menores atos, antes do show no Lolla 2022, lança clipe de Aquário
O trio de rock alternativo menores atos lançou nesta quinta (24) o videoclipe de Aquário, na véspera da apresentação no Lollapalooza 2022. O show acontece neste domingo (27), ao meio-dia, no palco Adidas. Aquário é o terceiro single do EP Lúmen, que será lançado no próximo mês de abril. O lançamento também marcará o início de uma extensa turnê do menores atos pelo país. Este é mais um clipe do menores ato que é dirigido pela Gi Ferreira (Putz), com atuação de Ana Passarinho. “Temos um carinho muito grande por essa música. Está pronta há tempo, gravada para ser lançada no Lolla 2020, mas seguramos com o adiamento do festival. Até agora, prestes ao nosso show neste super evento, domingo, finalmente”, comenta o vocalista e guitarrista Cyro Sampaio. Aquário, o single, conta com produção, mix e master de Gabriel Zander, gravada no Estúdio Costella, em São Paulo.
Balaclava Records celebra seus dez anos com festival em abril
Em comemoração aos seus 10 anos em atividade no mercado fonográfico e cultural, a Balaclava Records apresenta a próxima edição de seu festival de música, o Balaclava Fest, que acontecerá nos dias 23 e 24 de abril, em São Paulo. O evento retorna em formato inédito, reunindo, pela primeira vez, praticamente todas as atrações pertencentes ao casting do selo paulistano. Serão mais de 10 shows por dia com artistas de todo o país, entre eles nomes como Bebé, Moons, Saskia, Holger, E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante, gorduratrans, Jennifer Souza, Raça, Lupe de Lupe, Gabriel Ventura, Gab Ferreira, além de uma série de DJs e live sets, encontros inéditos e participações de Tuyo, YMA, Pluma e BRVNKS. Ainda há atrações a serem reveladas e anunciadas em breve nos dois dias de programação. Os ingressos já se encontram à venda no site da Ingresse, incluindo um passaporte com desconto para os dois dias de evento ou, separadamente, para sábado (23) e domingo (24). “Sempre quisemos ver nossos artistas se apresentando em um mesmo lugar, imaginando qual seria a ocasião ideal para realizarmos isso. Essa vontade vinha também dos próprios artistas do selo, reforçando essa noção de participarem de um coletivo de pessoas que se identificam musicalmente, nessa soma de gêneros e sonoridades. Nada melhor que comemorar essa década de selo/produtora com esse belo encontro”, afirma Rafael Farah, sócio-fundador da Balaclava Records. Seu sócio-fundador, Fernando Dotta, complementa: “Estamos num momento muito feliz da nossa história, não só pela celebração dos 10 anos, mas principalmente porque hoje conseguimos olhar para o nosso casting e encontrar a relevância e pluralidade que sempre buscamos. Para quem nos acompanha desde o início é nítida essa evolução. São artistas com propostas muito diferentes entre si, mas que se conectam nesse guarda-chuva de referências em que apostamos e que acreditamos ser nosso maior diferencial na Balaclava, o selo sendo um filtro musical para o público. Não há situação melhor para apresentarmos esse momento especial ao público do que essa grande festa.” O espaço escolhido para a realização dessa edição também vem em caráter especial. Trata-se do icônico prédio ocupado pela Red Bull Station nos últimos anos, agora com o nome de Central. Com mais de 3 andares e um terraço com vista 360, o prédio fica localizado na região central da cidade de São Paulo, próximo à estação de metrô Anhangabaú e ao Terminal Bandeira. O Balaclava Fest, que já contou com dez edições desde 2015, é conhecido por reunir nomes relevantes da música pop e alternativa nacional e internacional, com duas edições ao ano. Está sendo programada uma edição do festival para o final do ano, contemplando também atrações internacionais. Confira abaixo a programação completa de shows, por dia: 23 de abril – sábado Jennifer Souza gorduratrans MOONS Lupe de Lupe feat. Larissa Conforto ÀIYÉ Odradek Ombu Gab Ferreira feat. Tuyo Atração surpresa 24 de abril – domingo Holger Walfredo em Busca da Simbiose feat PLUMA Apeles feat. YMA Raça feat BRVNKS E a Terra Nunca me Pareceu Tão Distante Saskia Gabriel Ventura Bebé Atração surpresa SERVIÇO Balaclava Fest – Edição 10 Anos Datas: 23 e 24 de abril de 2022 Local: Central Praça da Bandeira, 137 – Bela Vista, São Paulo – SP Estação de Metrô Anhangabaú Horários do festival 23 de abril: Portas 15h 24 de abril: Portas 15h
Crítica | Ghost – Impera
Impera, o quinto disco da banda de rock sueca Ghost, lançado em 11 de março, é o melhor exemplo do que o gênero precisa atualmente para quebrar barreiras nas paradas de sucesso. Muitos dirão que a chave do sucesso do álbum, atualmente o disco físico mais vendido nos EUA, é a sua divertida fórmula saudosista onde misturam hard rock, glam e metal com refrões tão pops quanto os do Bon Jovi no Slippery When Wet. Mas, na verdade, o grande trunfo do Ghost, e em especial do seu mentor Tobias Forge (atualmente atendendo pela alcunha de Papa Emeritus IV), foi aprender a rir de si mesmo, de uma forma tão debochada, que chega a ser impossível não se deixar levar pela banda, que geralmente toca mascarada e maquiada de forma a deixar seus integrantes irreconhecíveis. Se engana quem acha que essa guinada da banda começou agora. A banda já dava indícios de tudo que entregaria (formidavelmente bem) nesse disco, desde o seu antecessor, Prequelle, de 2018, e no EP Seven Inches of Satanic Panic, de 2019. Em Impera, a banda atinge seu ápice criativo e traz um disco que mais parece uma coleção hits deliciosamente macabros e dançantes, com excelentes trabalhos de guitarras, sintetizadores e melodias extremamente grudantes. Os destaques ficam para a punk Kaisarion, Spillways (com uma levada de teclado e backing vocals que remetem a Runaway, do Bon Jovi), Hunter’s Moon, a belíssima Darkness at the Heart of my Love e o baião(!) metal de Twenties.
