Supergrupo santista Apnea lança álbum de estreia, Sea Sound

Após meses de trabalho, a banda santista Apnea lançou o tão aguardado álbum de estreia, Sea Sound, na última sexta-feira (9). A produção veio acompanhada do videoclipe da canção Highs and Lows. Com proposta de apresentar um som influenciado pela música dos anos 1970 e 1990, mesclando grunge, heavy metal e stoner rock, a banda Apnea construiu seu som com influências que passam por A.S.G., Fumanchu, Alice in Chains, Soundgarden, Cave In, até Led Zeppelin e Black Sabbath. O álbum Sea Sound traz uma mistura ímpar e única de sonoridades. Em resumo, faz com que o Apnea alcance originalidade e personalidade dentro de elementos tradicionais das décadas citadas acima. Formada por músicos experientes com projeção e extensa carreira, o quarteto é considerado como um supergrupo com status de local hero no Brasil. A Apnea conta com membros das bandas Ratos de Porão, Garage Fuzz e Bayside Kings.

Entrevista | Barão Vermelho – “A saída do Cazuza foi um baque muito grande”

*Em uma nova formação e com promessas para o futuro, o tecladista e um dos fundadores do Barão Vermelho, Maurício Barros, conversou sobre grandes momentos da banda, projetos e a turnê comemorativa dos 40 anos de carreira. Em decorrência do marco alcançado, projetos do grupo já estão em curso e outros já possuem lançamento programado. Barão 40 é o título que leva ao menos três das produções em comemoração dessa data, que incluem EPs, turnê nacional e série no Canal Bis. Em todos os projetos, a banda buscou trazer as grandes composições de sua trajetória, hits e demonstrar o potencial que a nova formação pode proporcionar. De acordo com Maurício, a música sempre teve grande influência em sua vida, e a sua ideia de montar uma banda se deu ainda muito cedo, devido a influência cultural que os Beatles tiveram em outros meios de cultura, como os desenhos. “A minha leitura é que talvez o sucesso dos Beatles na época em que eu era criança, e tudo que aquilo representou na cultura pop. Em todo desenho animado tinha uma banda que tocava. E acredito que isso de certa forma tenha chegado a mim”. E com isso, a banda nasceu a partir da articulação de quatro amigos: Roberto Frejat, Maurício Barros, Dé Palmeira e Guto Goffi, com a indicação de um vocalista que, posteriormente, se tornaria um dos maiores nomes da música brasileira, Cazuza. Cazuza fez parte do Barão Vermelho do primeiro lançamento (1981) até 1985, quando decidiu deixar a banda e seguir carreira solo. Foi nesse momento que o grupo sofreu com a perda do primeiro membro fundador da banda. Maurício destacou a importância que Cazuza tinha para o grupo, em suas composições, e para o público. Saídas no Barão Vermelho “A saída do Cazuza foi um baque muito grande na época, porque ele representava muito para a banda. Ele era o letrista principal, quer dizer, ele era o letrista. Super carismático e era a cara e a identidade da Barão para o público, veja bem, para o público”. Com essa saída, a banda se viu sem um importante pilar na sustentação de suas letras e público. O tecladista afirma que passaram por um período de “vacas magras”, se reestabelecendo somente anos depois, com Frejat como vocalista. Contudo, a banda continuaria a ser assolada pela perda de integrantes. Anos depois, Frejat também decidiria seguir carreira solo. O processo de separação dele foi mais demorado, interpolando entre o Barão Vermelho e seus projetos. Aliás, deixou a banda em períodos de hiato, entre reuniões e datas comemorativas. O vocalista saiu definitivamente em 2017. Atualmente, Rodrigo Suricato ocupa os vocais, a convite de Maurício. Sua entrada foi motivo de estranhamento pelo público, mas dado o histórico de mudanças, Barros explica que a simpatia dos fãs já foi conquistada. Seguindo em frente, mesmo com idas e vindas, Barros diz que não existe fórmula para todo o sucesso da banda, e que o Barão sempre buscou se reinventar para o próximo passo. “Como o Guto diz: Barão enche o saco da sua própria cara antes do público encher“. A banda chega com sua turnê a São Paulo na última semana de outubro e início de novembro, com promessas do próprio Maurício Barros para um retorno a Santos, local do último show de Cazuza como integrante da banda. *TEXTO POR RENAN PABLO (SANTA PORTAL)

