P!nk divulga single de protesto; ouça Irrelevant

A cantora e compositora P!nk lançou a música Irrelevant. O hino de protesto foi escrito por P!nk e Ian Fitchuk, marcando a primeira colaboração entre a artista e o produtor, compositor e vencedor do Grammy. Sobre a música, P!nk diz que “quando uma mulher com uma opinião e coragem de expressar fala, é muito cansativo quando a única retórica é me dizer o quão irrelevante eu sou. Sou relevante, porque existo e porque sou um ser humano. Ninguém é irrelevante. E ninguém pode tirar minha voz”. A artista está apoiando a organização When We All Vote e os rendimentos de Irrelevant irão para a iniciativa nacional de votação não partidária criada por Michelle Obama. O grupo tem a missão de mudar a cultura em torno do processo de votação, buscando aumentar a participação em cada ciclo eleitoral, ajudando a diminuir as diferenças de raça e idade. Até o momento, mais de 100 milhões de pessoas foram impactadas sobre o processo de votação, resultando em um aumento no registro de eleitores. O chamado para resistir continua em Irrelevant, enquanto P!nk pede aos fãs que ajam e defendam seus direitos.

Subalternos lança álbum e anuncia turnê no Reino Unido

A banda punk rock paulistana Subalternos lançou nesta quarta-feira (13) o segundo álbum de estúdio, autointitulado, com oito faixas e fortes influências do punk 77 e do streetpunk inglês. Disponível nas principais plataformas digitais, Subalternos ganha também uma versão em CD Digipack pelo selo inglês Breakout Promotions. Um lançamento do material em LP também está previsto para este ano, através da gravadora alemã Sunny Bastards. A música escolhida para divulgar o novo trabalho é Deixados de Lado, um retrato da desigualdade social no Brasil. “Em um país que tem tudo para prosperar, o povo é obrigado a viver das migalhas deixadas pelos políticos. Aos pobres resta apenas lembrar que foram deixados de lado outra vez”, explica o vocalista e guitarrista Deedy, integrante também da veterana e politizada Garotos Podres. Formado em 2014, atualmente o Subalternos, além de Deedy, conta com César (bateria), Juliano (baixo) e Ricardo (guitarra). A partir do disco de estreia, Nunca Pare de Lutar (2017), o grupo passou a se dedicar cada vez mais ao processo de gravação. “A evolução pode ser comprovada nos lançamentos seguintes, como os singles e splits que lançamos”, revela Deedy, que encara o novo trabalho, mixado e masterizado por Michel Kuaker, como o mais bem produzido pela banda até o momento. Desde o primeiro lançamento, muita coisa mudou na carreira do Subalternos. Neste mês, a banda se prepara para a terceira turnê na Europa, com 14 shows na Escócia e na Inglaterra, incluindo duas apresentações no Rebellion Festival, um dos maiores festivais de punk rock do mundo. “Temos um bom público no Reino Unido, mesmo nossas músicas sendo em português”, conta o vocalista. O show de lançamento de Subalternos, no entanto, acontece em São Paulo. A banda se apresenta no próximo dia 23, no lendário Hangar 110, ao lado de Kolapso Nervoso, Rosa Tigre e Fibonattis.

Grandes nomes da MPB cantam Benito di Paula no EP Madrugada

A celebração do octogenário de Benito di Paula teve início com o lançamento de O Infalível Zen (2021), primeiro disco de inéditas em 25 anos, concebido por ele ao lado do filho, Rodrigo Vellozo. Agora, eles dão continuidade às comemorações com a idealização de um songbook, em que reúnem relevantes nomes da música brasileira em releituras de clássicos de Benito. Proteção às Borboletas e Se Não For Amor, apresentadas previamente como singles, foram gravadas por Teresa Cristina e João Bosco, respectivamente. O resultado desta primeira parte do projeto é exposto por meio do EP Madrugada, que soma Mariana Aydar, Demônios da Garoa, Rodrigo Campos e o próprio Rodrigo Vellozo à lista de convidados. Madrugada, faixa-título do EP, foi composta, originalmente, por Benito e gravada por Jair Rodrigues no seu álbum homônimo de 1982. A canção chega com uma nova roupagem e com uma reunião de diferentes gerações do samba paulista, como Demônios da Garoa, Rodrigo Campos e Rodrigo Vellozo. Já Do Jeito Que A Vida Quer, composição feita por Benito em homenagem ao sambista Ataulfo Alves, alcança novos traços na voz de Mariana Aydar. “A participação da Mariana foi muito especial. Ela conheceu a obra do meu pai durante a infância e, como muitos brasileiros, tem memória profunda e afetiva em relação a ele e seu repertório”, comenta Rodrigo Vellozo, que, além de participar de uma das canções, é idealizador do projeto. Proteção às Borboletas ganha versão de Teresa Cristina, enquanto Se não for amor chega em gravação de João Bosco. Esta última, inclusive, foi a primeira música do projeto a ser lançada e traz arranjos de metais de Thiago França. “Cada um dos artistas que estão no plano tem uma ligação profunda e particular com o acervo e com a história do grande artista que é o meu pai. Conseguimos reunir vários universos dentro dos oitenta anos de vida de Benito”, finaliza Vellozo. Pensado como uma extensão do EP, a versão completa do songbook chegará no segundo semestre. “O que me inspirou a idealizar um propósito como esse foi a ideia de explorar as mais diversas e profundas perspectivas sobre a obra do meu pai”, pontua Rodrigo. O rapper Criolo e a cantora e compositora Juçara Marçal são alguns dos nomes já confirmados para o álbum.

