Entrevista | Alfie Templeman – “Minha música é muito real time”

A sensação da música britânica Alfie Templeman, de 19 anos, lançará seu álbum de estreia, Mellow Moon, em 27 de maio, pela Chess Club Records/AWAL. O single mais recente da fase de divulgação desse trabalho é Broken, que veio acompanhado de um videoclipe dirigido por Jack Turner. “É um hino para pessoas da minha idade, todas as oscilações de ser adolescente e descobrir a si mesmo. É sobre perceber que analisar a si mesmo é uma parte importante do crescimento”, comentou o músico. Alfie Templeman embarcará em uma turnê no Reino Unido nos próximos meses – com o apoio da colega de gravadora Pixey – que inclui shows esgotados em Manchester, Bristol, Brighton. Em conversa com o Blog n’ Roll, Alfie Templeman conversou sobre a expectativa para o lançamento do álbum, processo de gravação e Brasil. Confira abaixo. Como está a expectativa para o lançamento de Mellow Moon? Eu estou muito animado em ver o quanto as pessoas ficarão surpresas com o álbum porque é tão diferente do que já fiz. Acho que a expectativa das pessoas até agora é que eu faça um álbum pop. Mas acho que eles ficarão totalmente surpresos com os diferentes lados que não tinha explorado antes, diferentes sons. Estou muito animado! Como foi o processo de gravação? Começou em 2020, após a pandemia. Estava fazendo demos instrumentais e músicas das quais eu estava bem animado com o som delas. Aí a pandemia veio e fiquei sem inspiração, não conseguia fazer nada. No final do ano, acabei eventualmente fazendo mais algumas músicas e comecei a escrever as letras… Quando comecei a sair e ver as coisas de novo, no início de 2021, foi quando as letras começaram a casar com as músicas e tudo começou a se juntar. E eu tinha esses diferentes sons que faziam muito sentido para mim de maneiras diferentes. Foi como a tracklist do álbum surgiu. Eu o gravei praticamente todo em casa. Fui em alguns estúdios para gravar algumas coisas com o Will Bloomfield e Justin Young (The Vaccines)… Acho que no total seis pessoas ajudaram, o que não é muita gente para um álbum. A maior parte fiz sozinho, escrevi todas as letras e as produzi, apenas com uma ajuda em algumas partes. Na maior parte do tempo estava fazendo as coisas em casa. O que procurou levar de influência e inspiração para o seu trabalho novo? O melhor é falar por décadas. Dos anos 1960, trouxe influências de Beatles, Zombies e Rolling Stones. Dos anos 1970, as batidas do Led Zepellin e Free, além de músicas do Fleetwood Mac. Dos anos 1980, Michael Jackson, Quincy Jones, Nile Rodgers também. Ele teve uma influência muito forte nisto. Phil Collins e tudo isso, claro. E também muita influência indie como Steve Lacy, até de pessoas como Ambush? Norah Jones, Jamiroquai… Então é uma mistura maciça de diferentes estilos que se juntaram para isso. Você acredita que levar oscilações de Alfie Templeman como jovem para as canções pode ajudar pessoas da mesma idade que sofrem com ansiedade e depressão, por exemplo? Sim, definitivamente acredito. Minha música é muito “real time”… Então se me sinto de um jeito, vou falar como é quando acontecer. Acho que as pessoas realmente gostam disso, dessa honestidade. E pode ajudar as pessoas a lidar com os sentimentos, as oscilações e altos e baixos delas. Acho que o distanciamento ajudou a limpar minha mente. Acho que todo mundo teve tempo de entender os próprios problemas. Isso foi o que me ajudou a escrever as músicas. Você fez uma tour pela América do Norte e agora divulgará seu novo trabalho com uma série de shows na Europa e Reino Unido. Como está sua expectativa? O que os fãs podem esperar desses shows? Shows ao vivo não são mais comuns desde a internet porque muita gente escolhe não fazer.. porque não precisa fazer. Por isso muita gente acha que a música ao vivo é