Jack White lança vídeo ao vivo para “A Tip From You to Me”

Quase um mês após visitar o Brasil, Jack White lançou um vídeo ao vivo para a introspectiva A Tip From You to Me, um dos destaques de seu recente disco Entering Heaven Alive. O álbum apresenta outra faceta de seu trabalho, mais acústico e focado em melodias blueseiras e é seu segundo lançamento do ano, após o elétrico e experimental Fear of the Dawn. O vídeo ao vivo foi registrado em sua turnê mundial The Supply Chain Issues Tour, que recentemente passou pelo Brasil. Este é um lançamento da Third Man Records. Vencedor de 12 Grammys e um dos principais nomes da música mundial nos últimos 25 anos, Jack White se tornou sinônimo de um novo modelo de rockstar para o século 21 com seu projeto solo, além de The White Stripes, The Dead Weather e The Raconteurs. Guitarrista com sonoridade icônica, White une os tons do rock de garagem com o espírito do começo do blues. Suas melodias são entoadas em coro tanto nos principais festivais de música quanto em estádios esportivos como cantos de torcidas. Recentemente, Jack White participou de um tributo à vida e obra da saudosa Loretta Lynn, de quem ele era fã, amigo e colaborador. O artista interpretou a clássica Van Lear Rose. Fundada por White em 2001 e baseada em Detroit, a Third Man Records se consolidou como um sinônimo de inovação e bom gosto ao buscar alternativas para experiências exclusivas e analógicas em um meio digital. Os novos lançamentos de Jack White podem ser garantidos em múltiplos formatos físicos e digitais pelo selo. Assista A Tip From You To Me

Avril Lavigne lança I’m A Mess, com o fenômeno Yungblud

A cantora Avril Lavigne lançou I’m A Mess (with Yungblud) pela DTA Records de Travis Barker – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. O single foi escrito por Avril Lavigne, Travis Barker, John Feldmann e Yungblud e foi produzido por Feldmann e Barker. Lavigne também lançou o videoclipe da música dirigido por P Tracy e filmado em Londres e Los Angeles. O aguardado sétimo álbum de estúdio de Lavigne, Love Sux, estreou no top 10 no Top 200 da Billboard, ficando em segundo lugar no Top Album Sales Chart, Top Rock Albums Chart e Top Alternative Albums Chart da Billboard. O álbum é o sexto de Avril no Top 10 da Billboard.

Crítica | A Casa do Dragão (1ª Temporada)

Engenharia do Cinema Quando foi anunciado pela HBO Max, o spin-off/prequela de “Game of Thrones”, rotulado como “A Casa do Dragão”, muitos ficaram com medo de que fosse se tornar uma bomba por conta da desastrosa última temporada daquela. Com forte inspiração no conto de George R.R. Martin (que se envolveu totalmente no processo de desenvolvimento da mesma), temos aqui um dos fortes candidatos a uma das melhores séries de 2022 por diversos fatores. Seja por intermédio das atuações, efeitos visuais, design de produção (uma vez que é nítido que os cenários foram realmente construídos, sem abusar do CGI) e até mesmo roteiro (embora aconteçam alguns descuidos).    A história se passa há cerca de 127 anos dos eventos mostrados em “Game of Thrones“, e vemos como a verdadeira guerra na família Targaryen começou. Mesmo com o Rei Viserys I Targaryen (Paddy Considine) tentando fazer o máximo para que a mesma não caia em conflitos, principalmente vindo da parte de sua filha a Princesa Rhaenyra Targaryen (vivida na adolescência por Milly Alcock e Emma D’Arcy na fase adulta) e atual esposa, a Rainha Alicent Hightower (vivida na adolescência por Emily Carey e Olivia Cooke na fase adulta).    Imagem: HBO (Divulgação) Começo enfatizando a enorme preocupação da HBO em deixar claro o andamento da arvore genealógica mostrada na série, quase que semanalmente em suas redes sociais. Assim como em “Game of Thrones” onde eles disponibilizavam os mapas (que era crucial, datada a quantidade de viagens mostradas), a medida que a trama ia juntando mais personagens, outros nasciam, sempre havia este cuidado em sanar o espectador (uma vez que o próprio seriado não deixava isso explicito, adaptando o famoso “o público já sabe, não precisamos ficar falando). Mas entrando neste contexto histórico, um dos grandes descuidos desta temporada, é que a mesma é dividida em duas fases, onde há um salto temporal de em torno 30 anos. Em ambas, temos a ligeira impressão de que muita coisa foi delatada, e até mesmo resumida para conseguir caber na metragem dos capítulos (que são 10, com uma metragem de 60 minutos). Embora o enredo consiga nos fazer ter uma empatia enorme pelas situações mostradas, onde à medida que o mesmo avança, ocorrem várias desconstruções e construções dos protagonistas. Enquanto Rhaenyra aos poucos vai transitando de uma garota para uma mulher com sangue nos olhos (quem viu o desfecho da temporada, entendeu), Alicent vai aos poucos se mostrando como a verdadeira psicótica da série (inclusive Cooke consegue ser um ótimo contra ponto para D’Arcy, que também está excelente como Rhaenyra). O mesmo pode se dizer dos irmãos Daemon Targaryen (Matt Smith, em ótima atuação como o antagonista que amamos odiar) e o Rei Viserys I Targaryen (Paddy Considine, que realmente vai vencer o Emmy e todos os prêmios possíveis). Em meio ao caos que se tornou “Game of Thrones“, a primeira temporada de “A Casa do Dragão” reacende a chama do universo que havia sido apagada, por conta de um desastroso desfecho. Que venham mais tretas da família Targaryen.