Aos 17 anos, Cainã Mendonça lança álbum de estreia, Paisagens Invisíveis

Mostrando a força e a inventividade da nova geração da música instrumental, o pianista, baterista e compositor paulistano Cainã Mendonça faz de seu primeiro disco um convite a um olhar renovado para a música latina, a brasileira, o jazz e a bossa nova. Paisagens Invisíveis reúne instrumentistas de referência e novos nomes da cena nacional, em um encontro de gerações guiado por arranjos sofisticados e uma forte personalidade de seu autor. Embora tenha 17 anos atualmente, Cainã gravou o álbum entre seus 14 e 15 anos de idade – durante o auge do distanciamento social motivado pela pandemia. Agora, o disco chega no momento de compartilhá-lo com o público. “No princípio a ideia de gravar as músicas foi para fazer algo bonito e divertido no período de isolamento, mas a gente ficou empolgado com o resultado e foi levando em frente. O meu primeiro instrumento foi e é a bateria, mas o piano foi me encantando também e aí apareceram as composições. Gosto de compor e ficar buscando caminhos, inspirado em tudo que ouço e sinto. Agora eu vou ter de resolver no show se toco o piano ou a bateria”, se diverte o multi-instrumentista. As composições surgiram a partir dos dois instrumentos de Cainã e ao longo de mais de um ano de escrita, gravação e finalização do álbum. Foi tempo suficiente para amadurecer o conceito e a estética que se tornaram Paisagens Invisíveis. “Meu processo criativo se dá através de brincadeiras rítmicas e melódicas na bateria e no piano, depois da ideia vou buscando os caminhos. As composições foram saindo no período de um ano e, quando eu tinha sete músicas, resolvemos ir pro estúdio pra gravar só o piano. Não havíamos pensado nos outros músicos e instrumentos, mas como gostamos do resultado resolvemos ir acrescentando o baixo e bateria e depois os sopros”, revela o músico. O disco celebra uma vivência musical intensa. Cainã passou a infância presenciando e participando de diversas atividades musicais, apresentações e gravações de estúdio. Trajetória de Cainã Mendonça Ganhou uma pequena bateria aos 2 anos e logo se encantou pela música de João Bosco, Beatles, Zé Menezes, música popular e instrumental brasileira. Teve em casa, junto à família e amigos, ambiente e formação musical, tendo contato com grandes instrumentistas e vivência direta com grupos de cultura regional do Maranhão (boi e tambor de crioula) e do sudeste (jongos, batuques e congados). Estudou por conta própria o repertório dos discos gravados por Edu Ribeiro, Kiko Freitas, Marquinho Mendonça (seu pai), Zé Menezes, Hamilton de Holanda, David Holland, dentre outros. Atualmente, Cainã segue aperfeiçoando seus talentos em estudos de bateria com Edu Ribeiro e piano com Heloísa Fernandes. Faz parte de jovens grupos de canção e música instrumental. Na sua já longa experiência musical, Cainã Mendonça participou de shows com músicos como Adylson Godoy, Filó Machado, Zé Pitoco, Vanessa Moreno, Marcos Paiva, Christianne Neves, Adriana Godoy, Bruna Black, Felipe Machado, Josyara, Renato Anesi, Renato Bras, Ana Maria Carvalho, Gabriel Levy, Marquinho Mendonça, Daniel Grajew, Edu Ribeiro, Lisandro Massa, Tião Carvalho, e outros. Hoje, participa de jams sessions onde já tocou com Laércio de Freitas, Arismar do Espírito Santo, Fabio Perón, Daniel Alcântara, Léa Freire, Trio Corrente, Camille Bertault e tantos outros. Agora, Cainã está pronto para mostrar seu lado de compositor com um disco onde estabelece uma forte voz autoral. Na bateria, piano e composições do álbum, ele recebe os instrumentista Nailor Proveta (saxofone tenor e clarinete), Vitor Alcântara (saxofone soprano), Daniel Allain (flauta), Vitor Lopes (gaita), Marquinho Mendonça (guitarra), Rubinho Antunes (flugelhorn) e Noa Stroeter (baixo). “Os convidados que tocaram os sopro são grandes mestres da música. A presença deles deu ao álbum uma atmosfera de música universal e uma sonoridade colorida”, comemora Cainã. Sem deixar de lado as inspirações que o trouxeram até aqui, o músico faz de Paisagens Invisíveis uma reverência ao passado com foco no presente e futuro da música instrumental brasileira.

Cadu Pereira apresenta quarto single de Vendo o Mundo; ouça!

O cantor, compositor e multi-instrumentista paulistano Cadu Pereira divulgou o quarto single do seu terceiro álbum, Vendo o Mundo. A faixa Antes da Evolução compõe o registro que terá sete faixas. Vendo o Mundo reúne um time de músicos de alto nível com guitarras de Alexandre Fontanetti (Rita Lee) e de Webster Santos (Elza Soares), baixo de Regis Damasceno (Arnaldo Antunes), teclas de Zé Ruivo (trilhas Netflix e HBO) e bateria de Pupillo (Marisa Monte). Quanto à execução musical de Antes da Evolução, Cadu Pereira comenta o que pensou em sua criação. “Uma guitarra atravessa o início da canção e rompe com tudo que veio antes. O ritmo acelera, o baixo evolui e faz tudo caminhar mais rápido. No refrão, a música se desenvolve no melhor do estilo das bandas de rock nacional. Por fim, um duelo de guitarras entra em ação com o Webster na esquerda e o Fontanetti na direita fazendo um final épico para essa canção”, explica Cadu.