Lollapalooza divulga horários de todos os shows da edição 2022; confira

O Lollapalooza Brasil 2022 trouxe ao público nesta quinta-feira (10), os horários de todos os shows do evento. A banda com maior tempo de apresentação será o Foo Fighters com duas horas de show. Ademais, os headliners The Strokes e Miley Cyrus tocarão por 1h30. O maior conflito de horário deve acontecer no sábado (26), onde Miley e a banda Alexisonfire tocarão no mesmo horário em palcos diferentes. Vale lembrar que todas as atrações do Lolla se dividem em quatro palcos durante três dias para seus shows. Ao todo, cada dia deve contar com dez horas de shows. O festival acontece no último fim de semana de março, em São Paulo, no Autódromo de Interlagos. Sexta-Feira (25/03) Sábado (26/03) Domingo (27/03)
Entrevista | Terno Rei – “Muito feliz em trazer o Gêmeos para nossos fãs”

Os paulistas do Terno Rei divulgaram nesta quarta-feira (9), o disco Gêmeos, quarto trabalho em estúdio da banda. Em resumo, o álbum traz os singles Dias da Juventude, Difícil e Aviões, divulgados anteriormente. Em entrevista para o Blog n’ Roll, os membros do grupo, Ale Sater, Bruno Paschoal, Greg Maya e Luis Cardoso falaram sobre a expectativa do lançamento e da turnê que vem seguida do lançamento. Ademais, o Terno Rei inicia suas apresentações em São Paulo, no festival Lollapalooza (26/3) e no Cine Joia (30/4). “Estamos primeiramente muito felizes em trazer o Gêmeos para nossos fãs, a verdade é que queríamos soltar o quanto antes, mas também precisa de um certo tempo para deixar todos nos conformes”, disse Bruno. Já Greg, revelou que as primeiras audições do novo trabalho gerou críticas positivas por parte da imprensa. “Deu pra sacar um pouco que a galera recebeu bem”. Próximos clipes do Terno Rei Segundo os integrantes, é esperado que Gêmeos ganhe mais dois videoclipes nos próximos meses. Bem como, Dias da Juventude e Difícil, que tiveram suas produções reveladas ainda na divulgação do álbum. “Nossa ideia principal por enquanto é produzir um clipe ao vivo para Brutal. É algo que nunca fizemos e parece ser uma boa ideia até pelo clima da música. O quarto vídeo vamos esperar um pouco mais e ver qual música as pessoas estão mais curtindo no álbum”, revela Greg Maya. 3 anos de Violeta Recentemente, o terceiro trabalho em estúdio da banda completou três anos de lançamento. Violeta é hoje o disco mais lembrado da banda no streaming e em shows. De acordo com os membros da banda, o lançamento trouxe mais maturidade para eles. “Fomos ficando mais velhos e absorvendo coisas boas em relação ao Violeta. Infelizmente não tivemos tanto tempo de shows para apresentarmos ele ao público por conta da pandemia. Ainda não sabemos o que mudou de 2019 pra cá, vamos descobrir agora voltando aos palcos.”, comenta Bruno Paschoal. Ale Sater também ressaltou a importância que é retornar aos shows depois de tanto tempo. “Vai ser muito bom tocar músicas novas para a galera ao vivo. Tenho certeza que será algo gostoso de sentir”. Lollapalooza Debutando no festival, o Terno Rei trará boa parte do repertório de músicas do novo disco. Ainda assim, a banda garante que terá espaço para os hits já conhecidos pelo público. “Tivemos muito sorte em abrir nossa nova turnê num evento tão importante que é o Lolla”, conta Ale. Perguntados sobre o que gostariam de ouvir no festival, os integrantes da banda citaram diversas bandas, como: Turnstile, Caribou, King Gizzard e Idles. Contudo, a prioridade de todos será assistir o Alexisonfire, que também toca no sábado (26). Turnê e Terno Rei na Baixada Santista Passando por diversos estados, a turnê do Terno Rei para a divulgação do Gêmeos durará até setembro. Infelizmente, nesse meio tempo a banda não deve vir para a região. Ainda assim, Luis Cardoso falou que tudo é possível caso os donos das casas de shows da região os convidem. Em síntese, Cardoso revelou muito amor pelo local. “Santos é linda. Meus pais tinham um apartamento na cidade e passávamos quase todas as férias ai. Dá pra ver que é um lugar que preza muito pela boa música. Esperamos voltar em breve”. Vale lembrar que a banda já se apresentou uma vez na cidade. O show aconteceu no Boteco do Valongo, na divulgação do disco Violeta no fim de 2019.
Ai Como Eu Me Iludo – Encanto e frustração inspiram PAIM em videoclipe de estreia

