Blog n’ Roll UK: Slam Dunk anuncia divisão dos cinco palcos do festival

No início de junho, 55 artistas de punk rock, hardcore, rap, ska, post hardcore e metal vão se reunir para dois dias de maratona musical em mais uma edição do Slam Dunk. No dia 3, o evento será em Leeds, enquanto no dia seguinte será a vez de Hatfield Park, ambos na Inglaterra. Alexisonfire, The Used, Neck Deep, Sum 41, Dropkick Murphys, The Interrupters, The Vandals, Pennywise, KennyHoopla, Suicide Machines, Streetlight Manifesto e Hot Water Music são algumas das principais atrações. Recentemente, o Slam Dunk revelou a divisão dos palcos. E agora fica na mão do público escolher onde ficar no evento. Divisão está justa? Confira!
Crítica | Top Gun: Maverick

Engenharia do Cinema Este sem dúvidas é um dos filmes mais aguardados, nos últimos anos. Mesmo tendo suas gravações concluídas em 2019, “Top Gun: Maverick” teve uma complexa pós-produção e foi jogado para 2020. Mas a situação global acabou fazendo o longa estrelado por Tom Cruise ser jogado para este ano de 2022, exatamente 36 anos depois da estreia do original. Honestamente, este não era o exemplo de qualidade (afinal, além de Cruise estar em seu começo de carreira, o mesmo podia se dizer de um então desconhecido diretor Tony Scott) e se conquistou no coração dos espectadores graças às constantes reprises televisivas. A história tem início com Maverick (Cruise) vivendo como um verdadeiro lobo solitário, e após conseguir mostrar seus talentos como piloto para um novo comandante (que acreditava no fato dos drones serem melhores que os pilotos reais), acaba sendo encarregado de ressuscitar uma nova equipe no programa de pilotos “Top Gun“. Apesar de não querer fazer isso, ele se vê obrigado a entrar como professor destes e realizar uma operação para acabar com mísseis russos. Imagem: Paramount Pictures (Divulgação) Certamente este era um filme que foi feito para todos os espectadores que estavam com saudades do estilo “brucutu” , nos cinemas. Seja pelo fato de Cruise realizar manobras arriscadas sem dublês, não ligar para consequências de seus atos, até mesmo não deixou sua persona se render a pensamentos depressivos e que façam ser um mero carácter em “desconstrução” (como muitos filmes recentes tem feito, e os resultados não estão sendo satisfatórios). Ele realmente deu um tiro de doze em longas como “Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” e “Matrix Ressurrections” (que serviram para estragar as figuras dos seus protagonistas), e nos faz ter uma sensação gostosa de acompanhar a sua trajetória depois de um enorme hiato. As cenas de ação conduzidas por Joseph Kosinski (que já trabalhou com Cruise em “Oblivion“) realmente impressionam, pois o aspecto de captação das cenas dos caças e a tamanha atmosfera que ele cria (inclusive são bastante notadas quando você confere ao mesmo em uma sala com tecnologia IMAX) consegue prender a atenção do espectador à todo momento (fazendo as duas horas de duração, não serem sentidas). Vale destacar que os efeitos visuais apelaram para o CGI apenas em tomadas necessárias, e todos estes foram feitos de forma prática (outra coisa que está ficando extinta no cinema). Com relação a retratação do elenco nesta narrativa, eles são aplicados da devida forma. Embora nomes como Jennifer Connelly, Jon Hamm, Ed Harris estejam em papéis secundários (que funcionam dentro da proposta), a menção especial fica por conta da aparição de Val Kilmer (cuja homenagem poderá emocionar a muitos, mas não entrarei em território de spoilers). Já Cruise consegue ter um ótimo contratempo com Miles Teller (pelo qual depois de “Whiplash“, tem conquistado ótimos papéis), que consegue até mesmo se assemelhar com o ator Anthony Edwards (intérprete de seu Pai, Goose no original) “Top Gun: Maverick” certamente é um dos melhores filmes já realizados nos últimos anos, e mostra que para se fazer um bom filme de ação e aventura, não se deve apelar para o politicamente correto.
Duas décadas depois, Soft Cell retorna com Happiness Not Included

Já se passaram duas décadas desde que o icônico duo de synth-pop Soft Cell lançou um álbum pela última vez. Mas agora chega a todas as plataformas digitais Happiness Not Included, seu quinto trabalho de estúdio. Esta nova página de uma carreira de sucesso está disponível em todas as plataformas de música. Esta é uma nova fase para o duo que já acumula 25 milhões de vendas, seis singles no top 10 do Reino Unido e Tainted Love, uma das mais icônicas músicas dos anos 80. Formado pelo vocalista Marc Almond e o produtor e instrumentista Dave Ball, o Soft Cell se reinventou após um show lotado que o duo fez na O2 Arena, em Londres. A performance tinha sido pensada como uma despedida, mas a recepção do público foi tão calorosa que evocou os ânimos do início da carreira. Happiness Not Included é um álbum que traz a união de melancolia e festa que marca o som da banda desde seus primórdios. O grande carro chefe do álbum é Purple Zone, uma parceria com os icônicos Pet Shop Boys.
Claustrofobia divulga versão em português de som do Pantera

