Nitrominds faz show de reunião no sábado, no Hangar 110

O Nitrominds, durante 18 anos (1994-2012), foi um dos expoentes do hardcore nacional e, neste sábado (15), no Hangar 110, na capital paulista, faz o tão esperado show de reunião. É mais uma oportunidade para se divertir com diversos clássicos do power trio histórico de Santo André. A banda convidada é a santista Apnea, formada por Boka, o baterista do Rato de Porão, que divulga o recém-lançado disco de estreia Sea Sound. O Apnea faz um som influenciado pela música dos anos 1970 e 1990, mesclando grunge, heavy metal e stoner rock. Os ingressos continuam à venda no site da Pixel Ticket. O power trio formado por André Alves, Lalo Tonus e Edu Nicolini percorreu Brasil afora em tours por Europa, América do Sul e América do Norte, além de diversos shows pelo país natal. Ao todo lançaram sete álbuns de estúdio e um ao vivo, sempre com críticas positivas, tanto pela imprensa como fãs. Em 2012, a banda anunciou o fim das atividades e seus integrantes continuaram na música por meio de projetos, como Statues on Fire, Voodoo Priest, Cruel Face entre outros. Um show de reunião foi realizado em 2017 e, após cinco anos e uma pandemia mundial, o Nitrominds se reúne novamente para um show mais que especial no tradicional Hangar 110, palco de tantas apresentações memoráveis desta banda lendária do hardcore nacional nas décadas passadas. Serviço Fusa Booking & Hangar 110 apresentamNitrominds, um show de reunião Banda convidada: Apnea Data: Sábado, 15 de outubro de 2022 Horário: 19 horas Local: Hangar 110Rua Rodolfo Miranda, 110 – Metrô Armênia, São Paulo, SP
Seafret compartilha novo EP Anywhere From Here; ouça!

Depois de passar os últimos meses revelando uma atraente variedade de singles, incluindo Hollow, Pictures e Running Out Of Love, seus primeiros singles de material novo desde seu segundo álbum Most Of Us Are Strangers, em 2020, o Seafret lançou agora seu EP Anywhere From Here, exibido pelo vibrante novo single Everlasting. Inspirados depois de se reconectarem com sua casa nativa em Yorkshire durante a pandemia, Anywhere From Here vê o par tentar dar sentido a este mundo em constante mudança ao nosso redor. Desde lidar com perdas e tristezas, encontrar e manter relacionamentos, até manter uma cabeça firme nestes tempos incertos, seu novo EP é um reflexo de como muitos de nós fomos permanentemente alterados nestes últimos anos. No single final do EP, Everlasting, opta por uma luz mais positiva para limitara novidade. Embora as ofertas anteriores tenham visto a dupla num espírito mais contemplativo, este novo EP marca uma de suas entradas mais eufóricas na carreira, entregando uma composição forte e edificante aos laços mágicos dentro do amor e da amizade. Falando sobre Everlasting, eles disseram que o som “é provavelmente a canção de amor mais positiva que já escrevemos! É sobre os altos e baixos de um relacionamento e a união através de tudo isso”.
Laure Briard faz viagem pop surrealista no clipe “Ne Pas Trop Rester Bleu”

A cantora e compositora francesa Laure Briard lançou Ne Pas Trop Rester Bleu, faixa-título de seu novo álbum. A faixa que bebe do pop sessentista e do indie ganha contornos surrealistas em um clipe onírico que bebe de influências de clássicos de Fellini (Julieta dos Espíritos, de 1965) e Jodorowsky (A Montanha Sagrada, de 1973). Esse é um lançamento da PWR Records no Brasil. A música, cujo título seria algo como “Não fique tão azul”, busca da tristeza azul, do blues, um caminho até a felicidade. “Costumo ser uma pessoa bem pessimista e essa música é uma maneira de me lembrar de colocar as coisas em perspectiva. Em vez de ficar muito para baixo ou pensativa demais, quero aproveitar todas as fases da vida que passam por nós tão rapidamente”, conta a artista. Ne Pas Trop Rester Bleu será o quarto álbum de estúdio da artista, após Révélation (2015), Sur la Piste de dance (2016) e Un peu plus de l’amour s’il vous plaît (2019). Esse lançamento vai ser o primeiro da artista no Brasil e a primeira artista internacional da PWR Records. Desde 2016 circulando e ganhando capilaridade pelo Brasil, a PWR é um selo musical e produtora de eventos focada em potencializar o trabalho artístico de mulheres e outras minorias de gênero na música. Com lançamentos recentes de artistas como Mulamba, Mariana Cavanellas e Tori, a PWR existe com o propósito de ser ponte entre as artistas e o mercado e com o público, buscando a partir desse relacionamento viabilizar novas formas de financiamento. Com disco previsto para o começo de 2023, o trabalho de Briard já pode ser conferido em todas as plataformas de música com os singles My Love is Right e Ne Pas Trop Rester Bleu.
Crítica | O Lobisomem da Noite

Engenharia do Cinema Realmente de todas as produções lançadas na Fase 4, da Marvel Studios, “O Lobisomem da Noite” foi nitidamente a melhor coisa já realizada (e até mesmo quase nula, e ofuscada por conta da baixa expectativa que a própria Marvel criou). Concebido como um “Especial de Halloween”, a obra não se liga com nenhuma produção do estúdio (a não ser por uma breve menção aos “Vingadores”, na abertura) e procura focar em um lado “macabro” do próprio UCM (como é citado ainda no prefácio da obra). A história tem início quando um grupo de excêntricas personalidades são selecionadas para prestarem condolências ao finado portador de um objeto poderoso. Durante a mesma, a misteriosa Verussa (Harriet Sansom Harris) comenta que o próximo a ter posse do citado, terá de enfrentar um complexo desafio, que envolve encontrar o mesmo em um labirinto macabro e misterioso. E nesta jornada, somos apresentados a Jack (Gael García Bernal), que esconde um macabro segredo. Imagem: Marvel Studios (Divulgação) Em seu primeiro grande trabalho como diretor, Michael Giacchino (que assinou a composição de várias produções da Disney) tem como foco apenas uma única produção, que é o clássico “O Lobisomem“, dirigido por George Waggner e lançado em 1941. Como o gênero de monstros não possuía muita complexidade nos roteiros, e uma metragem não muito ampla (este por exemplo durou cerca de 70 minutos), o ponto inicial é exatamente este. Mas como estamos falando de uma história criada pelo universo da Marvel, obviamente o escopo é diferente (já que o personagem original é da Universal Studios) e não devemos nos prender na mesma para não estragar a experiência. Porém, a base como um todo é totalmente inspirada no longa de Waggner. Seja por intermédio da fotografia de Zoë White, que usa e abusa do estilo clássico com uma aparência similar a uma gravação na icônica câmera Panavision, de 35 mm (formato onde os filmes eram gravados no passado), até mesmo alguns efeitos visuais são feitos de maneira totalmente prática (apelando para a maquiagem, roupas que se assemelham à monstros e até mesmo jogos de câmera). Isso sem falar que é nítido que tanto Bernal, como Laura Donnelly (intérprete de Elsa Bloodstone) se entregaram de cabeça ao papel e estudaram a fundo o estilo deste tipo de produção. Porque eles se assemelham e muito a atores daquela época (que eram uma mistura de canastrões, com boa pinta). “O Lobisomem da Noite” acaba sendo um verdadeiro exemplo de projeto que é tratado como “patinho feio” pelo estúdio, mas que na verdade é um grande pavão, quando é colocado ao público.