Bruna Brandão transforma a busca por um lugar em “Astronauta do Destino”

Bruna Brandão convida a viagens por meio da sua música, seja para as profundezas do universo ou para dentro de si. No clipe e single Astronauta do Destino, a artista sergipana transforma uma canção cheia de simbolismos e significados em uma jornada imagética, onírica e etérea de uma viajante pelo espaço-tempo dilatado, onde as narrativas se cruzam. A faixa já está disponível para streaming e integrará o EP Lampejo, estreia da discografia de Bruna Brandão. Astronauta do Destino surgiu pelo refrão. Brotou na cabeça de Bruna ainda no carro que a levava para longe do hospital onde passou muitos dias internada após uma cirurgia para remover um tumor cerebral. Diante daquele renascer, a artista encontrou na própria vida a inspiração para compor e seguir em frente. “Naquele momento, olhava para o céu pela primeira vez após longos dias num quarto de hospital – buscando me habitar e me conectar profundamente com os sentidos da vida, me agarrando à ela. Esse foi um momento especial, um grande rito de passagem. Esse refrão ficou em mim como um mantra. Durante a pandemia, entreguei-o ao músico Allen Alencar e o convidei para compor comigo. Sentia que precisava somar o que aquele refrão significava para mim à outros sentires, conversamos bastante sobre o que significava esse ser Astronauta, o Espaço-Tempo, a dimensão do encontro com o Mar e o universo, a relação com os espelhos e os mergulhos, a ideia de Destino, a dimensão da água enquanto gestora e mantenedora da existência e da vida, a relação com os Orixás, a minha espiritualidade…”, resume Bruna.

Duquesa apresenta nova faceta com o single Duas da Manhã; assista!

Trilhando seu caminho na cena R&B nacional, a cantora e compositora Duquesa apresenta a faixa-foco de seu primeiro EP – trabalho que chega em novembro, por meio da Boogie Naipe, produtora por trás de nomes como Racionais MC’s e Mano Brown. O single Duas da Manhã delineia uma nova faceta da artista, agora explorando as dualidades do amor da mulher preta de maneira mais ousada e sensual. “Canto sobre uma uma fase em que me escondo, mas depois assumo querer viver um amor romântico”, resume a artista. “Duas da Manhã se desdobra a partir de um momento da minha vida em que eu me escondi em uma personagem pra ser amada, pra ter alguém por perto. Mas logo percebi que essa era a realidade de muitas pessoas pretas quando o assunto é relacionamento”, pontua Duquesa. A canção sucede Carta Para Mim Mesma, primeiro single do EP e responsável por apresentar um tom intimista (que narra alguns processos internos sobre autoconhecimento e universo familiar). Agora, com Duas da manhã, Duquesa protagoniza uma outra versão de sua persona, revelando o lado amoroso e sensual decorrente de seus relacionamentos passados. Com referências que atravessam os trabalhos de artistas como Frank Ocean e SZA, a faixa se desenvolve sonoramente em dois momentos: nos primeiros minutos, os versos e beat são elevados para que o público possa sentir a virada para o segundo mood. “A música inteira foi pensada de forma que as pessoas sintam uma virada, que representa essa dualidade que me guiou ao longo de toda a construção”, explica Duquesa. O videoclipe da canção tem o roteiro assinado por Duquesa, enquanto a direção criativa ficou aos cuidados do selo CeGê. A proposta de apresentar uma nova persona em seu próprio universo resultou na criação do alter ego chamado “Duq”, uma camgirl que protagoniza a narrativa, representando a busca pelo afeto e aprovação externa para além do mundo virtual. “Esse lançamento já revela para o público o que podem esperar do meu EP de estreia, que chega em novembro”, finaliza a Duquesa.

Brasa Cor: Bia Nascimento se inspira nas cores e sons de Minas em single

O vermelho do pôr do Sol envolto pelo verde da Serra da Mantiqueira surgem como um respiro em meio ao caos na música de Bia Nascimento, que lança Brasa Cor, seu primeiro EP assinando como artista solo. A violonista mineira de Juiz de Fora propõe um encontro da música popular com a instrumental, dos sons com as cores. “Compor é fazer uma visita interna e traduzir as emoções no violão. Como pintar um quadro, um instante, um momento – e se despedir. Feito a brasa de um fogo, que se acende e pode durar horas ou segundos quando assistimos queimar, mas se registramos este momento, podemos revisitá-la sempre que quisermos”, completa. A artista propõe um instrumental com forte conexão com a música popular e que dialoga com o ouvinte mesmo sem letra – principalmente, sem recortes elitistas ou limitadores. Parte de uma nova cena instrumental mineira diretamente de Juiz de Fora, ela integra também o Duo Nascente, ao lado do vibrafonista João Cordeiro, que acaba de lançar um EP de estreia guiado pelos mesmos princípios. Bia toca violão desde os oito anos de idade e se orgulha de ter trabalhado, desde 2010, com várias cantoras e instrumentistas de Juiz de Fora, Rio de Janeiro e São Paulo em projetos, festivais, eventos e shows diversos. Um dos seus trabalhos mais marcantes foi a Banda Matilda, formada por quatro mulheres artistas, que ao longo de dez anos de atividade participou de inúmeros festivais e projetos artísticos, foi premiada em 3º lugar no WebFestValda (Rio de Janeiro, 2017), recebeu o Prêmio Grão de Música (São Paulo, 2016) e o Troféu Mulher Cidadã (Juiz de Fora, 2010). Ouça Brasa Cor

Citando Cora Coralina, Gio Bianco lança single “Hora de Ficar”

“Nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração da pessoas”. A frase de Cora Coralina, uma das mais importantes escritoras brasileiras, representa a nova fase artística de Gio Bianco, que disponibilizou nesta sexta-feira (7) em todas as plataformas digitais o single Hora de Ficar. A canção fala sobre o brilho do início de uma paixão em um encontro marcante. Certamente, muitas pessoas já passaram, estão passando ou irão passar por esses momentos. Tanto a letra quanto a melodia combinam sentimentos e emoções com uma dose de elegância. O timbre aveludado e a voz melodiosa, características marcantes de Gio Bianco, estão mais presentes do que nunca em Hora de Ficar, que chega acompanhada de um vídeo clipe produzido pelo diretor e fotógrafo Jaques Dequeker. A artista, em conjunto com a equipe de produção definiram o conceito visual de forma refinada, destacando o talento artístico de Gio. A cantora e compositora, nascida em São Paulo, descendente de imigrantes italianos, começou a cantar com 9 anos de idade, influenciada pela sua mãe pianista e professora de música. Com o passar do tempo, Gio começou a participar de produções teatrais, gravar covers e a se apresentar cantando um repertório formado por canções de jazz, MPB, pop e R&B. Neste último ano, Gio se dedicou ao processo de desenvolvimento do seu primeiro EP, intitulado GIO, formado por 4 faixas inéditas: Hora de Ficar, Até o sol nascer, Sobe o som e 10 pras 3, que serão lançadas sequencialmente. A artista mergulhou no processo de criação tendo referencias sonoras relevantes das últimas décadas. Gio trabalhou na composição das letras e melodias, na produção dos arranjos musicais em reuniões com músicos e no aprimoramento de suas técnicas vocais para gravações e apresentações ao vivo. Em seu repertório há também, releituras de hits nacionais e internacionais que serão lançados nas plataformas digitais nos próximos meses.