“Quanto maior é a expectativa, maior é a queda”. E isso vale principalmente nos relacionamentos, quando o encanto inicial é substituído pela frustração. Este é o tema do videoclipe de “Ai Como Eu Me Iludo”, de PAIM. O lançamento marca a estreia do cantor e compositor e conta com a participação especial de Neat MC. As filmagens ocorreram em São Paulo (SP), com direção de Marina Chalom. Ao decorrer dos frames, PAIM referencia o videoclipe de Why’d You Only Call Me When You’re High?, do Arctic Monkeys enquanto retrata um eu-lírico que utiliza o álcool como válvula de escape para o iminente fim da relação. De acordo com o cantor, a letra de Ai Como Eu Me Iludo reflete uma vivência pessoal. “Quem nunca criou uma expectativa nitidamente exagerada? Eu já vivi, me frustrei e não soube lidar com isso. Afinal, nem sempre as coisas acontecem da forma que a gente imagina. Vejo que essa percepção resume a letra desta música. Para produzi-la, me inspirei na sonoridade do Jão, do Charlie Puth e da Dua Lipa”, frisou PAIM. Ai Como Eu Me Iludo antecipa o disco de estreia de PAIM, que deve focar no pop com nuances da música alternativa. Anteriormente, o cantor integrou o projeto de indie rock The Mikes, onde disponibilizou o álbum Always Late em 2020.
Carnaval de Ouro Preto (MG) inspira novo videoclipe da banda Seu Juvenal: “Cariá”

“Para celebrar a vida, é preciso espantar tudo que há de ruim”. Esse é o espírito do novo videoclipe da banda Seu Juvenal: Cariá. A obra retrata uma fração do carnaval de Ouro Preto (MG) enquanto homenageia o bloco “Zé Pereira dos Lacaios”, tido como o mais antigo do Brasil. Isso porque o título da canção é homônimo ao personagem abre-alas do bloco. Cariá é uma figura que representa uma espécie de demônio, que espanta tudo o que há de negativo em prol da festividade, do amor e da alegria. Não à toa, a banda contracena com o personagem ao decorrer de todo o vídeo. O videoclipe é uma realização da produtora Goblin Filmes e tem direção de Lucas Hell e Pedro Vasseur. No audiovisual, Cariá é vivido pelo percussionista Kastora dos Anjos. O guitarrista Edson Zacca destaca o teor paradoxal do Cariá e traça um paralelo com o atual momento político brasileiro. “Ouro Preto é uma cidade cristã e tradicional. Apesar disso, o Cariá, que é um demônio, é um símbolo local em relação ao amor e à alegria. Esse personagem fica ainda mais relevante – e filosoficamente instigante – tendo em vista que o nosso país atualmente é dominado por falsos bons exemplos. São homens engravatados que se vendem como bons religiosos enquanto fazem maldades por debaixo dos panos”, frisou. O lançamento em questão antecipa o quinto disco de estúdio da Seu Juvenal, também intitulado Cariá. Anteriormente, a banda lançou os álbuns Guitarra de Pau Seco (2004), Caixa Preta (2008), Rock Errado (2015) e Brincando Com Ódio (2020), todos construídos ao redor de uma espécie de experimentalismo que vislumbra o pop, mas faz questão de atravessar o punk e o rock alternativo. Ainda de acordo com o guitarrista, o single Cariá imprime a mesma característica. É um trabalho mais maduro. “Com o tempo, aprendemos a lidar com a estranheza inicial do público. Vejo que essa música, assim como o seu próprio videoclipe, realça a nossa sonoridade e experimenta com determinada consciência pop”. A banda Seu Juvenal está em atividade desde 1997, sendo oriunda de Uberaba, Minas Gerais. Desde 2007, no entanto, é radicada no município de Ouro Preto, localizado no mesmo estado. Além de Edson Zacca, o grupo é constituído pelos músicos Renato Zaca (bateria), Fabino Minimim (baixo) e Bruno Bastos (voz).
Rush: Stereoshake leva versão futurista de Tom Sawyer para o BBB 22

