Após estrear no Rock in Rio, Karen Jonz confirma show em São Paulo

Após estrear nos palcos no último dia de Rock in Rio, a cantora, compositora e campeã mundial de skate vertical Karen Jonz se apresenta em São Paulo. A artista traz o show de lançamento de seu elogiado álbum de estreia Papel de Carta para o Cineclube Cortina no dia 1 de dezembro, às 22h30. Os ingressos variam entre R$ 30 e R$ 100 e a classificação é 18 anos. A noite contará ainda com show de Gab Ferreira, e Karen receberá no palco a participação especial de Lucas Silveira (Fresno) – que também produziu o álbum – para um show que promete surpresas. “Estou me dedicando muito junto do meu time pra fazer um show bonito e divertido. Eu sei que tenho o apoio que preciso para isso. Tocar essas músicas ao vivo tem sido extremamente gratificante pra mim. Olho a banda às vezes e penso ‘nossa, são outras pessoas tocando as músicas que eu fiz, e nem tô obrigando ninguém! Eles estão fazendo porque estão curtindo também’. Você saca quando a galera tá curtindo e nos ensaios tem sido muito leve e divertido pra todos nós”, conclui Jonz. O trabalho da artista, que é um dos ícones do esporte brasileiro, traz bedroom pop, rock alternativo e lo-fi de um modo inédito, levando o ouvinte para uma viagem interna pelos pensamentos de Karen, com letras confessionais, melodias cuidadosas e faixas leves e pesadas ao mesmo tempo. Santista morando em São Paulo, Karen passou a infância no ABC Paulista. Lá começou a andar de skate e tocar em bandas no colégio. Uma das pioneiras do skate feminino, ela adquiriu desde jovem um forte espírito de do-it-yourself. Depois de se tornar a primeira brasileira campeã mundial de skate vertical, comprou um computador e aprendeu a se gravar e produzir. Atualmente, Jonz prepara uma live com as faixas ao vivo e uma versão especial do álbum, com faixas inéditas e participações especiais. O merch da artista já conta com camisetas, moletons, tatuagens, adesivos e um shape de skate pro model, em edição especial, pensando especialmente na sua histórica carreira de atleta. Tudo para celebrar a conexão com o público nesse novo momento, que poderá ser vivenciado ao vivo. SERVIÇO – KAREN JONZ + GAB FERREIRA @ CINECLUBE CORTINA Data: 01/12/2021 (quinta-feira) Local: Cineclube Cortina Endereço: Rua Araújo, 62 – República – São Paulo – SP Horário: 22h30 – Abertura da casa: 21h Ingressos Meia: R$ 20 (esgotada) – Inteira: R$ 40 (1º lote) Meia: R$ 30 – Inteira: R$ 60 (2º lote) Meia: R$ 40 – Inteira: R$ 80 (3º lote) Meia: R$ 50 – Inteira: R$ 100 (4º lote)
Der Baum lança lyric video de Phoenix

Em sua fase mais performática e com figurino customizado pela estilista Fernanda Cerantola, a banda Der Baum lançou o lyric video de Phoenix, dirigido por Ian Veiga. A faixa integra o recém lançado álbum autointitulado da banda, que passa pelo post punk, new wave, synthwave e industrial. “Alguns vídeos foram produzidos para serem projetados no show de lançamento do disco, no Sesc Av. Paulista, especificamente para essa ação ao vivo com o público. Gostamos muito do resultado e escolhemos lançar o lyric de Phoenix, também por ser uma faixa cantada em português, mostrando que não nos esquecemos da nossa origem brasileira e que o disco também reflete isso”, explica o trio.
Rock brega psicodélico: LunaLibre lança seu terceiro EP “Amasso”

LunaLibre, banda brasileira de rock brega psicodélico, lançou seu terceiro EP, Amasso. Desta vez, artistas exploram um lado mais romântico, flertando, também, com temas políticos e existenciais. O grupo estreou no final de 2020, durante a pandemia, e já conta com três EPs lançados, além de um single e três videoclipes. A LunaLibre mistura as letras sentimentalistas e cotidianas, como pede uma boa canção brega, com uma sonoridade típica do rock psicodélico: riffs, distorções, reverbs, delays, além das programações eletrônicas. A ideia é explorar a suposta contradição entre os estilos emo e tropical para buscar identificação com o público. A formação da banda traz Thiago Lucas (vocal e baixo), Vicente Jacomini (guitarra), Rafael Pacheco (guitarra), Gustavo Carvalho (teclado) e Thiago Gomes (bateria). A sonoridade do repertório, neste novo trabalho, dá continuidade ao projeto estético experimentado em HUM (2020) e Queria Que Você Gostasse (2022). Amasso é, então, o fechamento da trilogia de EPs que marcam a estreia do grupo. “Estamos felizes com essa estreia. Queremos emocionar, queremos tocar as pessoas, queremos divertir e entreter”.
John Bianchi adiciona mais eletrônicos ao rock em Não Quis Confiar

