Afeto Clandestino lança Me Parece, single com toques de r&b e sedução

Uma MPB pop com toques de R&B e sedução para falar sobre os desejos e amores contemporâneos, sem se limitar quem se ama. Assim é Me Parece, nova faixa do trio Afeto Clandestino que está disponível em todas as plataformas de música. O projeto une a cantora e compositora Beatrice, o produtor e guitarrista Diogo Sarcinelli e o cantor e compositor Paulo Domingues. Mirando no futuro, Afeto Clandestino começa a revelar as faixas produzidas, mixadas e masterizadas no espaço A Casa Estúdio. Suas canções dialogam sobre amor, tesão, incertezas e revoltas, costurando um olhar sobre a vida no Brasil atual. “Me Parece fala da liberdade de si, não há reservas quando se trata de amar, de sentir, ou pelo menos não deveria. No atemporal do desejo, passado e presente se conversam desvendando a história de um encontro marcante”, conta o trio. Preparando seu EP de estreia com produção a seis mãos, Me Parece e os singles já lançados estão disponíveis nos streamings de música.
Reação e Marcelo Falcão (ex-O Rappa) lançam o single Cédulas

A menos de um mês de lançar o novo disco Erga-Se, a cultuada banda sergipana Reação traz o vocalista Marcelo Falcão (ex-O Rappa) em Cédulas, o quinto e último single do álbum que chega em novembro nas plataformas digitais pelo selo Toca Discos, com distribuição da Altafonte Brasil. Cédulas é um reggae roots que reflete sobre a natureza da humanidade, segundo o entendimento da Reação. Na letra, a banda busca a essência da identidade do ser e estar neste mundo, entre análises da aparência visual, bens pessoas e, claro, pensamentos sobre títulos sociais e como se enxergam dentro da sociedade. Segundo a Reação a faísca para Cédulas é dialogar sobre a autodescoberta, o praticar, o trilhar, a busca pela verdadeira essência em cada um. O refrão “Jogue fora”, quer propor o desprendimento de sentimentos, acessórios e objetos que anuviam e desfocam a visão de nossa natureza intrínseca. “O ser humano se identificou tanto com o que seu ser não é, que quase não consegue lembrar que é em sua singularidade um mistério fantástico de Deus, ou da Existência como queira chamar e acreditar. Cada um de nós somos únicos e essa individualidade é o que nos torna tão especiais. Digo isso sobre cada uma das expressões de vida nesse mundo e quiçá dos outros também”, contextualiza a banda. A participação de Marcelo Falcão nesta música é essencial ao contexto de todo o percurso da Reação até este momento junto à Toca Discos, o selo dos renomados produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield, do mítico estúdio Toca do Bandido (Rio de Janeiro). Foi Falcão, em décadas passadas, que trouxe o Reação à sensação e promessa do reggae nacional e não raramente disse na mídia que a banda sergipana é uma das mais autênticas e potentes do gênero. “Tanto sentimento e emoção que nos faltam palavras para descrever essa sensação. Tivemos a graça e oportunidade de conhecer o Marcelo Falcão por um código da vida, o que diz que as energias se atraem, pois estão em frequências similares quanto seu intento. Ter a nobre presença de um ícone de tamanha estatura e relevância na música nacional e que faz parte de nossa inspiração, é a concretização de um sonho há muito aspirado”, comenta a banda.
Rockstrada lança “O Jogo” com participação do Ira!

A Rockstrada lançou nesta sexta-feira (28) a música O Jogo, primeiro single de seu próximo álbum, previsto para 2023, ano em que a banda completa 20 anos de existência. O Jogo conta com as participações do cantor Nasi e do guitarrista Edgard Scandurra, fundadores e integrantes do Ira! A música mistura elementos do punk rock e do estilo “Mod”, como bem lembraram os participantes durante as gravações, duas vertentes muito presentes na sonoridade do Ira!. A letra aborda alguns dos desafios para se manter no “jogo” do mercado musical. Composta pelo vocalista da Rockstrada, Rafael Pompeu, a faixa foi produzida por Tiago Gotardelo, guitarrista da banda e as participações foram gravadas por Jeff Berg no A9 Studio, em São Paulo. Pompeu é “fã de carteirinha” do Ira! e tem na banda paulistana sua principal influência no rock nacional. Ele também é o criador do portal MundoIRA! e atual responsável pelo site oficial e redes sociais da banda. Apesar de Nasi participar pela primeira vez de uma música daRockstrada, o cantor já dividiu o palco com a banda, que frequentemente abre shows do Ira! Já Edgard Scandurra faz sua terceira participação com a Rockstrada. Ele participou da música Fim do Mundo, no primeiro álbum da banda (Novo Caminho, 2011) e no especial audiovisual que celebrou o seu décimo aniversário (Novo Caminho 10 Anos – Ao Vivo, 2021). Antes do novo álbum, a Rockstrada pretende lançar mais um single com outra participação especial.
Planet Hemp libera videoclipe da faixa Taca Fogo; assista!

