Queen lança música inédita na voz de Freddie Mercury

Queen encontra faixa inédita gravada há 84 anos na voz de Freddie Mercury

O Queen revelou, na última quinta-feira (13), Face it Alone, uma faixa inédita com os vocais do falecido vocalista, Freddie Mercury. A música foi gravada para o penúltimo álbum do grupo, Miracle, em 1989, porém não tinha sido divulgada.  Os integrantes do Queen falaram à BBC Radio 2 que a música foi como uma “descoberta”. A produção da banda encontrou novamente a faixa quando estavam trabalhando em uma reedição do penúltimo álbum que deve ser lançado em novembro. Roger Taylor e Brian May, descreveram a canção como “linda”, “tocante” e “passional”. Disseram que tentaram por várias vezes restaurar a canção, entretanto só com a tecnologia atual que encontraram uma versão apropriada.  O álbum Miracle foi lançado pouco antes da morte de Freddie Mercury em 1991, por pneumonia relacionada ao HIV. Sua reedição contará com seis faixas inéditas – contando com Face It Alone – assim como com diálogos dos integrantes da Queen, Mercury, May, Taylor e o baixista John Deacon, enquanto estavam no estúdio.  Confira a música na íntegra:

Um reencontro nostálgico do punk rock santista com Old Crabs, New Grabs e The Bombers

Um reencontro do punk rock nostálgico santista, mas revigorado com novidades que mostram a força do gênero na Baixada Santista. No último domingo (9), as bandas The Bombers e Old Crabs, New Grabs ocuparam o Started Hookah Lounge and Food, em Santos, com repertórios interessantes e novidades na bagagem. O Old Crabs, New Grabs subiu ao palco primeiro. Versão 2.0 do Dead Crab, banda de hardcore que surgiu no início dos anos 1990, o grupo apresentou um set com canções do início da carreira e algumas novidades. O Dead Crab foi uma das primeiras bandas de Wagner Reis, o Bola, do Garage Fuzz. Atualmente traz em sua formação nomes de várias formações do Dead Crab: Paulo Athayde, vocal (ex-Dead Crab), Tarcisio Barja (guitarra, ex-Dead Crab, ex-Blind), Daniel Adriao (baixo, ex-Zero Dollar, ex-Agentes) e Adriano Molas (bateria, ex-Dead Crab, ex-Figment). O Old Crabs, New Grabs ressurgiu no fim de 2019 com a ideia de tocar covers e relembrar o Dead Crab. No entanto, o retorno foi ganhando consistência e músicas novas surgiram. Algumas delas foram tocadas no último domingo, como Lockdown, feita durante a pandemia. O mesmo vale para Until My Last Breath e Shelter. Outras soaram como nostalgia para o público, como Trapped in Myself, que fechou o show. Essa foi uma das primeiras faixas do Dead Crab. Em breve, o Old Crabs, New Grabs deve lançar nas plataformas de streaming um “ensaião”, gravado com todos os integrantes dentro do estúdio. Um álbum cheio não está descartado. The Bombers Como um bom vinho, quanto mais velho, melhor! Esse é o caso do The Bombers. Com um set enxuto e repleto de novidades, a banda testou o seu mais recente álbum, Alma em Desmanche, totalmente em português. Foram sete canções do disco no repertório. Aliás, cabe uma explicação do vocalista, Matheus Krempel, sobre o álbum. “Estamos divulgando esse álbum para quem vai nos shows. Por enquanto só estamos com a versão física, que é vendida nos shows. A versão digital só chegará no fim de novembro”. A ideia dos integrantes é priorizar a audição para quem vai aos shows e compra o CD. Alma em Desmanche traz canções lançadas em EPs exclusivos no Bandcamp, além do EP Bumerangue (2020). Ardendo em Chamas, a primeira apresentada do novo álbum, parece muito bem integrada ao repertório. Veio para ficar nos sets do Bombers. Deixa Ser, Não Vencer Não é Perder, A Morte e Mudamento empolgam também. Mostram uma banda em completa evolução e sempre disposta a sair da zona de conforto. Faz isso como poucos. O set também guarda espaço para os fãs mais nostálgicos. Nesse caso, My Way, My Strenght, Designated Driver, Mestre Jonas, Não Sei Nada e All About Love foram mantidas. As canções representam várias fases do Bombers. A etapa final foi caprichada: O Fantasma, single mais recente que ganhou videoclipe, a clássica Smiling e Come Back Home, que não estava prevista no repertório.