Finalista do Aceleração Musical LabSonica 2.0 – Toca do Bandido (em parceria com a Oi Futuro), o cantor e compositor carioca John Bianchi estreou no selo Toca Discos com o single Não quis confiar, em que incrementa ainda mais seu rock alternativo com elementos eletrônicos. Com mais elementos pop e eletrônicos do que os lançamentos anteriores, ‘Não Quis Confiar’ sugere em melodias e palavras o sentimento de medo de iniciar e confiar em relações. A mensagem em Não Quis Confiar também recai sob a capa do single, que aposta em um conceito setentista: traz John flutuando na água em movimento, lutando para se manter na superfície, metáfora para não querer se aprofundar no amor e trazendo referencia também ao livro Amores Líquidos de Bauman, o qual fala sobre o amor nos tempos modernos. Não Quis Confiar é uma das oito faixas do EP que antecede o primeiro disco do artista, previsto para sair em julho de 2023 pelo selo Toca Discos. O disco, conta John, está em produção desde novembro de 2021 “com carinho e cuidado”. “São faixas muito viscerais e emocionantes. Queremos entregar algo com muita qualidade e arte. Já gravamos bateria, baixo, teclados, guitarras, faltando os últimos detalhes da produção, edição, mix e master”, ele completa. É possível contribuir para os detalhes finais do álbum por meio de uma acessível campanha de financiamento coletivo. Ouça Não Quis Confiar, do John Bianchi
Trio alternativo dozaj estreia com clipe para “parede alta vista curta”

dozaj é um trio instrumental formado por Gabriel Arbex (guitarras e programações), Luccas Villela (bateria) e Fernando Dotta (baixo). Os integrantes transitam há mais de uma década na cena underground do país, músicos nas bandas Zander, E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante e Single Parents, respectivamente. Com lançamento pelo selo Balaclava Records, o single de estreia parede alta vista curta traz influências variadas que remetem ao rock alternativo dos anos 1980 e 1990. A faixa, assim como em todo o álbum, conta com as percussões da multi-instrumentista carioca Larissa Conforto. Gravada em dezembro de 2021 no Estúdio Sítio Romã em Araçoiaba da Serra, interior de São Paulo, a música dá início ao lançamento do disco de estreia água envenenada e vem acompanhada de videoclipe, com montagem e direção por Luccas Villela.
Gigante da música brasileira, Gal Costa morre aos 77 anos

Crítica | A Luz do Demônio

Engenharia do Cinema É inegável que os últimos títulos de horror lançados nos cinemas, não estão sendo um exemplo de qualidade. Apesar de terem feito muito sucesso, “A Órfã 2” e “Sorria” tecnicamente não são ótimos filmes de terror (inclusive, muitos fãs do gênero se pegaram rindo durante as exibições). “A Luz do Demônio” pega o gancho deste período que contou com vários lançamentos do estilo e nos entrega um mais do mesmo, só que com mais da insistência do cinema em alterar a história. A história gira em torno da Irmã Ann (Jacqueline Byers), que está terminando seus estudos para se tornar freira. Mas após presenciar um caso de possessão demoníaca, acaba tendo indo para na divisão de exorcismo em seu convento, junto de outros Padres. Apesar dela quebrar um protocolo da Igreja Católica (uma vez que apenas aqueles, podem exercer este tipo de atividade), a mesma descobre que tem condições para lidar com esta situação. Imagem: Paris Filmes (Divulgação) O principal problema no roteiro de Robert Zappia, é que ao invés deles explorarem esta questão do exorcismo na Igreja Católica ser realizado apenas por Padres e não por Freiras, parece que este tópico é facilitado pelo próprio texto. Não existem dificuldades para Ann exercer esta função, muito menos a própria Igreja parece sempre “ceder” por conta do destino da trama (sim, é algo vergonhoso e totalmente mirando no “vamos alterar esse dogma retrógrado”). E para fechar ainda mais o pacote, temos várias cenas de susto previsíveis, nomes conhecidos como Virginia Madsen (“Número 23“) aparecendo apenas para somar no elenco, um CGI parecendo que saiu do Playstation 2 e ainda temos a famosa criança demoníaca que vai ser centrada grande parte da história. Sim, estamos falando de um mais do mesmo (inclusive o diretor Daniel Stamm, ficou hábil neste estilo depois de “O Último Exorcismo“, lançado em 2010). “A Luz do Demônio” se torna uma vergonhosa produção de horror, que não consegue nem servir para passar o tempo.