automaticamente a mesma da gravação feita em um estúdio. Mas tem muito trabalho envolvido para fazer justiça a isso. Também é sobre se divertir, as pessoas sabem que… por sorte nós temos aquele tipo de público que sabe que vamos fazer graça. Nós ainda fazemos covers no palco e jams bestas, além de coisas estúpidas. As pessoas sabem que somos este tipo de banda. Também é muito difícil porque tem um certo nível musical que você precisa alcançar toda noite. Realmente curto, mas é um desafio. Tem muita coisa rolando no meu álbum para apenas quatro pessoas no palco, é uma grande tarefa. Mas nós resolvemos como fazer isso, é muito trabalho envolvido, mas vale a pena. Por falar em shows, você pensa em trazer sua turnê ao Brasil também? Você já esteve no Brasil? Sim, com certeza! Ainda estamos planejando isso, mas queremos fazer uma tour adequada pela América Latina. Nunca fui ao Brasil, mas eu quero. O que vem a cabeça quando pensa no País? Com certeza penso em futebol. Futebol todo dia, o que é muito incrível. Eu nem curto tanto futebol assim, mas sei que é outro nível. Também tem praias lindas, a vida selvagem. ***Entrevista e tradução: Isabela Amorim
Fresno lança VTQMV RMXS 01, compilado de remixes do Vou Ter que Me Virar

Músicas remixadas não são novidade na trajetória da Fresno. Lucas Silveira (vocal e guitarra), Gustavo Mantovani (guitarra) e Thiago Guerra (bateria) encontraram nesse formato uma maneira de explorar possibilidades e de ter a liberdade sonora como algo presente em seu trabalho, o que ganhou ainda mais força desde o lançamento da playlist INVentário. O EP VTQMV RMXS 01 é o novo capítulo dessa trajetória. “O remix mostra realmente os limites de onde dá pra chegar com uma música nossa, neles somos mais arriscados”, reflete o vocalista. Depois das muitas versões que o disco Vou Ter Que Me Virar – lançado em novembro de 2021 – teve nas mãos dos próprios integrantes, agora, o álbum recebe novos desdobramentos com o primeiro compilado de remixes. O EP VTQMV RMXS 01, que conta com a faixa-título e Já Faz Tanto Tempo na tracklist, chegou nesta segunda (21), nas plataformas de streaming. Nesse volume, Já Faz Tanto Tempo, canção em parceria com Lulu Santos, mergulha no universo do hyperpop com adieu, produtor que já colaborou com a banda em INV001: 12 WORDS 30000 STONES. “Desde o começo eu queria fazer uma parada que soasse bem divertida, e colocar o Lulu num instrumental no pique do duo estadunidense 100 Gecs e ainda com direito a um sample da vinheta do Ratinho foi uma chance única”, conta adieu. Já Vou Ter Que Me Virar, com produção de Mu540, incorpora batidas de funk misturadas ao psy trance. “Acredito que, hoje em dia, os estilos conversam muito mais e a música eletrônica não é só para pista de dança. Ela também pertence a outros lugares. É tudo música e todo mundo escuta de tudo”, reflete Silveira. Escolhas para VTQMV RMXS 01 Como acompanha as movimentações da cena, a escolha dos nomes para compor o VTQMV RMXS 01 foi algo orgânico para Lucas, mas, um ponto importante para ele, é que os remixes sejam feitos por pessoas que gostam do trio. “Eu só apoio a fazer quem curte a Fresno, porque é um negócio que a galera faz com amor, com um sentimento de ser massa remixar a banda, não vou dar espaço para alguém que não se identifica com a gente”, declara o cantor. “Assim, a gente faz o nosso som chegar em novos lugares e também conseguimos mostrar talentos que curtimos”, finaliza. Turnê A Fresno anunciou, recentemente, o retorno aos palcos com a turnê do disco Vou Ter Que Me Virar. Até o momento, já tem como datas confirmadas: 27 de março, no Lollapalooza Brasil, em São Paulo; 23 de abril, em Porto Alegre; 13 de maio, em Belo Horizonte; 28 de maio, no Rio de Janeiro; 4 de junho, de volta à capital paulista, com ingressos esgotados; e 9 de julho, em Curitiba.
