A-ha lança I’m In, primeira prévia do novo álbum, True North

O grupo a-ha lançou, nesta sexta (8), o single I’m In. É a primeira amostra do seu próximo álbum, True North, que chega às plataformas digitais em 21 de outubro de 2022. A elegânica de I’m In abre True North. Com este single, Magne Furuholmen, Morten e Paul Waaktaar-Savoy abrem uma nova fase para o a-ha. Para True North, o a-ha optou por uma nova abordagem. Sua primeira coleção de músicas novas desde Cast In Steel, de 2015, é mais do que um simples álbum, é algo único para o a-ha. True North é um novo álbum, e também um é filme que captura o a-ha gravando as músicas durante novembro de 2021, em Bodø, cidade norueguesa localizada 90 km acima do Círculo Polar Ártico. “A cada álbum nós ajustamos para ver se há uma maneira diferente de fazer isso”, explica Paul. Magne, que escreveu a comovente I’m In, diz que é “uma música sobre compromisso total e uma demonstração de apoio a alguém que está com problemas. O compromisso real é um salto de fé. Todo mundo sabe o quão difícil pode ser oferecer compromisso e apoio incondicional, mas isso é o que é preciso para fazer qualquer coisa que valha a pena acontecer – amor, amizade, mudança, auto-aperfeiçoamento, carreira, um mundo melhor. É mais fácil falar do que fazer, é claro, mas começa com uma atitude e depois se pronunciam as palavras. Depois disso, é necessário todo um trabalho árduo para poder realizar qualquer potencial que seu compromisso exija no mundo. Sem essa atitude, tudo fica atolado com pensamentos conflitantes, dúvidas e medo. Apenas diga: I’m In”. E com I’m In e outras 11 faixas de True North (seis escritas por Magne, cinco por Paul), o a-ha reforça seu compromisso com o público ao abordar algo novo. Eles voltam à cena musical com seu 11º álbum de estúdio, que também é um documentário inédito do processo criativo da banda, mergulhando de vez em um novo mundo. “Primeiro, tivemos a ideia de gravar uma sessão de estúdio ao vivo”, diz Paul. “Depois, além de filmar a sessão de estúdio, pensamos em mais uma produção com a orquestra norueguesa, a Arctic Philharmonic, com quem colaboramos”. O vídeo profundamente comovente que acompanha I’m In é extraído do filme de longa duração dedicado ao álbum True North. No filme de True North, o a-ha toca e grava com a orquestra, também registrada na paisagem ao redor de Bodø. Em vinhetas recorrentes, os atores retratam a vida no norte. O filme multidimensional descreve um arco narrativo que incorpora o espírito das novas músicas, mostrando como todos nós estamos conectados ao meio ambiente. Stian Andersen, colaborador de longa data do a-ha, é o diretor. “True North é uma carta do a-ha, do Círculo Polar Ártico, um poema do extremo norte da Noruega com música nova”, diz Magne.

Godsmack vem ao Brasil pela primeira vez; confira preços e local

A banda Godsmack confirmou sua estreia no Brasil. Será dia 12 de novembro em São Paulo, no Vibra SP, com produção da Mercury Concerts. A venda dos ingressos vai começar na segunda-feira (11), a partir das 10h. Nesses 25 anos de rock, eles venderam mais de 20 milhões de discos em todo o mundo, foram indicados ao Grammy por quatro vezes, quebraram vários recordes e superaram todas as expectativas dos fãs em shows incríveis em turnês mundiais. O quarteto é formado por Sully Erna (vocalista e guitarrista), Tony Rombola (guitarrista), Robbie Merrill (baixo) e Shannon Larkin (bateria). Durante mais de duas décadas, Sully Erna foi baterista e atuou em várias bandas. Após vários fracassos, ele resolveu parar e mudar radicalmente. Aprendeu a tocar gaita, piano, guitarra, canto e também começou finalmente a compor. Isso foi em 1995, quando ele decidiu montar sua banda. Dois anos depois gravaram a primeira demo e tiveram uma repercussão surpreendente. O álbum de estreia veio ano seguinte, recebeu o nome Godsmack. A sonzeira conquistou os fãs. De cara foram cinco discos de platina, graças aos sucessos: Whatever, Keep Away, Bad Religion e Voodoo. Com o segundo álbum, Awake, em 2000, foram indicados ao primeiro Grammy com a faixa Vampires; e a faixa-título foi usada na campanha da Marinha dos EUA. Em 2002, contribuíram para a trilha do filme O Escorpião Rei, com a música I Stand Alone, com o qual receberam duas indicações ao Grammy. Em 2006, conseguiram o disco de ouro com IV, produzido pelo lendário produtor Andy Johns (Led Zeppelin), que foi Top 1 rapidamente. Godsmack abriu 2010 com The Oracle, que completou um trio de álbuns número 1 e também obteve disco de ouro. Quatro anos depois, 1000HP chegou ao terceiro lugar no Billboard Top 200. Após assinar com a BMG, em 2018, e lançar o sétimo álbum When Legends Rise, as faixas When Legends Rise, Under Your Scars, Unforgettable, e Bulletproof estouraram nas rádios, sendo as mais tocadas naquele ano nos EUA. SERVIÇO Data: 12 de novembro (sábado) Local: Vibra SP (Avenida das Nações Unidas, 17.955 – São Paulo) Portas: 20h Show: 22h Classificação etária: 14 (quatorze) anos desacompanhados. Menores de 14 (quatorze) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial Valores Setor / Inteira / Meia Pista Premium / R$ 500,00 / R$ 250,00 Pista / R$ 300,00 / R$ 150,00 Camarote 1 / R$ 600,00 / R$ 300,00 Camarotes 2 / R$ 550,00 / R$ 275,00 Plateia Superior 1 / R$ 250,00 / R$ 125,00 Plateia Superior 2 / R$ 225,00 / R$ 112,50 Plateia Superior 3 / R$ 200,00 / R$ 100,00