A banda Claustrofobia compartilhou uma versão em português da música Strength Beyond Strength, do Pantera. A faixa, que passou a se chamar Força Além da Força, está disponível nas plataformas de streaming e ganhou também um clipe, dirigido pela própria banda. O vocalista e guitarrista Marcus D’Angelo conta como surgiu a ideia da versão: “Strength Beyond Strength sempre foi uma das nossas músicas favoritas do Pantera. Ela abre de forma extremamente agressiva o álbum Far Beyond Driven, que consideramos o auge da identidade do Pantera, mudando o rumo do heavy metal. Sempre tivemos o desejo de fazer uma versão para esse som pois nos identificamos muito com esse tipo de composição”. “Tínhamos gravado a faixa em inglês, e aí dois amigos americanos curiosamente deram a sugestão de cantarmos em português e resolvemos tentar. Pegamos frase por frase e interpretamos do jeito brasileiro ‘malokeiro’ de ser, e começou a sair algo totalmente insano e diferente de tudo.” O clipe foi escrito, dirigido e editado pelo próprio baterista da banda, Caio D’Angelo. “Tentamos fazer algo influenciado pelos antigos vídeos do Twisted Sister, trazendo aquela magia do Rock and Roll”, conta Caio. “Convidamos nosso querido irmãozinho baterista Willy Johnson que atuou pela primeira vez e ele simplesmente destruiu, fazendo desse trabalho algo incrível. Sem dúvidas sua atuação é o ponto alto do videoclipe. O clipe ficou contagiante, irônico e extremamente agressivo”.
Karen Jonz lança intimista e confessional disco Papel de Carta

Consolidando a faceta musical de sua plural e vitoriosa carreira, Karen Jonz lançou Papel de Carta, seu disco de estreia. O trabalho da artista, que é um dos ícones do esporte brasileiro, traz bedroom pop, rock alternativo e lo-fi se em um mergulho interno como segredos sendo contados ao ouvinte. Este é um lançamento BMG. “Eu venho falando que ia fazer esse disco faz tanto tempo que parecia que eu estava só contando história e até cheguei a duvidar”, comenta Karen Jonz. “Ele existia e não existia ao mesmo tempo. Pois agora é de verdade. Essas são músicas que eu fiz e nunca tinha lançado. As cartas que devia ter escrito mas o papel era bonito demais pra estragar com palavras. O título do disco foi a coisa que veio por último, depois das fotos, da capa e músicas. Como criança dos anos 90 colecionadora de papel de carta e adolescente skatista, era meio que dois opostos. A coisa do fofinho, kawaii, delicado e a força, sujeira, explosão do skate”. Santista morando em São Paulo, Karen passou a infância no ABC Paulista. Lá começou a andar de skate e tocar em bandas no colégio. Uma das pioneiras do skate feminino, ela adquiriu desde jovem um forte espírito de do-it-itself. Depois de se tornar a primeira brasileira campeã mundial de skate vertical, comprou um computador e aprendeu a se gravar e produzir. Em meio às competições, criou o projeto experimental Violeta Ping Pong, que foi trilha de vídeos de skate e berço de suas primeiras composições. Carreira musical de Karen Jonz Junto com seu companheiro Lucas Silveira, Karen criou duas bandas. Vaconaut and the Apple Monster faz pop punk e Kyber Krystals tem viés pop alternativo. Em 2020 lançou seu trabalho solo, uma mixtape lo-fi intitulada o pequeno excesso e inspirado no i ching. Agora ela busca novos caminhos sonoros e explorar facetas que o público ainda não conhecia em Papel de Carta. “Acho que o disco, como um todo, além de traumas, procura soluções. As letras falam sobre vulnerabilidade, com sinceridade. Que é normal ser normal. Apesar de íntimo, faço concessões para ser acessível”, reflete Jonz. “Quando comecei a fazer o disco, sete anos atrás, eram músicas soltas. Ali pela oitava música feita que notei elas se conectavam e se complementam de algum modo”. Em resumo, o álbum apresenta suas multifacetas também sonoramente, com letras mais adultas, melodias cuidadosas e faixas leves e pesadas ao mesmo tempo. O trabalho tem participações especiais de XAN e Gab Ferreira. “Elas são artistas que admiro muito e eu que propus a participação delas. A Gab foi ao estúdio e compusemos juntas a parte dela de um modo muito natural. Com a XAN foi de modo virtual, à distância, de um modo muito participativo. Estou muito feliz com o resultado”, conta Karen.
Jubileu da Rainha terá shows de Queen, Diana Ross e mais