McFly faz seis shows no Brasil em maio; confira preços e locais

A banda britânica McFly está de volta ao Brasil! Após dez anos, Tom, Danny, Dougie e Harry incluíram o Brasil em sua tão esperada turnê de 2022. McFly tocará em seis cidades em maio: no dia 18 no Espaço das Américas (São Paulo); dia 19 no Live Curitiba (Curitiba); 21 de maio no Expominas (Belo Horizonte); dia 22 no Pepsi on Stage (Porto Alegre); dia 24 na Arena Eurobike (Ribeirão Preto) e a turnê brasileira termina no dia 26 de maio no Rio de Janeiro na Qualistage. A venda de ingressos começa na próxima quarta-feira (23), ao meio-dia. Mais detalhes serão divulgados em breve. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre os ingressos poderão ser adquiridos no site Tickets For Fun. Para os show de Curitiba, os ingressos estarão disponíveis no site Eventim e para o show de Ribeirão Preto pelo site Alphatickets. Os shows de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio são produzidos pela Time For Fun (T4F). É importante ressaltar que todos os ingressos adquiridos anteriormente para os shows que seriam realizados em 2020 serão honrados na data remarcada, ainda são válidos e nenhuma ação adicional é necessária. Para acomodar todas as novas datas, a data em Uberlândia teve que ser cancelada. Consulte o seu ponto de compra para mais informações. O anúncio do retorno do McFly ao Brasil vem logo após o lançamento de The Lost Songs, um álbum de músicas inéditas e não divulgadas dos arquivos da banda. Como forma de agradecer aos fãs por apoiá-los com tanto entusiasmo ao longo dos anos, a banda lançou essas faixas em todas as principais plataformas de streaming. Cada faixa é acompanhada por um vídeo do YouTube, em que há informações sobre o processo de composição e gravação da música. The Lost Songs é tudo o que os fãs estavam pedindo durante os últimos anos para ouvir. É o clássico McFly que está disponível gratuitamente para todos os milhares de fãs em todo o mundo.
White Lies compartilha seu sexto álbum As I Try Not To Fall Apart

O White Lies lançou seu sexto álbum As I Try Not To Fall Apart, via [PIAS]. Gravado nos estúdios Sleeper e Assault & Battery, no Oeste de Londres, o disco conta com o colaborador de longa data Ed Buller, que trabalhou na maioria dos álbuns da banda, incluindo sua estreia, To Lose My Life… As I Try Not To Fall Apart é o álbum mais expansivo do White Lies até agora, incluindo rock explosivo, sons electro-pop, invenção de inspiração progressiva, grooves com toques de funk e alguns de seus melhores ganchos até agora. Ao longo do álbum, a banda combina seu amor por pop e progressivo – a abertura Am I Really Going To Die apresenta uma letra ruminativa sobre a mortalidade, inspirada no filme Ivans Xtcde 2000, e é uma das coisas mais funk que eles já fizeram, com guitarras chiques e uma construção ágil de baixo sob os vocais rápidos de McVeigh. “Eu e Charles somos grandes fãs de progressão”, diz McVeigh. A faixa-título, por sua vez, é uma joia pop eufórica. “Essa é uma música muito importante para nós”, diz Lawrence-Brown. “Acho que vai definir o que é o próximo capítulo. É a coisa mais pop que já fizemos”. A batida barulhenta de I Don’t Want To Go To Mars foi inspirada por Elon Musk e a corrida espacial bilionária, e Blue Drift combina grooves de acid-house com produção dos anos 80. Há uma mudança de marcha sônica com The End, que soa como uma música atmosférica do The Cure sendo enviada ao espaço, e There Is No Cure For It – liricamente, uma sequência para a abertura – termina o álbum em alta.