Menos de uma semana após o lançamento de seu mais novo álbum, Jardineiros, a banda carioca Planet Hemp divulgou o videoclipe da faixa Taca Fogo. Com direção assinada por Marcelo D2 e produzido pela sua produtora Pupila Dilatada, o material audiovisual é a segunda track do disco a ganhar um clipe. Majoritariamente em preto e branco, o clipe de Taca Fogo é composto por takes curtos e que passam de forma rápida, quase que acompanhando a velocidade da música. Alternando imagens de arquivo de diferentes temáticas – como protestos, cenas de guerra e pichações – e outras de shows da banda, o vídeo traz para a tela a energia combativa da faixa. Com trechos como “Bomba no meio dos porco / camisa na cara só pra ver o que pega / Não nasci pra ovеlha, vida passiva, obediência cega / (Hey!) Dе quem é os 39 quilos? / (Bum!) Acorda a favela com tiros / (Hey!) Crianças não vão pra escola / (Sei!) Cota não é esmola / Mas não se vê hospitais, segurança não tem / muito menos colégios / Vocês não querem o certo / vocês querem manter é os seus privilégios”, a música tem composição assinada por Marcelo D2, Nobru e Nave. Misturando as sonoridades trap e punk, Taca Fogo é a terceira faixa na tracklist do álbum Jardineiros.
Hateen inicia turnê comemorativa dos 11 anos de Obrigado Tempestade

O Hateen inicia nesta sexta-feira (28) uma turnê de 21 datas pelo Brasil afora. Com datas até 16 de dezembro, o giro vai celebrar os 11 anos do icônico álbum Obrigado Tempestade. A tour passa por Sudeste, Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Rodrigo Koala, guitarrista e vocalista, fundador da banda em 1994, lembra do planejamento na época para o grande dia do lançamento de Obrigado Tempestade, que deveria estar oficialmente disponível no dia 11 do mês 11 (novembro) de 2011, às 11h11. “Uma brincadeira, sem nenhuma simbologia. Apenas nos aproveitamos da data, já que era quase fim de ano”. Aliás, é um disco com 11 faixas mais uma bônus. Quando completou dez anos, em 2021, o Brasil e o mundo ainda viviam um período nebuloso da pandemia, o que inviabilizou uma turnê comemorativa. “Acabou que, com a vacinação, só agora conseguimos pensar num giro, e coincidentemente, de 11 anos!”, se diverte Koala. A princípio seria uma turnê com apenas 11 datas, mas esta seria uma marca impossível do Hateen manter, afinal, se trata de uma aguardada turnê, alusiva a um álbum que marcou histórias de muitas pessoas. “O Obrigado Tempestade, percebemos, voltou a ter muito peso nestes últimos anos de pandemia. É um disco que fala de vencer adversidades, superar desafios e sair do lado de lá destes entraves, de cabeça erguida para seguir adiante. Tem muito sobre esperança de vencermos batalhas da vida. Casa muito bem com tudo que passamos recentemente”. E Koala garante que o caráter passional do disco será ainda mais latente nos palcos desta tour especial. As conquistas do disco foi continuar em português para chegar melhor nas pessoas. “Escrever era mais difícil e fazer um segundo disco em português foi um desafio. Tivemos sorte de ter grandes amigos que ajudaram muito no processo e tiramos uma sonoridade excepcional. Os fãs hoje tem tatuagem do Hateen tem a capa do disco riscado no corpo, a primeira vez que aconteceu isso com a banda, de ter a marca da banda na pele”, destaca Koala. Confira as datas 28/10 – Florianópolis29/10 – Blumenau30/10 – Curitiba01/11 – Diadema04/11 – Santa Maria05/11 – Passo Fundo06/11 – Porto Alegre11/11 – São Paulo12/11 – Santos13/11 – Americana18/11 – Belo Horizonte – esgotado!19/11 – Juiz de Fora20/11 – Rio de Janeiro25/11 – Uberlândia26/11 – Goiânia27/11 – Brasília02/12 – Natal – esgotado!02/12 – Natal – extra03/12 – Recife04/12 – Maceió16/12 – Taubaté
Lendário Jerry Lee Lewis morre aos 87 anos, nos Estados Unidos