Crítica | Roots of Damnation – Grave Noise
Quarteto espanhol formado em 2013, o Grave Noise é uma bela surpresa para os thrashers brasileiros, pois a banda ainda é basicamente desconhecida por aqui. Seu primeiro álbum, From The Cradle To The Grave, saiu em 2018 e catapultou o Grave Noise paras a infinitas estradas do metal. Aliás, em 2022, Roots of Damnation vem para por sequência na jornada dos thrashmaniacs espanhóis. O estilo é mesmo o thrash metal, como deixa claro a faixa de abertura, Rotten System. Em resumo, estão lá os elementos que fazem a alegria dos fãs: os riffs secos e virulentos, bumbos duplos e velocidade estonteante, perfeita para o mosh pit. Contudo, o Grave Noise possui sutis influências de death metal melódico, como Arch Enemy, dando uma bem vinda modernidade ao material, como bem fica explícito na faixa The Ghost Plague, cujos riffs melódicos são o prenúncio para um belíssimo solo de guitarra, um dos highlights do álbum. No entanto, as pauladas thrash comem soltas em faixas incendiárias como Fuckcism, Broken Land, Disorder e Mass Hysteria. Todas rápidas, trabalhadas, recheadas de backing vocals bombásticos e muita adrenalina, enfim uma aula de thrash metal que você terá que escutar. Roots of DamnationAno de Lançamento: 2022Gravadora: Art Gates RecordsGênero: Thrash Metal Faixas:1-Rotten System2-Fuckcism3-Broken Land4-The Ghost Plague5-Terror6-In God We Trash7-Disorder8-Mass Hysteria9-No One Higher10-Perpetual Anxiety
Augusto Pakko apresenta videoclipe de Margem; confira
O artista Augusto Pakko divulgou nesta quarta-feira (23), o videoclipe de Margem, faixa de abertura de sua mixtape, intitulada D’ASSALTO. Em resumo, a canção narra o cotidiano de um jovem preto de quebrada e expõe sua realidade de quem vive à ‘margem’ da sociedade. Temas como preconceito, criminalização e falta de oportunidades são bastante presentes tanto na música, quanto na mixtape. Ademais, a faixa conta com masterização do produtor Brak. O clipe, encabeçado por Diego Barbosa ilustra diversos lugares em que Pakko transita e fazem parte de seu cotidiano. Partes das imagens foram feitas na própria casa do músico. Vale lembrar que o EP D’ASSALTO foi lançado no dia da consciência negra de 2021 e está disponível em todas as plataformas digitais.
Crítica | Sorte de Quem?
Engenharia do Cinema Após ter dirigido o ator/roteirista Jason Segel (da série “How I Met Your Mother“) em “A Descoberta“, o cineasta Charlie McDowell retorna essa dobradinha com o mesmo em “Sorte de Quem?“. Novamente também sob o selo da Netflix, temos um suspense um tanto que melhor trabalhado e que consegue tirar suspense em arcos corretos. A história mostra um homem (Segel), que invade uma casa de veraneio e começa a usufruir da mesma. Eis que repentinamente os proprietários do local (Lily Collins e Jesse Plemons) chegam, e o fazem a ter de tomar algumas sérias medidas para sair da situação. Imagem: Netflix (Divulgação) O roteiro estabelecido por Justin Lader e Andrew Kevin Walker tem como escopo principal vender a clássica história de que “todo empresário é safado, explorador e machista”. Dependendo do ponto de vista, isso poderá ser um certo incômodo para o espectador, ainda mais também pelo fato de ainda venderem que o personagem de Segel seja um “pobre coitado e vítima da sociedade”. Isso apenas irá funcionar, de acordo com a perspectiva do público. Independente dessa polêmica questão do roteiro, McDowell procura tirar cenas de suspense (inclusive de uma forma onde ficamos angustiados) em situações totalmente banais. Isso chega a funcionar, mesmo tendo estes descuidos do texto, graças a excelente atuação do trio central (pelos quais, às vezes, trabalham apenas com olhares e gestos, inclusive). Apelando para a bandidolatria, longa “Sorte de Quem?” certamente chegou para polemizar o público da Netflix. Porém, o próprio não convence nem um pouco o público de sua mensagem.