Rex Orange County apresenta Threat, single que sucede Who Cares?

Após o lançamento do álbum Who Cares?, Rex Orange County revelou sua nova música, Threat, uma faixa com um beat instigante e uma melodia característica do verão, que ele escreveu e produziu com seus amigos íntimos Teo Halm e Jim Reed. A estreia de Threat chega dias antes do seu grande show no sábado (13). Ele vai performar em sua cidade natal um espetáculo para 20 mil pessoas, com os ingressos esgotados no Gunnersbury Park, em Londres. A turnê que passa por diversas cidades americanas segue após o show, incluindo arenas com os ingressos já esgotados como: The Hollywood Bowl, Forest Hills Stadium, Red Rocks Amphitheatre, e mais. Anteriormente, ainda em 2022, Rex lançou seu último álbum Who Cares?, que ficou em primeiro lugar no Chart UK. O projeto incluí música como Amazing, The Shade, Keep it Up, Open a Window com participação de Tyler, The Creator, marcando a primeira vez que eles colaboraram desde o álbum Flower Boy em 2017.

Com malas prontas para vir ao Brasil, Pixies revela Vault of Heaven; ouça!

O Pixies, banda veterana do rock alternativo, faz um épico com sonoridade inspirada em Ennio Morricone sobre a rotina do dia-a-dia como surrealista em sua nova faixa, Vault of Heaven, que chega com um clipe. A canção estará em seu oitavo álbum de estúdio, Doggerel, que será lançado em 30 de setembro pela BMG. O novo trabalho é um disco que caminha entre os extremos sonoros mais marcantes na carreira do Pixies, só que dessa vez os músicos mostram uma faceta mais sombria e madura ao lado de melodias pop e momentos folk. A produção é dividida entre Tom Dalgety (Royal Blood, Ghost) e o guitarrista e vocalista Black Francis. Além dele, a banda é formada pelo guitarrista Joey Santiago, pelo baterista David Lovering e pela baixista Paz Lenchantin. Em outubro, pouco após o lançamento do álbum, o Pixies chega ao Brasil para um show no Rio de Janeiro e um em São Paulo, como co-headliners do Popload Festival.

Marcelo Tofani faz estilo Bee Gees e cai na pista com single de estreia

Assim como comenta na introdução da faixa, o artista mineiro Marcelo Tofani canta fininho e faz estilo Bee Gees em Certificar, single já disponível nos aplicativos de streaming de áudio, e que abre o processo de lançamento do seu primeiro disco-solo, previsto para o segundo semestre de 2022. O trabalho sai pelo selo AQuadrilha, encabeçado pelo rapper conterrâneo Djonga. Certificar ganhou também um videoclipe no canal de YouTube do cantor e compositor. “Essa faixa começou comigo pirando em um documentário do Bee Gees e, com isso, quis flertar com o pop daquela época, mas também sintetizando minhas influências que vão desde a época em que eu integrava o grupo Rosa Neon até os tempos atuais de AQuadrilha”, pontua Marcelo Tofani. O resultado é uma canção de refrão envolvente e que remete à atmosfera das pistas. “Estava afim de fazer uma música nessa pegada anos 1970 e 1980. Peguei alguns samples, pianinho, bateria, levei a melodia para o estúdio com o produtor Gabriel Moulin e trabalhamos nela ao longo de um dia”, completa ele, que integrou o grupo Rosa Neon ao lado de Marina Sena. Com direção de Caio Vieira, o videoclipe de Certificar busca uma estética plástica com elementos monocromáticos. “O clipe tem referências do som Virtual Insanity, do Jamiroquai. Além da parte visual, na qual quisemos usar peças-chaves que remetem ao conteúdo da letra”, finaliza Marcelo.

Crítica | Bom dia, Verônica (2ª Temporada)

Engenharia do Cinema Sendo uma das mais sucedidas produções nacionais da Netflix, “Bom Dia, Verônica” foi uma das grandes sensações de 2020 e mesmo sendo inspirado em um único livro, foi concebida como uma minissérie e inesperadamente ganhou uma segunda temporada, se tornando assim uma série (inclusive, a terceira temporada provavelmente já está à caminho também). Essa segunda temporada se passa um tempo depois da primeira, com Verônica (Tainá Müller) vivendo uma vida escondida e tentando investigar uma nova grande ameaça, que demonstra ter uma ligação forte com o policial Cláudio (Eduardo Moscovis), pelo qual ela conseguiu deter no ano antecessor. Agora seus caminhos acabam sendo cruzados com Mathias (Reynaldo Gianecchini), que é líder de uma seita religiosa e que secretamente abusa de diversas mulheres com a condição de que irá curá-las.     Imagem: Netflix (Divulgação) Agora com seis episódios, com em torno de 45 minutos cada, a única sensação que temos é o fato de tudo ter sido feito às pressas, devido a forma de como algumas cenas são jogadas e apresentadas. Existem diversos momentos fortes e pesados nesta trama, pelas quais necessitavam de uma atmosfera ser criada, antes de ser jogada pelo espectador. Tudo é meramente jogado e não conseguimos criar uma antipatia como no primeiro ano.    Embora a história seja muito boa e remete bastante ao caso de João de Deus, com uma excelente interpretação de Gianecchini (cuja presença chega realmente a ser intimidadora), seus contratempos não são bons. Enquanto Klara Castanho extrapola com suas caras e bocas para representar uma atuação dramática (mostrando que realmente ela não é boa atriz para este tipo de projeto), e para este tipo de papel necessitava de uma atriz com mais peso e semblante dramático.     Indo um pouco mais a fundo, a direção é totalmente amadora com relação as cenas de ação, vide às cenas de luta envolvendo Müller. Há não só um número infinito de cortes, como também a câmera balança ao máximo e tudo tenta esconder o fato que a mesma está coreografando posições com outros atores (chega a ser vergonhoso ver isso, pois acaba soando tudo como amador ao máximo). A segunda temporada de “Bom Dia, Verônica” mostra que às vezes para se conseguir fazer uma ótima temporada, precisa de cuidados e tempo para criar atmosferas. Coisa que realmente não aconteceu aqui.