Festival da Matangi reúne 1LUM3, Lavolta, Cleef e GEO, em São Paulo

A gravadora e produtora Matangi faz sua estreia em noite de apresentações na Casa Rockambole, em São Paulo, no próximo sábado (22), a partir das 19h. 1LUM3 chega abrindo os caminhos e apresenta o single VMV, com a dupla KEOPS & RAONY. A faixa antecipa a sonoridade experimentada pela artista em seu próximo e já confirmado álbum, que conta com a parceria do produtor e multinstrumentista liev. A banda Lavolta canta Há Quanto Tempo (Samba Triste), com a participação de 1LUM3, e Dente de Leão, track inédita que também esquenta para um disco porvir. O power trio Cleef completa o lineup e o músico Aécio de Souza soma como baterista convidado. O som mistura doom metal com stoner e outras vertentes do rock. Com nova formação composta por Jimmy Olden (vocal e guitarra), Guilherme Miranda (vocal e baixo) e Guilherme Rivera (bateria),o grupo também se prepara para um novo registro de estúdio. A santista GEO iniciou sua carreira ao lançar seu primeiro EP, Salva Vidas, destacando-se na cena alternativa paulistana. Ela apresenta, ao lado de Lari Eva (trompete), Guilherme Miranda (baixo) e Aécio de Souza (bateria), canções de trabalhos anteriores e a inédita Como Vejo Você. Os ingressos são vendidos no sympla ou, presencialmente, no dia do evento. SERVIÇO Festival Matangui Casa do Rockambole 22/10, sábado, às 19h Ingressos: R$ 30 até R$ 80

Fenômeno pop Nessa Barrett lança primeiro álbum de estúdio; ouça young forever

O novo fenômeno pop Nessa Barrett lançou o álbum de estreia, young forever, via Warner Records – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. O projeto mostra o talento da artista para criar hinos pop emocionantes e contundentes, misturados com verdades duras. Para comemorar o lançamento, Barrett compartilhou um registro visual auto-dirigido e editado para a faixa de destaque do projeto, dear god. Com young forever, a jovem de 20 anos virou o espelho para si mesma, dissecando a cena musical de Los Angeles, Estados Unidos, e o jogo da fama, assim como as próprias lutas à medida que envelhece. Na abertura do álbum, em tired of california, por exemplo, Nessa zomba da ‘Cidade dos Anjos’, onde tudo é um pouco perfeito demais. Ela então amplia o discurso em dear god e lovebomb, examinando os próprios relacionamentos íntimos. Outras faixas de destaque no álbum incluem gaslight, too hot to cry e fuckmarrykill. Em young forever, Nessa firmou novamente parceria com o colaborador frequente Evan Blair, que também produziu o EP de estreia de Barrett em 2020, pretty poison. Sobre young forever, Nessa explica: “cada música deste álbum é tão pessoal para mim. A música é a forma como eu lido com as situações e escrever este álbum foi minha terapia. Sempre senti que era uma maldição. Mas agora eu percebi que era para que eu pudesse fazer músicas como essas para ajudar os outros a passarem pelas suas próprias histórias”.

