Invisibilidade na cidade é tema de single do The Bombers; ouça O Fantasma

The Bombers lançou, nesta terça-feira (13), O Fantasma, single que antecede o quinto álbum da banda, previsto para outubro deste ano. Nesta nova etapa, o grupo busca suas influências musicais em nomes que vão desde Rancid e Social Distortion, até Paralamas do Sucesso, Titãs e o rock nacional dos anos 1970. O Fantasma representa a nova fase da banda paulista e nos cede uma amostra do que virá no disco Alma em Desmanche, que conta com temáticas um pouco mais amargas e sonoridade pesada, em contraste com um refrão mais pop. “A faixa traz uma musicalidade mais fluída e menos comprometida com o que se espera ouvir de nós”, revela o vocalista Matheus Krempel. O novo single, composto por Krempel em parceria com Lucas Lerina, versa sobre a invisibilidade que acomete os dias atuais. “A letra trata da angústia de se sentir solitário e abandonado em uma sociedade egocentrista e hipócrita. Sejam nas redes sociais, onde as pessoas colecionam milhares de seguidores como se fossem amigos ou mesmo na maior cidade de todo o continente americano, que é São Paulo. É sobre a frieza do dia a dia, bem distante dos likes distribuídos nas redes sociais”, explica o vocalista, que também diz tentar refletir na letra, como extrair algo positivo dessa condição de anonimato. A faixa ganhou um videoclipe feito por um coletivo de amigos, com imagens captadas no local que inspirou a letra, a estação de metrô Marechal Deodoro em São Paulo. “Não se trata de uma tradução da letra para o ambiente visual, no entanto, a ideia foi a de colocar como protagonista aquele que passa despercebido. As atrizes representam nessa história, a tensão e a escolha de olhar o outro ou não. O se olhar no espelho para enxergar o problema do outro”, conta Krempel. O The Bombers foi formado em 1995 e atualmente é composto por Matheus Krempel (voz e guitarra), Gustavo Trivela (guitarra), Raul Signorini (baixo) e Estefan Ferreira (bateria).
Viper volta às origens do power metal em Timeless, single do novo álbum

O Viper lançou nesta terça-feira (13) o single Timeless. A faixa, que foi composta pelo guitarrista e co-fundador Felipe Machado, dará nome também ao novo disco da banda, que será lançado ainda este ano pelo selo Wikimetal Music. O lançamento segue o sucesso dos singles Under the Sun e Freedom of Speech, e vem na sequência da apresentação histórica da banda no dia de abertura do Rock In Rio 2022. O novo álbum, ainda sem data de lançamento confirmada, será o primeiro inédito da banda desde All My Life (2007), e conta com a produção de Maurício Cersosimo (Paul McCartney, Avril Lavigne). Os primeiros singles do disco ganharam clipes dirigidos por Caio Cobra, diretor de Intervenção e Virando a Mesa (Netflix). Timeless será o primeiro com a formação atual da Viper, que conta com Leandro Caçoilo (vocais), Felipe Machado e Kiko Shred (guitarras), Pit Passarell (baixo e vocais) e Guilherme Martin (bateria). A banda atualmente está em turnê pelo Brasil – além do material novo, os shows também contam com o repertório de músicas clássicas da banda que incluem Living for the Night, Rebel Maniac e To Live Again, entre outras. Nesse novo single, o Viper conta também com um convidado especial, o baixista Nando Machado. “Os títulos dos nossos álbuns sempre vêm de alguma música. Foi assim com Soldiers of Sunrise, Theatre of Fate, Evolution… para manter a tradição, será assim com Timeless também. Essa canção é um bom resumo do som do álbum: rápida, melódica, com um vocal matador. Acho que ela tem o que os fãs esperam de uma música do Viper”, afirma o guitarrista e autor da música, Felipe Machado. “O próximo disco tem um nome muito especial: Timeless. O tempo pode te devorar, te abraçar ou simplesmente passar… mas o Viper passou por tudo que o tempo nos deu. E aqui estamos, sempre em frente, sempre fortes. O disco novo está incrível”, afirma o baixista Pit Passarell.
Planet Hemp anuncia Distopia, primeiro single em 22 anos