Horizon Key lança quarto single By My Side em lyric video

A banda paulistana de metal contemporâneo Horizon Key, via selo Canil Records, retorna com o quarto single By My Side, uma composição dinâmica, enérgica e com um refrão melodioso e grudento para abordar o medo do indivíduo em quebrar ciclos e recomeçar a vida. By My Side foi a primeira composição da Horizon Key, o que torna este lançamento ainda mais especial: mostra a gênese pesada e moderna da sonoridade que persiste nos lançamentos anteriores – Outcast, God’s City e Shut Up. É, no entanto, um pouco mais leve, mas que ao vivo ganhará peso extra, a deixando explosiva, feita para cantar junto. Assim como nos outros singles, a letra de By My Side diz respeito a questões emocionais e psicológicas enfrentadas por um indivíduo. É sobre um indivíduo preso em um ciclo de segurança, na rotina e monotonia, mas que deseja se libertar desta inércia. O problema é o receio de perder essa segurança, a dificuldade em sair de uma zona de conforto questionável. O “spirit” (espírito) mencionado algumas vezes na letra, explica a banda, funciona como uma metáfora dessa segurança. “Ou seja, querer se libertar mas também querer estar sempre seguro. É a ideia de insegurança entre querer estar resguardado pelo certo e ir em busca do duvidoso”, eles comentam sobre o contexto do novo som. O single também foi gravado no Dalla Sound Audio Studio, em São Paulo, e o lyric vídeo foi produzido pela própria banda.
Christian Dias divulga primeiro single autoral, a intimista Canção Pra Dois

Conhecido no circuito musical como guitarrista, Christian Dias se lança agora como cantor solo com sua primeira faixa, Canção Pra Dois. Indo no caminho oposto dos solos e riffs pelos quais ficou conhecido, o músico embarca em uma jornada intimista voltada para o folk, o indie e a MPB. A faixa antecipa o EP de estreia do artista, em um lançamento do selo Caravela e distribuição da Warner Music Brasil. Christian sintoniza de Neil Young a Rodrigo Amarante, de Erasmo Carlos a Mac Demarco, de George Harrison a Tim Bernardes. O tom doce, calmo e íntimo de Canção Pra Dois é o pontapé inicial para uma carreira estreante… de um músico prolífico. Gravada apenas ao lado de Gabriel Loddo no clarinete, a canção foi totalmente realizada em casa e em fita K7. O que antes era uma composição de Dias gravada inicialmente por sua banda Mutuca Bacana há mais de 10 anos, agora ganha todos os vocais e novo arranjo do próprio compositor. “Ao contrário do que muitos podem pensar e do que minha discografia poderia indicar, a maior parte das minhas composições não tem guitarras distorcidas, viradas de bateria nem a sonoridade pesada dos projetos para os quais sou convidado a tocar guitarra. Meu processo de criação geralmente começa no violão, o que naturalmente me leva para uma direção mais tranquila e suave, talvez até minimalista – onde a voz, letra, melodia e a harmonia ganham importância”, reflete Christian Dias. O primeiro single do artista antecipa o EP Tropical Melancholia, que unirá apenas canções inéditas – com exceção da regravação própria de Canção Pra Dois. Além do primeiro single, gravado em home studio, as demais faixas estão sendo feitas nos estúdios da Berklee, em Valência, na Espanha, onde Chris foi contemplado com uma bolsa de estudos para o Mestrado em Produção Musical da icônica Universidade. A expectativa de lançamento do EP é para o 2º semestre de 2022. Enquanto isso, é possível ouvir Canção Pra Dois nas principais plataformas.