Turnê Matanza Ritual traz clássicos do Matanza para o Arena Club, em Santos

Depois de passar pelo Rock in Rio, o som da banda de punk hardcore Matanza vem agitar o palco do Arena Club com a turnê Matanza Ritual nesta sexta-feira (16). Os ingressos já estão disponíveis a partir de R$ 50,00 e podem ser adquiridos pela plataforma Articket. Após o fim da banda em 2018 e dois anos de pandemia, o vocalista Jimmy London, que fundou o Matanza ao lado de Donida em 1996, reuniu grandes nomes do metal brasileiro para celebrar o legado da banda. Fazem parte da formação da turnê Felipe Andreoli (Angra) no baixo, Antônio Araújo (Korzus) e o baterista Amilcar Christófaro (Torture Squad). Em 2022, o Matanza Ritual lançou o single Sujeito Amargo, escrito por Antônio Araújo e Jimmy London durante a pandemia. A faixa tem a ideia de passar o desconforto e a ansiedade que o tal sujeito sente em seu estômago. O grupo vai trazer também, é claro, clássicos dos 22 anos de existência do Matanza original para matar a saudade dos fãs. Os ingressos para o show no Arena Club já estão disponíveis e custam a partir de R$ 50,00 (pista – meia-entrada – segundo lote) no site do Articket. O Arena Club está localizado na Rua Pinheiro Machado, 33, Vila Mathias, em Santos. Serviço Matanza Ritual Data: 16/09 (sexta-feira) Abertura dos portões: 22 horas Local: Arena Club – Rua Pinheiro Machado, 33, Vila Mathias, em Santos

Fresno reflete sobre sentimentos e expurga antigos fantasmas em clipe

Fazer terapia é um convite para o autoconhecimento, pois, no caminho, se identifica falhas, mas também se aprende a administrar os sentimentos. É algo libertador e assustador ao mesmo tempo. Esse foi o processo que levou Lucas Silveira, que completa a Fresno ao lado de Vavo e Guerra, a compor Casa Assombrada, terceira faixa da tracklist do disco Vou Ter Que Me Virar (2021). Hoje (14), a canção ganhou um videoclipe. A busca por externalizar essas reflexões se desdobrou em um registro audiovisual dirigido por Gabriel Twardowski e produzido pela Flavor Studio. “Pensei muito sobre o que a gente realmente tinha que cumprir quando falamos sobre casa assombrada em um vídeo, porque é um assunto muito clássico”, explica Gabriel, que completa: “foram meses pra entender até que ponto a gente podia fazer algo novo e demonstrar isso com personalidade, assim como a música retrata o novo momento da banda”. Mesclar a gravação original com efeitos visuais foi a maneira que o diretor encontrou, ao lado da Fresno, para atingir esse objetivo. Combinar o real com o virtual, inclusive, é algo que o grupo tem explorado nos últimos lançamentos. “Casa Assombrada é um dos carro-chefes de Vou Ter Que Me Virar. Ela causa uma identificação muito grande com o público, porque cada pessoa que ouve tem os seus próprios fantasmas para lidar”, comenta Lucas. Não à toa, a faixa é a segunda mais executada do álbum, ultrapassando a marca de 1 milhão e meio de plays, e uma das mais aguardadas das performances ao vivo. O disco, lançado em novembro do ano passado, tem ainda os videoclipes de Já Faz Tanto Tempo, com participação do Lulu Santos (assista aqui), e Vou Ter Que Me Virar. Esse trabalho também conta com dois compilados de remixes, o VTQMV RMXS 01 e VTQMV RMXS 02.

A Banda dos Corações Partidos lança vídeo para potente Que Amor é Esse?

Que amor é esse?, música do recém-lançado segundo disco do grupo sergipano A Banda dos Corações Partidos com participação da rapper Stella, acaba de ganhar um videoclipe tão potente e expressivo como a canção, um indie rock denso, com passagens intimistas e outras explosivas, que expõe perspectivas de um relacionado tóxico. É, sem dúvida, a música mais visceral do disco Canções De Ódio, Ressentimento e Abandono, em que Diane Veloso sente e dramatiza cada palavra cantada, na carne e na alma. O instrumental acompanha a tensão, tanto nos arranjos como nas melodias, entre partes cadenciadas e outras explosivas. “Amar é sofrer? É manipulação, chantagem, agressão? É possessividade? Não, isso não é amor! É melhor ficar só”, reflete Diane em diálogo com a letra e contexto da letra, agora também escancarada em imagens, que se comunicam com a linguagem das artes cênicas. Sobre o clipe, o diretor Baruch Blumberg comenta sobre esta conexão da música com o teatro. “A letra me trouxe uma visualidade teatral, com cenários propostos em cima desse palco, que mostra que é palco, mas que também quebra essa parede com a câmera. Além disso, desde o primeiro momento fez sentido ser no teatro, pois a banda carrega todo esse elemento cênico com a força de Diane, que tem o teatro como parte essencial de sua vida”. O clipe, revela Baruch, foi filmado em um dia só. “Montamos todos os cenários e íamos saltando de um para o outro, criando uma coisa orgânica da banda por esses espaços, se misturando ao tecido e as formas e sombras do corpo, as projeções nas fitas”.

