Pink Venom, do Black Pink, ganha versão emo na mão de paulista; ouça!

A canção que representou o “comeback” do grupo Black Pink, Pink Venom, ganhou uma releitura heavy metal pelo cantor e compositor Tuuh (SP). Com guitarras pesadas e guturais, a canção do maior girlgroup sul-coreano assume uma postura violenta, inspirada no peso de grupos como Bullet for my Valentine. O cantor e compositor Tuuh conta que o k-pop, tal como o j-pop e k-rock, faz parte de sua formação musical, além de fazer parte do universo que trabalha – como o seu trabalho paralelo com o duo Nordex, que produz releituras de trilhas sonoras de aberturas e encerramentos de animes. “Assim que a música foi lançada, eu gostei bastante do refrão. Imaginei que ficaria legal com um breakdown – uma pausa nas passagens ou no final da música no qual se caracteriza por usar acordes dropados e pedais duplos entrelaçados – e gutural. Ainda assim, procurei manter os elementos principais da música, como cítara e sintetizadores na parte do rap. Acabei me inspirando em Avenged Sevenfold, que foi a régua para trazer peso e qualidade na canção”, explica Tuuh. O Black Pink é, hoje, o maior grupo feminino da música sul-coreana, alcançando o feito também a nível internacional. Na sua discografia trazem os discos The Album (2020) e Born Pink (2022), em que o single Pink Venom está inserido.
WRY busca a força da identidade própria no clipe e single “Contramão”

A busca por normalização de toda forma diferente de ser marca Contramão, novo lançamento da icônica e inquieta WRY, banda que ajuda a contar a história do underground e do indie rock brasileiro há mais de duas décadas. Aliás, o grupo se prepara para lançar Aurora, seu oitavo álbum de estúdio e o primeiro totalmente em português. O lançamento do selo Before Sunrise Records ganha um clipe. O vídeo foi dirigido e filmado por Rafael Augusto e Thiago Roma (Crime Caqui, Lobotomia) e retoma o início da formação de WRY como amigos, antes mesmo de ser uma banda, quando se reuniam para jogar basquete em uma quadra. A banda está em plena atividade – o próximo disco, que terá 11 faixas, é o terceiro lançamento em três anos. Em 2020 lançaram o disco Noites Infinitas, o qual entrou em dezenas de listas de melhores do ano. E em 2021 gravaram e lançaram o álbum Reviver, uma coletânea de faixas que nunca entraram na sua discografia e que estavam até então inéditas nas plataformas digitais; Reviver também entrou em diversas listas de melhores do ano passado.
Às vésperas de lançar novo álbum, Arctic Monkeys libera terceiro single

Faltando poucos dias para o lançamento do próximo álbum de estúdio, The Car, a banda britânica Arctic Monkeys, atração do Primavera Sound SP, divulgou o terceiro single do projeto. A faixa I Ain’t Quite Where I Think I Am vem na esteira de Body Paint e There’d Better Be A Mirrorball. Aliás, o Arctic Monkeys também compartilhou um vídeo ao vivo do single, que foi dirigido por Ben Chappell e Zackery Michael e filmado no recente show da banda no King’s Theatre, no Brooklyn. Durante sua primeira entrevista sobre The Car, Alex Turner disse ao Big Issue que o Arctic Monkeys havia “voltado à terra” no álbum após o experimental Tranquility Base Hotel & Casino. “Neste disco, a ficção científica está fora de questão”, disse ele. O Arctic Monkeys é um dos headliners do Primavera Sound São Paulo. A banda de Alex Turner se apresenta no dia 5 de novembro, mesma data dos shows de Björk, Beach House, Gal Costa e Interpol. Ademais, Tim Bernardes, Mitski e Helado Negro também tocam. Aliás, ainda há ingressos disponíveis à venda. Por fim, vale lembrar que o festival também conta com uma segunda data, com Travis Scott, Lorde, Charli XCX e Father John Misty. Phoebe Bridgers, Viagra Boys, entre outros completam a lista.
Imagine Dragons adia shows no Brasil após problema de saúde do vocalista