Andre Unknown estreia com versão lo-fi de cantora neozelandesa

Produtor musical, designer e artista visual carioca radicado em Nova York, Andre Unknown fez um mergulho no desconhecido e nas possibilidades infinitas da anonimidade para reinventar seu trabalho musical. Em sua nova era, ele busca inspirações no bedroom pop, lo-fi e arte pop para envolver o ouvinte em sua versão de Wishful Thinking, da neozelandeza BENEE, seu single de estreia, que chega com um clipe. “Ano passado, eu tinha acabado de chegar em NY e meu amigo e músico Delnur estava me mostrando a cidade. No carro dele, o som da BENEE estava constantemente tocando. As melodias ficaram na minha cabeça e gostei muito do groove. Estudando piano com Eduardo Farias, eu trouxe a Wishful Thinking e ele comentou que essa música tem os mesmos acordes de Samurai, do Djavan com o Stevie Wonder. Adorei essa referência e fiquei com vontade de fazer esse cover”, conta o artista, que somou os samples de filmes da saga Star Wars que ganham tons peculiares ao pensar que é alguém dos trópicos tão longe de casa. Esta é a nova identidade artística de André Câmara, que trabalha com artes visuais desde a adolescência e fez parte do surgimento de uma vibrante cena de produtores cariocas que inclui nomes como Diogo Strausz, Leo Justi e Julio Secchin. Tendo anteriormente dividido palco com Metronomy, Joakin, Crystal Castles e The Twelves, André está de volta com uma série de EPs planejados ainda para esse ano. A produção musical, visual e de vídeo foi inteiramente feita pelo artista com mixagem e masterização de Pedro Garcia.
Crítica | Case Comigo

Engenharia do Cinema Realmente não me recordo a última vez que os cinemas abriram espaço para comédias românticas água com açúcar, pois este estilo está cada vez mais ficando restrito para serviços de streaming. “Case Comigo” é claramente uma mistura dos sucessos “Um Lugar Chamado Notting Hill” e “Letra e Música“, onde temos o mundo da música regado com muito romance e cenas divertidas. Realmente nos últimos anos, a então atriz Jennifer Lopez tem sabido escolher bem seus projetos (“As Golpistas” está aí para exemplificar). Baseado na Grapic Novel de Bobby Crosby, o filme ela interpreta Kat, uma sucedida cantora que está prestes a se casar com Bastian (Maluma). Porém minutos antes dela subir ao altar, descobre que este lhe traiu e por uma atitude de impulso acaba pedindo em casamento o desconhecido Charlie (Owen Wilson), que estava no meio da plateia assistindo ao seu show/casamento. Porém, à medida que os dias passam, eles reparam que a vida não é como eles imaginavam. Imagem: Universal Pictures (Divulgação) A diretora Kat Coiro (que está dirigido a minissérie “She-Hulk”, da Marvel) realmente sabe os grandes nomes da música que ela possui em mãos em seu projeto e por isso, ela consegue encaixar muito bem a dosagem entre os arcos que intercalam Lopez, Maluma e Wilson. Enquanto os dois primeiros conseguem expor seu talento musical em várias cenas (inclusive, a trilha sonora deste filme é excelente), o terceiro entra com a tonalidade mais cômica e dramática. E isso funciona, pois ele possui uma química com Lopez e convence como o “tiozão no meio da nova geração”. O mesmo pode-se dizer de Sarah Silverman (que estava sumida de grandes papéis em filmes), que vive a melhor amiga de Wilson e um divertido “alívio cômico” no meio de tudo. Porém como estamos falando de um filme romântico clichê, o roteiro tenta usufruir das situações mais imbecis para terminar a história. Tudo ocorre com um simples “porque sim”, “porque eu quero” e até mesmo “não tô mais afim”. Tendo em vista o que já estava sendo apresentado, os últimos 20 minutos possuem duas tramas paralelas, sendo que uma delas é forçada totalmente. Mesmo com seus clichês, “Case Comigo” era o filme de romance que o cinema estava carente há anos e ainda somos contemplados com uma ótima trilha sonora de Jennifer Lopez.