E “adivinha doutor quem tá de volta na praça?” Planet Hemp! O trecho entre aspas é de um dos maiores hits da banda carioca, a faixa Ex-quadrilha da Fumaça (do álbum A Invasão do Sagaz Homem Fumaça, o último de estúdio do grupo, lançado em 2001), e narra a profecia que está prestes a se cumprir. Após anunciarem a assinatura com a Som Livre para o lançamento de seu novo disco, o quinteto formado atualmente por Marcelo D2, BNegão, Formigão, Pedro Garcia e Nobru anuncia agora a data de lançamento de seu novo single. Distopia, um feat com o músico Criolo, chega às plataformas de áudio e ao YouTube, com um clipe oficial, no próximo dia 20 de setembro, prometendo entregar tudo que o Planet faz de melhor: um mix de rock, rap e reggae, tudo isso temperado com muita atitude, o discurso subversivo e a proposta questionadora de sempre – mas que não envelhecem nunca. Apresentada quando o grupo subiu ao palco do Lollapalooza neste ano e em dezembro do ano passado, quando lotaram a Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, Distopia é a faixa de introdução ao novo álbum do grupo, capaz de sintetizar bem a mensagem central do disco. “A gente achava que nunca mais ia lançar um disco do Planet. Estávamos bem resolvidos com a agenda de shows rolando desde 2008. Mas o momento da pandemia e todo o descaso do governo – que só foi crescendo e colocou o país numa situação de violência absurda – pareceu um chamado a criar algo e a nos posicionarmos por meio da música. Era como se cada um estivesse em um canto até o momento que recebemos o chamado do Batman. Esse foi o momento em que entendemos que era necessário tirar a poeira da capa e voltar para unificar o público”, conta Marcelo D2. Sobre como rolou o feat com Criolo e a receptividade do público nas ocasiões em que a música foi performada ao vivo, BNegão complementa. “Na primeira vez que tocamos essa faixa ao vivo, a Fundição Progresso (casa de shows no Rio de Janeiro) veio abaixo. Foi um momento muito importante para nós, ao apresentarmos um som novo depois de duas décadas, e também para o público, que nos cobrava bastante isso. E quando tocamos na loucura que foi o Lollapalooza – numa apresentação levantada em 24 horas, na total surpresa -, tivemos a oportunidade de defender o som ao vivo junto com o Criolo, num show transmitido em tempo real e direto para todo o planeta. Foi louco o bagulho”. Com de reefs de guitarra, muito peso e intensidade, Distopia é repleta de mensagens que carregam os princípios da banda nesse retorno. A track traz ainda um manifesto, entoado pela voz de BNegão: “repense, reflita, recuse, resista” são as palavras de ordem presentes na faixa, e que de maneiras diferentes se refletem por todo o disco.
Lollapalooza faz campanha contra a fome e oferece desconto de 45% em ingressos

Crítica | Cobra Kai (5ª Temporada)

Engenharia do Cinema Realmente estamos falando de uma das séries cujas quatro temporadas conseguiram ser tão boas quanto suas antecessoras, e neste quinto ano o mesmo pode-se se aplicar. Sempre compostos de dez episódios, cujo estilo sempre resgatou a narrativa exercida no longa clássico dos anos 80, “Cobra Kai” também é conhecida por entregar o que os fãs de “Karate Kid“, sempre quiseram ver: lutas, embates e resgates de personagens famosos. Responsável por trazer novamente os astros Ralph Macchio (Daniel LaRusso) e William Zabka (Johnny Lawrence), certamente essa temporada mostrará mais coisas que sempre quisemos ver na franquia. Após o Cobra Kai ter sido assumido pelo violento e psicótico Terry Silver (Thomas Ian Griffith), Daniel e Johnny se veem tendo de se unir mais do que nunca, para tentar deter que o legado errôneo da equipe consuma os seus discípulos de Karatê. Imagem: Netflix (Divulgação) Com capítulos contendo cerca de 35 minutos cada, o fator “continuação” é mais uma vez o crucial para prender a atenção do espectador em seus novos episódios. Felizmente os roteiristas sabem que devido a forte rivalidade entre Daniel e Terry, muitos queriam ver apenas a dupla alimentando a tensão entre eles e é exatamente isso que nos entregam. E mérito também decai sobre a atuação de Griffith (que está ótimo como o vilão desta temporada), cujo olhar e intenções realmente conflitam com os pensamentos do espectador, diante de suas questionaveis atitudes. Embora tenham tido uma certa importância no decorrer da série, Miguel (Xolo Maridueña), Robby (Tanner Buchanan), Samantha (Mary Mouser) e Tory (Peyton List) foram movidos a meros coadjuvantes. Mas isto não significa que suas tramas tenham sido jogadas para escanteio, mas sim que elas foram desenvolvidas em segundo plano (e este é um dos fatores que fazem esta série cada vez mais ser mais divertida, à cada temporada). Porém, como estamos falando de uma série Netflix e que a mesma tem de realizar suas produções em um curto período de tempo, as cenas de luta acabam deixando a desejar um pouco em quesitos técnicos (já que são usados vários cortes para as encenações das mesmas, e fica nítido que alguns atores terciários não sabiam lutar ou tinham manejo em lutas). Mas isso não acaba prejudicando o andar da narrativa, mas a transforma apenas em uma artimanha amadora, por parte dos diretores. A quinta temporada de “Cobra Kai”, acaba sendo uma verdadeira lição para os executivos que não sabem continuar suas séries, pois aqui tudo o que os fãs queriam ver neste ano, acaba sendo entregue com êxito.