Panic! At The Disco lança “Middle Of a Breakup” e anuncia álbum

A banda Panic! At The Disco lançou nesta quarta (20) o single Middle of a Breakup. A música foi produzida e escrita por Brendon Urie junto com Jake Sinclair e Mike Viola. O vídeo dirigido por Brendan Walter (High Hopes) já está disponível. Middle of a Breakup segue o lançamento de Viva Las Vengeance, a faixa título do sétimo projeto da banda, que será lançado dia 19 de agosto pela Fueled by Ramen/DCD2 Records – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. O novo álbum já tem venda física confirmada para o Brasil – informações extras e pré-venda serão disponibilizadas em breve. Viva Las Vengeance marcou a banda como a terceira música #1 no Billboard Alternative Airplay Charts, sendo a música mais rápida a subir para #1 em mais de um ano. A banda está doando 1 dólar de cada ingresso vendido da próxima turnê Viva Las Vengeance para Fundação Higher Hopes, mantida pelos músicos. A fundação anunciou que trabalhará com Everytown, SisterSong e GLSEN para distribuir o dinheiro na esperança de promover cada uma de suas missões. Além disso, a Live Nation também estará igualando a doação de toda a turnê, dólar por dólar. Confira o videoclipe de Middle of A Breakup abaixo

Crítica | A Lista Terminal

Engenharia do Cinema Não é novidade que Chris Pratt é um dos mais populares atores da indústria, atualmente. Após encabeçar as franquias “Jurassic World” e “Guardiões da Galáxia“, ele resolveu levar seu talento de ator de ação (lembrando que ele ficou conhecido por seu papel cômico de Andy Dwyer, na série “Parks and Recreations“) na minissérie “A Lista Terminal“. Servindo como uma notória homenagem aos grandes brucutus do cinema como Arnold Schwarzenegger (que é sogro de Pratt, na vida real), Sylvester Stallone, Bruce Willis, Charles Bronson, Clint Eastwood, Chuck Norris e etc, temos uma das mais divertidas séries lançadas neste ano.    Baseado no livro de Jack Carr, a história mostra um grupo de militares encarregados de fazerem uma missão que parecia ser simples. Mas após um “descuido” o grupo acaba sendo morto por completo, com exceção do líder destes James Reece (Pratt). Só que um pouco depois dele retornar para casa, ele é vítima de um atentado pessoal e percebe que ambas situações estão intercaladas, o que lhe faz montar uma lista com possíveis culpados e sair em busca de vingança.     Imagem: Amazon Studios (Divulgação) Como estamos falando de uma série cujo produtor e diretor do episódio piloto seja o cineasta Antoine Fuqua (que já trabalhou com Pratt em “Sete Homens e um Destino“, e também está por trás de filmes como “O Protetor” e “Dia de Treinamento“), certamente é notável que esperamos o material como um todo, ser bom. Mesmo com cenas de ação de tirar o fôlego (carregadas com muita violência gráfica), intercaladas com momentos dramáticos (pelos quais acabam funcionando, pois o timing entre as duas coisas são respeitados), estamos cientes que trata-se de um texto já explorado em vários outros filmes/séries.    Mas a graça está exatamente nisso, pois além do programa ir para uma direção onde ele sabe que às vezes é tosco (vide uma cena de explosão em uma montanha, onde James realmente se parece com o Rambo), ele não faz questão de se levar a sério o tempo todo (e isso funciona totalmente, já que também não apela para piadinhas forçadas nos diálogos). E como Pratt sabe fazer este tipo de dosagem, a atração consegue conquistar seu público alvo (uma vez que também conseguimos nos colocar em seu lugar). Porém, como nem toda a série é perfeita, os dez episódios de 60 minutos cada, facilmente poderiam ter reduzido para oito, uma vez que não sentimos que há um vilão forte e definitivo desde o primeiro episódio (uma vez que a própria lista, sofre alterações em seus episódios). Como filme, funcionaria? Acredito que não, pois o arco precisaria de mais profundidade em suas decisões (já que ele sabe retratar as vítimas de James, antes de lhes colocar cara a cara).  “A Lista Terminal” termina sendo como um ótimo retorno de Pratt para as séries, e uma divertida homenagem ao seu sogro Arnold Schwarzenegger e seus amigos.