Trivium confirma show intimista em São Paulo; veja preços

A banda de heavy metal norte-americana Trivium confirmou um show intimista em São Paulo em 14 de dezembro, antecipando sua participação no Knotfest Brasil em 18 de dezembro, onde dividirá o palco com outras 11 bandas. O show no Cine Joia é uma oportunidade única para os fãs poderem conferir a banda de perto, em um show intimista diferente da apresentação que farão no Knotfest. Formada por Matt Heafy (guitarra e vocais), Corey Beaulieu (guitarra e vocal de apoio), Paolo Gregoletto (baixo e vocal de apoio) e Alex Bent (bateria), o Trivium já lançou dez álbuns de estúdio. Aliás, o mais recente, In the Court of the Dragon, foi eleito entre os melhores álbuns de rock/metal de 2021 pela Loudwire, que também colocou a faixa-título como uma das melhores música de metal de 2021 Os ingressos já estão à venda em Eventim.com.br. Os preços variam entre R$ 140,00 (meia) e R$ 280,00 (inteira). SERVIÇO Data: 14 de dezembro de 2022 Local: Cine Joia – Praça Carlos Gomes, 82 – Se, São Paulo Classificação etária: 18 anos. 16 e 17 anos permitida a entrada desde que acompanhado de um responsável. Setores e preços:Pista – R$ 280,00 (inteira) | R$ 140,00 (meia-entrada legal)

Transit in the Ryes reflete o luto e a nostalgia em rock no EP “After the Sun Collides”

A banda gaúcha Transit in the Ryes transformou uma experiência de luto e perdas em seis canções no seu novo EP, After the Sun Collides. O grupo explora um conjunto de influências que atravessam décadas e gêneros, em um caldeirão musical guiado pelo rock. Psicodelia, alternativo, indie e folk surgem em canções que dialogam com dramas modernos de uma geração em busca de um lugar no mundo. Entre o moderno e o retrô, surge a sonoridade de Transit in the Ryes, quarteto porto-alegrense que inicia uma nova fase com este EP, onde o atual e o nostálgico se fundem para dar vazão a composições sobre questões humanas. A abertura, com Aftershock e What Do I Do Now?, se apoia em baladas típicas dos anos 70, com camadas orquestrais que aparecem também em faixas como o single mais recente, The World’s Not Talking, e na dramática The Fall (Symphony of an Overdue Epiphany) – a mais experimental do EP, que serve como continuação à letra de Aftershock. O primeiro single, Take Your Time, e Change exploram o lado mais perto do coração da estética da banda, na junção do new wave com o indie rock moderno. Transit in the Ryes já reflete um amadurecimento estético para um projeto recente, iniciado em 2018 a partir do desejo comum de gravar as próprias canções. Desde então, o grupo passou por várias reformulações que fizeram parte do processo de seu estabelecimento artístico. Mais recentemente, marcando essa nova fase, em 2021 foram lançados dois singles: Bored Out Of My Mind faz uma reflexão sobre os tempos pandêmicos e 2017 um mergulho nostálgico na adolescência, remetendo às épocas mais simples do período escolar. Agora, After the Sun Collides é a primeira parte de um ciclo que será contado em três atos, na forma de dois EPs e um álbum. “Nessa primeira etapa, não se trata de uma narrativa na forma de um álbum conceitual estritamente dito, mas de uma temática em comum que explora o impacto imediato de uma perda significativa. Sentir qualquer coisa depois de um choque como o falecimento de alguém próximo parece impossível, seja isso um sentimento positivo como uma nova paixão ou em contrapartida, um amor em ruínas. Contudo, nós voltamos a sentir, e talvez estranhamente, é mais aliviante ainda saber que isso inclui a experiência de novas dores. O EP não pretende necessariamente contar uma história de superação de um grande luto, tão quanto documentar e encontrar o conforto na volta das pequenas dores e anseios do dia a dia. After the Sun Collides é dedicado ao nosso melhor amigo, Dudu”, entrega Henrik Karlholm (vocal, guitarra, sintetizadores, mixagem, masterização). Além dele, Transit in the Ryes conta com André Silveira (baixo), Santi Madeira (guitarra, piano, vocais) e Thomas Gomes (bateria e percussão).