Do Culto ao Coma lança clipe abstrato e subjetivo de Céu Sombrio de Ontem

A banda paulista de rock alternativo Do Culto Ao Coma, que mistura tendências do rock moderno e progressivo, lançou o videoclipe com atmosfera abstrata e densa de O Céu Sombrio de Ontem, faixa do elogiado disco de estreia Imago. A música, que em estúdio teve participação do violonista Antonio Celso Monteiro da Costa, explora o lado folk do rock progressivo, com variações harmônicas que despertam contraditórias sensações, e que se resolvem na parte final. O panorama da música se completa com uma letra reflexiva sobre o peso das nossas decisões contrapondo passado e futuro. Toda a estrutura sonora autêntica e subjetiva criada pelo Do Culto Ao Coma é projetada neste videoclipe, criado, produzido e dirigido pela própria banda durante o auge da pandemia. Com a vontade de convidar o público à introspecção sugerida pela música, a banda pensou em criar um ambiente abstrato, subjetivo, e dar a chance do espectador se inebriar com as sensações sensoriais que o tema trata. Para traduzir essa jornada videograficamente, e claro, de conseguir produzir isso de maneira segura, sem envolver uma grande aglomeração de profissionais, e valendo-se da experiência que alguns dos integrantes têm no mundo do audiovisual, a banda compreendeu que precisava criar algo que eles mesmos pudessem gerenciar, criação, direção e produção. Foi aí que vieram as ideias de silhuetas contrastadas com o gelo seco, que criam o universo ideal para que o público sinta mais e raciocine menos, que elementos sejam apenas sugeridos e não mostrados. Complementando a atmosfera quase onírica e o tema abordado na letra, vem as composições vitrais que misturam e confundem os integrantes, e a inserção da máscara e da borboleta, símbolos máximos da metamorfose sonora contida no disco Imago, compondo os complexos sinais mitológicos da nossa psique.
Tiago Iorc está de volta com álbum novo e videoclipe; ouça DARAMÔ

Tiago Iorc lançou nesta quinta-feira (3) seu novo álbum autoral, DARAMÔ. Produzido na Bahia, o projeto de dez faixas traz como inspiração um mergulho na brasilidade e na vontade de troca. Para coroar a volta de Tiago Iorc, saudade boa foi eleita a música de trabalho e chegou com um videoclipe no YouTube. “Posso dizer que saudade boa é uma das minhas favoritas. É uma composição minha e da Duda (Rodrigues) e aconteceu quando ela estava indo fazer uma viagem. Nasceu de improviso, ao tentar descrever a sensação boa da saudade, a saudade que faz carinho e enche o peito. É a faixa que melhor sintetiza a sonoridade e a energia do álbum”, declara o músico. DARAMÔ, nome escolhido para o projeto, faz referência à vontade de estar mais aberto para a troca. No último ano, o músico mergulhou em um processo criativo ao se conectar com novas sonoridades, cenários e culturas. Para a composição do novo álbum, o cantor e compositor encontrou inspiração nos sons da natureza em meio a belas paisagens tropicais e plantações de cacau, mais especificamente no litoral da Bahia, passando por destinos como Salvador, Caraíva e Itacaré. Segundo Tiago Iorc, essa conexão com pessoas e lugares foi fundamental para encontrar a brasilidade na sonoridade do álbum. “O afeto é um dos maiores tesouros do Brasil e essa força me inspira muito. É o fio condutor da vida. O amor costura tudo”, explica.
Kaiser Chiefs retorna com single How 2 Dance; ouça!

Um dos principais nomes do indie inglês há quase 20 anos, o Kaiser Chiefs retorna com How 2 Dance. Pensada para pistas de dança, a faixa anuncia o novo álbum da banda, primeiro desde Duck!, de 2019. A faixa teve produção de Amir Amor, do Rudimental, responsável por hits para artistas como Sam Smith, Ed Sheeran, Charli XCX e Marina. Se no disco anterior eles buscaram influência do soul, nesta nova fase a banda se entrega ao som que se tornou sua marca registrada: dançante, eletrônico e animado. Essa é a marca que fez Ricky Wilson (vocal), Andrew “Whitey” White (guitarra), Simon Rix (baixo), Peanut (teclado) e Vijay Mistry (bateria) conquistarem plateias de todo o mundo, incluindo o Brasil. “Espero ouvir essa música em casamentos, no rádio e nas últimas festinhas indies restantes em todo o mundo”, conta Ricky Wilson. “Ela fala de se entregar, não se preocupar com o que as outras pessoas pensam que você deveria estar fazendo. É sobre estar ciente que pode não ser a viagem mais tranquila, mas que às vezes você precisa de um pouco de turbulência para se lembrar que está voando”. A faixa chega celebrando a nova fase da banda nos palcos, que começará por uma turnê em arenas pelo Reino Unido.
Cockney Rejects traz turnê de despedida para o Brasil em 2023