Crítica | A Escola do Bem e do Mal

Engenharia do Cinema Realmente após ter terminado de conferir este “A Escola do Bem e do Mal“, a única sensação que tive foi da própria Netflix continuar totalmente perdida em relação a suas obras. Inspirado no primeiro livro da saga escrita por Soman Chainani (que ainda possui mais cinco outros títulos), este universo é uma mistura de “Harry Potter” com “Descendentes”, “Percy Jackson” e “Rebelde”, uma vez que o foco é apenas o público infanto juvenil. Só que mesmo sendo voltado para um público que não é tão exigente, não significa que tudo deve ser executado de maneira forçada. A história tem inicio com as duas amigas de longa data Sophie (Sophia Anne Caruso) e Agatha (Sofia Wylie), que acabam indo parar em uma escola, cujo intuito é lidar com as magias do bem e do mal. Comandadas respectivamente por Dovey (Kerry Washington) e Lady Lesso (Charlize Theron), ambas terão de lidar com seus sentimentos, uma vez que o ensino irá mexer com suas emoções mais profundas. Imagem: Netflix (Divulgação) Começo enfatizando que o cineasta Paul Feig (“Missão Madrinha de Casamento“) é um nome muito profissional quando se trata em conduzir comédias (onde a grande maioria delas são realmente muito boas), mas quando se trata de algo no estilo deste filme que vos fala, ele não é o melhor nome recomendado para a função. Ele sabe realmente conduzir cenas deste estilo e quando englobam romance, mas quando chega na hora de lidar com ação e CGI, é nítido o amadorismo. A todo momento parece que ele bebeu bastante das produções citadas no primeiro parágrafo (inclusive, algumas cenas de aulas se assemelham demais aos filmes de Harry Potter), e quando chegava na hora de apresentar as batalhas e arcos de ação, parece estarmos vendo um episódio pobre de “Power Rangers” (uma vez que tudo se resume a coreografias regadas em slow-motion, englobadas a músicas badaladas). Isso porque não entrei no mérito de que não havia a necessidade de uma metragem de 150 minutos, uma vez que a sensação que fica é da encheção de linguiça (tanto que há algumas cenas com as aulas, que não havia necessidade de serem mostradas). Poderia facilmente ter se resumido em 125 minutos, e ficaria até menos cansativo (principalmente para um produto voltado ao público dos 10/12 anos, pelos quais sempre dividem a atenção com outras coisas, na hora de ver um filme). Quando tudo não parecia piorar, entramos no quesito de atuações. Realmente é nítido ver que as próprias Washington e Theron estão neste filme por conta de acordos contratuais com a Netflix, pois elas não só estão totalmente canastronas e desconfortáveis nos papéis (a segunda, inclusive, resume sua atuação com caretas e berros). E o mesmo pode se dizer de Michelle Yeoh e Laurence Fishburne, que só devem ter topado entrar neste filme por conta de cachê ou pela amizade com o diretor. “A Escola do Bem e do Mal” termina sendo mais um fiasco da Netflix, em tentar emplacar uma franquia para chamar de sua. Se ganhar um novo filme, será por conta da audiência em torno das protagonistas e não pela sua pífia qualidade.
Crítica | Halloween Ends