Recentemente, Tiago Abravanel decidiu deixar o BBB 22. E a sua partida foi ilustrada por um clássico do rock: Tom Sawyer. A música, que ficou mundialmente conhecida com o Rush, obteve destaque na TV Globo com a versão futurista e pop do Stereoshake. Assista a partida de Tiago Abravanel do BBB 22 com “Tom Sawyer”, na versão da Stereoshake (Globoplay / Link de acesso aberto) Essa foi a segunda vez que o cancioneiro do projeto do cantor Mauricio Gielman chegou à televisão aberta. Anteriormente, obteve o single On Your Face em destaque na emissora. Tom Sawyer, na versão do Stereoshake, aproxima-se da música eletrônica à medida que é recheada de sintetizadores. Assim como o catálogo autoral do Stereoshake, a faixa Tom Sawyer é revisitada em uma sonoridade que transita pelo rock, mas atravessa as entrelinhas do pop. O vocalista destaca que a aparição no BBB foi um passo importante na trajetória da banda. “Essa música aborda um jovem aventureiro e levado, que gosta de chamar atenção. Ou seja, talvez Tom Sawyer e Tiago Abravanel tenham lá suas similaridades. A nossa versão tem um quê diferente. E talvez por isso, tenha sido escolhida para ilustrar a partida do Tiago do programa. De toda forma, foi algo realmente marcante para nós”, frisou Mauricio. Vale pontuar que o Stereoshake é o primeiro artista brasileiro a obter autorização para regravar Tom Sawyer. Para divulgar a música, a dupla produziu um videoclipe com a produtora Memória do Amor. O vídeo foi captado por Daniel de Andrade Baptista e tem direção de Vinicius Fernandes. O single autoral mais recente da Stereoshake foi lançado no início de 2022. “It’s Only You, It’s Only You” trata-se de uma parceria com o Guito Lua e aponta para um viés mais acústico e sútil. A faixa chegou às plataformas de streaming através do selo Musikorama e da gravadora New Music. Atualmente, o Stereoshake prepara novos conteúdos para o decorrer deste ano.
Crítica | O Projeto Adam

Engenharia do Cinema Pode-se dizer que “O Projeto Adam” é um dos primeiros grandes blockbusters do ano, na Netflix. Sendo estrelado por Ryan Reynods, Mark Ruffalo, Jennifer Garner, Zoe Saldana e Catherine Keener, o filme já se vende pelo nome dos quatro primeiros, além de ter na direção o cineasta Shawn Levy (que é conhecido por ter feito inúmeros filmes populares como “Uma Noite no Museu” e “Doze É Demais”). Com uma pegada de “De Volta Para o Futuro” com “Exterminador do Futuro”, confesso que mesmo possuindo uma trama interessante e bem encaminhada, certamente ocorreram vários problemas na pós-produção. A história gira em torno de Adam (Reynolds), que volta ao passado com o propósito de salvar sua então namorada (Saldana). Só que por um descuido, ele acaba voltando para a época onde ele tinha 12 anos (Walker Scobell) e nota que terá de salvar seu Pai (Ruffalo) de ser assassinado, para poder consertar toda a situação. Imagem: Netflix (Divulgação) Um dos grandes chamarizes em seus primeiros minutos é a verossimilhança entre Reynolds e Scobell, pois este se assemelha e muito com uma “versão criança do Deadpool”. O fato consegue arrancar boas risadas e interações entre os dois, só que o roteiro de Jonathan Tropper, T.S. Nowlin, Jennifer Flackett e Mark Levin parecem apenas jogar as situações e não acabam explorando as mesmas por completo. Sem entrar no contexto de spoilers, a sensação que acabamos tendo é de que os produtores queriam uma metragem menor em relação ao corte final (que deveria ter tido 2h15, ao invés de 1h43 minutos). Então é perceptível que muitas cenas foram jogadas para escanteio e personagens centrais acabam sendo jogados para escanteio e até “sumindo” do enredo. Em contradição, posso assegurar que se tivéssemos o mesmo projeto concebido por outros atores e até mesmo diretor, não teria conseguido entreter o espectador, mesmo com esta estupenda quantidade de erros técnicos. “O Projeto Adam” acaba sendo uma produção que diverte apenas por ter conseguido escolher os atores e diretores certos, pois caso contrário teria sido mais uma bomba da Netflix.