A icônica banda inglesa de street punk Cockney Rejects retorna ao Brasil com a turnê de despedida dos palcos. O primeiro show confirmado será no dia 29 de abril de 2023, no Hangar 110. O evento terá ainda show do Inocentes. A realização é da Agência Sobcontrole com a Ataque Frontal. A Cockney Rejects foi criada em 1978 pelos irmãos Jeff e Mick Geggus e já esteve algumas vezes no Brasil – a última passagem foi em 2017. E lá se foram cerca de 45 anos de devoção ao punk. Com o passar dos anos, a banda revolucionou o gênero e há décadas é considerada – – ao lado de outras lendas, como Sham 69 e Cock Sparrer – uma das formações responsáveis pelo surgimento da música Oi! Oi! é o nome popular do gênero musical street punk e prega amizade, união e também trata sobre questões sociais – afinal, se trata de um tipo de música que nasceu nos subúrbios de Londres. A relação do Cockney Rejects ficou mais próxima quando a banda, em 2017, escreveu uma letra sobre o clube de futebol Chapecoense. A música é uma adaptação de Goodbye Upton Park, que os britânicos haviam recém-lançado. A letra original é sobre o fechamento do estádio Upton Park, em Londres, casa do West Ham entre 1904 e 2016. Ao vivo, o Cockney Rejects é famoso pela altíssima energia e, nesta turnê de despedida com viagem confirmada a São Paulo, o repertório será somente de clássicos, como Fighting in the Streets, We Are the Firm, Power and the Glory, Police Car, o hino do West Ham I’m Forever Blowing Bubbles, Oi! Oi! Oi!, entre outras. Cockney Rejects em São PauloData: 29 de abril de 2023Local: Hangar 110Endereço: rua Rodolfo Miranda, 110 – Bom Retiro, São Paulo/SPHorário: 20hIngresso on-line: Compre aqui Pista1º lote – R$1202º lote – R$150 Mezanino1º lote – R$1802º lote – R$200 Valores de meia entrada e meia entrada promocional, mediante doação de um quilo de alimento não perecível) Ponto de venda (sem taxa de serviço em dinheiro): Galeria do Rock, na Loja 255
Trilha sonora de Wakanda Forever chega com som inédito de Rihanna

A trilha Black Panther: Wakanda Forever – Music From and Inspired By, produzida por Ryan Coogler, Ludwig Göransson, Archie Davis e Dave Jordan, chegou ao streaming, via Roc Nation Records/Def Jam Recordings/Hollywood Records. Lift Me Up, o single principal do álbum, cantado por Rihanna, fez história durante a semana como canção mais adicionada à programação de rádios em toda a história do rádio dos Estados Unidos, gerando a maior soma diária de execuções de um single e também a maior soma diária de audiência já alcançada por uma canção. A trilha Black Panther: Wakanda Forever – Music From and Inspired By traz mais de 40 artistas internacionais. Entre os artistas estão Rihanna, Tems, Fireboy DML, OG DAYV Ft. Future, CKay Ft. PinkPantheress, E-40 e muitos outros.
P!nk revela single Never Gonna Not Dance Again; confira videoclipe

A cantora e compositora P!nk lançou o single Never Gonna Not Dance Again, nesta sexta-feira (4), pela RCA Records. Produzido pelos ganhadores do Grammy Max Martin e Shellback, que também coescreveram a música com P!nk, o single pop vibrante é uma ode eufórica e alegre para dançar em tempos difíceis. O lançamento da canção é acompanhado pelo videoclipe lúdico, codirigido por P!nk e pela dupla criativa Nick Florez e RJ Durell. A artista dança e patina nos corredores de um supermercado, acompanhada por um elenco colorido de personagens. O vídeo estreou nos outdoors do Paramount Times Square. No final deste mês, P!nk apresentará Never Gonna Not Dance Again ao vivo no palco do 2022 American Music Awards, em Los Angeles, no dia 20 de novembro.
Crítica | Convite Maldito

Engenahria do Cinema Realmente estamos em uma época onde o gênero de terror está ficando cada vez mais precário de bagunçado. Com a maioria dos últimos lançamentos sendo um verdadeiro fiasco no quesito de qualidade (vide “A Órfã 2” e “Sorria”), “Convite Maldito” realmente transcende o significado de bagunça, uma vez que parece estarmos vendo três filmes em um único. A história tem início com Evie (Nathalie Emmanuel) que após conseguir um dispositivo que auxilia a saber mais das origens de sua árvore genealógica, acaba descobrindo que possui uma família na Inglaterra, por intermédio da parte de sua bisavó. Após um convite de seu primo para ir em um casamento no local, ela acaba aceitando e à medida que ela vai investigando, coisas macabras e estranhas passam a acontecer no local. Imagem: Sony Pictures (Divulgação) Em seus primeiros minutos acabamos vendo o quão o roteiro de Blair Butler é amador e que ela era fã de filmes como “Blade“, “Nosferatu” e até mesmo “Crepúsculo“, ao relatar a trajetória de Evie em três camadas distintas. Com um terror inexistente durante 70% da projeção, somos apresentados a um arco romântico entre esta e o Lorde De Ville (Thomas Doherty), que é um dos proprietários do local. Mas apesar de terem usado este recurso para servir como aproximação dos personagens e do próprio enredo, faltou mais acidez e até mesmo explicações para algumas atitudes (uma vez que as decisões principais do enredo, são feitas de forma rápida e não fazia sentido nenhum). Inclusive, há algumas cenas homeopáticas que tentam tirar sustos, pelas quais vão se tornando vergonhosas e sem sentido algum (é criado uma relação misteriosa com as empregadas do local, e o roteiro não se dá ao trabalho de tentar explorar isso). Com relação ao gore e cenas de morte, o filme não possui criatividade alguma em realizar e explorar de forma criativa está, chegando a se tornarem algo chato e monótono. Mas quando estamos nos preparando para a grande revelação, a diretora Jessica M. Thompson demonstra que não conseguiu criar uma atmosfera com o intuito de fazer com que o espectador entre em choque junto de Evie. Uma vez que ela nitidamente resolveu mesclar sucedidos longas como “Casamento Sangrento” e “Blade“, ao invés de ter desenvolvido sua própria imagem. “Convite Maldito” acaba se tornando mais um filme de terror rasteiro da Sony, que só irá servir para encher o catálogo de plataformas de streaming.