Engenharia do Cinema Realmente chega a ser uma piada imaginar que os próprios responsáveis por “Halloween Ends“, tenham caído em contradição ao sabotar o próprio projeto do “grandioso retorno de Michael Myers”. Desenvolvida como uma continuação direta do primeiro longa (lançado em 1978), o “segundo” (lançado em 2018) foi um grande retorno triunfal de Myers e mostrou que a veterana Jamie Lee Curtis (intérprete da protagonista Laurie) ainda tinha gás para este tipo de filme. O terceiro (lançado no ano passado) apelou para o clássico slasher (com várias cenas de mortes criativas) e se passou na mesma noite que o antecessor havia acontecido. Apesar deste ter dividido os espectadores, é inegável que ele servia como ponte para este grande final. Já “Halloween Ends” acaba apelando para um enredo que se assemelha a um projeto de spin-off da franquia, cujo enredo parece que foi desarquivado pela Universal e colocado como um filme do mesmo. A história se passa quatro anos depois dos acontecimentos de “Halloween Kills”, com Laurie e sua neta Allyson (Andi Matichak) seguindo em frente depois dos acontecimentos dos longas anteriores. Com Michael Myers sendo declarado desaparecido depois do ocorrido, a situação parece se amenizar, até a primeira começar a sentir que ele está planejando voltar aos poucos. Imagem: Universal Pictures (Divulgação) Chega a ser engraçado falar sobre isso, mas este é um caso onde apesar do marketing girar em torno do grande embate final entre Myers e Laurie, o longa de David Gordon Green (que comandou os dois títulos antecessores) foca em algo totalmente aleatório que é o romance de Allyson com Corey (Rohan Campbell). Sendo apresentado apenas neste filme, o mesmo realmente transparece em cada arco que realmente ele não deveria estar aqui e não faz sentido algum ele estar na trama. Para efeito de comparação, enquanto em Kills, Myers já aparece nos primeiros minutos causando terror, o roteiro de Paul Brad Logan, Chris Bernier, Danny McBride e do próprio Green, nos coloca vendo Corey andando de moto com Allyson (acredito que inclusive, o quarteto estava na vibe de “Top Gun Maverick” para colocarem constantemente essa cena), namorando e discutindo problemas de adolescentes. Sim, realmente não há Michael Myers em boa parte deste filme. Quando o longa começa a andar (com cerca de 70 minutos de metragem já rodados), entramos em outro quesito: não há uma criatividade ou cuidado em representar as mortes. Mesmo se tratando de um filme censura 18 anos, não há muito sangue, assassinatos que nos fazem revirar na cadeira (com exceção de um, em específico, já que o anterior a este a direção literalmente optou por não mostrar), ou “melhor”, não existem quase mortes! Porém, quando chegamos na tão aguardada cena de embate final entre Laurie e Myers, o mesmo parece ter centrado no que queríamos ver e nos entrega um verdadeiro deleite ao olhos. No final das contas, “Halloween Ends” acaba sendo um verdadeiro desastre, pois estamos falando de um slasher que mais se assemelha a uma comédia romântica, com pitadas de John Hudges.
Crítica | Adão Negro

Engenharia do Cinema Sendo um dos grandes projetos pessoais do astro Dwayne Johnson, “Adão Negro” levou quase 16 anos para sair do papel, já que o mesmo havia sido anunciado como o interprete do anti-herói em meados de 2006. Entre várias contradições e discussões com a Warner Bros, o mesmo não só conseguiu realizar este filme como também se tornou um dos responsáveis por trás do retorno de Henry Cavill como Superman (inclusive, a ponta deste consegue fazer qualquer um sorrir de ponta a ponta). Conflitos à parte, como estamos falando de “um filme do Dwayne Johnson”, a melhor dica que lhe darei é: deixe sua mente na bilheteria e embarque em um dos mais divertidos filmes pipoca deste ano. A história tem início com um grupo de pessoas que acabam despertando o poderoso Teth Adam (Johnson), que estava adormecido há 5000 anos e que possui uma enorme sede de vingança. Sem muitas palavras, o mesmo começa a combater vários tiranos e ditadores em uma cidade egípcia. Devido suas atitudes abruptas e violentas, Amanda Waller (Viola Davis) convoca o grupo da Sociedade da Justiça, liderados pelo Gavião Negro (Aldis Hodge), para cuidar do mesmo. Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação) Começo enfatizando o quão o diretor de elenco deste filme conseguiu captar os atores ideais para os papéis protagonistas. Mesmo com Johnson e Hodge estando bem à vontade no papel, temos Pierce Brosnan (Senhor Destino, que rouba a cena homeopaticamente), Noah Centineo (Esmaga Átomo, que é uma mistura de Homem-Formiga com Deadpool) e Quintessa Swindell (Cyclone), totalmente em sintonia em cena (algo que as produções sobre heróis, não estavam conseguindo fazer com tanta facilidade). Não há tempo para piadinhas, pois o roteiro de Adam Sztykiel, Rory Haines e Sohrab Noshirvani possui apenas um foco: nos colocar no maior número de cenas de ação possíveis. Sob o comando do cineasta Jaume Collet-Serra (que já trabalhou com Johnson em “Jungle Cruise“), elas funcionam dentro do contexto e conseguem captar nossas atenções durante boa parte da projeção, mas é nítido que em algumas sequências o CGI realmente não ficou bom (tanto que é perceptível o uso da famosa tela verde). E outro fator que é neste parâmetro, é de que certamente houveram cortes abruptos na metragem, pois não existe um cuidado mais extenso em apresentar mais dos personagens citados anteriormente (inclusive, provavelmente anunciem uma versão estendida do mesmo, nos próximos meses). “Adão Negro” termina como um dos mais divertidos filmes da DC, onde mesmo contendo alguns erros técnicos, entretém quaisquer espectadores que buscam um divertimento brucutu e pipoca.