Yury Barony lança o EP Todas as Doses; ouça!

A beleza do cotidiano como inspiração. Esse é o norte que une as canções de Todas as Doses, EP de estreia do compositor Yury Barony que chegou sexta-feira (4) às plataformas de streaming. As canções presentes no Todas as Doses passeiam por mensagens motivacionais e por temas e arranjos com influências que vão do rock ao pop folk. São seis faixas autorais que demonstram toda a personalidade e criatividade do artista, em canções de força romântica e letras que trazem um saudosismo saudável dos anos 90. Pro dia Nascer, primeiro single do EP, é o exemplo perfeito do encontro de todas essas influências, com sua letra que ressalta as pequenas alegrias da vida. Capixaba radicado em Minas Gerais, Yury Barony começou a tocar seguindo a rica tradição musical do seu estado adotivo, ou seja, participando em rodas de violão com os amigos nas calçadas e esquinas do seu bairro. Após uma breve passagem por algumas bandas da região do Vale do Aço em Minas Gerais, quando teve oportunidade de abrir shows de nomes como Pato Fu e Tianastácia, Yury resolveu se dedicar ao seu projeto autoral e exercitar seus dotes de compositor. Desde 2018, foram mais de 70 composições escritas e alguns singles lançados, com destaque para as faixas Palavras ao Vento e O Menino Voou, produzidas em Belo Horizonte por Glauco Nastácia e Leozinho Nastácia. Com o EP Todas as Doses, Yury apresenta pela primeira vez o seu trabalho em formato mais robusto.

Gui Silveiras faz ponte ancestral no EP “Bate Tambô”

O músico paulista Gui Silveiras convida a um mergulho na ancestralidade como um caminho para o futuro em seu novo EP Bate Tambô. Cantor, compositor e instrumentista conhecido também por grupos como Vintena Brasileira e Firma o Ponto e por acompanhar artistas que vão de Hamilton de Holanda a Kiko Dinucci, Gui Silveiras expande sua já potente musicalidade para fazer uma viagem às nossas raízes africanas, com seus toques e poética ritmada. O lançamento é do selo A Música Vive nas principais plataformas, acompanhado do clipe para a faixa-título no canal de YouTube do artista. O trabalho tem sua inspiração no toque dos atabaques para reconstruir um colorido ancestral, porém com olhar moderno em seus timbres e arranjos. A temática das canções é uma reflexão intensa sobre nossa existência e a relação do ser humano com o todo e consigo mesmo. “Me inspiro nos sons da vida, da chegada, da partida. No canto das aves, no balançar das folhas e no pulsar dos motores, na rua, nos olhares, nas pessoas. Me inspiro na inspiração da vida, no bater de asas de um beija flor, no som da água quando corre, feito alegria, feito pranto, feito vida!”, resume Gui Silveiras. Violonista, guitarrista, educador musical e multi-instrumentista especializado na MPB, ele tem uma carreira de renome internacional. Em 2012, Silveiras foi premiado pelo Proac-SP e lançou seu primeiro álbum autoral, Caburé. E desde então foi acumulando prêmios como instrumentista e compositor. Além de seu trabalho solo, Gui Silveiras atua em diversos projetos artísticos, entre eles o grupo Vintena Brasileira com o qual gravou dois CDs, Bituca (2014) e (r)existir (2018); e o grupo Firma o Ponto. Ele já dividiu palcos pelo mundo com nomes como Hamilton de Holanda, Nelson Sargento, Arismar do Espírito Santo, Kiko Dinucci, Itiberê Zwarg e como compositor, teve músicas gravadas e interpretadas por diversas cantoras, entre elas Mônica Salmaso. Agora, Gui Silveiras embarca em um novo capítulo da sua trajetória solo. “Bate Tambô” é um passaporte para um Brasil profundo, existencial e em sintonia com suas raízes. O EP está nas principais plataformas de música e o novo clipe, já disponível no YouTube.

Simão lança single romântico “deixa que eu já vou”

O cantor e compositor Simão lançou na última sexta-feira (4) em todas as plataformas digitais, com distribuição Ditto Music, deixa que eu já vou. Composta em parceria com os amigos Vitor Kley, Schirmer, Kizner e Simão, a romântica deixa que eu já vou traz um clima good vibe praiano. Em resumo, une perfeitamente o pop e o reggae em uma mistura tipicamente brasileira. “A música foi composta em um camp durante uma conversa sobre situações onde a pessoa não dá o braço a torcer e resolvemos pegar esse assunto e trazer para um lado onde uma pessoa (do casal) daria o braço a torcer”, conta Simão. E completa, “nós sempre gostamos de escrever sobre assuntos que tenham uma conexão com um número grande de pessoas. Essa situação é algo que acontece corriqueiramente com muitas delas”.