Marcando seus 70 anos de reinado, a rainha Elizabeth II da Inglaterra está sendo homenageada no jubileu de platina. O evento, que contará com quatro dias de festas, terá um show especial, promovido em conjunto com a BBC Studios, que acontecerá em 4 de junho no Palácio de Buckingham. Entre os principais nomes no lineup, se destacam Queen, com participação de Adam Lambert, Duran Duran, George Ezra, Alicia Keys, Andrea Bocelli, Elton John, Rod Stewart e Mabel. O encerramento ficará por conta de Diana Ross, que promete um setlist especial para a noite. O evento contará ainda com apresentações musicais do compositor premiado Hans Zimmer e de Lin-Manuel Miranda. Entre as performances musicais, estarão O Fantasma da Ópera, O Rei Leão, Hamilton e uma apresentação única do Ballet Real. A inspiração para o evento está no marco significativo da rainha, que é uma das poucas monarcas a completarem tanto tempo em serviço. O show terá transmissão ao vivo na BBC One e BBC iPlayer.
Crítica | Tico e Teco: Defensores da Lei

Engenharia do Cinema Parece extrema ironia o que irei falar, mas enquanto a Disney fez diversas apostas grandiosas em produções como “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” e “O Cavaleiro da Lua“, o estúdio do Mickey acabou deixando na fila do pão “Tico e Teco: Defensores da Lei“, que é uma das melhores coisas feitas por eles, em anos. Tudo o que fãs de clássicos como “Space Jam“, “Uma Cilada Para Roger Rabbit” e dos próprios “Tico e Teco” queriam ver em um longa-metragem, viram nesta produção. A história se passa exatamente anos depois da icônica série da Disney “Tico e Teco: Defensores da Lei” ter chego ao final, e a dupla ter tomado caminhos distintos em suas vidas. Mas após um velho amigo ter sido sequestrado por uma perigosa e misteriosa gangue, eles têm de se unir para poder encontrar o mesmo. Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação) Vindo de programas televisivos como “Saturday Night Live“, o diretor Akiva Schaffer realmente sabe como lidar com o espectador. Tendo em mente este seu potencial, é nítido que o grande foco desse filme seria os próprios personagens Tico e Teco (tanto que não há quase importância os personagens humanos), e é exatamente isso que é feito. E com este ponto de partida, temos inúmeras referências, citações e até mesmo presenças de vários personagens icônicos de outros estúdios que não são da própria Disney (muito além do “Sonic Feio”, cujas piadas são as melhores do filme). Isso sem citar que o roteiro ainda consegue buscar soluções bastante plausíveis para arcos que justificam algumas “mudanças”, na situação dos protagonistas como alguns serem feitos em CGI e outros na animação convencional, até mesmo o fato do seriado animado dos anos 90 ter acabado cedo (e resultando em diversos souvenires, pelas quais muitas crianças dos anos 80/90 possuem até hoje e são mostradas no filme). Porém, isso pode ser prejudicial para as crianças muito novas, pois a maioria das piadas e referencias são totalmente voltadas para o público que possuem uma bagagem na cultura pop. “Tico e Teco: Defensores da Lei” acaba sendo uma das maiores surpresas da Disney nos últimos anos e, exemplifica o fato do estúdio não estar sabendo divulgar massivamente suas melhores produções originais.
Trailer de Thor: Amor e Trovão destaca vilão de Christian Bale

Thor: Amor e Trovão, quarto filme da franquia do herói, ganhou um novo trailer nesta segunda (23). Além de reunir personagens queridos pelo público, o destaque ficou para o vilão do filme: Gorr, interpretado pelo ator Christian Bale. Christian Bale é conhecido por seu efeito “camaleão” em Hollywood. O ator sempre se adapta fisicamente para os papéis, trazendo resultados impressionantes que impactam na narrativa. No trailer, ele aparece com a pele cinzenta e olhos bem fundos, característicos do “carniceiro dos deuses”. Bale já viveu um grande herói nos cinemas como Batman na franquia Cavaleiro das Trevas, porém, se prepara agora para integrar o universo Marvel como vilão. Na aventura, Thor provará seu valor enquanto tenta reencontrar o amor e reconquistar seu propósito num mundo agora repleto de heróis. Thor: Amor e Trovão estreia em 7 de julho, somente nos cinemas. Confira o segundo trailer.