Crítica | Modern Primitive – Septicflesh

Os gregos do Septicflesh podem ser considerados uma das mais bandas originais do cenário extremo. Sua precisa mistura de death com partes atmosféricas e sinfônicas, além dos vocais guturais e melódicos já rendeu verdadeiras obras primas, como Communion (2008) e Fallen Temple (1998), esse último conta inclusive com um espetacular cover de The Last Time, do Paradise Lost. Em 2022 os gregos atacam novamente com Modern Primitive, sem perder uma molécula de sua fúria e autenticidade. O som do Septicflesh pode ser complicado num primeiro momento, porém uma audição mais cuidadosa revela uma banda com incontáveis qualidades. Seja os guturais de Spiros Antoniou, ou os riffs malévolos de Sotiris, tudo se encaixa perfeitamente. E, claro, as partes sinfônicas, que sempre foram o cartão de visitas da banda, estão aqui maravilhosamente representadas em sons como Self-Eater, Neuromancer, a forte A Desert Throne (com um groove espetacular em sua metade), e as tétricas A Coming Storm e a Dreadful Muse. O Septicflesh já está na ativa há mais de trinta anos, e se você nunca teve contato com o trabalho dos gregos, eis uma excelente oportunidade de entrar no mundo obscuro do Septic. Sem dúvida, os reis do death metal sinfônico. Modern PrimitiveAno de Lançamento: 2022Gravadora: Nuclear BlastGênero: Death Metal Sinfônico Faixas:1-The Collector2-Hierophant3-Self-Eater4-Neuromancer5-Coming Storn6-A Desert Throne7-Modern Primitives8-Psychohistory9-A Dreadful Muse

Bring Me The Horizon libera mais uma prévia de novo EP; ouça sTraNgeRs

O Bring Me The Horizon continua sua jornada de sucesso com o lançamento do single sTraNgeRs. A faixa é a segunda a ser lançada da série POST HUMAN EP. O vocalista Oli Sykes comentou sobre a faixa. “A música passou por um longo período de composição em Los Angeles, e assim que firmamos a letra ‘nós somos apenas uma sala cheia de estranhos’ veio o nome. Ele acabou assumindo um duplo significado tão profundo, que ficamos nos questionando em como seria a sensação de tocá-la ao vivo, ver todos os estranhos se conectando nesse nível louco.. imaginávamos que seria como uma reabilitação. Saindo do confinamento e da pandemia, todo mundo está se recuperando de algo, são tantas pessoas que lutam diariamente com diferentes traumas, a gente só queria enfatizar que eles não estão sozinhos… e que somos uma comunidade para ajudar uns aos outros”. A banda queria compartilhar essas jornadas tão pessoais sobre saúde mental para ajudar e inspirar outras pessoas. Eles perguntaram aos fãs se gostariam de contribuir anonimamente e participar desse processo especial. A resposta foi impressionante e essas histórias formaram a narrativa por trás do vídeo oficial com alguns clipes curtos exclusivos, que foram revelados nas redes sociais da banda na semana passada. Esses curtas formaram o mini-filme assombroso e cinematográfico que acompanha STraNgeRs e dá um vislumbre surreal desse mundo muito pessoal.