Juliane Hooper faz sua estreia musical com Soulless

Identificada como uma voz grave e timbre visceral entre os conhecidos e seguidores que acompanham os seus vídeos covers, Juliane Hooper resolveu abrir as portas da sua carreira autoral falando de sentimentos com a faixa melancólica Soulless, que chegou ao streaming na última sexta-feira (4). Posteriormente, no dia 18, o single ganha um clipe gravado por Rodrigo Pysi. A palavra soulless é caracterizada por algo frio, sem vida e sem personalidade. E é nos dias que se sente dessa forma que Juliane transformou seu desabafo em música. “Soulless não representa necessariamente como me sinto o tempo todo, mas um sentimento que vai e vem com frequência, um sentimento de não pertencer a lugar algum e nunca se sentir em casa,” conta a cantora. Verdadeira no que entrega para a arte, Juliane decidiu apresentar primeiro os seus pensamentos sobre o vazio e o superficialismo da vida adulta. “E eu, como uma pessoa sensível, estava cansada de me sentir dessa forma, quero me sentir em casa, quero ser eu mesma e me sentir confortável sem máscaras, confortável com minhas decisões e escolhas. Então a letra fala um pouco sobre esse sentimento que também está diretamente ligado à depressão. Um vazio que traz a insignificância de tudo, principalmente dentro da sociedade fria, mercantilista e baseada em interesses que a gente vive”. O single é blues e soul com uma pegada melancólica, sensual com contrastes sensíveis e agressivos. A faixa produzida pelo produtor Julio Mossil, não só faz a estreia autoral de Juliane, como também é a que abre o EP. A escolha está ligada na história que o disco trará sobre o amadurecimento da cantora e compositora. O resultado sai neste primeiro semestre.

Crítica | Moonfall: Ameaça Lunar

Engenharia do Cinema Após o fiasco de “Independence Day: O Ressurgimento” nas bilheterias e crítica, o cineasta Roland Emmerich ficou com a carreira em xeque. Seu próximo filme após este foi “Midway“, cuja produção foi por intermédio de distribuidoras e estúdios menores (mas com um ótimo elenco). “Moonfall: Ameaça Lunar” acabou indo para o mesmo caminho do citado, porém ao invés de focar em um cenário de Segunda Guerra Mundial, agora ele retornou para o estilo catástrofe.     A história se passa em um cenário onde após um misterioso problema, a Lua está prestes a se chocar com a Terra nas próximas semanas. Então a única salvação da humanidade acaba caindo para a Chefe da NASA, Jocinda ‘Jo’ Fowler (Halle Berry), o ex-astronauta Brian Harper (Patrick Wilson) e o pseudo-cientista KC Houseman (John Bradley). Imagem: Diamond Films (Divulgação) Apesar de se tratar de uma produção cujo foco é totalmente na destruição da humanidade e diversas cenas envolvendo este fator, o roteiro escrito pelo próprio Emmerich com Harald Kloser e Spenser Cohen apela para situações já vistas em filmes antecessores do cineasta como “O Dia Depois de Amanhã” e “2012“. Agora com menos patriotismo que nas outras produções, vemos que ele resolve tratar seus protagonistas como os verdadeiros heróis, e com motivações humanas (como o Pai que quer salvar seu filho e o nerd solitário que sonha em ser alguém na NASA). Só que isso realmente não é tratado como foco de forma detalhada, mas sim sucinta (reitero, que realmente este não era o foco do filme). Assim como os filmes citados, ele aproveita para contar outras subtramas paralelas ao arco central e confesso que algumas apelam para “facilitações narrativas” só para poder “cortar e ir para o próximo arco” (vide algumas soluções repentinas e mortes que não faziam sentido). Como podemos ver a abordagem do personagem de Donald Sutherland, que não faz sentido em estar no filme. Mas isso é algo que o próprio Emmerich vem fazendo na maioria de seus filmes, desde os primórdios. Com relação aos efeitos visuais, realmente para um orçamento curto, eles impressionam. Estamos falando não apenas da construção de algumas cenas de ação, mas até mesmo arcos englobando outras coisas mais além (não entrarei em território de spoilers, mas só alego o fato do roteiro ter trabalhado de forma interessante este ploat). “Moonfall – Ameaça Lunar” acaba sendo um divertido longa catástrofe, pelo qual se você procura entretenimento pipoca e nada mais além disso, irá comprar com maestria.