Crítica | Boa Sorte, Leo Grande

Engenharia do Cinema Esta é mais uma daquelas típicas produções que funcionarão perfeitamente para o público feminino dos 40 anos, para frente. Digo isso com total clareza, pois a dramaturga Emma Thompson (“Cruella“) já é conhecida por entender este tipo de pensamento há bastante tempo (só pegarmos quaisquer de seus filmes durante os anos 90). Apesar dela não ser responsável por nada atrás das câmeras, vemos que a roteirista Katy Brand e a diretora Sophie Hyde fizeram “Boa Sorte, Leo Grande” totalmente pensado para ser estrelado pela veterana.     A história tem inicio com a acanhada professora Nancy Stokes (Thompson) que resolve contratar o garoto de programa Leo Grande (Daryl McCormack) para ter um simples atendimento. Porém, a medida que ambos começam a conversar sobre seus pensamentos sobre sexo e paixão, a dupla percebe o problema é mais complexo do que imaginam. Imagem: Paris Filmes (Divulgação) Apesar de 90% da narrativa se resumir a um quarto de hotel e conversas entre os personagens citados, é inevitável que o público feminino se sentirá totalmente mais a vontade com este tipo de enredo. Assim como ocorreu no recente “A Filha Perdida” (que foi até indicado ao Oscar), estamos falando de uma temática bastante delicada, pelas quais muitas mulheres ainda possuem certo receio em comentar (que é o sexo depois de uma determinada idade). E acaba caindo como uma luva Thompson ter sido escalada para este tipo de papel, pois além dela ser uma verdadeira Camaleoa, há um certo público que já está íntimo do trabalho da atriz e desta maneira se sente “livre” de ver ela falando abertamente destes assuntos. Ainda mais por conta do enorme parâmetro que é exercido por McCormack, que realmente se mostra como o verdadeiro “psicólogo” da situação (cujos enquadramentos de Hyde, em seus olhos, são quase sempre sobre este intuito).      “Boa Sorte, Leo Grande” é um filme que poderá fazer um enorme sucesso entre o público mais maduro, e fará o público feminino a refletir bastante sobre a questão de ter “amor próprio”.

Crítica | O Telefone Preto

Engenharia do Cinema Não é novidade que muitos cinéfilos e fãs do gênero horror estavam ansiosos pelo lançamento de “O Telefone Preto“. Repetindo a trinca do diretor Scott Derrickson com o ator Ethan Hawke e o produtor Jason Blum (proprietário do selo Blumhouse), após o sucedido “A Entidade”, de 2012, temos um projeto que capta pela pelo diferencial em seu enredo, apesar de beber um pouco de sucessos recentes de Blum como “Fragmentado“.     Inspirado no curta de Joe Hill rotulado de “The Black Phone”, a história mostra Finney (Mason Thames), um garoto de 13 anos que é sequestrado por um homem misterioso (Hawke). Sem ter como obter uma comunicação com o mundo externo, ele é munido apenas de um telefone preto, cujas ligações são feitas por outras vítimas do mesmo sequestrador e que o ajudam a tentar fugir do local. Imagem: Universal Pictures (Divulgação) O roteiro do próprio Derrickson e C. Robert Cargill procura nos primeiros 20 minutos criar uma atmosfera para mostrar o quão Finney não é do típico protagonista padrão deste tipo de filme, muito menos um grande herói. Ele sofre bullyng na escola, sofre agressões constantes do seu Pai (que não superou o falecimento de sua esposa) e ainda tenta defender sua irmã caçula Gwen (Madeleine McGraw) destas mesmas atrocidades.  Só que nitidamente vemos que a dupla bebeu bastante das referências das obras de Stephen King como “It – A Coisa“, pois há muito da criação do suspense em cima das crianças e Derrickson não exitam em tirar o impacto de cenas relevantes para o filme (como delas sendo agredidas ou regadas a muita violência). Caso este recurso não tivesse sido explorado, provavelmente não haveria tanto impacto como previsto.     Isso sem citar, que o próprio enredo possui um caminhar diferente e atrelado ao que foi dito anteriormente, acabamos comprando a narrativa e tentando se atrelar ainda mais ao arco de Finney e Gwen (já que ambos atores mirins estão ótimos, e conseguem cativar o espectador). E ainda mais pelo antagonista vivido por Hawke, que está cada vez mais acertando em criar esses personagens misteriosos, e conseguem transpor medo só por conta disso.    “O Telefone Preto” acaba sendo um dos filmes de suspense mais divertidos e inesperados, nos últimos meses. Certamente os fãs do gênero irão acabar conferindo ao mesmo, mais de uma vez.