Dropkick Murphys lança single e vídeo de Two 6’s Upside Down

A banda Dropkick Murphys lançou o single e vídeo de Two 6’s Upside Down, de seu próximo álbum This Machine Still Kills Fascists, a ser lançado digitalmente e em CD em 30 de setembro via Dummy Luck Music / [PIAS] da banda, com um especial edição em vinil em novembro. Aliás, This Machine Still Kills Fascists é diferente de tudo que eles fizeram até hoje – um álbum completo de músicas que dão vida às palavras de Woody Guthrie. Two 6’s Upside Down é o lamento de um jogador desamparado, inundado de amor e perda, assassinato e punição. Em resumo, o fundador do Dropkick Murphys, Ken Casey, explicou o conceito. “Two 6’s Upside Down é acústico, mas ainda é difícil. É ousado e essas letras são ameaçadoras. Nós só queríamos mostrar logo de cara que, embora este álbum seja acústico, ainda vai ter um pouco de fogo”. O vídeo do novo single mostra Dropkick Murphys tocando a música enquanto se reúne em torno da estátua de Woody Guthrie em Okemah, cidade natal de Woody, intercalada com imagens da banda estreando a música diante de multidões entusiasmadas de festivais europeus neste verão. O clipe foi dirigido por Dave Stauble. Confira videoclipe de Two 6’s Upside Down

Remobília convida a novos começos no álbum Ponto final

Remobília ressignifica os reencontros e dá novo sentido aos recomeços no primeiro álbum, Ponto final. O título, aparentemente ambíguo, apresenta um grupo aberto ao próximo capítulo, já iniciado com um EP. O projeto reúne os músicos André Gonzales, Beto Mejía, Esdras Nogueira, Fernando Jatobá e Gustavo Dreher, que povoaram o indie nacional com a formação memorável do Móveis Coloniais de Acaju, agora somando uma outra gama de experiências solo. O resultado é a vibração do encontro, a saudação aos caminhos percorridos e um aceno esperançoso às novas estradas. O álbum vem para somar a uma sequência de singles já revelados por Remobília ao longo dos últimos meses e ao EP Janelas, de 2020. Agora, canções como a faixa-título (com participação da rapper Kimani) e Dia bonito ganham a companhia das inéditas Lâmina de faca, Nosso nome é agora, Feito nuvem, Novo delírio, Às vezes, Viver de outro modo e Janeiro. Na ficha técnica, surgem nomes de destaque do cenário nacional, como Moreno Veloso, Marcelo Callado e Frank Jorge. Em comum, as composições entregam a intimidade do familiar, mas com a candura do peito aberto para o novo. Remobília faz desse primeiro trabalho uma importante declaração sobre amor, respeito e aquilo que nos torna humanos. “Ponto final é o nosso primeiro disco. É um disco que fala sobre conduta. Conduta de amor, cuidado e carinho, mas também de raiva e revolta. No entanto, também traz brisa e dias bonitos. Não que os tempos tortuosos tenham acabado, mas reencontros são necessários e são lugares de potência. O reencontro sempre tem nostalgia, carinho e cuidado. E por aí pretendemos continuar caminhando. Tendo a música e arte como ponto de fuga e refúgio. A gente quer caminhar junto a quem combate intolerância, fascismo, misoginia, racismo. Queremos olhar para as escritas da vida e saber que existem outros fins para além da dor. Nos vemos em breve nos palcos. Que a música nos inunde do que necessitamos”, pede Beto Mejía. O reencontro dos ex-integrantes do Móveis Coloniais de Acaju surgiu na oportunidade de um show onde André, Beto, Esdras, Jatobá e Dreher mostrariam o repertório de seus projetos individuais, além de canções icônicas que compartilharam em 18 anos de banda. Após a pausa no Móveis, os músicos seguiram colaborando em seus trabalhos solo, indo das músicas de bailes antigos do Sr. Gonzales Serenata Orquestra, passando pelo mundo infantil de Mejía até chegar nas viagens instrumentais do saxofone de Nogueira. Porém, o show de reunião do grupo estava marcado para 2020 – e, infelizmente, a pandemia também. “Não teve show. Ponto final. Sem encontro no palco, sem reencontro físico, distanciados, não nos fizemos distantes. As janelas que emolduraram nosso contato virtual durante 2020 deu nome ao nosso EP. O palco inexistente se tornou 4 canções inéditas. A música atou os nós da distância que se empunha. As canções manifestaram a certeza que terminaríamos aquele ano juntos. Mas muitos se foram. Era 2020. Era 2021. As perdas se estenderam. Não teve show. Ponto final”, resume André Gonzales. O grupo transformou o hiato forçado em um novo ponto de partida. Dois anos depois, as canções se multiplicaram e se tornaram nove. Outras inspirações, diferentes poéticas e uma renovada perspectiva marcam essa leva de composições, onde vaporwave, french house e rock gaúcho desembocam em ritmos cortantes, sintetizadores, violoncelos, dissonâncias. Entre a nostalgia noventista e o frescor do agora, Remobília celebra as impermanências para criar o novo. “O projeto virou banda. Remobília deixou de ser a recriação de um passado. Nosso nome é agora. Temos um álbum, o primeiro de muitos. Reticências, como diz Kimani na música que leva o nome do disco. Do projeto interrompido transbordou outro começo, não um recomeço. Esquece o ‘re’. Esquece a ‘mobília’. Remobília já tem novo sentido. Claro, possui raízes, mas floresce com outras cores, novas vozes, outros significados e vontades. Na copa dessa árvore as músicas se ligam a novos pontos”, completa o vocalista. As trajetórias trilhadas pelos integrantes após a pausa do Móveis por tempo indeterminado são múltiplas, diversas. Essas novas experiências se recombinam em Remobília, um encontro de velhos amigos com olhares renovados, ouvidos famintos e corações cheios. O disco “Ponto final” já está disponível nas principais plataformas de música.

