Mark Lanegan morre aos 57 anos

O ex-vocalista do Screaming Trees (1985 a 2000), Mark Lanegan, morreu aos 57 anos. A notícia foi confirmada com um post em sua página no Twitter. “Nosso amado amigo Mark Lanegan faleceu esta manhã em sua casa em Killarney, na Irlanda”. “Um amado cantor, compositor, autor e músico, ele tinha 57 anos e deixa sua esposa Shelley. Nenhuma outra informação está disponível no momento. Pedimos que respeitem a privacidade da família”. O músico iniciou a carreira artística ao lado da banda Screaming Trees, que fez parte da cena grunge de Seattle. Dessa mesma época, chegou a participar do mega projeto grunge Mad Season (com membros do Alice in Chains, Pearl Jam e The Walkabouts). Além de dedicar-se a sua produtiva carreira solo, o músico faz participações em diversos álbuns do Queens of the Stone Age, liderado por Josh Homme. Confira abaixo a postagem feita no perfil do artista Our beloved friend Mark Lanegan passed away this morning at his home in Killarney, Ireland. A beloved singer, songwriter, author and musician he was 57 and is survived by his wife Shelley. No other information is available at this time. We ask Please respect the family privacy — mark lanegan (@marklanegan) February 22, 2022

Entrevista | Carol Biazin – “Queria que as pessoas vissem outra faceta”

O que era para ser uma música para um reality de pegação, se tornou o marco da nova era de Carol Biazin. Com a cantora mais sexy e confiante, e trazendo uma mistura de trap com pop, o single Garota Infernal já está disponível em todas as plataformas de streaming, com direito a clipe. Carol recebeu o pedido, e gostou muito do resultado, entretanto, não era exatamente o que a produção do programa queria. De acordo com ela, eles gostariam de algo mais “brazilian”, e se mudasse ia “sair muito do que estou acostumada a fazer e vai ficar fora da minha cara, não vai parecer que fui eu que fiz”. No entanto, um mês depois, a cantora recebeu uma proposta da Amazon para ser a primeira artista do ano e do Brasil a participar do Ecoando, projeto que consiste em um patrocínio da empresa para um clipe, a oportunidade perfeita para Garota Infernal sair do papel. “Quando escrevi, falei caramba, acho que esse foi o melhor refrão que fiz até hoje, preciso lançar isso. Sou viciada em caçar melodias de música, então quando eu acerto uma que eu gosto muito, vish, esquece, fico ouvindo o dia inteiro. Do repertório, a única coisa que eu ouvi até lançar, foi Garota Infernal”, contou Carol Biazin. A cantora que roteirizou todo o clipe, e de acordo com ela, isso a ajudou a se sentir mais segura nessa nova faceta mais sexy durante a gravação, já que tudo veio da sua cabeça. “Sou extremamente preocupada em ficar bonita, em as coisas estarem bonitas, a cor estar bonita e deu tudo certo. O roteiro ficou do jeito que eu queria, e a fotografia veio junto lindamente, então amei muito”. Confira Garota Infernal abaixo: Nova era No seu último álbum, Beijo de Judas, Carol prometeu dar alguns spoilers do que iria vir pela frente. Então, veio as músicas Tentação e Rolê com um pouco mais de atitude. “Tentação já mostra esse lado, só que ainda traz a Carol de uma forma até inocente, como se ela fosse a pessoa a ser tentada. Em Garota Infernal, foi assim vou inverter o papel quero ser a demônia, a diaba. Queria que as pessoas vissem outra faceta, que as pessoas que vivem comigo, no meu dia a dia de camisetão em casa de boa olhassem e falassem “como assim você é a mesma pessoa desse clipe”. Queria causar esse impacto para mostrar que eu consigo fazer muitas coisas”, explicou. Sendo assim, Garota Infernal realmente marca uma nova era que traz mais da autoconfiança e versatilidade da cantora. Entretanto, Carol é compositora, então, promete escrever músicas “caralho, sou foda, ou para você chorar no chão do banheiro”. Além disso, Carol é fã de trap, portanto, pretende trazer mais dessa sonoridade nas suas canções. Em Garota Infernal decidiu começar devagar, mas os próximos lançamentos estarão mais focados em uma mistura mais precisa do pop com o trap. Em entrevista ao Santa Portal, a cantora deu um spoiler do que os seus fãs podem esperar para este ano. “A gente vai ter bastante música, bastantes singles vão ser trabalhados, estou fazendo um camping agora. Inclusive tem uma amiga aqui, gênia, a Carolzinha que está escrevendo várias músicas, em dois dias a gente já escreveu cinco”. “É difícil ser artista cara, vivo na ansiedade porque quero lançar logo, quero mostrar para todo mundo essas músicas que estão ficando prontas, o DVD também. Fora isso a galera pode esperar muita Garota Infernal com certeza. Essa nova era ainda vai dar o que falar. Acho que isso foi só um gostinho assim e a ideia é sempre se superar mesmo. Então, quero surpreender as pessoas, mas não posso prometer muito, acho que a ideia é essa: fazer sem prometer”, finalizou.

