Imagine Dragons revela videoclipe de Bones com inspiração em Thriller

A banda norte-americana Imagine Dragons divulgou o épico videoclipe de seu último single Bones, dirigido por Jason Koenig. Nele, um apocalipse zumbi assola Wall Street, transformando o local em uma boate macabra, com zumbis dançando e muitas referências dos anos 1980. De certa forma, o novo clipe é uma carta de amor a Thriller, clipe icônico, de 1983, de Michael Jackson, que é, por acaso, um das produções favoritas dos filhos de Dan Reynolds, vocalista da banda. “Definitivamente serviu de inspiração para o vídeo de Bones“, diz Reynolds. “Eu sempre amei que Thriller fosse assustador e divertido ao mesmo tempo. Eu não sabia quando criança se queria assistir de novo ou não por medo de ter pesadelos, mas sempre voltava para ver mais com os olhos semicerrados. A ideia de punir Wall Street com uma infecção zumbi parecia divertida. E foi”, completa o cantor. O single Bones, apresentado em março, faz parte do trailer da terceira temporada de The Boys, série do Amazon Prime inspirada nos quadrinhos de super-heróis de mesmo nome. “Bones é um reflexo da minha constante obsessão com o caráter definitivo e a fragilidade da vida”, diz Dan Reynolds. “Estou sempre em busca de alguma evidência que me convença de que há mais por vir – que a vida é verdadeiramente eterna em algum sentido. Tendo ainda que descobrir isso, tento pelo menos sonhar como seria conquistar a morte em uma canção”.

The Exploited confirma show no Hangar 110, em São Paulo

O moicano vermelho do vocalista Wattie Buchan, ao longo de quatro décadas, se tornou um símbolo inconfundível do punk rock mundial. É uma marca da lendária e incansável banda escocesa The Exploited, que retorna ao Brasil em dezembro com a turnê de um novo disco. Em São Paulo, o show acontece no dia 3 (sábado) no Hangar 110. A produção é da Agência Sobcontrole. Os ingressos já estão à venda on-line pela tiqueteria Bilheto e, físico (sem taxa de serviço), na portaria do Hangar 110 em dias que a casa abrir para eventos. O The Exploited foi fundado pelo vocalista Wattie em 1979 na cidade de Edimburgo, na Escócia. A raiz da sonoridade da banda está no street punk do fim da década de 1970 e também no que posteriormente seria chamado de movimento Oi! Dos primórdios aos dias atuais, o The Exploited é aclamado pelo punk agressivo, repleto de riffs e batidas ríspidas, às vezes flertando com o hardcore e o metal, com letras politizadas. Nas mensagens, eles brandam contra a mediocridade humana, violência da polícia e corrupção, além de ter músicas contra guerras. São oito disco lançados, como os clássicos Let’s Start a War, Death Before Dishonour e The Massacre, além de EPs, splits e participações em coletâneas, como na mundialmente reverenciada Oi! The Album, de 1980, feita pelo músico e jornalista Garry Bushell e lançada pela gravadora EMI Records. E é um novo disco para a consagrada discografia da banda que torna mais especial esta nova turnê pelo Brasil. Será o primeiro álbum com inéditas desde o pesado Fuck the System, de 2013. Além de Wattie, atualmente o The Exploited é Wullie Buchan (bateria, irmão do vocalista), Irish Rob e Stivie (baixo) The Bastard (guitarra). Serviço – The ExploitedData: 3 de dezembro de 2022Local: Hangar110Endereço: Rua Rodolfo Miranda,110 – Estação Armênia do MetrôHora: 19h (Abertura casa) | Shows: 19h30 Setores/Valores*:Pista: R$ 100 (1º lote – limitado) | R$ 120 (2º lote) | R$ 150 (3º lote) |Mezanino: R$ 150 (1º lote – limitado) | R$ 180 (2º lote) *para não estudantes. Doe um quilo de alimento na entrada da casa no dia do evento e pague meia entrada. Ingresso online (com taxa de serviço): BilhetoIngresso físico, sem taxa de serviço: Hangar110

Crítica | Inverno

Engenharia do Cinema Pode-se dizer que “Inverno” é um dos projetos mais pessoais do cinema nacional, no período pós-lockdown. Totalmente idealizado pelo cineasta Paulo Fontenelle e o casal Thaila Ayala e Renato Góes, em meados de 2020, foi pensado como algo para ser feito da forma mais segura possível e também acessível (afinal, não era fácil gravar um filme, em meio a diversas restrições sanitárias). Mesmo com uma ótima história de bastidores, estamos falando de um projeto que infelizmente não fez jus ao processo.     Na trama, o casal Beatriz (Ayala) e Rodrigo (Góes) estão vivendo uma grande crise no relacionamento, devido as altas tensões criadas durante o período de lockdown, na pandemia. Mas a situação fica mais delicada quando uma antiga amiga da primeira (Barbara Reis), resolve passar uns dias com os mesmos. Porém eles descobrem que ela está listada na lista dos falecidos pela COVID-19, em um jornal.  Imagem: Cachoeira Filmes (Divulgação) Apesar da atmosfera de tensão ser semelhante com a de vários casais mundo afora, durante a época de lockdown, o roteiro de Fontenelle acaba apelando para o recurso de “terror psicológico” ao tentar confundir a mente do espectador com alguns ocorridos. Porém, realmente em dado momento tudo soa como um conjunto de esquetes, editadas na forma de um filme.    A começar pela enorme ausência de explicações para a relação entre os personagens, pois eles estão ali, simplesmente jogados e agindo conforme consequências que o roteiro deixa nossa própria cabeça raciocinar o que significa tudo aquilo. Mas, mesmo com boas atuações do trio protagonista, isso não torna suficiente para conseguirmos comprar a premissa do longa.     Mesmo com uma ótima história de bastidores, o longa “Inverno” acaba sendo mais uma pérola do cinema nacional que logo cairá no esquecimento.

