Coldplay anuncia quarto show em São Paulo; venda começa na quinta

Após esgotar três shows em São Paulo, o Coldplay anunciou nesta segunda-feira (25) um quarto show na Capital, no dia 19 de outubro, no Allianz Parque, tendo também a cantora H.E.R como convidada especial. Os ingressos para a apresentação extra terão pré-venda exclusiva para clientes Cartão Elo na quinta-feira (28), a partir das 10h online e 11h nas bilheterias oficiais. Para o público geral, a venda começa na sexta-feira (29), nos mesmos canais e horários. Os ingressos, que podem ser adquiridos em até cinco vezes sem juros para os clientes cartão Elo e três vezes sem juros para os demais cartões de crédito, estarão disponíveis online e na bilheteria oficial (sem taxa de serviço | Allianz Parque, em São Paulo). A tour é acompanhada por uma série de iniciativas de sustentabilidade que podem ser vistas no site do Coldplay. SÃO PAULO Datas: 15 de outubro de 2022 (sábado) ESGOTADO 16 de outubro de 2022 (domingo) ESGOTADO 18 de outubro de 2022 (terça-feira) ESGOTADO 19 de outubro de 2022 (quarta-feira) NOVO Horário Coldplay: 20h30 Local: Allianz Parque Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca, São Paulo – SP Ingressos: a partir de R$ 245 (ver tabela completa) Classificação etária: 14 anos. Menores de 05 a 13 anos, apenas acompanhados dos pais ou responsáveis legais.* *Sujeito à alteração por Decisão Judicial. PREÇOS CADEIRA SUPERIOR – R$ 245,00 (meia) e R$ 490,00 (inteira) PISTA – R$ 295,00 (meia) e R$ 590,00 (inteira) CADEIRA INFERIOR – R$ 375,00 (meia) e R$ 750,00 (inteira) PISTA PREMIUM BRANCA – R$ 490,00 (meia) e R$ 980,00 (inteira) PISTA PREMIUM AMARELA – R$ 490,00 (meia) e R$ 980,00 (inteira)
Cannibal Corpse realiza longa turnê pelo Brasil em maio

O Cannibal Corpse, um dos grandes representantes da música extrema mundial, fará uma longa turnê pela América Latina em maio. O grupo tem 20 shows agendados pelo continente para promover o novo álbum, Violence Unimagined. A banda norte-americana tem nove shows apenas no Brasil e depois segue para apresentações nas capitais da Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Costa Rica, Guatemala e quatro datas no México. Após importante série de apresentações pelos EUA, George “Corpsegrinder” Fisher (vocal), Erick Rutan (guitarra, ex-Morbid Angel/Ripping Corpse/Hate Eternal), Rob Barrett (guitarra), Alex Webster (baixo), Paul Mazurkiewicz (bateria) estão mostrando que 2022 promete ser um dos anos mais produtivos na carreira do grupo. Datas 05/05 – Mirage – Limeira, Brasil (abertura: Test)06/05 – Toinha – Brasília, Brasil07/05 – Espaço Patrick Ribeiro 1 – Vitória, Brasil08/05 – Armazém – Fortaleza, Brasil10/05 – Opinião – Porto Alegre, Brasil11/05 – Tork and Roll – Curitiba, Brasil (abertura: Royal Rage)13/05 – Mister Rock – Belo Horizonte, Brasil (abertura: Test)14/05 – Carioca Club – São Paulo, Brasil (abertura: Genocídio)15/05 – Circo Voador – Rio de Janeiro, Brasil Serviço Liberation MC orgulhosamente apresenta Cannibal CorpseData: sábado, 14 de Maio de 2022Local: Carioca Club PinheirosEndereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros – São Paulo, SPAbertura da casa: 18hInformações gerais: info@liberationmc.com Venda on-line Valores e setores 3º Lote – Pista – Meia-entrada: R$ 200,003º Lote – Pista – Promocional para não estudantes: $ 200,00 3º Lote – Pista – Inteira: R$ 400,00 2º Lote – Camarote – Meia-entrada: R$ 300,00 2º Lote – Camarote – Promocional para não estudantes: R$ 300,002º Lote – Camarote – Inteira: R$ 600,00*Doe um quilo de alimento na entrada da casa no dia do evento e pague meia entrada
Crítica | Dreamland: Sonhos e Ilusões