Lolla Parties: King Gizzard & the Lizard Wizard confirma show solo em São Paulo

A banda australiana King Gizzard & the Lizard Wizard é a primeira atração confirmada para as Lolla Parties. No dia 23 de março, o grupo leva o seu rock psicodélico para o palco do Cine Joia, em São Paulo. Os ingressos já estão disponíveis no site da Tickets For Fun. Formada em 2011, em Melbourne, na Austrália, a banda King Gizzard & the Lizard Wizard é conhecida por explorar sonoridades de uma forma sem limites. Não à toa, o grupo é, muitas vezes, comparado aos representantes da música psicodélica dos anos 1960/70. Com experimentações que evocam o rock dos primeiros trabalhos de Frank Zappa, à frente do grupo Mothers of Invention, King Gizzard & the Lizard Wizard mantém uma personalidade própria (e inventiva) que se estende por uma longa discografia. Gravado na casa dos integrantes, durante a pandemia, o álbum “Butterfly 3000” é o mais recente lançamento da banda. Vale lembrar que restam poucos ingressos para o Lollapalooza Brasil, que tem shows confirmados de Foo Fighters, Miley Cyrus, The Strokes, Doja Cat, A$AP Rocky e Martin Garrix, além de Emicida, Alok, Pabllo Vittar, Gloria Groove, Djonga, Fresno, Jup do Bairro, MC Tha, Rashid e muito mais. A compra de tíquetes pode ser feita no site (com taxa) e na bilheteria oficial (sem taxa). Serviço: King Gizzard & the Lizard Wizard @ Cine Joia Data: 23 de março (quarta-feira) Endereço: Praça Carlos Gomes, 82 – Sé, São Paulo Início de vendas: 22 de fevereiro Valor: R$ 360 (meia R$ 180) Link de vendas e informações

Crítica | Uncharted: Fora do Mapa

Engenharia do Cinema Um dos maiores carros chefes do Playstation, é sem dúvidas a franquia “Uncharted“. Criada em 2007, a mesma foi um tremendo sucesso e desde então vem se discutindo em levar o mesmo para os cinemas. Após anos, finalmente a Sony conseguiu tirar o projeto do papel e escalou para protagonizar nos papéis de Nathan Drake e Victor Sullivan, Tom Holland e Mark Walhberg (que originalmente seria intérprete de Drake), respectivamente. Depois de diversos adiamentos por conta de problemas nos bastidores e pandemia, “Uncharted: Fora do Mapa” chega como um dos primeiros grandes lançamentos de 2022.     Com um propósito de mostrar uma história de origem da franquia, o filme mostra um então jovem Nathan que é contratado por Victor para lhe auxiliar na busca de um tesouro do navegador Fernando Magalhães, perdido há mais de 500 anos, e escondido pela Casa de Moncada. Só que eles não estão só nesta busca, pois ainda tem de competir com o inescrupuloso bilionário Santiago Moncada (Antonio Banderas).   Imagem: Sony Pictures (Divulgação) O roteiro do trio Rafe Judkins, Art Marcum e Matt Holloway, consegue colocar alguns ótimos fãs-services durante sua narrativa (mesclando alguns fatos vistos em todos os quatro jogos da franquia). Porém, para se conceber um filme apenas com este ponto não é plausível. Eis que alguém teve a brilhante ideia de colocar alguns personagens que não fazem sentido para a história, como o vivido por Banderas (que certamente foi chamado apenas para ter uma maior atenção do público que não conhece a franquia), que se fosse retirado não iria fazer diferença alguma. Mesmo com o diretor Ruben Fleischer ter mostrado sua imagem nos dois filmes de “Zumbilandia“, aqui ele simplesmente mostra um trabalho operante e não inova, muito menos cria sequências que se assemelhem ao jogo. Não temos um Nathan Drake que faz escalada e se aventura em situações totalmente arriscadas, pois Holland se assemelha a ser novamente um Peter Parker, enquanto Sully deixa sua figura paterna para este e vira uma pessoa que se importa com seu próprio umbigo. Mesmo com a referência original da dupla, sejam os icônicos personagens Indiana Jones (Harrison Ford) e Henry Jones (Sean Connery). “Uncharted: Fora do Mapa” se mostra como uma aventura genérica e mesmo com arcos similares ao jogo, ainda precisa de muito arroz com feijão para fazer jus a franquia.