Seis dos sete dias do Rock in Rio estão com ingressos esgotados

Iron Maiden impressiona em show no Morumbi

No primeiro dia de vendas, em menos de cinco horas, seis dias do Rock in Rio estão esgotados. Em apenas 12 minutos esgotou Justin Bieber, seguido por Coldplay, em 27 minutos, Post Malone, em 59 minutos, Dua Lipa, em 1h04 e Green Day, em 1h44. O penúltimo dia a esgotar, Guns ‘n Roses, no dia 8 de setembro, encerrou em 4h45 minutos. Restam poucos ingressos disponíveis para o primeiro dia do festival, 2 de setembro, que tem Iron Maiden como headliner no Palco Mundo. Os ingressos esgotados para os seis dias em pouco tempo fez com que o público se dividisse entre as datas. O sucesso de bilheteria não se restringe ao tempo das vendas, mas também ao volume de pessoas simultâneas no site da Ingresso.com (parceiro oficial da venda de bilhetes do festival). Em pouco mais de 40 minutos após a abertura foram registradas cerca de 1 milhão de pessoas em busca do tão sonhado lugar no festival. E se esse dado pode, por alguma razão, parecer pequeno, informações dos organizadores mostram que o ticket médio de compra é de dois ingressos por pessoa. Isso quer dizer que, se o Rock in Rio tivesse naquele momento 2 milhões de ingressos disponíveis para venda, teria abastecido quase três Cidades do Rock de fãs ávidos pela experiência que o maior festival de música e entretenimento do mundo proporciona.

Resenha de show | Pop chicleteiro do Maroon 5 empolga no Allianz Parque

Dois anos e uma pandemia depois, o Maroon 5 entregou tudo que o público esperava na abertura da mini turnê no Brasil, na noite de terça-feira (5), no Allianz Parque, em São Paulo: hits, carisma e baladas para os apaixonados. Com a arena completamente lotada, Adam Levine e companhia não pouparam para as fãs que mostraram um conjunto vocal poderoso, não aliviando a garganta em nenhum momento. Durante 1h30 de show, o Maroon 5 fez um greatest hits do início ao fim. Mantendo o que apresentou no México, na semana passada, a banda iniciou com os superhits Moves Like Jagger e This Love. Na sequência, Stereo Hearts, do grupo britânico Gym Class Heroes, que gravou a faixa com Adam Levine, aparece no repertório para dar um refresco para quem gritou sem parar nas duas primeiras canções. Muito mais à vontade do que na última turnê, Adam Levine conversou com os fãs, fez juras de amor e pediu desculpas por não falar palavras em português. Após oito turnês no País, o vocalista já se sente até um pouco brasileiro. Mas a Adam Levine sabe que sua principal arma são os hits. E não diminui o ritmo. One More Night, Animals, What Lovers Do e Makes Me Wonder, que surgem na sequência, colocam mais pilha nos fãs. As quatro canções somam mais de 3 bilhões de plays somente no YouTube. Outro momento muito assertivo no repertório foi a dobradinha com Harder to Breathe e Payphone, que caíram como videokê para o público. Ouvir Adam Levine foi um desafio e tanto. Payphone, aliás, foi cantada em versão acústica, bem próxima do público da pista comum, algo possível por conta da passarela que ligava ao palco. Lost e Beautiful Mistake vieram na sequência. Foi a estreia das duas canções, que foram lançadas em 2021, no álbum Jordi, um disco em homenagem ao empresário da banda, Jordan Feldstein, que faleceu aos 40 anos devido a complicações com um coágulo sanguíneo. Sunday Morning e Girls Like You vieram no fim, garantindo aquele ar de despedida em alto nível: público cantando junto, vários gritos histéricos para o vocalista com uma energia lá em cima. Contudo, o Maroon 5 sabia que o público ainda esperava por mais hits. Memories, também do novo álbum, foi a transição para outros dois sucessos avassaladores: She Will Be Loved, que inicia com uma versão acústica, além de Sugar, o gran finale dos norte-americanos. Nesta quarta-feira (6), o Maroon 5 conclui sua rápida passagem pelo Brasil com um show em Porto Alegre. Restam poucos ingressos para a apresentação. Mas se puder dar uma dica, vá! Abertura marcante de Jão para o Maroon 5 Responsável pela abertura da noite, o cantor Jão mostrou seu valor mais uma vez para um grande público. Em 30 minutos conseguiu passar seu recado por meio de um show enérgico e com muito apoio do público do Maroon 5. Acompanhado de duas excelentes backing vocals, uma dupla de metais, além de guitarra, baixo e bateria, Jão pouco falou. Quis aproveitar ao máximo o tempo disponível. O repertório, com nove canções, priorizou o primeiro (Lobos) e o terceiro disco (Pirata), com quatro canções de cada. Uma linda homenagem a Cazuza, aniversariante da semana, completou o set. Tal como fez no Lollapalooza, Jão mostrou personalidade para dar uma nova cara ao clássico O Tempo Não Para. Logo depois, as backing vocals de Jão mostraram muito talento para cantar um trecho à capela de Say My Name, da Destiny’s Child. Vou Morrer Sozinho, A Rua e Idiota, todas autorais de Jão, foram cantadas a plenos pulmões pela plateia, o que só comprova que o momento é dele.