A bruxa está solta! Depois de Coldplay e Justin Bieber adiarem shows no Brasil por motivos de saúde, a banda Imagine Dragons seguiu o mesmo caminho. Em comunicado compartilhado pela Live Nation, o grupo alegou uma doença nas cordas vocais de Dan Reynolds, além de um problema no joelho do vocalista. A partir da próxima semana, o Imagine Dragons tocaria em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Novas datas serão divulgadas em breve, mas o público também poderá pedir reembolso dos ingressos. “Lamentamos muito informar que teremos que adiar nossa turnê pela América Latina. Em nossos doze anos como banda, nunca tivemos que cancelar uma turnê (e podemos contar o número de shows em uma mão). Esperamos que vocês saibam como é difícil para nós adiar essas datas e planejamos compensá-los em breve”, começou o comunicado da banda nas redes sociais. Falando mais especificamente sobre o problema do vocalista, o grupo continuou: “Alguns de vocês devem saber que Dan está lutando com uma hemorragia nas cordas vocais e um nódulo desde a última etapa da turnê, e ele foi alertado por seu médico que seguir agora poderia causar uma ruptura e prejudicar irreparavelmente sua voz. Inesperadamente, ele agora também está lidando com uma entorse bastante séria no joelho, que exigirá uma mobilização e reabilitação por algum tempo. Nós simplesmente não podemos dar a vocês agora os shows que vocês esperam e merecem. Manteremos todos atualizados à medida que tivermos novas datas, e sentimos muito por aqueles que fariam viagens e outros planos para nos ver. Os reembolsos serão disponibilizados para aqueles”. A Live Nation, produtora responsável pela turnê, também enviou uma nota sobre o adiamento dos shows do Imagine Dragons no Brasil. “Os fãs devem guardar seus ingressos, pois as datas remarcadas serão anunciadas em breve. Caso opte pelo reembolso, mais informações serão enviadas em breve aos consumidores em seu e-mail de compra.”
Crítica | Shiva Baby

Engenharia do Cinema Este é o típico caso de filme que se passa em um único ambiente e decai ao carisma dos atores, para a história ser convincente ou não. “Shiva Baby” consegue ser interessante neste quesito, pois a cineasta Emma Seligman sabe que não pode ir muito além no assunto e nos entrega um arco com cerca de 75 minutos (metragem perfeita para este tipo de projeto, e que não desgasta o assunto). A história gira em torno de Danielle (Rachel Sennott) que trabalha como Sugar Baby em segredo de sua família, mas que após acompanhar com a mesma em uma cerimônia de Shiva (que é o período de luto do judaísmo, com duração de sete dias), na casa de um parente, acaba entrando em choque ao ver que um de seus clientes Max (Danny Deferrari) está presente no local com sua esposa (Dianna Agron) e filha. Imagem: Utopia/MUBI (Divulgação) Apesar do roteiro de Seligman apelar para algumas situações clichês, como o Pai “pamonha” (vivido pelo comediante Fred Melamed), a mãe teimosa (Polly Draper) e o bebê que sempre chora em momentos determinados para aumentar a tensão da cena, os recursos acabam funcionando, pois dentro deste contexto. Outro ponto favorável é a atuação de Sennott (que esta em seu primeiro grande papel), que consegue nitidamente transpor seu desespero diante de algumas situações (uma vez que a história é totalmente vista em seu ponto de vista). Mas o filme se perde um pouco ao tentar relatar o contexto de amizade entre Danielle e Maya (Molly Gordon), pois há algumas situações e conflitos entre ambas, que são retratados de forma muito rápida e rasteira (uma vez que datada a metragem do filme, não iria caber tanta coisa que Seligman jogou no arco da dupla). “Shiva Baby” acaba se tornando um breve entretenimento escapista, para quem gosta de produções que englobam o tema do judaísmo e filmes relativamente curtos.