Cigana lança EP “Estrago” pela Balaclava Records; ouça!

O indie rock intenso da banda Cigana ganha diferentes contornos no EP Estrago. A utilização de novos elementos, em especial eletrônicos, guiou a sonoridade repaginada do grupo paulista, ampliando o som para além da sua discografia já conhecida. O lançamento é da Balaclava Records nas principais plataformas e chega acompanhado de lyric videos para todas as faixas no YouTube. Depois de chamar atenção no cenário independente ao longo dos últimos oito anos e estrear pela Balaclava Records com o single robabrisa, em 2021, Cigana solidifica sua nova fase, somando o EP Estrago ao primeiro álbum, Todos os Nós, e ao EP Tudo Que Há de Novo. Se na estreia a banda mergulhou fundo no indie rock, psicodelia e música brasileira, no último EP já surgiam experimentos levando a intervenções, interseções e interferências a que Cigana se propõe, cada vez mais, na sua sonoridade. Agora, a banda incorpora sintetizadores, colagens e samples. Para criar essa sensação visual, o quarteto se reuniu novamente com o videomaker Rafael Souza, do Lavanderia Estúdio, que já havia assinado o clipe de robabrisa, para realizar todos os lyric videos. Além do primeiro single, Ideia Errada, o novo EP inclui também thomyorke, De Madrugada e Não Derruba Mais. “Desde nosso EP Tudo Que Há de Novo, de 2020, nós começamos a experimentar mais com nossa música. Pensar muito mais em detalhes, camadas, timbres e em como nossa música soa pro público. Tentamos trazer um olhar mais pop, tanto para nossas composições quanto pra produção em si, e o nosso EP Estrago é uma continuação natural disso. Nós sempre conversamos e pensamos muito em como uma banda de ‘rock’ em 2022 deve soar pra mostrar algo novo, sem parecer datada, e nós aplicamos todas essas ideias na produção desse trabalho”, resume a banda. Estrago foi produzido pelo estúdio e coletivo Lazy Friendzzz, com Cosmo Curiz assinando a co-produção na faixa thomyorke. Cigana é Vic Groppo, Caique Redondano, Felipe Santos e Matheus Pinheiro e recebe a guitarra de Gui Escafandro em Ideia Errada e Não Derruba Mais. O EP já está disponível nas principais plataformas de streaming.

Lori mergulha no indie pop em Prison of My Mind; assista ao clipe

Como que a gente aprende a lidar com as mudanças na vida? Terapia, leitura de tarô ou voltando para as origens espirituais? Em Prison of My Mind, o novo clipe de Lori, a cantora e compositora ítalo-brasileira busca diversas soluções para a cura de sua inquietude. O single é o primeiro em inglês na carreira da artista e traz referências múltiplas, tais como o indie pop de Scarlett, em Sweet Talk; os synths e doçura da canção Telepatia, da Kali Uchis; as guitarras groovadas de bandas como The Marías; e, até mesmo, a produção vocal inspirada nos vocais etéreos da Kate Bush. “Essa é uma introdução para apresentar as músicas em outros idiomas do meu disco: inglês e italiano. E esse é também o primeiro single que explora mais o meu lado indie pop, que estava presente no EP Vênus em Virgem (2019), em faixas como Interlagos. E mais importante que tudo, em POMM falo de sentimentos que sempre fizeram parte de mim e do meu mundo: a busca por paz de espírito, os sentimentos deixados pelas pessoas que passaram pela minha vida e foram embora, o meu futuro na música…”, explica Lori. O single Prison of My Mind embora retrate muitas das reflexões que a cantora sentiu nos últimos anos, já foi um poema antigo que carregava desabafos ao lidar com a perda e o trauma na sua vida. A transformação para música foi feita com Gabriel Nascimento – parceiro de Lori desde o primeiro single da carreira – na busca por refletir na música a sensação de inquietação e de esperar por algo melhor. “Ela se tornou, desde aquela época, uma música que eu canto com os pulmões cheios, sentindo todas as palavras. Em todas as fases da produção do álbum ela foi uma faixa protagonista. Sempre imaginei como cenário pegar uma estrada de noite, olhando pela janela enquanto os carros e as luzes passam por você. Deixando pra trás e seguindo em frente. No clipe, feito pelo Lavanderia Studio, trouxemos justamente a cena do carro em movimento junto com cenas embaixo d’água para remeter a essas sensações de nostalgia e movimento”, detalha Lori. Lori é uma artista pop ítalo-brasileira com forte influência do EDM/synthpop/R&B e uma das artistas do selo PWR Records. Em sua discografia ela traz o EP Vênus em Virgem (2019) e os singles Choro na Cama, Introestelar e Popstar, que direcionam sua carreira com um maior foco no mercado do pop brasileiro, criando a estética de seu disco de estreia Cuore Aperto, ainda sem previsão de lançamento. O single Prison of My Mind é uma composição da Lori e do Gabriel Nascimento, que também é responsável pela produção, mixagem e masterização da música. As guitarras também foram gravadas por ele e por Lucas Carrasco, guitarrista oficial da banda. Já a capa do single é uma criação de Janaína Morena. O clipe, por sua vez, contou com produção do Lavanderia Studio, e roteiro da Lori. A direção é da própria cantora junto a Rafa Souza, que também foi responsável pela filmagem, montagem e edição. A assistência de produção, direção, fotos e backstage são da Janaína Morena, que também atuou no clipe junto a Lucas Carrasco.