Engenharia do Cinema Apesar de em meados de 2020 “Dreamland: Sonhos e Ilusões” ter sido vendido como uma possível “indicação ao Oscar para Margot Robbie“, ele realmente se comprovou como mais uma mera adição em catálogo de streaming (como ocorre no Brasil, que está fazendo um certo sucesso na Amazon). Pegando um gancho no clássico sucedido “Bonnie e Clyde“, o roteiro de Nicolaas Zwart soa como mais uma produção que claramente foi bastante afetada por decisões do estúdio em apressar algumas situações do longa, fazendo ele perder sua emoção aos poucos. A história se passa em 1935, quando a criminosa Allison Wells (Robbie) é uma das maiores procuradas dos EUA, após um roubo a banco dar errado. Disposto a se tornar um dos responsáveis para capturá-la, o jovem Eugene (Finn Cole) acaba tendo seu caminho cruzado com aquela e logo terá de decidir entre seu coração e sua lealdade. Imagem: Vertical Entertainment (Divulgação) Em seus primeiros minutos claramente vemos que o foco do diretor Miles Joris-Peyrafitte é estabelecer uma direção afetiva entre Eugene e Allison. Isso funciona porque ambos os atores possuem uma química, além de Robbie já ter o semblante perfeito para este tipo de personagem (Arlequina “vibes” falando alto nesta hora). Ao mesmo tempo, Travis Fimmel (intérprete do padrasto de Eugene, George) acaba sendo um excelente contraponto para a dupla (realmente sua feição já demonstra que há ódio pelo enteado, simplesmente por ele não concordar com sua linha de pensamento). Só que senti que faltou bastante ênfase no figurino de Rachel Dainer-Best, pois tratando de um filme deste estilo, este tópico poderia ser mais original e diversificado. O mesmo se diz da fotografia de Lyle Vincent, cujo único diferencial é usar o aspecto de tela 1:33 (remetendo ao cinema clássico), quando Eugene ou Allison estão pensando em algo aleatório. “Dreamland: Sonhos e Ilusões” acaba sendo uma boa pedida para quem busca um entretenimento épico, com toques de romance.
Crítica | A Princesa da Yakuza

Engenharia do Cinema Filmado em 2019, “A Princesa da Yakuza” foi mais um filme do cineasta Vicente Amorim (“Corações Sujos“) que mesclou Brasil e Japão. Previsto para ser lançado nos cinemas pela Warner Bros, esta vendeu para a Netflix os direitos, que lançou a produção agora em sua plataforma. Inspirada na HQ de Danilo Beyruth, certamente esta obra foi bastante influenciada pelo cinema Yakuza (pelos quais fazem muito sucesso no Japão e costumam focar em guerras de gangues do país, com cenas regadas a bastante violência), só que acabou sendo uma cópia barata do estilo. A história gira em torno de Akemi (MASUMI), que vive no bairro da Independência em São Paulo, no Brasil. Após ter seu caminho cruzado com um homem misterioso (Jonathan Rhys Meyers), ela percebe que é neta de um dos maiores nomes da Yakuza, e que terá de enfrentar vários membros dela que estão vindo do Japão. Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação) Apesar de estarmos falando de um dos protagonistas ser vítima de amnésia, o roteiro de Fernando Toste, Kimi Lee, Tubaldini Shelling e do próprio Amorim é totalmente confuso e amador. Mesmo com uma direção de arte que consegue captar o estilo Cyberpunk da noite paulistana (que é plausível para este tipo de gênero), a narrativa é bastante precária. Em momento algum conseguimos ter apreço pelos personagens (afinal, os atores estão bem canastrões), e tudo é simplesmente jogado na tela, com o intuito de apenas falar “olha como estamos homenageando o cinema japonês!”. Uma coisa curiosa é que realmente a narrativa é totalmente estranha ao abordar os idiomas nos locais. Em alguns momentos um mesmo personagem fala inglês e japonês em uma mesma frase, em uma conversa informal (claramente o intuito foi tentar vender a obra para os EUA, por conta da citação deste quesito também). Isso não acaba nem aproximando o espectador, pois não soa como natural (e sim, estranho). Para piorar a situação, a única escapatória acaba sendo as cenas de luta e violência, pelas quais não são bem filmadas (já que claramente não havia tempo para os atores treinarem as acrobacias, então o diretor escondeu isso com jogos de câmera). Saudades de um cinema do Kurosawa (“Os 7 Samurais”), nestas horas. Em seu desfecho vemos que “A Princesa da Yakuza” foi realmente pensado para ser uma franquia pseudo japonesa/brasileira, mas acaba sendo totalmente clichê e forçado.
Crítica | Escolha ou Morra

Engenharia do Cinema Realmente este é mais um exemplar que só comprova a ansiedade e pressa da Netflix em lançar suas novas produções originais, e ainda força o potencial de tornar a mesma em uma possível franquia. “Escolha ou Morra” tem o marketing centrado totalmente no ator Asa Butterfield (estrela de um dos carros chefes da plataforma, a série “Sex Education“), porém ele é apenas um mero coadjuvante, já que a protagonista é a personagem da desconhecida Iola Evans. A história é centrada em um misterioso jogo de computador, cujas ações acabam direcionando atitudes masoquistas e até mesmo suicidas com pessoas à volta de quem joga. Quando Kayla (Kayla) acaba tendo contato com este, ela começa uma corrida contra o tempo para tentar descobrir como deter o mesmo. Imagem: Netflix (Divulgação) Realmente este roteiro de Simon Allen tenta fazer uma mistura de “Jogos Mortais” com “Jogador Número 1“, e acaba acertando em uma trasheira pior que os longas da The Azylum (produtora responsáveis por filmes como “Sharknado“). Em seus 80 minutos de metragem não conseguimos ter compaixão com nenhum dos personagens, muito menos por Kayla (inclusive, o roteiro joga todos os clichês e vitimismos possíveis para gostarmos dela). Como estamos falando de uma produção de terror, o diretor Toby Meakins procura mostrar a maior quantidade de sangue possível em vários momentos chaves. Porém, isso é uma válvula de escape chula para ser utilizada em um filme de terror. Não é porque temos isso a rodo, que uma narrativa pode impactar o espectador. Em seu término, a única coisa que me fez refletir sobre “Escolha ou Morra“, é que poderia ter escolhido ver algo melhor na Netflix.