comenta Cronixta, que contou com o talento de sua tia para a criação da máscara de boto, que brinca com o tema central do single.