Em parceria com Samuel Rosa, Nando Reis lança single da série Nando Hits

Para comemorar a marca de 1 bilhão de streamings só no Spotify, o cantor Nando Reis acaba de lançar mais um single da série Nando Hits, em todas as plataformas digitais. A escolhida dessa vez é Sutilmente, composição de Nando com Samuel Rosa, gravada ao vivo no show em São Paulo, em outubro de 2019. Este é o sétimo lançamento da série. O single chegou acompanhado também de um webclipe já disponível no Youtube oficial do cantor. Mas antes, os fãs que acessam a Nando Reis Wallet, lançada oficialmente em junho deste ano, puderam assistir com exclusividade. “Sutilmente é uma das pérolas da minha parceria com Samuel. Começou de maneira nada usual – eu mandei a letra primeiro; de um modo geral escrevo sobre as melodias – e foi concluída em 2 tempos”, conta Nando. “Assim que recebeu a letra, Samuel imediatamente musicou e me ligou dizendo que faltava um refrão. Num primeiro momento discordei mas acabei escrevendo. E Samuel estava certíssimo: o refrão leva as pessoas ao delírio!”, reflete o cantor. Com mais de 40 anos de carreira, Nando Reis é considerado um dos maiores compositores e hitmakers brasileiros. Com o projeto Nando Hits, lançado em 2018, o cantor lança uma nova luz sob canções do seu repertório que até então não tinham tido a oportunidade de serem trabalhadas com a devida importância – ou até mesmo nunca tinham sido gravadas por ele, mas por seu parceiros. Já foram lançadas N, em parceria com o duo Anavitória e desde lá já foram seis lançamentos: Onde Você Mora, com Melim, Um Tiro no Coração, com Pitty, Não Vou Me Adaptar, ao vivo, com Arnaldo Antunes, Vou Te Encontrar, com Péricles e Sim, com Jão. O projeto prevê também o lançamento de álbuns que integrarão as versões ao vivo e de estúdio, assim como conteúdos audiovisuais e podcasts com os convidados. O conjunto de versões regravadas, somadas aos já conhecidos ‘hits’, inspiraram sua mais nova turnê Nando Hits, que vem percorrendo o Brasil desde dezembro de 2021. As próximas datas e cidades estão disponíveis no site oficial do músico.

Villain: The Boys e Fresno inspiram novo single de Mike Keslley

Mike Keslley: Villain

Quem vivencia um relacionamento tóxico usualmente perde a perspectiva de realidade, deixando de distinguir onde inicia a sua personalidade em paralelo à pessoa que está ao seu lado. E é sobre isso que Mike Keslley canta no single Villain.  Com toques sombrios, a faixa explora o eletropop e a musicalidade emo conectando-se com o experimentalismo à medida que elucida uma voz fora do eixo. Para chegar nessa sonoridade, Mike Keslley inspirou-se especialmente em nomes como YUNGBLUD, Ariah, Number Teddie e Fresno Mike destaca que compôs Villain logo depois de ter tido um insight assistindo a série The Boys, do Prime Video. “Um dos personagens fala que o vilão é simplesmente um herói que trabalha sozinho. E isso faz todo sentido, levando em consideração que o vilão costuma ser aquele personagem cheio de traumas, que precisa de cura e não tem apoio da população ou dos ditos heróis”. Ainda vale frisar que Villain antecipa o EP de estreia de Mike Keslley, previsto para meados de 2023. Anteriormente, o músico lançou os singles Em Chamas, Florida Keys, Uvb-76 e Neptune.