Bayside Kings questiona o tempo da sociedade e da política em novo EP

É urgente que o tempo da existência, do convívio, do trabalho e da política que gerencia a sociedade seja bem administrado e, principalmente, bem consumido pelo indivíduo. O tempo urge e cada a cada pessoa mentalizar seu propósito em meio ao caos, esquivar-se de preconceitos e ser voz ativa contra o retrocesso. É sobre este tempo – do presente e do futuro – que o Bayside Kings fala por meio do seu hardcore moderno e ríspido, com letras em português, neste novo EP, Tempo. Tempo, que chegou às plataformas de streaming pelo selo Olga Music, é o sucessor direto do EP Existência (2021), a segunda de quatro partes que formam o álbum #livreparatodos, todos entrelaçados por temáticas que tangem a condição humana. Neste lançamento, todas as músicas abordam, de distintas maneiras, a questão de tempo e têm uma pergunta que vai direto ao ouvinte, que chega em forma de provocação, exceto a faixa Existência, em que a banda fala da valorização do ‘eu pessoal’, um grito de incentivo àquilo que define torna cada indivíduo um ser único. A sonoridade que embala as canções de Tempo acompanha as temáticas do EP: do hardcore direto e reto no estilo Sick of it All de Consequência da Verdade, passando pelo peso extra de Todos os Olhos em Mim, a essência punk de O que você procura aqui e a melodia de Livre para Todos. Consequência da Verdade é uma crítica à forma como nos escondemos nas redes sociais, na ilusão de uma imagem e ambiente perfeito, como uma máscara para nossas falhas. O clipe do primeiro single é a continuação da história do Caverinha, iniciada no EP anterior, que escancara uma pergunta essencial à proposta atual do Bayside Kings, entre o desfecho de Existência e o lançamento de Tempo: quem é você quando tudo se desfaz? “Você está no mundo real, quem é você quando todos os olhos estão na sua direção”, levanta a banda. Todos os Olhos em Mim traz à tona de um sentimento corriqueiro a muitas pessoas: aquele desconfortável sentimento de ser constantemente julgado, seja pelo visual ou pela ótima de tantos preconceitos, no entanto, cantado pelo Bayside Kings como um alerta positivo para o indivíduo não cair nesta armadilha e continuar no próprio trilho. A mais punk, O que você procura aqui, que mais uma vez carrega o inquietude do existencialismo por tantas vezes proferido pelo Bayside Kings. “O que você procura nesta vida além de existir? Qual seu propósito? Acredito que não estamos aqui para ‘a vida nos levar’ e a resposta para isso vale ouro“, provoca Milton. A mais diferente de todas as faixas desta nova fase da banda santista, que encerra o EP Tempo, é Livre para Todos, com uma pegada punk rock melódico, com nuances de Offspring. É uma música política, descaradamente, com o peso que o Brasil sente desde as últimas eleições majoritárias, em 2018. Um dos nortes, na letra, é o desrespeito e desmonte das florestas na Amazônia, com um verso nos moldes terrorismo poético. “Sou filho do caos e a única coisa que tem que queimar não são as florestas, mas sim o fascismo sistemático, e assim seremos nós as micro revoluções diárias para estarmos em paz consigo mesmo”. Tudo fará muito sentido quando #livreparatodos ser complemente lançado. Até lá, cada música, cada EP é um capítulo dentro de uma trama. O EP ainda é um convite por meio do hardcore para a sociedade pensar sobre comportamento e política de uma forma mais plural. “As micro revoluções estão acontecendo, é fato que grupos conseguem debater cada vez mais temas, no entanto, os preconceitos estão cada vez mais escancarados, não podemos deixar, jamais, que isso seja normalizado. Este governo não vai conseguir isso”. Show de lançamento de Tempo No palco, o EP Tempo será lançado dia 16 de julho, no Jai Club, em São Paulo. O evento, que começa às 17h, ainda terá shows das bandas Institution, Crexpo, M4nifesto e Into the Void. Para a compra de ingressos, acesse o link.